Menos de uma quadra adiante, parei e comecei a ver um mundo diferente.
Homens, mulheres, crianças, pessoas de todas as idades que não conhecia.
De fato, não conhecia ninguém.
Mas, num instante, percebi que as conhecia, mesmo sem saber seu nome.
Eram filhas e filhos de Deus, pessoas amadas por ele com ternura, e que também o amavam, ou pelo menos queriam amá-lo.
E, porque eram amadas por ele e queriam amá-lo, eram pessoas santas, homens, mulheres, crianças, todos santos, todos os santos e santas de Deus, pelas ruas num primeiro de novembro.
Voltei, atravessei de novo o parque, feliz por descobrir um mundo novo.

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