quinta-feira, 30 de junho de 2016

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! - ESPÍRITO E MATÉRIA!

Pe. João A. Mac Dowell S.J.
Espírito e matéria são opostos?
Espírito e matéria são diferentes, mas não opostos. Seria um erro pensar que o espírito é bom e a matéria é má. O espírito é superior à matéria. Mas eles não existem para se combater como inimigos. São aliados, feitos para ajudar-se e complementar-se.
Tanto o espírito humano como o mundo material foram criados por Deus, para revelar a sua bondade e beleza. O livro do Gênesis, no princípio da Bíblia, exprime esta verdade numa linguagem figurada quando descreve como Deus foi criando o céu, a terra, o mar, as plantas e os animais, e depois de cada coisa repete: E Deus viu que isso era bom. Mas, ao falar do homem, a Bíblia diz que Deus o plasmou do pó da terra, para mostrar que pertencemos ao mundo material, mas logo acrescenta que insuflou nas suas narinas um sopro de vida. Desta maneira quer dizer que o homem tem uma ligação mais estreita com Deus que todas as outras coisas, por causa de seu espírito, que é como o sopro de Deus, que anima a sua vida. Ele foi criado à imagem e semelhança de Deus, que é espírito.
Mas o espírito humano, ao contrário do espírito de Deus, está mergulhado na matéria, que o limita. Os dois juntos formam o ser humano. Não somos nem só corpo, nem só espírito. O nosso corpo não é uma acessório do espírito, como uma roupa que ele veste ao nascer e joga fora ao morrer. Não é também a prisão do espírito, mas o seu meio de comunicação e expressão. O espírito humano precisa do corpo para pensar e querer e o corpo precisa do espírito. Eu sou meu corpo vivificado por minha alma espiritual. Por meio dos sentidos, vista, ouvido, etc, recebemos as informações sobre as coisas e por meio de palavras, gestos e atitudes corporais, revelamos o que pensamos e sentimos. Através do corpo somos também capazes de agir sobre o mundo material e adaptá-lo às nossas necessidades e desejos.
A unidade entre espírito e matéria no ser humano pode ser comparada a uma lâmpada acesa. Sem a corrente elétrica o filamento metálico permanece como morto, não brilha. Mas sem o filamento a corrente não produz luz. O filamento seria como o corpo e a corrente como o espírito. Portanto, o nosso fim não é libertar-nos do corpo, para que o espírito seja feliz, mas transfigurar o corpo para que seja uma expressão perfeita do amor, que é a beleza do espírito. É isso que ensina a Bíblia quando fala da ressurreição de Jesus e da nossa ressurreição depois da morte. Trata-se de uma vida nova, na qual o nosso corpo material, transfigurado pelo poder de Deus, perde as imperfeições atuais, para participar de nossa felicidade eterna.
João A. Mac Dowell S.J.

EDITORA SANTUÁRIO

CRISE DE FÉ

No Brasil, censo de 2010.
Os evangélicos crescem na fé....
Os espíritas ( ou espiritualistas) crescem na fé...
Os católicos perdem a fé....
O Brasil está deixando de ter a maior população católica do mundo!
Isso acontece porque de 50 anos para cá os católicos estão mudando a personalidade...
Não entenderam as premissas do CONCÍLIO VATICANO SEGUNDO....
Sobre os sacerdotes!
A formação tornou-se precária.
Deixou-se de investir nos seminários menores talvez a título de que apenas uma pequena parte, dez ou quinze por cento, concluía os estudos.
Os sacerdotes deixaram de usar a batina, ficaram escondidos na multidão e em alguns casos, como nas redes sociais, esconderam sua identidade de padres.
Foi-se o tempo em que se beijavam as mãos dos sacerdotes, considerando que estas transformam, na consagração, pão e vinho no Corpo e Sangue de Cristo.
Os padres daqueles tempos hoje estão nos conventos e não se consulta e se aprende com sua experiência.
Sobre a Igreja Católica!
Desconhece-se o conteúdo do catecismo.
Não se acompanha, até aproveitando a facilidade da própria mídia, o que se propaga na Santa Sé.
Há divisões, surgindo grupos de teologia distinta, carismáticos e tradicionais que abalam dia a dia a unidade (catolicismo) da Igreja.
O sagrado dá lugar ao profano e aumenta a intensidade dos pedidos de dinheiro em nome da religião. Há casos até de compensações de objetos sagrados pela colaboração monetária.
Desconhece-se a vida mística.
Não mais se cultua e se aprende com o modelo de vida dos santos e mártires.
Prevalece o respeito humano por si próprio.
Há muita bagunça com acenos exagerados, parabéns e palmas nas celebrações religiosas e desconhece-se o verdadeiro sentido e conteúdo da consagração e da comunhão.
O sacrário ficou em segundo plano nas igrejas e capelas.
Os sacramentos são administrados considerando sempre e unicamente as aparências.
O termo "piedade" hoje apenas é um sinônimo de "dó".
Assim a fé cristã/católica vai desaparecendo por aqui....
Pessoas que necessitam, buscam outros caminhos que se acabam tornando mais convincentes....
Ainda bem que Deus, perfeito em justiça, considera o que vai em nossa consciência.
Antônio Ierárdi Neto
Tenho medo do Cristo que passa. Santo Agostinho de Hipona

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. José Nery Teixeira Marcuzzo CSsR

Pe. José Nery Teixeira Marcuzzo CSsR
Nascido aos 22 de janeiro de 1925 em Arroio Grande – Santa Maria/RS
- 17/02/1940: ingressou no Seminário Redentorista do Menino Jesus em Carazinho;
- 1942: mudou-se para o Seminário Santo Afonso – Aparecida do Norte/SP;
- 1946: noviciado em Pindamonhagaba;
- 1948: estudos superiores no Seminário Santa Teresinha – Tietê/SP
- 27/02/1952: ordenação sacerdotal em Tietê/SP
- 1953 a 1958: professor no Seminário Santo Afonso - Aparecida do Norte/SP;
- 1959: professor no Seminário Menino Jesus – Passo Fundo/RS;
- 1964 a 1969: missionário nos Estados do RS, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Goiás;
- 04/07/1969: assumiu a Paróquia de São Jorge – Rio Grande/RS, onde permaneceu até 10/ 12/1989.
Em Rio Grande passou a ser padre diocesano.
Fundou as comunidades de São José ( Bairro Santa Rosa ), São João (Bairro São João ), N. Sra. Aparecida ( Vila Maria ) e São Geraldo( Bairro Humaitá).
Reconstruiu e aumentou o patrimônio da Paróquia São Jorge e permaneceu 20 anos como pároco.
Atendeu como vigário paroquial na comunidade Coração de Maria.
Foi cura da Catedral de São Pedro.
Foi o primeiro presidente da CÁRITAS, na cidade do Rio Grande.
Deu atendimento ao Movimento de Cursilho de Cristandade.
Foi professor nas escolas: Liceu Salesiano Leão XIII, Colégio São Francisco e Escola Cônego Luiz de Carvalho.
Atualmente é Assessor Espiritual do Movimento Familiar Cristão e do Seminário Santo Cura D’Ars e vigário paroquial da Paróquia São José Operário, atendendo a Comunidade N. Sra. das Graças.
Enquanto este blog está sendo criado o Pe. José Nery está, temporariamente, afastado por motivo de enfermidade.(abril-2012)

Pe. José Neri Marcuzzo foi redentorista da nossa Província, passou para a diocese de Rio Grande - RS e quando estava muito mal de saúde, dois anos atrás(2014), mandou pedido ao Provincial para voltar  ser redentorista e fez os votos novamente. Faleceu em seguida, como redentorista, mas está sepultado na diocese, onde trabalhou por mais de 40 anos. Tem um histórico da vida dele, incompleto, na internet.Abraço.
Pe. Vitor Edézio Tittoni Borges
Provincial Redentorista de Porto Alegre 
Nota: Até o presente momento, desconheço a data do passamento do Pe.Nery. Assim, estou neste dia 30 de junho publicando lembrança de sua vida, considerando que ELE CONVIVEU CONOSCO! Por ora, agradeço também ao Padre Inácio Medeiros, da Secretaria Provincial Redentorista de São Paulo que me trouxe notícias do Pe.Edézio, a quem também segue meu agradecimento, bem como outras que complementam esta pequena biografia do Pe.Nery

quarta-feira, 29 de junho de 2016

SANTOS DE MINHA DEVOÇÃO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
É impressionante o catálogo dos santos. Desde os do Antigo Testamento até os últimos que a Igreja nos aponta como modelos. Há modelos para todos, homens e mulheres, solteiros e casados, idosos e crianças, e todas as profissões que se possam imaginar. Andei a me perguntar qual critério usaria para escolher alguns modelos para mim, entre tantos e tantas. Achei que não deveria escolher modelos tão perfeitos que me desanimassem. Quando comecei a seleção, em pouco tempo fiquei surpreso com minha descoberta: nunca existiu santo, nenhuma santa sem defeito. Isso não diminuiu minha admiração por eles, nem desisti de os ter como modelos. Pelo contrário, consolei-me com aquela frase que atribuem a Sto. Agostinho ( sempre ele!): “Se eles puderam, por que você não poderia?” Por falar nisso, sabe que é muito interessante conhecer a história de santos e santas?

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! SOBRE OS PADRES!

PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
Que pensar dos padres?
O sacerdote é o homem consagrado para um ministério especial na Igreja; consagrado para ser um outro Cristo. S. Paulo fala que ele é tirado do meio do povo e devolvido ao povo para oferecer sacrifício pelos seus pecados e pelos pecados dos outros; mostrando assim que, mesmo consagrado, ele é uma pessoa humana frágil.
Como Jesus aprendeu na obediência, o padre também faz uma caminhada na qual aprende como agir como pessoa de Cristo; ele se prepara para sua missão, se capacita, se educa e se santifica pelo exercício do ministério.
A ordenação sacerdotal não modifica o ser humano do padre. Ele continua com suas tendências hereditárias, seu temperamento, seu limite humano e vai ter de caminhar muito crescendo sempre interiormente para ser um homem de Deus. Ele vem de uma família e por mais que trabalhe essa pessoa, ela terá as marcas que vem trazendo consigo.
À maneira dos apóstolos, o Mestre continua chamando e aqueles que aceitam certamente vão trazer consigo qualidades e defeitos, alguns perfeitamente superáveis e outros sem possibilidade de mudança.
Ao passar pelo período de formação, ele é acompanhado e ajudado em sua formação intelectual, humano-religiosa. É feita uma seleção, pois há muitos que querem ser sacerdotes e não possuem as condições requeridas e nem foram chamados, vieram atraídos por sentimentos religiosos, por chances de melhorar a vida, como saída viável para situações diversas. Outros não possuem condições psicológicas, equilíbrio e capacidade para viver a vida consagrada.
Precisamos entender que, apesar de todo o esforço, exigências e cuidados, alguns são ordenados sacerdotes com bem poucas condições intelectuais, pouca capacidade de coordenação e alguns até desequilibrados.
Durante o período de formação ou não mostraram o que realmente eram ou houve muita condescendência em alguns casos; outros mostraram seus desequilíbrios só depois de ordenados, quando vão assumir uma comunidade. Há também um pouco de descuido ao procurar informações, principalmente daqueles que vivem procurando dioceses que os ordene.
Por isso temos padres de todos os tipos e sentimos dificuldade em nos adaptarmos a alguns que fogem mesmo de qualquer paradigma de normalidade. Ao lado de tantos que são zelosos, sérios e cuidadosos, temos aqueles que, sem dúvida, deixam muito a desejar.
Não precisamos ser cordeiros e aceitar tudo; temos o direito de reclamar com quem pode resolver e encaminhar soluções. Por outro lado temos que deixar de ser exigentes e de querer transformar o padre segundo a nossa cabeça e o nosso gosto. Vamos entender a possibilidade de cada um a ajudá-los a superarem seus limites humanos.
E quando houver mudanças de padres em nossa comunidade, continuemos dando apoio e aceitando modelos novos de trabalho ou modos diferentes de coordenação, embora possamos continuar pensando que os bispos deveriam tomar atitudes em relação a alguns casos.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 9
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.

http://www.redemptor.com.br(2009)

terça-feira, 28 de junho de 2016

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - INJUSTIÇAS

PADRE ANTÔNIO CÉSAR MOREIRA MIGUEL CSsR
Quais as grandes injustiças que temos hoje?
As injustiças, fruto do egoísmo e do pecado, sempre existiram e vão existir no mundo. No entanto, há épocas em que as pessoas lutam mais contra elas até porque chegam a limites insuportáveis. É o caso das revoluções que, na maioria, surgem como relação as injustiças. O nosso século tem graves problemas sociais caracterizados como injustiças. Podemos citar: as diversas formas de marginalização pela qual grande parte da população passa. No entanto, por exemplo, o Brasil tem 32 milhões de marginalizados que vivem na miséria. Outra injustiça é a que advém das desigualdades sucessivas existentes na sociedade. O luxo agride o lixo e vice-versa. quando as diferenças são tão grandes, há o risco das grandes violências serem maiores. Outra injustiça é o nível salarial incapaz de cobrir as necessidades básicas do trabalhador. A isso junta-se o desemprego e o subemprego. É direito universal o trabalho e o salário dignos. Uma injustiça para a qual estamos acordando é a da corrupção pública ou política: gente que se serviu de cargos para o enriquecimento imoral, criminoso. Ainda genericamente são injustiças sociais a falta de escola, de hospital, de respeito ao idoso que não consegue sobreviver com uma aposentadoria vergonhosa. Ou seja, são injustiças de hoje de sempre. Toda e qualquer violência ao ser humano em seus direitos fundamentais, sejam esses direitos individuais ou coletivos. No fundo, o ser humano não é valorizado e respeitado pelo que é. A forma de superar as injustiças é a conscientização e a ação de cidadania pela qual todos se envolvam na solução dos graves problemas que são da maioria da população.
Pe. César Moreira, C. Ss. R.
http://www.redemptor.com.br(2009)

EDITORA SANTUÁRIO

segunda-feira, 27 de junho de 2016

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! ESPÍRITO SANTO

PE.JOÃO A.MAC DOWELL SJ
Não consigo entender bem o que é o Espírito Santo: às vezes dizem que é a 3ª Pessoa da Santíssima Trindade, às vezes que é o Espírito de Deus, outras que é o Espírito de Cristo, outras, enfim, que ele habita em nós. O Sr. poderia explicar?
Compreendo a sua confusão diante de todas estas expressões, que tentam manifestar os diferentes aspectos da mesma realidade do Espírito Santo. Como tudo o que é divino, ele não pode ser totalmente compreendido por nós. É, de fato, a 3ª Pessoa da Santíssima Trindade, um só Deus, que é, ao mesmo tempo, Pai, Filho e Espírito Santo. O Espírito Santo é o fruto eterno do amor entre o Pai e o Filho, igual a eles na sua santidade divina, mas distinto deles como uma 3ª Pessoa, que não é nem o Pai, nem o Filho, mas o laço de união entre eles.Deus é espírito. Tanto o Pai, como o Filho como o Espírito Santo têm a mesma natureza espiritual, capaz de pensar, querer e amar; não são como os seres corporais e visíveis deste mundo, encerrados num lugar e num tempo. Mas quando dizemos que o Espírito Santo é o Espírito de Deus, usamos a palavra num sentido novo. Significa a força da verdade e do amor que Deus comunica para salvar e santificar a humanidade. Verdade e amor são a própria vida de Deus. Ele é a verdade e o amor sem falha nem limite. Ele é totalmente santo.Mas na sua bondade, Deus quis oferecer a toda a humanidade a sua própria vida divina, para que vivendo também na verdade e no amor estejamos em comunhão com ele e possamos assim gozar de sua mesma felicidade. Este presente, este dom de Deus, que nos santifica e nos diviniza é o Espírito Santo de Deus. Foi em, Jesus Cristo, seu Filho, que se manifestou toda a grandeza da verdade e amor de Deus. Ele recebeu de seu Pai o Espírito Santo em toda a plenitude. Por isso, ele é santo como o Pai. Foi por meio dele, de seu amor, que fomos livres do pecado, que é egoismo e mentira.A salvação foi realizada por Jesus. Mas ela se comunica aos que creem por meio do Espírito Santo. Jesus ressuscitado nos envia o seu Espírito, o mesmo Espírito de verdade e amor, que ele recebeu de seu Pai e animou toda a sua vida. Por isso, o Espírito Santo é também o Espírito de Cristo. Não no sentido da alma espiritual de Cristo, pela qual ele vivia, pensava e queria. Mas como o dom de Deus que enchia o seu coração e o ajudava a viver de acordo com a vontade de seu Pai. Também em nós o Espírito Santo se distingue do nosso próprio espírito. Podemos recusar a sua presença. Mas, à medida que consentimos que ele habite em nós, ele é a luz que nos mostra o que é bom e verdadeiro e a força que nos permite viver do modo como Jesus viveu, como filhos e filhas de Deus.
João A. Mac Dowell S.J.

EDITORA SANTUÁRIO

domingo, 26 de junho de 2016

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! SER MÃE!

PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR (+)
Ser mãe é peso ou é graça?
Quando vejo crianças brincando ou protegidas nos braços de uma mãe, me vem à lembrança o que dizia uma mulher no metrô em Roma, comentando com outra sobre os insultos de um filho mal-educado: “É melhor criar um cão, do que um filho”.
Realmente ser mãe não é para qualquer pessoa, pois é um dom, uma graça, uma vocação. Quem não tem competência é melhor mesmo que gaste seu tempo e dinheiro entre animais irracionais. Não sou contra animais, mas sou contra a insensatez de quem os quer transformar em pessoas humanas. Ê ridículo ver atitudes em relação a animais que caberiam bem a qualquer criança e com mais proveito. Para essas pessoas, a maternidade não pode ser considerada apenas como um peso, mas uma incapacidade.
A capacidade de ser mãe só existe num ser normal no qual foram desenvolvidas as capacidades de amar, de se doar, a sensibilidade que humaniza as pessoas e todas as relações humanas, o ser religioso que vive valores evangélicos do respeito à vida e à dignidade de toda a pessoa humana.
Ser mãe é graça, convite para gerar e repartir a vida, que é vida de Deus nas pessoas.
E graça não cabe em qualquer lugar, nem em qualquer coração.
Ser mãe é uma vocação sublime, própria de quem ama a vida e é sumamente agradecida pela vida que recebeu de Deus. É abrir o coração para uma nova semente que germinará em seu seio, nova imagem de Deus, a quem ela ama profundamente.
Ninguém é obrigado a viver essa realidade divina da vida multiplicada com amor, do gesto criador de Deus, pois aqui a mãe sente o filho como sua própria carne e sua própria vida, expressão mais íntima de seu ser.
Bem falou o Evangelho: “Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos outros”. A mãe vê sua própria vida prolongada na vida do filho. Ela se esquece, porque agora se tornou o santuário da vida.
Como nos prostituímos nos pensamentos e sentimentos. Como estamos corrompidos pela ignorância, pelo medo, pela insensatez, pelo egoísmo. Perdemos lentamente a capacidade de amar gratuitamente. Hoje criança é um peso social que impede a falsa liberdade. Jogamos com a vida, deixando prevalecer os interesses e a comunicação social que nos apresentam diariamente falsas mães, mães irresponsáveis, mães reprodutoras para as quais filhos são uma satisfação passageira, um peso, ou um brinquedo ou uma auto-afirmação. Melhor para eles seria não ter nascido.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE - VOLUME 11
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R

http://www.redemptor.com.br(2009)

sábado, 25 de junho de 2016

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! SIMPATIA E MACUMBA!

PADRE ANTÔNIO CÉSAR MOREIRA MIGUEL CSsR
Simpatia e Macumba são a mesma coisa?
É verdade que tanto a simpatia como a macumba exercem influência psicológica nas pessoas. E sem a adesão psicológica, não funcionam. Mas de resto parece-me que existe sim uma grande diferença entre uma coisa e outra. A simpatia se apresenta como algo a favor de quem a procura sem intenções maldosas contra outros. A simpatia é muito mais uma superstição que pode até da certo desde que a pessoa aceite ser influenciado. Em si não há maldade, nem má intenção nas simpatias. Já na macumba, pelo menos entendida como um ritual em que se busca desejar o mal para alguém ou influenciá-lo negativamente, existe a má intenção. Logo, trata-se de um ato duvidoso e moralmente comprometido. de outra parte, se não houver maldade, vingança, praga, desejos mesquinhos, também na macumba pode não haver mal. E sim o uso de um ritual em que se pode acreditar ou não. Para nós cristãos, a macumba tem um sentido negativo, vingativo, para essas coisas, é purificar a fé, buscando a prática de religião de modo consciente e esclarecido.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUMES 1 E 2
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. César Moreira, C. Ss. R.

http://www.redemptor.com.br(2009)

sexta-feira, 24 de junho de 2016

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! FÉ E FELICIDADE

Pe.João A. Mac Dowell S.J.
A religião cristã parece às vezes desumana. Fala de renúncia, sacrifício, cruz. Não é justo o desejo que sentimos de viver e crescer?
Estou totalmente de acordo com sua última afirmação. O ser humano foi criado para viver e crescer. O nosso Deus não é um Deus dos mortos, mas dos vivos, como diz o próprio Jesus discutindo com aqueles que negavam a ressurreição dos mortos. A questão é que crescimento não significa simplesmente aumento de tamanho, mas transformação. O adulto não é uma criança gigante, a borboleta não é um casulo aumentado, a espiga de milho não é um grão enorme.Transformar-se significa morrer e renascer. A morte não é uma fatalidade, algo simplesmente negativo. É um momento necessário de todo crescimento. Não há colheita sem a morte do grão de milho. Não há verdadeiro crescimento sem opção, nem opção sem renúncia. Edificar uma vida conjugal no amor e na fidelidade significa renunciar à satisfação de muitos desejos espontâneos. Educar uma criança é querer que ela se torne responsável por sua vida e, portanto, renunciar a que fique dependente de mim. Colocar suas próprias energias e talentos a serviço de um mundo melhor é renunciar a colocá-los a serviço dos próprios interesses.Nada que vale a pena, se consegue sem sacrifício. Viver uma esperança, um ideal, implica morrer a um certo número de hábitos, de oportunidades, de alternativas. A renúncia e a morte, assumidas por amor, como fez Jesus e como ele nos convida a fazer, não têm nada de desumano. São a condição indispensável para o desenvolvimento de cada pessoa e de toda a humanidade. Jesus é o modelo do ser humano plenamente realizado. Ele não nos propõe uma vida triste, mutilada, sem garra nem satisfações profundas. Pelo contrário, a tarefa que ele nos confia é, dum modo ou doutro, humanizar: que cada um seja mais gente, o mundo seja mais humano, as relações entre as pessoas mais autênticas, i.e. mais justas e solidárias.Como Você vê a cruz de Jesus não é símbolo de fracasso, mas de vitória. Sua morte é libertadora. É expressão do amor e fonte de vida. As exigências do evangelho não são contrárias à felicidade e grandeza humana. São o único caminho que leva à vida verdadeira. "Quem quiser manter a própria vida, perdê-la-á; mas quem perder a sua vida, por amor, ganhá-la-á".
João A. Mac Dowell S.J.

EDITORA SANTUÁRIO

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. JOSÉ RIBOLLA CSsR

PE. JOSÉ RIBOLLA CSsR
+24 de JUNHO2002 
Nasceu dia 08 de setembro de 1917 em Taquaritinga SP, no Bairro Itagaba. Pais: Lino Ribolla e Amabile Cavazzine. É o primeiro filho do casal. Completou o 1º grau em Taquaritinga. Estava cursando a Escola de Comércio, quando em 04.06.1937, com 20 anos de idade, entrou para o Seminário S. Afonso, em Aparecida. Aí completou o Seminário Menor em 1940. Em 1941 fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde dia 02.02.1942 fez a Profissão Religiosa na C.SS.R. O Seminário Maior foi feito em Tietê onde fez a Profissão Perpétua em 02.02.1946. Foi Ordenado Sacerdote em Tietê no dia 06.01.1947, por D. José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Celebrou sua Primeira Missa solene em Taquaritinga, em 12.01.1947. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1948, começando seu apostolado como Vigário Cooperador da Paróquia de N.S. da Penha, em S.Paulo SP, onde ficou um ano. Em 16.01.1949 foi transferido para o Seminário Sto. Afonso, em Aparecida, como Prefeito e Professor. Em 24.10.1950 foi nomeado Diretor do Seminário S.Afonso. Foi durante seu Diretorado que houve a mudança do Seminário S.Afonso, do Colegião (Casa de Nossa Senhora) para o prédio novo. Com a nomeação do Provincial, Pe. Antonio Macedo, para Bispo Auxiliar de S.Paulo, em 09.06.1955, Pe. José Ribolla foi nomeado Provincial da Província de S. Paulo, cargo que ocupou até 31.12.1969, por quase 15 anos. Durante seu Provincialado foi construído o Alfonsianum, o IRES, Instituto Redentorista de Estudos Superiores, na Rodovia Raposo Tavares. Foi inaugurado em 02.08.1966. Mais tarde, como Ecônomo Provincial, ele o vendeu. Em 05.01.1967, ele entregou à Arquidiocese de S.Paulo a Paróquia e Santuário de N.S. da Penha, onde os Redentoristas estavam desde 05.03.1905. Igualmente foi ele quem vendeu a Casa de Pindamonhangaba, então Noviciado (06.08.1966). Deixando o cargo de Provincial, foi nomeado Ecônomo Provincial, cargo que ocupou até fins de 1984. Continuou como Vice- Ecônomo até dezembro de 1996. Trabalhou muito com os Cursilhos de Cristandade, dirigindo centenas deles. Trabalhou em Encontros de Casais, jovens, agentes pastorais, etc. Grande palestrista, pregou muito pelo Brasil todo. Em março de 1987 tomou posse como Assessor Nacional do Movimento dos Cursilhos, ficando no cargo até fim de 1991. Nos últimos tempos, dedicouse ao apostolado da pena, tendo escrito cinco livros: “O plano de Deus”, “Os sacramentos trocados em miúdo”, “O jeito de Jesus de Nazaré”, “O jeito de Maria de Nazaré” e “Coisas da fé”. Todos livros de formação teológica popular. Dia 02.02.1992 celebrou, em Tietê seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa na CSSR. Em 06.01.1997 celebrou seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio. Fisicamente parecia estar bem, mas sua cabeça já não era mais a mesma! Dia 02.02.2002 celebrou seu Jubileu de 60 anos de Vida Religiosa. Faleceu dia 24.06.2002 na Santa Casa de Guaratinguetá, onde há vários dias estava internado na UTI. Foi sepultado em Aparecida, no mesmo dia, após a missa de corpo presente, às 15 horas, na Basílica Nova. Estava com 84 anos de idade, 60 anos de Vida Religiosa e 55 anos de Sacerdócio.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
MINHAS PRECES POR ELE....
MUITO HUMILDE 
CONHECI PESSOALMENTE....
PARECIA UM CAIPIRÃO....SANTO...
VOU REZAR POR ELE..... 
QUASE FOI ELEITO VIGARIO GERAL DOS REDENTORISTAS EM ROMA.....
SERA QUE ME ENGANO?
ABRAÇOS E MINHAS PRECES.
NELSON DUARTE
É sempre bom ler e relembrar a história do padre Ribolla, chegamos juntos em 1949 no Colegião, ele professor e eu novo seminarista, foi prefeito e diretor , saiu em 1955, poucos meses depois, eu deixei o seminário, convivemos por quase sete anos. Acredito que, se ele continuasse, teria me segurado, pois acreditava muito em mim e eu me apoiava sempre em suas palavras.
Alexandre Dumas Pasin

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe Affonso João Mattye CSsR

No domingo, dia 24 de junho de 2012, em meio às comemorações de São João Batista, padroeiro de Montenegro, uma notícia entristeceu a comunidade católica do município. Uma nota oficial da Diocese de Montenegro foi divulgada informando o falecimento do Padre Affonso João Mattye, aos 80 anos. O sacerdote comandou a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, no Bairro Timbaúva, em Montenegro, de 1994 a 2009.
A seguir a nota oficial da Diocese, assinada pelo Bispo Diocesano, Dom Paulo De Conto. 
Dom Paulo Antonio De Conto, bispo da Diocese de Montenegro, comunica, com pesar, o falecimento do Pe. Affonso João Mattye, com a idade de 80 anos, ocorrido na madrugada do dia 24 de junho, em decorrência de um AVC.
Padre Affonso nasceu aos 28 de março de 1932, em Saldanha Marinho. Formou-se em Filosofia e Teologia no Seminário Maior Santa Teresinha, em Tieté, São Paulo.
Em 25 de janeiro de 1956, também em São Paulo, recebeu a Ordenação Sacerdotal das mãos de Dom José Carlos de Aguirre.
Padre Affonso pertencia à Congregação do Santíssimo Redentor, tendo exercido o cargo de Provincial da referida Congregação.
Em 1976, transferiu-se para o clero da Arquidiocese de Porto Alegre, onde exerceu uma profícua caminhada sacerdotal.
Em 1976: vigário paroquial da Paróquia das Dores em Porto Alegre
Em 1983: vigário econômico da Paróquia São Miguel em Porto Alegre
Em 1984: pároco em Santo Amaro
Em 1985: pároco da Paróquia de Navegantes em Porto Alegre
Em 1986: administrador Paroquial da Paróquia São Miguel em Porto Alegre
Em 1987: pároco da Paróquia São José em Barra do Ribeiro
Em 1989: pároco da Paróquia Santa Rosa em Porto Alegre
Em 1993: vigário Paroquial da Paróquia Santa Ana em Porto Alegre
Em 1994: pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus em Montenegro
Com a instalação da Diocese de Montenegro, Pe. Affonso foi incardinado na nova diocese e continuou no cargo de pároco da Paróquia Sagrado Coração de Jesus.
Em 2009, foi nomeado vigário paroquial da Paróquia São José, de Roca Sales, onde veio a falecer.
Em nome do Bispo e em nome de todo o Presbitério de Montenegro, registramos os mais sentidos e sinceros pêsames aos familiares e amigos do Pe. Affonso, na certeza e na convicção de que sua trajetória sacerdotal muito contribuiu para o bem do Povo de Deus.
Montenegro, 24 de junho de 2012
Dom Paulo Antonio De Conto
Bispo Diocesano de Montenegro.

Pe Affonso João Mattye CSsR
+24 DE JUNHO 2012
Nascido a 5.4.1932, foi automaticamente incardinado à Arquidiocese de Porto Alegre após vencerem os 5 anos regulamentares de "Exclaustração praevio experimento", em 09.09.1982
Nascido em Saldanha Marinho RS, estudou em Aparecida e Tiete. Após a ordenação foi professor no Santo Afonso (Aparecida) e Menino Deus (Passo Fundo). Por 2 períodos foi  o 2º provincial da nova província de Porto Alegre. Por problemas pessoais e estruturais , pediu a exclaustração, durante a qual foi pároco das "Ilhas do Guaíba" de Porto Alegre, periferia alagadiça e pobre e problemática. Assumiu, ao depois, a paróquia do Coração de Jesus na periferia de Montenegro RS. Com a criação desta diocese, foi transferido a Roca Sales RS. Dia 22.06.2012 teve um AVC que o levou à morte. O enterro foi 24.06.12, em Roca Sales, às 16 horas. Paz e alegria eternas!
Uma foto encaminhada pelo Olavo Caramori:
                 
                     PADRE CARLOS SILVA (+)(guarda-chuva) –
                     PADRE AFFONSO JOÃO MATTYE (+)(Caneca) 
REQUIESCAT IN PACE PADRE MATTYE

Pe. Máttye foi redentorista e professor de muitos e muitos. Era por demais estimado, tanto pelos confrades, como pelos seminaristas. Trabalhou bom tempo no Seminário S. Afonso.(Pe.Luiz Carlos)
Conheci o Pe. Afonso em Aparecida, no Seminário Santo Afonso em 1957 ou 58. Obrigado Ierárdi, pelas informações sobre ele. Foi um bom e grande sacerdote. Obrigado, um grande abraço.Nélson Vianna

ELES NOS PRECEDERAM - IR. EMERANO (JORGE HOPF)CSsR

IR. EMERANO (JORGE HOPF)CSsR 
+24 de JUNHO 1938 
Nasceu em Aschen (Alemanha) e desde que chegou ao Brasil, passou a trabalhar em Goiás, onde terminou seus dias. De família pobre, teve de empregar-se ainda garoto, para auxiliar os pais. Piedoso, não perdia sua missa aos domingos; e, já idoso, repetia frases e trechos de sermões que ouvira nos seus tempos de criança. Como bom bávaro, às tardes de domingo assistia à reza, e depois ia tomar a sua cerveja com os amigos. Mas, à hora de voltar para casa, ninguém o segurava; era sério, e cumpridor dos seus deveres. Tinha já os seus trinta anos quando conseguiu ingressar na C.Ss.R. Como não conhecia nenhum oficio, contentava-se em auxiliar seus colegas de noviciado em tudo o que podia. Professou em 1902, oferecendo-se depois para vir trabalhar no Brasil. Embora com muito medo das onças, cobras e índios, aqui chegou em agosto de 1909. Ficou logo encantado, vendo que o Brasil não era aquilo que lhe haviam pintado na Europa. Após alguns meses em Aparecida, foi para Goiás de onde não saiu mais. Após quinze anos de Brasil, podendo viajar para a Europa, em visita aos seus, renunciou a essa regalia, pedindo apenas para visitar as casas do Estado de São Paulo. Foi a única vez que saiu de Goiás, revendo seus confrades de Araraquara, Penha e Aparecida. Voltando a Goiás, lá continuou a viver como sempre, no trabalho e na oração. De uma simplicidade encantadora, Irmão Emerano era a alegria de todos, com sua caridade sempre atenta aos confrades, com seu profundo espírito de oração e impressionante humildade. Sempre recolhido, passava o dia recolhido trabalhando no jardim ou na chácara. Aos domingos não perdia nenhuma das missas, e ainda passava horas na capela, rezando sempre em seus arqui-velhos devocionários. Foi por isso que ganhou o apelido de “Irmão dos livros de oração”. Como sacristão em casa, era todo desvelo para manter a capela sempre em ordem e bem adornada. Sentiu muito quando, já no fim da vida, precisou deixar esse ofício para outro. Idoso, com o fígado e rins atacados, Irmão Emerano começou a se definhar aos poucos. Experimentou alguma melhora, após receber a Unção dos Enfermos, conseguindo visitar, às vezes aquela sua horta que tanto estimava. Mas, acamado e sem forças, viu chegar a sua hora com a maior tranqüilidade. Faleceu a 24 de junho de 1938. Profundamente agradecido aos Superiores, por tudo o que recebera da Congregação, ao ser ungido para morrer, após cada unção ele ainda soube agradecer, dizendo humildemente ao Sacerdote: Deus lhe pague!

CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 23 de junho de 2016

RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE! VOCAÇÕES

PADRE HÉLIO DE PESSATO LIBÁRDI CSsR
Onde nascem as vocações?
Atualmente há tantas reclamações contra padres por causa de suas atitudes diferentes, do modo de tratar as coisas de Deus e dos seus defeitos morais. Sempre o que é errado aparece mais do que o bem feito, por isso nos chama atenção o defeito do padre.
Quando temos um padre com quem nos acertamos, reclamamos muito na oportunidade de sua transferência para outro lugar. E temos dificuldade em nos adaptar ao que vem certamente num modelo diverso do que tínhamos.
Não se trata de não perceber, pois não se esconde o que está patente. Trata-se de analisar e com flexibilidade nos acertarmos com um novo modelo de pastoral e novas atitudes pessoais do padre que está chegando. Também não podemos encobrir aquilo que não é normal em qualquer comportamento, mas então o caminho será outro e não apenas o nosso protesto.
Na formação de sacerdote sempre há muito cuidado na seleção e formação, mas às vezes certos elementos passam na esperança de que depois ele se acerte e se equilibre ou que amadureça. Outros só mostram os desacertos depois de algum tempo no trabalho comum.
A parte maior do problema vem das famílias, onde nascem as vocações. Como transformar um elemento que já vem tão deformado ou tão judiado pela hereditariedade e pelos problemas que passam nas famílias? Podemos até dizer que não devia ser aceito para o sacerdócio, mas com tanta falta de padre sempre fica uma esperança de que nada de mal aconteça.
As melhores famílias oferecem tantas oportunidades e chances para os filhos que a possibilidade de uma vocação sacerdotal nem é pensada e nem há espaço. As vocações estão surgindo ainda de famílias rurais que, moram na cidade, mas não perderam seu cunho de rural. Não que seja uma fonte ruim de vocações, mas podíamos aproveitar mais os que já estão em situação mais privilegiada. Problemas vão surgir em todas as famílias, mas as que estão melhor trabalhadas são as que têm mais chances de oferecer filhos em melhores condições.
Pelo que vemos nas famílias modernas, temos de acreditar muito no chamado de Jesus, porque nossos ambientes e vida familiar estão colaborando muito pouco para o surgimento de novas vocações.
Um pai e uma mãe que vivem uma vida sinceramente cristã e se preocupam com sua comunidade, certamente estão dando aos filhos uma motivação grande para que escolham o caminho do sacerdócio.
Melhores famílias, melhores candidatos ao sacerdócio.
Essa é uma consciência que devemos ter. Até que melhorem as condições humanas de que vem como chamado, nós vamos procurando nos acertar com o que temos e com aqueles que bondosamente colocam-se a serviço da Igreja e do ministério sacerdotal. Acreditemos no padre.
DO LIVRO:
RELIGIÃO TAMBÉM SE APRENDE-VOLUME 9
EDITORA SANTUÁRIO
Pe. Hélio Libardi, C.Ss.R.

http://www.redemptor.com.br(2009)

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Arlindo Amparado Santiago, C.Ss.R.

Pe. Arlindo Amparado Santiago C.Ss.R. 
+23 de Junho 2014 
Caros confrades, Paz!
Com profundo pesar comunico-lhes o falecimento do nosso confrade Pe.Arlindo Amparado Santiago C.Ss.R., na segunda-feira, 23/06/14, por volta das 11h55 no hospital Amparo em Goiânia. Seu corpo foi velado na Matriz do Divino Pai Eterno em Trindade, a missa de corpo presente realizou-se em 24/06/14 às 09h e em seguida o sepultamento. Pe. Santiago viveu 91 anos, ele nasceu no dia 04/01/1923, em Passos - MG. Filho de João Santiago Amparado e Albertina Santiago da Silveira. Entrou para o seminário Santo Afonso, em Aparecida - SP, em 24/01/1937. Recebeu o hábito redentorista em 01/02/1944, em Aparecida - SP, iniciou seu noviciado, o qual foi feito em Pindamonhangaba - SP. Fez sua primeira profissão religiosa em 02/02/1945 e os votos perpétuos em 02/02/1948. Foi ordenado Presbítero em 27/12/1949, em Tietê-SP. Fez os cursos de Filosofia e Teologia no Seminário Maior Santa Teresinha, em Tietê-SP. Deixou o seminário maior, em janeiro de 1951, iniciando sua vida apostólica em Aparecida-SP. Datas, lugares onde trabalhou e funções: 
1951 - Aparecida - SP - Vigário cooperador 
1952 - São Paulo - SP - Penha - Vigário cooperador 
1953 - Aparecida - SP - Professor (Seminário Santo Afonso) 
1953 a 1961 - Goiânia - GO - Diretor e Professor do Seminário 
1961 - Potim - SP - Diretor do Geraldinato 
1963 a 1964 - São João da Boa Vista - SP - Missionário 
1964 a 1970 - Aparecida-SP - Superior da Comunidade Santo Afonso 
1967 a 1973 - Aparecida - SP - Diretor do S.O.S. / Cáritas Diocesana 
1970 a 1972 - Potim - SP - Diretor do Seminário São Geraldo 
1973 a 1975 - Aparecida - SP - Superior da Comunidade das Comunicações e membro da Diretoria da Rádio Aparecida. 
1978 - Aparecida - SP. (Basílica) - Procurador Provincial 1981 - Goiânia - GO - Transferido para a Vice-Província de Brasília 
1982 a 1984 - Rubiataba - GO - Pároco e Administrador da Diocese 
1985 a 1991 - Rubiataba - GO - Vigário e Administrador da Diocese 
1991 a 1992 - Trindade - GO - Vigário da Paróquia Divino Pai Eterno 
1993 a 1996 - Abadia - GO - Superior da Comunidade e Vigário 
1997 a 2014 - Trindade - GO - Vigário da Paróquia Divino Pai Eterno 
Do Secretário da Província de Goiás 
DO FACEBOOK(24/06/2014) 
PADRE MAURÍCIO BRANDOLIZE