segunda-feira, 1 de setembro de 2025

A LONGA SEDUÇÃO DIVINA

Abra sua Bíblia na primeira página do Gênesis, e agora a última página do Apocalipse. 
É a longa história do amor de Deus pelos homens e mulheres, de todos os tempos e culturas até agora. 
É a promessa doa amor Deus até o final dos tempos, que nem podemos imaginar. 
Nessa história de amor, do passado, do presente e do futuro, há um fio condutor: sedução. 
Quase como se Deus precisasse de nós. 
Mesmo se dele tentamos fugir, ele continua a nos procurar e a nos atrair. 
Não só como indivíduos, mas também com povos e humanidade, ele vai levando-nos sempre adiante. 
Igreja e Mundo, ele sabe quando e como, chegarão à plenitude para a qual foram amados. 
Entre a primeira página do Gênesis e a última do Apocalipse está o tempo da semente e do fermento, do amor paciente e eterno.

ELES VIVERAM CONOSCO - ANTÔNIO AFONSO CARVALHO- Antigo Seminarista

Antonio Afonso Carvalho. 
+01 de Setembro de 2022
Faleceu em 1 de setembro, por volta das 6 da manhã, no Hospital Osvaldo Cruz.Foi levado a São José dos Campos onde teve o velório e foi cremado. Desde cinco meses foi diagnosticado com leucemia.(Prima). José Morelli




Ele não foi do meu tempo no SRSA. Por algumas vezes tive a oportunidade de estar com ele nos encontros da Uneser. Ierardi
No ensejo, dou aqui alguns registros de lembranças: 
ÁGAPE EM 20/06/2013

ÁGAPE EM 27/07/2013

ÁGAPE EM 24/08/2013

ÁGAPE EM 08/12/2013

RETIRO NA PEDRINHA EM 2005

RETIRO NA PEDRINHA EM 2019
ENESER EM 2010

ERESER EM 2010

ERESER EM 2011
Nota: 
ÁGAPES - ENCONTROS EM SÃO PAULO-CAPITAL
ENESER - ENCONTROS EM APARECIDA-SP
ERESER - ENCONTROS EM MAIRINQUE-SP

ELES VIVERAM CONOSCO-PADRE MÁRIO ANTÔNIO BONOTTI CSsR.

Pe. Mário Antônio Bonotti CSsR 
+ 1 de setembro 2008 
Mário Antônio Bonotti nasceu em Jacareí-SP, em 28 de maio de 1913, filho de André Bonotti e Genni Tommasi Bonotti. Foi batizado no Santuário da Penha (São Paulo), no dia 08 de dezembro de 1913. Ingressou no Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida-SP, no dia 08 de dezembro de 1923, onde realizou seus estudos preparatórios até o fim de 1929. Durante o ano de 1930, fez o noviciado redentorista, em Pindamonhangaba-SP, onde consagrou-se na vida religiosa, no dia 26 de abril de 1931. Logo viajou para Rothenfeld, na Alemanha, onde estudou Filosofia e Teologia. Fez a sua consagração perpétua na Congregação Redentorista, em 08 de setembro de 1934, aos 21 anos de idade. Foi ordenado diácono no dia 14 de julho de 1935. Ainda na Alemanha, na cidade de Munique, foi ordenado presbítero por D. Franz Xavier Eberle, no dia 21 de junho de 1936. No início de 1937, voltou para o Brasil, sendo professor de línguas durante dois anos no Seminário Santo Afonso, em Aparecida-SP. Durante o ano de 1939, esteve trabalhando como coadjutor na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, em Campinas-GO. De 1940 a 1945 trabalhou como professor de seminário e na pastoral, em Pinheiro Marcado-RS. De 1946 a 1955 foi professor de Teologia Moral no Seminário Maior de Tietê-SP. Voltando a Aparecida-SP, onde foi superior e professor no Seminário Santo Afonso, de 1956 a 1961. Durante o triênio de 1960-1962, trabalhou no Santuário de Aparecida, quando também atendia diversas congregações religiosas femininas na Região do Vale do Paraíba Paulista. Atuou como mestre-de-noviços, de 1962 a 1966, em Pindamonhangaba-SP; de 1966 a 1967, em Tietê-SP. De 1968 a 1969, novamente professor no Seminário Santo Afonso. Durante o período do governo do Superior Geral, Pe. Tarcísio Ariovaldo Amaral, CSsR, de 1969 a 1975, o padre Mário Bonotti foi trabalhar em Roma, como secretário, devido à sua facilidade em idiomas, pois conhecia bem o latim, o italiano, o francês, o alemão e o inglês. No final de 1975, retornou ao Brasil e residindo no Convento Redentorista anexo à “Basílica Velha”, trabalhou no Santuário Nacional, em Aparecida-SP, até 1979. Foi vigário paroquial na Paróquia de Nossa Senhora Aparecida de 1980 a 1987. Desde 1988, portanto, há 20 anos, passou a residir no Convento do Santuário (Basílica Nova) e trabalhou, enquanto pôde, junto aos devotos romeiros de Nossa Senhora. No dia 26 de abril de 2006, o padre Mário Bonotti celebrou 75 anos de Vida Religiosa Redentorista. E no dia 21 de junho do mesmo ano celebrou 70 anos de ministério presbiteral. Ele foi o último a falecer da família, constituída de dez irmãos, inclusive uma religiosa. Eles eram três irmãos (de sangue) padres redentoristas da família Bonotti: Mário, Artur (+ 02/06/1999) e Geraldo (+13/12/2002). O padre Mário faleceu na madrugada do dia 1º de setembro de 2008, aos 95 anos de idade, no Convento Redentorista do Santuário Nacional, em Aparecida.

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. FRANCISCO COSTA CSsR(PADRE VIEIRA)

PE. FRANCISCO COSTA CSsR (PADRE VIEIRA)
+29 DE AGOSTO 1995 
Era mineiro de Jacutinga, onde nasceu a 18 de fevereiro de 1927, na Fazenda Bom Café. Eram seus pais David da Costa e Maria Vieira da Costa. Foi batizado em Jacutinga no dia 07 de maio do mesmo ano. Em sua cidade foi aprendiz de alfaiate, de sapateiro e também de mecânico. Nos timos tempos, antes de entrar para o Seminário, foi coroinha e auxiliar de sacristão. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, a 16 de junho de 1939. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1947, professando dia 2 de fevereiro do ano seguinte. O Seminário Maior foi em Tietê no Seminário Santa Teresinha. A em 1952, fez a Profissão Perpétua. Ordenou-se sacerdote em Tietê a 27 de dezembro de 1952 e cantou sua primeira missa solene em Jacutinga no dia 31 de dezembro. Deixou o seminário maior em janeiro de 1954, começando as atividades apostólicas como professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Era também prefeito de disciplina. Desempenhou essa função até 1957, quando, em janeiro de 1958, foi nomeado Diretor de Seminário Santo Afonso, onde ficou por um triênio. Transferido para o Seminário Maior de Santa Teresinha, em Tietê deu aulas de Sagrada Escritura, matéria de que gostava muito, iniciando entre os nossos jovens uma visão mais atualizada da Palavra de Deus. Com a transferência do Seminário Maior para o Alfonsianum, na Via Raposo Tavares, Pe. Costa veio junto como professor. Nos anos que aí morou foi também Prefeito dos estudantes. Tanto lá, como já antes no Seminário Santo Afonso, sua grande bondade e amor aos formandos, espírito alegre e brincalhão, bem como a competência didática sempre conquistaram os corações dos formandos. Em 1971 foi transferido para a Comunidade do Jardim Paulistano, em São Paulo. Nos anos que ali morou foi Vice-Superior Provincial, Consultor Provincial e Superior da Comunidade. Em 1975 e no ano seguinte foi membro da Equipe dos Mestres de Noviços. Em seguida fez parte da comunidade do Alfonsianum, no Ipiranga, em S. Paulo. Foi transferido para a Comunidade das Comunicações, em Aparecida, da qual foi membro até seu falecimento. Foi aí Superior da Comunidade e era da equipe da Editora Santuário. Inicialmente trabalhou na redação do Folheto Litúrgico "Deus Conosco". Em agosto de 1986 foi nomeado Diretor Geral da Editora Santuário, cargo que ocupou ata sua morte. Trabalhou para dar à Editora um porte empresarial. Durante esses anos, em Aparecida, dedicou-se também ao apostolado com os Cursilhos de Cristandade, Equipes de Nossa Senhora, além das atividades pastorais paroquiais. Nunca deixou suas aulas de Sagrada Escritura, seja para seminaristas seja para leigos. Há anos que Pe. Francisco Costa, carinhosamente apelidado de Pe. Chiquinho, não gozava e boa saúde. Fora operado do coração e tinha problemas no baço. E por fim surgiu ainda a leucemia. Era bastante impressionado com as dificuldades de saúde e contava muito com o apoio de seus confrades e de pessoas amigas. Em 1993 seu estado piorou muito, devido a uma prolongada pneumonia. Mas recuperou-se parcialmente. Daí em diante foi vivendo com as cada vez mais freqüentes transfusões de sangue, que no fim quase já não faziam efeito. Em começos de 1995 foi morar no convento da Basílica, para que o enfermeiro Ir. Gercino, pudesse cuidar dele melhor. Ali faleceu no dia 29 de agosto de 1995, no final da tarde. A missa de corpo presente na Basílica Nova teve cerca de 80 concelebrantes. A Editora Santuário estava presente em peso. "Fidelis vocationi suae..." (Pe. Victor Hugo)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

Meus caros, Eu era um seminarista meio arredio, principalmente com os padres, mas com o Padre Vieira eu me dava muito bem. Foi um grande amigo, como Prefeito, depois como Diretor, foi minha salvação, pois ele entrou no lugar do Padre Ribola, minha cruz. Eu gostava muito dele, me foi um pai, e educador. Ele declamava uma poesia que me lembro até hoje: 
"Por entre as alas de um jardim formoso,
Tendo na mente sonhos e quimeras
Eu caminhava, triste e vagaroso
Numa manhã de plena primavera

Ao ver-me assim, tristonho e desgostoso

Falou-me um florzinha em voz sincera
Porque sofre assim moço inditoso
Quando dentro a alegria nos impera?

Olhei sorrindo a delicada:

Perdão, meu Deus, eu não sabia quanto
Era grande e sublime o seu amor"

Ele dizia que era de um autor desconhecido, mas eu sempre achei que era de sua autoria, embora não seja aquela pérola.
Meu professor predileto, um dos padres com quem me dava muito bem. Abraços, Abner (+)

Eu gostava muito dele. era meu irmão mais velho. seu veio religioso era muito humano...fez-se homem. Obrigado padre vieira por tanto que levo de vc na minha vida. continue a sorrir-me na minha caminhada. Carlos Felício Gerente Administrativo Caelum | Ensino e Inovação SP (11) 5571-2751 RJ (21) 2220-4156 DF (61) 3039-4222 (11) 983358083
MINHA NOTA: Era conhecido e tratado como PADRE VIEIRA. Foi meu segundo diretor no Seminário Santo Afonso. Dele tenho uma lembrança "arrepiante", principalmente na época de provas e exames: Era meu professor de GREGO! Gostava muito dele: Alegre e, quando necessário, sério ao ponto. Estimado e saudoso mestre na minha formação religiosa e cultural. Mais uma nota interessante: Por que PADRE VIEIRA? De acordo com informação do nosso estimado Padre Clóvis Bovo, os religiosos da Congregação Redentorista deveriam ser tratados pelo sobrenome. Como já houvesse alguém com o sobrenome COSTA, nosso estimado Padre Vieira escolheu esse epíteto em base do sobrenome de sua mãe Da.Maria Vieira da Costa! DESCANSE EM PAZ, AMIGO PADRE! Antônio Ierárdi Neto
Quando o garotinho,Ierardi chegou no seminário, o nosso diretor, padre Vieira disse que o Toscanini tinha chegado. A garotada não gostou do Toscanini e o chamou carinhosamente de "Tampinha" apelido que tem até pelos mais antigos...Uma vez ele me chamou em sua sala e me disse sei que você anda imitando minha assinatura por aí, (pensei comigo, ele vai me mandar embora) assine aí para eu ver. Assinei. Ele pegou um monte de cartões de Natal e me disse. Senta ali e assine tudo para mim. (eu pensei, melhor assim) e assinei um monte de cartões! Abner(+)
Oi Ierardi, bom dia. Fiz uma brincadeira ao responder uma questão que não sabia na prova e o Padre Vieira não gostou nada. Destacou com caneta vermelha e escreveu qualquer coisa me advertindo. Parece que foi ontem e ainda estou preocupado. Até fiz uma oração.Nelson Félix Vianna  
Ah! O PADRE VIEIRA!!!! Sempre foi meu "suplício" na sala de aulas....era professor de GREGO!!!! Entretanto, ainda que muito discreto, um excelente diretor no SRSA! Ierárdi

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. OSCAR CHAGAS AZEREDO CSsR

PE. OSCAR CHAGAS AZEREDO CSsR
+29 de AGOSTO 1957 
Foi o primeiro juvenista da nossa Província. Nasceu em São Bento do Sapucaí, em 1888. Aos 10 anos, sua mãe o trouxe para o Juvenato, entregando-o ao Pe. Valentim Riedl. Que o garoto era inteligente prova-o um seu atestado de estudos, acusando suas notas com “Distinção” e “Plenamente aprovado” em todas as matérias (nada menos que doze). Em 1906 iniciou o seu noviciado, com os colegas: Orlando Morais, José Benedito da Silva e José Lopes Ferreira. O mestre, Pe. Lourenço Hubbauer, conhecido pelo seu rigor, quis saber (como o queriam também os Superiores) se brasileiro dava para redentorista. Os quatro foram realmente provados in fornace ignis; e provaram que brasileiro dava para redentorista, e daquele tempo. Após a profissão, Pe. Chagas fez seus estudos superiores na Alemanha. Os alemães aguardavam com muita curiosidade os primeiros brasileiros que iam conhecer. Seriam eles capazes de estudar Filosofia, Teologia, etc.? Os nossos quatro tupiniquíns mostraram que sim. Entre eles destacou-se Fr. Chagas, que logo aprendeu a língua, falando alemão correntemente. E, em matéria de inteligência, nada ficou devendo aos colegas alemães. Em 1913, já ordenado, Pe. Chagas voltou para o Brasil, sendo logo nomeado professor no Juvenato em Aparecida. Depois, iniciou sua vida de missionário, que durou 18 anos. Ótimo orador, prendia sempre o seu auditório, com uma voz clara e invejável memória. Como Superior e Vigário da Penha conseguiu quase o impossível. Com muita habilidade alcançou do Arcebispo licença para uma pequena reforma na igreja; e fez uma reforma total. Em Araraquara construiu o convento; em Campinas (GO) deu início à construção da nova casa; e em Aparecida, muito trabalhou pela Rádio, pelo início da nova Basílica, e construção da Vila Vicentina. Homem que não perdia tempo, dedicou-se ainda ao apostolado da pena, deixando-nos a tradução da Vida de Santo Afonso (Pe. Berthe) das Meditações do Pe. Bronchain, da Regra da C.Ss.R. bem como as biografias de São Clemente, de São Geraldo, Pe. Martinho Forner e Pe. Valentim Riedl. — Como superior ou simples confrade Pe. Chagas era sempre um homem alegre, atencioso, e disposto a uma boa prosa, que ele sabia perfumar com seu infalível cigarro de palha. Seu último reitorado foi em São João da Boa Vista, de onde saiu com a saúde já bastante abalada, para a incipiente comunidade do Jardim Paulistano. Daqui foi transferido para Araraquara, onde viveu até agosto de 1957, piorando sempre mais. Embora não escondesse seu medo pela morte, faleceu na Santa Casa, mostrando muita paz e tranqüilidade, a 29 de agosto de 1957.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR 

quinta-feira, 28 de agosto de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE RODRIGUES CSsR E PADRE NEGRI CSsR

Neste dia 28 de agosto, que recordamos a data do passamento do nosso saudoso Padre Negri no ano de 2003, transcrevo um texto seu sobre nosso estimado Padre Rodrigues, o Dom José Rodrigues que, internado em UTI, necessitava nossas preces : 
“Pe. José Rodrigues de Souza(+9 DE SETEMBRO 2012) foi o fundador do periódico “A Cartinha”, com o apoio e incentivo do Pe. José Ribolla, em 1954. Foi um excelente professor de Português, grande amigo do gramático Napoleão Mendes de Almeida. Durante vários anos foi um baluarte como diretor espiritual, especialmente de 62 a 65, formando uma dupla muito firme na direção do seminário junto com o Pe. José Oscar Brandão. Mas, já nos fins de 65 eu percebia que ele não estava muito satisfeito com o meu jeito. Eu estava dando uma força para a conferência dos professores que contava com elementos muito experientes, como o Pe. Carlos da Silva e o Pe. Víctor Hugo Silveira Lapenta. Nas férias de 1966, a 19 de junho, depois de 14 anos no SRSA, Pe. José Rodrigues de Souza pediu para se afastar da formação. Pe. José Ribolla nomeou como diretor espiritual o Pe. Rodolfo Gherard Anderer.”
Crônicas de um formador 
Padre Negri CSsR
Dois líderes profundos, dois homens extraordinários, dois líderes profundos, talvez até duas visões diferentes de ver realidades, mas ambos muito corretos naquilo sobre o que pensavam e agiam. Saudades de ambos. Eu me relacionei muito bem com ambos durante meus 9 anos de Seminário, onde tive toda CONFIANÇA de ambos, um como meu diretor espiritual que me respondia qualquer pergunta e continuava confiando em mim e o outro como diretor do SRSA que me deu toda liberdade do mundo com sabedoria e comunicação mútuas para eu fazer ações que outros padres não me permitiriam, e o Padre Negri sempre confiou no meu taco e eu nunca o decepcionei.Elberto Mello 
Nos menores frascos, os melhores perfumes.José Morelli 
José Morelli MUITO APROPRIADO PARA O "BAIXINHO" DOM RODRIGUES!!!!!!....o PADRE RODRIGUINHO!!! Ierárdi

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. SILVÉRIO NEGRI CSsR

PE. SILVÉRIO NEGRI CSsR
+28 de AGOSTO  2003 
Nasceu na Fazenda da Barrinha, em Jacutinga, MG, no dia 20 de junho de 1928. Seus pais eram Ângelo Negri e Josefina Recchia Negri. Entrou para o Seminário S.Afonso, em Aparecida SP, em 14.04.1941, terminando o estudo de humanidades em 1947. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, no ano de 1948, onde fez a Profissão Religiosa na CssR, dia 02.02.1949. O Seminário Maior foi feito em Tietê SP, de 1949 a 1954. Ali fez a Profissão Perpétua dia 02.02.1952. Foi Ordenado Sacerdote no dia 27.12.1953, em Tietê por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba. Celebrou sua Primeira Missa Solene, em Jacutinga, dia 06.01.1954. Em dezembro de 1954, deixou o Seminário Maior, iniciando sua vida apostólica, como Prefeito e Professor no Seminário S.Afonso, em Aparecida. No primeiro semestre de 1956, esteve no Pré Seminário da Pedrinha, como Diretor. No 2º semestre foi transferido para a Basílica, como Vigário cooperador. Trabalhava também na Paróquia. Em 1962 foi nomeado Diretor do Pré Seminário da Pedrinha. Em 1964, foi nomeado Diretor do Seminário Santo Afonso, cargo que ocupou até fins de 1970. Em 1971 foi Mestre de Noviços coristas, em Aparecida, no Seminário S.Afonso. Em dezembro de 1971, foi transferido para a Vice-Província de Brasília, como Pároco da Paróquia de N.S. da Conceição, em Campinas, Goiânia, e Superior da Comunidade, onde ficou até 1975. No 1º semestre de 1976, fez no Rio de Janeiro, o curso do IBRADES. Terminado o curso, retornou a Goiás, como missionário das Missões Populares. Em dezembro de 1976, foi nomeado Diretor do Seminário Redentorista S. José em Goiânia, na Vila Aurora, onde ficou até meados de 1983. Em setembro de 1983, foi nomeado Vigário Cooperador da Paróquia de N.S. da Conceição, Campinas, Goiânia. Em fevereiro de 1984, foi nomeado Superior e Pároco da Paróquia do Divino Pai Eterno, em Trindade GO. Em 1984, pediu a adscrição definitiva à Vice-Província de Brasília. No dia 17.05.1987, foi nomeado Vice-Provincial da Vice-Província de Brasília. Em fins de 1989, terminando seu mandato de Vice- Provincial, foi transferido para a Igreja de N.S. da Guia, no Parque Buriti, periferia de Goiânia. Dia 16.04.1991, Pe. Negri foi operado do coração, na Beneficência Portuguesa, em S. Paulo. Voltando para Goiás, continuou no Parque Buriti, em Goiânia. Em fins de 1995, pediu para retornar à Província de S. Paulo, sendo adscrito à comunidade da Basílica, em Aparecida, onde morou até seu falecimento. Dia 02.02.1999, celebrou seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa. Faleceu de problemas cardíacos, na noite de 28 de agosto de 2003, na Santa Casa de Guaratinguetá. Sepultado em Aparecida, na tarde do dia 29 de agosto de 2003. Estava com 75 anos de idade, 54 anos de Profissão Religiosa e quase 50 anos de Sacerdócio, que iria celebrar dia 27 de dezembro de 2003.
Com imensa REVERÊNCIA, tive o orgulho de ser aluno do SANTO AFONSO durante a gestão do PE. SILVERIO NEGRI, ou NEGREIS , como os seminaristas falavam Um exemplo de HUMILDADE e DEDICAÇÃO....não dava instruções para FAZER... FAZIA e puxava a renca de seminaristas para o seu lado. Em circunstância especial, pegou a enxada e foi carpir sozinho...no que foi seguido. Tive uma experiência única com PE. NEGRI. Dentro de meus erros, e não foram poucos, procurei à noite o PE. NEGRI em seu quarto, já mais de meia noite, e pelo que confessei achei que iria mandar-me embora, pois tínhamos viajado a SÃO ROQUE e na volta tomei vinho escondido no ônibus...os seminaristas para não deixarem aparecer, me deram banho e fui dormir....Como a consciência não deixava dormir mesmo assim, levantei e fui ao PE. NEGRI contar tudo....e certo que iria mandar preparar a mala, ou coisa assim, no meu entender.....A SUPERIORIDADE E SANTIDADE DELE era maior. Perguntou-me se eu havia aprendido alguma coisa com esse porre e que rezasse 3 AVE-MARIAS e um PAI NOSSO e fosse dormir. Tomei outro banho, e fui à CAPELA no andar de cima rezar... e qual minha surpresa... passava de uma da MADRUGADA e o PE. NEGRI estava lá embaixo de joelhos diante do SACRÁRIO rezando.... Cambaleava um pouco e acordava, e cambaleava outra vez.... MEU DEUS, eu estava presenciando no silêncio da noite toda aquela SANTIDADE. OBRIGADO, PE. SILVERIO NEGRI, UM PAI, UM SANTO PAI....PARA MIM, NÃO TENHO DÚVIDAS É SANTO.Nélson Duarte(+)
Padre Negri foi para o Santo Afonso no início de 1955, tomou posse como segundo prefeito, eu estava na sétima série. Certa ocasião, me indicou para acolitar missa solene na basílica, ponderei que nossas batinas estavam muito velhas e algumas até rasgadas, mandou que pegasse uma de seu uso, a mais nova, não questionei e apressadamente a vesti com direito ao cinturão, me senti privilegiado e desfilei para os colegas invejosos, a outra batina a mim destinada para o noviciado cheguei a provar na alfaiataria do irmão Paulo, mas não tive a felicidade de tomá-la, saí alguns dias antes. Alexandre Dumas
Saudades....para mim um exemplo, humano como todos, passível de possíveis erros..quem nao erra? Conversamos muito, jamais vou esquecer do episodio das pedras no feijao: RECLAMARAM QUE TINHA PEDRAS NO FEIJÃO, e ELE DISSE...FILHOTÕES DE PAPAI..PEGUEM ESSES GRÃOS DE FEIJÃO QUE EU COMO TODOS.....NO DIA SEGUINTE NO REFEITÓRIO, SEMINARISTAS FAZIAM CHOCALHOS COM AS PEDRAS ENCONTRADAS...E PE. NEGRI, NÃO PERDEU O REBOLADO...DISFARÇOU UM POUCO E MEIO SORRISO BAIXOU A CABEÇA...kkkkkkkk  AGRADEÇO O QUE VIVI COM ELE NO SANTO AFONSO. SEI QUE OUTROS COM RAZÃO O CRITICAM, FATOS E VERDADES, MAS...PEÇO E SEI , ELE TEM A GLORIA NO CÉU. AMEM - NÉLSON DUARTE(+)

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. WILIBALDO (THOMAZ MANHART)CSsR

IR. WILIBALDO (THOMAZ MANHART)CSsR
+25 de AGOSTO 1992 
Ir. Wilibaldo, tendo sido o último confrade alemão entre nós, encerrou a meritória presença de missionários vindos da Baviera para a Vice-Província de São Paulo. Nascido em Wasserburg, na Alemanha, dia 01 de janeiro de 1907, emitiu seus votos religiosos em 1925. Ele havia entrado como seminarista menor em Gars, na Baviera, mas foi aconselhado a fazer-se Irmão, por dificuldades nos estudos. Veio para o Brasil em 1928. Começou seus 64 anos de Brasil em Campinas de Goiás. Cozinheiro, hortelão, porteiro, sacristão, prefeito de hóspedes, era homem dos sete instrumentos colocados a serviço dos confrades e do povo. Pindamonhangaba, Araraquara, Penha, Aparecida, Tietê, Cachoeira do Sul, Pinheiro Marcado, Porto Alegre, onde não esteve nosso Irmão? Homem de oração e do trabalho, estava sempre a procurar o que fazer, o que organizar, o que arrumar. Ou, então, na capela da comunidade, em longas presenças diante de Jesus sacramentado. No tempo de Natal era um exímio construtor de presépios, tanto da comunidade como da igreja. Como porteiro em Aparecida foi constantemente atencioso e caridoso com os romeiros. Amável e dedicado também com os confrades, sincero e humilde, foi realmente um homem de Deus entre nós. As anotações de seu diário espiritual traçam os passos místicos que lhe nortearam a existência. Lá estava anotado: “Devo tornar-me um santo, custe o que custar...” E quem com ele conviveu os últimos anos pode tranqüilamente testemunhar que Ir. Wilibaldo era um santo de Deus. Mas ele não foi um santo desencarnado. Seu lado humano de homem de gênio forte e de vontade decidida, marcado ainda pelo seu gosto de viver, era notório. Não admitia que em sua presença se falasse mal de ninguém; fechava a cara, sacudia a cabeça e, se necessário, dava um basta. Mostrava também sua reprovação diante do malfeito, principalmente diante dos omissos e dos relaxados. E sabia nosso irmão curtir o lado bom da convivência em comunidade: cuidava com carinho da sauna da comunidade, da qual era assíduo freqüentador; quando um grupo ia para a praia, lá estava o Wili como o cozinheiro que corria para o mar logo que houvesse uma folga; em casa, depois do dia de trabalho e da oração, tinha seus momentos diante da TV, entretido com as novelas que muito apreciava. Nos últimos anos seu coração foi enfraquecendo, obrigando o Irmão a diminuir o ritmo intenso de atividades. Esse mesmo coração parou repentinamente, por efeito de um edema pulmonar, na manhã do dia 25 de agosto de 1992, na casa da Pedrinha, quando se preparava para mais um dia de retiro com a comunidade. Perdia a Província um santo em suas comunidades para ganhar um confrade no céu! (Pe. Víctor Hugo)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR 

sábado, 23 de agosto de 2025

CASEBRE ABANDONADO - DA CRÔNICA DIÁRIA DO THOZZI

O casebre assombrado existiu, não era imaginação. Agora que o querido padre Brandão já morreu posso contar! Era 1960. Férias de julho. Um frio congelante lá na Pedrinha. Do prédio do seminário nós avistávamos a imensidão da Serra da Mantiqueira: Os Campos, a Pedrona, a Pedrinha, lá em baixo no pé do Morro do Gigante corria barulhento Ribeirão: gelado! Nosso lugar de banho cotidiano, qualquer tempo! No entanto, do outro lado da casa, um Morro quase pelado... Muito capim gordura, sapê e muitas moitas de gravatá. No meio da encosta um casebre abandonado ! Dois cômodos, de barro e capim...chão cheio de bosta de vaca... As vacas que pastavam ali transformaram o casebre em banheiro... De repente, à noite, algumas noites, havia luz no casebre! Não havia luz elétrica na região! O seminário tinha um pequeno gerador: luz por duas ou três horas: do escurecer até a hora de dormir, às 21 horas! E a luz no casebre? Assombração? Até que Bicicleta, Mazzaropi ( alguém lembra os nomes?) e eu( eu tinha uma lanterna) resolvemos desvendar o mistério ! Um pedaço de pau, um canivete, uma lanterna e um crucifixo "emprestado " da capela... E fomos.. Luz fraca, bruxuleante... Subimos o morro... Descalços... Cortei o pé no sapê... Mazzaropi pisou num monte de bosta de vaca... Chegamos perto... Um preto de metro e meio, bêbado, sai ao nosso encontro com um bambu na mão... Sem brigas, mistério desfeito, voltamos! Era Expedito... Bebia, brigava com a mulher, ia se esconder no casebre! Pra aquecer queimava a bosta de vaca já seca! A luz tênue e bruxuleante ! Limpamos os pés no capacho da entrada e nuns trapos(não eram trapos, eram toalhas secando, mas fazia uma escuridão!) Confesso, 60 anos depois! Mas não fui sozinho, não teria essa coragem toda! Expedito sumiu... Boa noite gente amiga querida, menos frio mas ainda frio... Hoje é canja de galinha. Meu amigo Maurício Ferreira sugere merlot que não passou por barrica ou, se seu bolso permitir, um Dolcetto italiano... Vou de merlot chileno 30 reais! Beijos e bênçãos pra todos nós especiais para você que lê minhas crônicas ! Prof.Antônio João Thozzi
Caro amigo e colega daqueles bons tempos. Estive na casa ainda bucólica da Pedrinha em 1957! Lembram-me: Padre Brandão(+), Padre Borges(+), Padre Furlani(+), Padre Fernandes(+)! "Seu" Zoza, Dona Alzira, o Ico, a Ica! Falando em gerador, suplício dos Caltabiano (retinha em conjunto com a piscina a água que ia para sua fazenda!) tenho boas recordações em se lembrando o frio daquela região. Acordávamos as 05:30h, seguíamos em corrida para a piscina, ao chegar, jogávamos ao lado a trouxa da nossa roupa do dia e mergulhávamos sem considerar o baixo grau de temperatura daquele momento. Depois, em camisas de manga curta estávamos prontos para o dia que sempre se iniciava com uma missa naquela saudosa capelinha! Bons tempos aqueles! Passeios, histórias do Joaquim Bentinho de Cornélio Pires lidas pelo Padre Fernandes(+) nos recreios e sem dúvidas o famoso mata-fome, pudim de pão amanhecido do "Seu"Zoza! Um abraço! Antônio Ierárdi
Estive antes de vocês, 1949, o dormitório tinha um nome sugestivo, purgatório. Alexandre Dumas
Ierárdi Neto Lembrei do mata-fome. O pudim ruim que era aquilo, se é que se pode chamar mesmo de pudim. Só passei um período de férias na Pedrinha. Lembro de pouca coisa. Hum... acho que ainda tem coisa para se contar dessa aventura. O que aconteceu quando descobriram as toalhas?
Bela crônica, jovem Thozzi. Abraço Hércio Afonso
Hércio Afonso
, nunca descobriram os autores!
Agora me confessei! Thozzi

JUBILEU DE ALABASTRO - FOI EM 23/08/2021

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA(+) 
MISSIONÁRIO REDENTORISTA 
(Recebendo o "ITE" de São João Paulo II)
Em 23 de agosto de 2021, Padre Luiz Carlos(+) completou 46 anos de sacerdócio! 
Nos termos de matrimônio, se assim o fosse, estaria fazendo as BODAS DE ALABASTRO(Rocha branca, translúcida, semelhante ao mármore)! 
Muita evangelização na vida desse autor do nosso REFLETINDO A PALAVRA: ARTIGOS E HOMILIAS DE TODOS OS DOMINGOS
Em sua vida unicamente religiosa, tem escrito textos das coisas do Alto e, em 2001, a pedido especial do Jornal Comarca de Garça, começou a encaminhá-los ao prelo... 
Somam hoje mais de 2.100 textos entre Homilias Dominicais e Artigos! Desejamos-lhe toda inspiração para a continuidade por muitos anos! 
E, na intercessão de Santo Afonso Maria de Ligório-fundador da Congregação Redentorista, a sua casa, pedimos que mantenha a perseverança nessa vocação que se iniciou em Sacramento-MG, em 1958 e perdura até hoje! 
Felicidade sempre na paz do Senhor, padre irmão/amigo! 
Antônio Ierárdi Neto

quinta-feira, 21 de agosto de 2025

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA CSsR NO CÉU

              

PADRE LUIZ CARLOS DE OLIVEIRA 
*21 DE AGOSTO DE 1947 
+30 DE ABRIL DE 2022 
Hoje, 21 de agosto de 2025, se aqui estivesse, Padre Luiz Carlos estaria completando 78 anos de idade!
Deus o tem a Seu lado agora!
VEJAM A HISTÓRIA DA SUA VOCAÇÃO:
ENTREVISTA CONCEDIDA A THAMARA GOMES
 EM 31 DE OUTUBRO DE 2013
Seguindo nossa proposta de apresentar a vocês mais sobre a vocação redentorista, convidamos o Pe. Luiz Carlos de Oliveira, C.Ss.R, para dar seu testemunho vocacional.
O missionário redentorista desempenhou diversos trabalhos na Congregação. Foi pároco, trabalhou na formação de seminaristas, foi mestre de noviços, trabalhou no Santuário Nacional, entre outros. Atualmente, Pe. Luiz Carlos é secretário provincial e continua ajudando na paróquia e acompanhando a formação dos seminaristas. 
1- Com quantos anos teve o primeiro contato com os redentoristas e aonde? 
Não sei quando comecei a pensar sobre ser padre. Morávamos na roça, no município de Sacramento – MG. Tanto os familiares de meu pai, como de minha mãe viviam por ali. Todos os anos o pároco, Pe. Ivo Soares, vinha para a festa do padroeiro. Meu pai dizia que eu disse que queria ser padre. Ele mostrou-me para o padre dizendo isso. Minha avó dizia que eu disse a ela: Vó, um dia eu vou confessar a senhora. Quando ela estava para morrer eu já era estudante redentorista, eu lhe dei a comunhão e ela, então, disse: posso morrer porque o Luiz já me confessou.
Em 1958 um irmão Claretiano, que fazia as assinaturas da Revista Ave Maria, passou em casa e acertou minha entrada para o Seminário Claretiano de Rio Claro, no ano seguinte. Nesse meio tempo, apareceu o Pe. Antônio Borges fundando um seminário redentorista em Sacramento. A família decidiu colocar-me nesse seminário que estava ali perto e não tão longe. Deram-me a vocação redentorista. Não gostei na hora, mas eu tinha 11 anos. Cursava o 3º ano primário. 
2- Passou por algum tipo de acompanhamento vocacional? 
O acompanhamento foi somente acertar a entrada para o seminário no ano seguinte. Começamos com 15 alunos. O Padre Antônio dizia que eram os 15 mistérios do rosário. Dos 15, só eu fiquei. Eu era o 4º doloroso, Jesus carrega a cruz o caminho do Calvário. Depois eu continuei carregando. O acompanhamento era a vida da família que era religiosa. 
3- Com quantos anos entrou para a congregação como seminarista? E quanto tempo ficou na formação? 
Entrei com 11 anos. Era o normal do tempo. Entrei dia 26 de fevereiro de 1959. Fiz a profissão religiosa dia 02.02.68, e terminei os estudos no final de 74. Fui ordenado padre em 23 de agosto de 1975.
4- Como você percebeu que tinha vocação para a vida missionária? 
No começo a vocação era para ser padre. Eu havia visto uns missionários redentoristas que passaram lá perto de minha casa. Lembro-me do Pe. Henrique e do Pe. Domingos, eram redentoristas holandeses da Província do Rio de Janeiro. Mas isso não teve ligação com o fato de entrar para o seminário. Eu ainda era pequeno. 
5- Como aconteceu seu chamado? 
A consciência de uma vocação missionária se deu no correr da formação quando a gente ficava conhecendo a vida redentorista. Nunca pensei em sair. Sempre gostei de tudo. Passei momentos difíceis. Mas foi tudo muito sereno. 
6- Em sua opinião, quais são os principais desafios para se aceitar o chamado à vida religiosa? 
A vida religiosa não é um desafio, é um dom alegre e que preenche o coração. O desafio fundamental é o querer ser religioso redentorista. Isto é, querer ser o que se propõe. A vida religiosa não é um desafio, é um dom alegre e que preenche o coração. 
7- O que mais te encanta na vida missionária? 
O que me encanta é o povo. Meu compromisso é com o povo e me sinto feliz quando posso atendê-lo bem. É muito divertido viver com o povo como povo. Deus sempre me deu o jeito de ficar feliz com o povo. Uso meus dons e faço o que posso por ele. Gosto muito da vida comunitária e da espiritualidade da Congregação!

ELES VIVERAM CONOSCO- IRMÃO ANTÔNIO BALTAZAR SANT'ANNA, RELIGIOSO REDENTORISTA

Irmão Antônio Baltazar Sant'anna
  +21 de agosto 2018

O missionário redentorista Ir. Antônio Baltazar Sant’anna, ou Irmão Santana, como era conhecido na Vida Religiosa, faleceu nesta terça-feira (21), no Hospital HCor, em São Paulo, onde estava internado após uma cirurgia. Há 13 anos, Irmão Santana se submeteu a uma cirurgia cardíaca para colocação de uma válvula no coração. No dia 16 de agosto foi submetido a uma nova cirurgia para substituição da válvula, mas seu quadro clínico agravou-se no pós-operatório. Seu sepultamento será em Aparecida (SP), após a missa de corpo presente no Santuário Nacional. Irmão Santana tinha 69 anos de idade e 37 anos de vida religiosa. Ir. Antônio Baltazar Sant’anna - Nasceu no município paulista de Guapiaçu, na região de São José do Rio Preto (SP), no dia 6 de janeiro de 1949. Era filho de Marcílio Eleotério Sant’anna e Geralda Coelho Sant’anna, e membro de uma família de oito irmãos. Foi batizado no dia 26 de junho de 1949, na Paróquia São Sebastião, em Guapiaçu. Sentindo-se chamado à vida religiosa, com quase 20 anos de idade entrou para o Seminário São Geraldo, localizado na cidade de Potim (SP), em 20 de agosto de 1968. Depois dos anos de formação, fez a sua Profissão Religiosa em 01 de fevereiro de 1975, no Jardim Paulistano, em São Paulo, continuando a residir nessa comunidade como religioso e ali cuidando dos serviços gerais e da manutenção da casa até 1983. No dia 1º de agosto de 1981, realizou sua Profissão Perpétua no Santuário Nacional de Aparecida. Em sua vida e caminhada de religioso, residiu nas seguintes comunidades redentoristas da Província de São Paulo: De 1984 a 1987, residiu no Seminário São Geraldo, em Potim (SP), onde cuidava dos serviços gerais e atuava na manutenção da Rádio Aparecida. De 1988 a 1994, morou em Sacramento (MG), cuidando também dos serviços gerais do Educandário Santíssimo Redentor. De 1995 a 2004, voltou a morar na casa do Jardim Paulistano, em São Paulo, onde também atuava como motorista do Superior Provincial. De 2005 a 2007, viveu em Tietê (SP), na Casa de Noviciado Santa Teresinha. De 2007 a 2010, esteve em São João da Boa Vista (SP), mudando-se em 2011 para a cidade de Araraquara (SP), integrando a Comunidade Santa Cruz. Voltou em 2013 para a Casa de Potim, onde hoje está a Comunidade Redentorista Irmão Bento e, por fim, a partir de 2015, voltou para São Paulo e, morando na Casa Provincial, atuava como motorista do Superior Provincial. Irmão Santana era daqueles religiosos da velha estirpe, sempre ocupado, gastando bem o seu tempo - era muito habilidoso no cuidado de nossas casas - como encanador, eletricista, fazendo compras e abastecendo as comunidades. Entendia de mecânica e vários outros ofícios, além de ser um ótimo motorista. E, sobretudo, nas horas livres ao cair da tarde, estava com o terço em suas mãos, pois era um homem que rezava muito. Uma qualidade que não pode ser esquecida é a de ser o confeccionador dos rosários que serviam para compor o hábito dos confrades redentoristas da Província, de outras Unidades Redentoristas do Brasil e até mesmo da América Latina. “Servo bom e fiel, entra na alegria do seu Senhor”!

http://www.a12.com/redentoristas/noticias/irmao-santana-missionario-redentorista-falece-aos-69-anos

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. JOÃO ARNO WERNER CSsR

PE. JOÃO ARNO WERNER CSsR
+21 de AGOSTO 1987 
Nasceu em Arroio do Meio, no Rio Grande do Sul, a 13 de fevereiro de 1921. Professou em Pidamonhangaba, dia 02 de fevereiro de 1943. Fez o Seminário Maior em Tietê-SP. Ordenado sacerdote dia 04 de janeiro de 1948, na sua juventude integrou as equipes missionárias da Província, trabalhando principalmente em seu Estado natal. Ao ser criada a Província de Porto Alegre, em 1965, foi seu primeiro Provincial. (Pe. Víctor Hugo C.Ss.R.)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR

Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR 

terça-feira, 19 de agosto de 2025

UM CAFÉ, UMA PROSA

SIMÃO PEDRO CHIOVETTI
Olha que privilégio chegar em casa hoje e pegar na caixa de Correios o livro do querido amigo Professor Thozzi, que eu aguardava ansioso pela publicação. Já comecei a devorar a leitura, se bem que já tinha lido algumas das crônicas pelo Facebook e que contém deliciosas histórias. Dia 28/08 haverá o lançamento no Bar e Espaço Cultural República, no Tatuapé. Thozzi é uma grande figura muito amiga que mora em Ermelino Matarazzo tendo quase toda sua vida ligada à educação pública. Mas ele adora outros variados assuntos como ele mesmo diz: “...Aceito conversar sobre política, saúde, preços, dar conselhos a casais desajustados, falo de futebol, qualidade de carros, beleza de jardins, futebol, religião... Não, não sou expert em Tudo. Mas sou bom ouvinte.” Reproduzo aqui a sua biografia escrita pelo poeta Luka Magalhães na orelha do livro. Parabéns, Thozzi e obrigado por nos brindar com essa preciosidade!
“Antonio João Thozzi, ou melhor, Professor Thozzi, veio de Macaubal para São Paulo ainda pequeno. Foi seminarista, mas não se tornou padre... Casou-se com dona Marisa. Lecionou, esteve Diretor de Escola, esteve Delegado de Ensino... Aposentou-se. É marido, pai, avô... Sempre foi família. Entre um café aqui ou um vinho acolá, uma boa conversa... Uma história. Entre uma conversa aqui e uma história acolá... Uma crônica. Em meio a várias crônicas... Sua vida. Onde mora ninguém conhece o Antônio João Thozzi... Conhecem o professor Thozzi. Ali, quem não foi seu aluno, é pai ou é filho de um de seus alunos. Aliás, todos somos alunos do Professor Thozzi, pois ele sempre tem algo a nos ensinar.”

domingo, 17 de agosto de 2025

POR QUE DEUS SE MANTÉM EM SILÊNCIO?!?

PEDRO LUIZ DIAS
Vivemos um tempo em que os jornais e as mídias sociais nos inundam, dia após dia, com relatos de guerras, fome, corrupção e injustiças de toda ordem. Entre informações verdadeiras e notícias distorcidas, a intensidade do que chega até nós é, muitas vezes, avassaladora.
— “Onde estava Deus naquele dia? Por que Ele se manteve em silêncio?” 
Essa foi a frase mais marcante dita por Bento XVI, durante sua visita ao campo de concentração de Auschwitz. O Papa a pronunciou em meio ao silêncio e à comoção, refletindo sobre o horror do Holocausto e a aparente ausência de Deus naquele lugar. 
Essa pergunta não ficou presa ao passado. Ela continua a atravessar os tempos, ressoando diante de novos horrores que persistem na humanidade. As guerras não cessaram, as sociedades seguem se polarizando, e até as famílias se estranham. O mal insiste em se apresentar com novas máscaras, mas sempre com a mesma ferida aberta. 
É nesse contexto que surge a necessidade de refletir, pessoalmente ou em grupos, sobre qual é — ou qual será — a manifestação de Deus em meio a tudo isso. Onde se encontra o Seu rosto hoje? No legado de Seu Filho, pregado na cruz por amor, ou nas dores silenciosas de Maria, a Mãe do Perpétuo Socorro, que permanece de pé junto à humanidade, sustentando-a em meio às perdas e esperanças? 
Refletir, porém, não basta. A reflexão precisa desaguar em ação. Reconhecer a presença de Deus no sofrimento e na compaixão é o primeiro passo para que, iluminados por essa fé, possamos agir como instrumentos de paz, reconciliação e justiça. 
O mundo pode permanecer dividido, mas a fé nos recorda que não estamos sozinhos. Maria nos aponta o caminho: mesmo em meio às dores mais profundas, há sempre a possibilidade de socorro, esperança e renovação. 
EM 17 DE JULHO DE 2025