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| Maria de Lourdes Abdalla é oblata redentorista e atuou no Seminário Santa Teresinha, de 1971 a 1977, como professora de Língua Portuguesa |
Ainda
num clima de reverência, respeito, gratidão e comemoração do dia dos
professores, presto uma singela homenagem a uma pessoa amiga, oblata e
professora.
Os Oblatos Redentoristas são pessoas que conhecem a Congregação do Santíssimo Redentor e colaboram, de alguma forma, com sua missão. São escolhidos para serem oblatos leigos, leigas, casados, solteiros, padres diocesanos, religiosas de outras congregações e até bispos.
O
nome é Maria de Lourdes Abdalla de Moura, mas o mundo a conhece apenas por
Mali. Assim, simples e doce, como quem prefere ser lembrada pelo
coração.
Vem
das terras boas de Tietê (SP), da cepa generosa de José Raphael e Latifa
Abdalla, onde a fé, o trabalho e a ternura florescem como as videiras antigas
que sustentam a casa e a memória.
Um
dia, o Seminário Santa Teresinha a recebeu de braços abertos. Ali nasceu a “Fessora
Mali”, apelido carinhoso que virou nome próprio, título de quem educou com
alma e orou ensinando.
Formou padres, bispos e sonhadores, profissionais e poetas, mas, sobretudo,
formou corações; ensinou que aprender é também um ato de amor.
Naquele
pátio, cheio de risos, fez de cada criança um filho amado, como faz de sua
Beatriz um espelho da própria ternura, um presente de Deus, a flor que o tempo
não cansa de perfumar.
Hoje,
dizem as vozes da tradição judaica, que o nome de Mali já está escrito no Grande
Livro da Vida, onde são inscritos os nomes dos justos, dos mestres e das
almas luminosas que ensinaram o bem sem precisar dizê-lo.
E
assim é lembrada, como a "Fessora Mali", a mestra que plantou
sabedoria em terra de inocência, que regou a vida com doçura e que
conosco celebra a alegria de um jardim inteiro de
corações agradecidos.
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| PEDRO LUIZ DIAS |


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