segunda-feira, 19 de maio de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - EDÉLCIO COSTA LIMA-ANTIGO SEMINARISTA

EDÉLCIO COSTA LIMA (+19/05/2013)
Às 20,30h de 19 de maio de 2013, domingo de Pentecostes, nosso querido e admirado colega Edélcio partiu para junto do Pai.Deixa para nós belo exemplo de vida. Entusiasta da UNESER, foi sempre colaborador. Apesar das dificuldades da doença, não deixava de participar dos encontros, dos retiros e de outros acontecimentos, dando seu testemunho de fé, confiança em Deus, amizade e camaradagem, alegria e participação. Em fevereiro ainda celebrou suas bodas de casamento, recebendo, na missa de encerramento de nosso retiro, a bênção do Pe. Dezidério. Nosso pesar e nossa mensagem de conforto aos famiiares, em especial, a sua esposa Vera e ao filho Renato. (Lili)(UNESER - COORDENAÇÃO)
Com muita dor que tomo conhecimento agora do falecimento deste tão querido irmão, Edélcio Costa Lima, por favor queiram encaminhar meus mais profundos sentimentos de pesar à toda sua familia, especialmente sua esposa Vera Lucia Lima e seu filho Renato Nunes Lima. Não poderei comparecer ao enterro, mas estarei rezando por ele. Vá em paz meu grande amigo!!!(Ubaldo)
Ainda em nosso encontro de sábado passado, 18 de maio de 2013, lembrávamos de uma das muitas passagens com ele quando do retiro na Pedrinha em 2011!Deus o tem com toda certeza!(Ierárdi)
Sei que ele deixa muita saudade para nós seus colegas e seus familiares. Que Deus o tenha a seu lado!(Benedito Franco)
Querido Edélcio, vai em paz meu irmão. Meu coração manifesta-se em lágrimas em minha face, mas não consegue aquietar meu espírito pela ausência da convivência de um campeão. Descansa o corpo, sobe o espirito para o Pai. (Antônio Galvão)
Minha querida Vera e Renato, que Deus dê forças a vocês para suportarem a dor da perda.O Edélcio foi uma pessoal especial na vida de todos/as que o conheceram e conviveram com ele. Foi guerreiro, lutou até o fim pela vida! Com certeza Deus o recebeu em sua glória! Muitas bênçãos e que Nossa Senhora conforte seus corações!!(Elzi F.Silvério)
Sinto muito também. Vamos nos unir em orações por ele e pela família. Foi mesmo um lutador.Fica nossa saudade e agradecimento pela sua presença amiga.(João Loch)
Um grande amigo nos deixou...Nossos sentimentos à Vera e Renato. (Staliano)
Enquanto vivemos juntos no SRSA repetimos várias vezes que "A morte não será tirada, mas transformada". Juntamente com o Edélcio fizemos o Ensino Médio, cursamos Filosofia e Estudos Sociais. Com ele convivemos vários anos. Edélcio era como meu irmão.Era uma pessoa de ouro. Depois que voltamos a nos encontrar na UNESER, aquela chama de amizade e de fraternidade ficou mais acesa ainda. Ele foi um exemplo de dedicação, de inteligência e de sensibilidade, enquanto pensamos juntos. Ele era 10. Nos últimos tempos, com sua doença, cada vez que a gente se encontrava, ele nos inspirava confiança e muita fé. Creio que Jesus, através do Espírito Santo, vem ao encontro daqueles que o amam devotamente. Edélcio se foi no dia em que comentamos sobre os sete dons do Espírito Santo. Edélcio era portador da energia destes 7 dons. Nele sempre presenciei a humildade e a sabedoria. Nossos sentimentos aos familiares, principalmente à Vera e ao Renato. Afonso e Maria Helena. (Afonso Cavalcanti-Jandaia)
Com muito pesar recebo a notícia do falecimento de nosso irmão Edélcio. Apesar de conhecer em momentos de encontro da UNESER, vejo uma pessoa de muita calma e apesar da doença abraçou com garra sem perder a esperança. É como fala o Zezinho em sua música: "Senti saudades tuas e acabei voltando aqui" e com certeza agora goza da presença do Pai junto aos nossos entes queridos, como por exemplo o nosso inesquecível e estimado Pe. Libardi.(Waddington Pacheco Rangel)
O nosso amigo se foi para junto do Pai, agradeçamos a Deus por termos convivido um pouco com ele e através dele termos aprendido tantas coisas. Um abraço à família e conte com nossas orações.(José Hélio Reis)
Oi, Gente, 
Fiquei sabendo agora pouco do falecimento do Edélcio. Fomos colegas de classe, depois do e-mail sempre nos correspondíamos. Considerado genial, QI muito acima da média, não era pessoa da arrogância. Nos últimos anos parece que o sofrimento imposto pela doença foi duro. Mas ele era resistente. Brincávamos que "quem comeu da pasta atômica sobreviveria a qualquer outro atentado". Era uma referência a uma berinjela feita às toneladas em nosso tempo de seminário, que virava uma pasta pesada. Que Deus o tenha e conforte sua família. Cumpriu sua história. (Malvezzi. )
"Vá em paz, meu irmão Edélcio: Deus vê coração e atitudes independente de bandeiras. O reino dos céus não é um local como a maioria pensa, mas é um estado de ser em Deus com Cristo, e creio que você muitas vezes já teve em si esse estado. Hoje você apenas está experienciando a Verdade em que sempre acreditou e se encontrando com o Ele: a Verdade, o Caminho, a Vida, o Senhor Jesus, nosso Redentor, nosso Deus, nosso amigo. Agora é hora de curtir na eternidade. Nos encontraremos lá, se a misericórdia desse maravilhsos Deus nos permitir. Abraço eterno querido amigo."(Elberto Mello)
"Mais um se junta à plêiade de Redentoristas no céu. Valeu,Edélcio. A caravana continua..." (Aparecido Ramos Barbosa(+))
Sinto demais essa partida, mas reconheço que a LUTA do Edelcio foi algo extraordinário.Aliás, luta foi o que nunca faltou a esse corinthiano fiel e cheio de raça. A doença não o derrotou nunca! Ele a venceu e lá do céu estará nos acompanhando sempre, pois Uma Vez Redentorista, Sempre Redentorista. Valeu Edelcio, e muito obrigado por fazer parte de nossa Vida. Vera e Renato, muito obrigado pelo carinho e presença na vida dele. Beijão em voces.(Antonio Deziderio Frabetti Vieira)
Nossa vida em Cristo é tudo. Valeu amigo e colega de curso Edelcio. Que Deus o acolha em seu seio e junto a Vigem Mãe Aparecida possa desfrutar da eternidade feliz. Obrigado pelo seu exemplo de vida.(Laerte Pasquotto)

Já se foram quatro anos!! Grande amigo de muito tempo. Saudades de você, de seus e-mails, das felicitações no dia do aniversário!! Ubaldo em 19/05/2017
Amigo de curso. No inicio da filosofia éramos quinze. Terminou a teologia com Dorivaldo e Gogò( Roberto Malvezzi). Adilson José Cunha
Nosso irmão se foi para junto de Deus. Quero abraçá-los, mesmo na distância. Vocês sabem e se lembram que estivemos juntos nas mesmas salas de aula, nos mesmos cursos, nos mesmos encontros da Uneser e lá víamos o Edélcio, o Midem, o Queixinho, o moço genial, simples, humilde, mas muito doce, muito gente, muito amigo, muito seminarista, muito Ministro da Eucaristia conosco. Que pena! A doença judiou muito dele, mas agora ele está lá junto com o Libardi, com Foguinho, com Leuze e com os seus familiares. Aqui ficamos nós: que sirva de alento os seus bons exemplos: Estudioso, Dedicado, Religioso, Amigo, Irmão no Santíssimo Redentor. Se vocês forem ao velório cumprimentem os familiares por mim. Não poderei ir. Abraço. Afonso. Mesmo distante vou pensar e rezar pelo Edélcio.Afonso Cavalcanti(Jandaia)
MENSAGEM DA ESPOSA E FILHO:
(Edélcio ainda lutava pela vida no hospital)
Queremos agradecer as manifestações de carinho e apoio que estamos recebendo. Edélcio continua internado: consciente e lúcido, decide com o médico as novas etapas do tratamento. O espírito elevado lhe dá forças para enfrentar as dores e limitações do corpo. Pediu-me para enviar a todos um forte e grande abraço e dizer que não se esquece de rezar nas intenções de cada um. Obrigado a todos!VERA LÚCIA LIMA e RENATO

domingo, 18 de maio de 2025

Conversas Cordiais: entre o Seminar e o Plantar

O Espírito Santo não trabalha com “acasos”
 
Eu já me preparava para partir quando chegou o carro do Padre Provincial, trazia consigo dois visitantes. 
Eu estava ali por ocasião do velório do nosso Padre Gervásio dos Anjos Fabri, CSsR. 
Compareci por razões pessoais e também como representante da Família Leiga Redentorista. 
Na saída, aproveitei para cumprimentar o Padre Bigão, que caminhava serenamente pelas alamedas da Comunidade Redentorista Irmão São Bento. 
Para quem ainda não teve a oportunidade de visitar: recomendo. 
Ali estão valorosos missionários que seguem firmes na vocação da Copiosa Redenção. 
Ao me despedir, estendi também o cumprimento ao Padre Marlos Aurélio, Provincial, que, com sua gentileza habitual, me apresentou os dois visitantes. 
Eram membros do governo da Congregação, vindos diretamente de Roma para uma visita fraternal e regimental. 
Entre uma frase e outra, nasceu ali - sob a inspiração do Espírito Santo (eu creio) uma conversa breve, aparentemente protocolar, mas com palavras de significados profundos. 
Uma verdadeira reunião da grande Família Redentorista. 
E lembre-se: como já mencionei, o Espírito Santo não opera “no por acaso”. 
Foi então que, como quem semeia sentido em palavras já conhecidas, ouvi deles uma frase que me acompanha até este momento em que compartilho este fato:
-“O seminário é lugar para seminar vocações. Deixá-las germinar, corrigir os rumos e expandir os horizontes.” 
Saí dali com a alma tocada, certo de ter ouvido mais uma mensagem nascida das reflexões da Governadoria: 
-“O que são esses nossos alunos? Onde devem encontrar espaço nas searas do Senhor?” 
A etimologia havia se reconciliado com a espiritualidade. E o verbo seminar, quase esquecido, floresceu entre nós como revelação.
PEDRO LUIZ DIAS

sexta-feira, 16 de maio de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE GERVÁSIO FÁBRI DOS ANJOS CSsR

PADRE GERVÁSIO FÁBRI DOS ANJOS CSsR
(*)20 DE MAIO 1935
(+)16 DE MAIO 2025
Redentoristas - Província Nossa Senhora Aparecida
 
Com profundo pesar, a Província Nossa Senhora Aparecida comunica o falecimento do missionário redentorista Padre Gervásio Fabri dos Anjos, C.Ss.R. Nosso confrade será velado na Comunidade Irmão Bento na cidade de Potim (SP), a partir das 18h desta sexta-feira (16). A Missa de corpo presente será celebrada na tarde do sábado (17), às 14h, na capela da comunidade Ir. Bento. Em seguida será o sepultamento em Aparecida (SP). Que o Santíssimo Redentor lhe conceda o prêmio da vida eterna por perseverar fielmente na vinha do Senhor anunciando a Copiosa Redenção. 
NOME COMPLETO: Gervásio Fabri dos Anjos
NASCIMENTO: 20 de maio de 1935, em Monte Belo – MG.
PAIS: Otávio Patrício dos Anjos (falecido) e Josephina Fabri dos Anjos (falecida) 
PROFISSÃO TEMPORÁRIA: 02 de fevereiro de 1956
PROFISSÃO PERPÉTUA: 02 de fevereiro de 1959
ORDENAÇÃO DIACONAL: 30 de outubro de 1960,na igreja de Santa Terezinha,em Tietê-SP-
Bispo Ordenante:D.Almir Marques, bispo auxiliar de Sorocaba – SP. 
ORDENAÇÃO PREBISTERAL: 01 de janeiro de 1961, na igreja de Santa Terezinha, em Tietê – SP-
Bispo Ordenante:   D.José Aguirre, bispo de Sorocaba –SP. 
ESTUDOS REALIZADOS, A PARTIR DO II GRAU: 
(local e diploma) 
Filosofia e Teologia, em Tietê – SP; Pós-graduação em Filosofia, em Mogi das Cruzes – SP; Curso Extensivo em Comunicação, Universidade S. Francisco, em São Paulo – SP.
COMUNIDADES ONDE VIVEU E CARGOS JÁ EXERCIDOS:
(locais e períodos
Em 1961, Seminário S. José e Paróquia, em Campinas – GO; Em 1962, segundo noviciado, em Pinda – SP; e estágio pastoral na Penha (S. Paulo); De 1963 a 1965, Seminário S. José e Paróquia, em Campinas – GO; Em 1966, coadjutor na Paróquia São Pedro, em Garça – SP; Em 1967 e 1968, nas Missões Populares, em S. João da Boa Vista – SP; De 1969 a 1974, Secretariado Vocacional, Paulistano – São Paulo; Em 1975, formador auxiliar, Ipiranga, em São Paulo – SP; Em 1976, formador da filosofia, em Aparecida – SP; De 1977 a 1983, auxiliar do mestre de noviços e superior (1981-83), em São João da Boa Vista – SP; De 1984 a 1989, secretário executivo da CRB-SP, Paulistano – S. P; Em 1990 e 1991, Missões Populares, Equipe de Tietê – SP; De 1992 a 1994, Produções Redentor, Paulistano, em São Paulo; Em 1995 e 1996, estudante de Comunicação, Paulistano, em São Paulo; De 1997 a 1999, pároco de Aparecida, em Aparecida – SP; De 2000 a 2002, vigário paroquial em Tiradentes, em São Paulo–SP; De 2003 a 2005, vigário paroquial de Sapopemba, em São Paulo-SP; De 2006 a 2008, pároco de Nossa Senhora das Dores, em Miracatu – SP. Em 2009, vigário geral da Diocese de Registro. 2015, reside no Santuário Nacional de Aparecida 
OBRAS PRODUZIDAS 
(escritas ou outras formas de arte ou ciência) 
Novenas de Santos (5) 
Manual de São Judas 
Curso de Noivos 
Batismo: Fonte de Vida, Catecismo e Oração
Meu queridíssimo colega de sala . Pessoa maravilhosa. Um santo redentorista. 
João De Deus Rezende Costa 
Meu dileto amigo, primeira pessoa a quem fui apresentado no meu ingresso no seminário, era zelador dos menores, convivemos por seis anos.
Alexandre Dumas Pasin de Menezes 
 
No meu noviciado ele era mestre auxiliar do Pe. Cabral. Deus o acolha em seu amor.
João Loch

quinta-feira, 15 de maio de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - Ir. BENEDITO CARMELINO DE OLIVEIRA CSsR

Ir. BENEDITO CARMELINO DE OLIVEIRA CSsR
+15 DE MAIO DE 2014
1) Origens:
Nasceu no dia 21 de agosto de 1931, em Paraisópolis – MG. Seus pais: Zeferino Góis de Oliveira e  Maria Júlia de Jesus.
2) A Vocação:
Chegou  na Comunidade de Pindamonhangaba a 17de janeiro de 1957. Fez a PROFISSÃO  TEMPORÁRIA: dia 02 de fevereiro de 1957, em Pindamonhangaba – SP. PROFISSÃO PERPÉTUA: dia 02 de fevereiro de 1963, em Aparecida – SP.
            03) Encargos:                                              
 a) O Ir. Carmelino era dotado de piedade exemplar e se adaptava bem à vida comunitária. Sabia aproveitar bem o tempo, dedicando-se aos mais diversos ofícios na comunidade. Sendo assim, procurou se aperfeiçoar em diversos ofícios práticos. Além de fazer um Curso de Teologia para Leigos, em 1974, fez Curso de Encadernador, Curso de Eletricista e Curso de Encanador Prático.
b) Residiu em diversas de nossas comunidades (geralmente casas de formação), sendo encadernador, porteiro, sacristão, hospedeiro, motorista, hortelão, eletricista, encanador e ecônomo. É difícil descobrir o ofício que ele  não tenha exercido. Por muitos anos, foi o encadernador de nossos livros da Biblioteca Provincial, quando ainda estava em nosso Seminário Maior Santa Teresinha, em Tietê/SP. Aí também, como motorista, foi auxiliar de nossa apicultura, especializando-se na caça de enxames de abelhas, que  se instalavam nas fazendas das redondezas.
c) Além de encadernador, era um bom letrista e gravador (letras douradas em capas de livros encadernados). Especializou-se na fabricação de velas, dando grande impulso a tal indústria que funcionava  em nosso Seminário São Geraldo, no Potim/SP. Sendo um bom músico e possuindo boa voz, participava, como voluntário, do Coral do Santuário de Aparecida.
04) Comunidades e cargos exercidos:
De 1957 a 1962 (julho), em Tietê-SP: como encadernador, porteiro e sacristão;
De 1962 (agosto) a 1963, em Pindamonhangaba-SP, segundo noviciado;
De 1963 a 1964 (abril), em Tietê – SP, como encadernador;
De 1964 (maio-dezembro), em Araraquara-SP, sacristão;
Em 1965, em Aparecida-SP (Sto. Afonso), porteiro e encadernador;
Em 1966, em São Paulo, no Santuário da Penha, sacristão;
Em 1967 (janeiro-julho), em Aparecida-SP, porteiro e encadernador;
De 1967 (agosto) a 1968 (fevereiro), em Goiânia-GO, sacristão;
De 1968 (março) a 1970, São Paulo-SP (Alfonsianum), porteiro, serviços gerais;
Em 1971 e 1972, em S. Paulo-SP, (Jd. Paulistano), hospedeiro, ecônomo;
De 1973 a 1977, em Tietê-SP, ecônomo e serviços gerais;
Em 1978, em Campinas-SP, ecônomo auxiliar;
De 1979 a 1982, São Paulo (Jd. Paulistano), ecônomo;
De 1983 a 1986, em S. Paulo (Pesquisas Relig.), gravador auxiliar;
De 1987 a 1989, em S. Paulo (S. Judas), gravador e compreiro;
De 1990 a 1996, em S. Paulo (Jd. Paulistano), ecônomo auxiliar;
Em 1997 e 1998, em Potim-SP (S. R. S. G.), fábrica de velas;
De 1999 a 2002, em Aparecida-SP,(Convento do Santuário), motorista;
De 2003 a 2008, em Aparecida-SP,(Propedêutico), ecônomo e serviços gerais;
De 2009 a 2010, Seminário Santo Afonso, em Aparecida;
De 2011 a 2014, Convento do Santuário.
           
A 15 de maio de 2014 passou por uma cirurgia por causa de um aneurisma abdominal, no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá. Porém, mal saía da sala de cirurgia, teve outro aneurisma, quando não resistiu e veio a falecer. A missa de corpo presente foi às 16h00, no Santuário, seguindo-se  o sepultamento no Cemitério Municipal. Descanse em paz.
Pe. José Bertanha, C.Ss.R
Arquivista Provincial

Ir. Carmelino... um dos primeiros redentoristas que conheci, quando ainda eu era criança...; nos meus primeiros anos de padre, moramos juntos em Tietê (1976/1978)... era quem fazia as compras para o Seminário Santa Terezinha, na ocasião com 80 seminaristas além da comunidade religiosa... ótimo confrade... presença marcante e querida nas férias do Araguaia..... estou sentindo sua morte... fiquei sabendo agora à noite neste dia 15 de maio... morava em Aparecida-SP. O texto recebido do secretário da província de são paulo comunicando sua morte: "Faleceu ontem (15.05.2014) em Guaratinguetá, Hospital Frei Galvão, o Ir. Benedito Carmelino de Oliveira. Nessa tarde, passou por uma cirurgia por causa de um aneurisma abdominal. Mas, enquanto deixava a sala, teve outro aneurisma e não resistiu, vindo a falecer. Missa de corpo presente, dia 16.05.2014, às 16h00, no Santuário, seguindo-se o sepultamento no Cemitério Municipal"....(Pe.Maurício-FC) 
Querido Irmão Carmelino, moramos juntos também, em Campinas no Taquaral, cuidei dele numas das várias crises de maleita que ele pegou no Araguaia. Tenho mais um amigo no céu!!!!!!Jose Alcides Marton 
Deixou muitas saudades! Grande ser humano. Nunca se esqueceu de qdo morou em Tietê. Descanse em paz.
Bom dia Ierardi. Eu gostava muito do Carmelino, pois ele morou muito tempo aqui em Tietê e onde a gente se encontrava ele era sempre festivo.Abs. Diva Maria Hernandes
Irmão Carmelino fez o noviciado em 1956 com a minha turma. Certa ocasião, conversando com ele, contei-lhe este detalhe, acrescentando que eu saí dias antes do retiro preparatório para vestir a batina em 02 de fevereiro de 1956, como esta já estava pronta, haveria a possibilidade de que ela tenha sido destinada a ele.Alexandre Dumas.
 Alexandre Dumas Pasin de Menezes, não me lembro de você no seminário, mas você quando fala do seminário, fala com tanto amor e muita saudade, que fico pensando: eu nunca deveria ter saído de lá. Você é um ex diferente, que admiro.Abner(+)
Agradeço o seu elogio, o seminário foi um marco em minha vida, até hoje, vivo o trauma de uma saída que não queria, mas se tornava necessária, minha fé se desvanecia, era importante a reflexão, optar por um rumo diferente à lavagem cerebral, encontrar o Cristo puro e verdadeiro, que nos trouxe a mensagem do amor, criando o cristianismo, cisma do judaismo, nada mais que isso, o resto é criação de mentes insanas que nos confundiram através dos tempos e criaram céus, infernos, dogmas e castigos além da morte. Alexandre Dumas
 Eu admiro você em tudo isso, porque sinto mais ou mesmo assim, saí por uma bobeira, e uma vez conversando com o Libardi, ele me disse: "A Congregação perdeu muita pessoa que faria diferença agora, e saíram por bobeira." Talvez seja esse o nosso caso. Precisamos conversar mais.Abner(+) 
Ahahahahah. isso o meu problema. Não entrei para sair. No entanto, as coisas acontecem. abr. Uma prece ao Carmelino, quase carmelengo. Pequeno na estatura, mas grande de coração. Adilson José Cunha
QUE PENA QUE NÃO FICAMOS, SE TODOS NÓS LÁ HOJE ESTIVÉSSEMOS, TALVEZ AS COISAS ESTARIAM MELHOR, GENTE CULTA E INSERIDA NOS PROPÓSITOS DE SANTO AFONSO, NÃO PODEMOS LUTAR CONTRA A REALIDADE, SOMOS EX-SEMINARISTAS E NOSSO SONHO FOI SEPULTADO EM REALIDADES DIFERENTES, POR MUITO TEMPO CONVIVEMOS, ALGUMAS VEZES CONFLITAMOS, AS COISAS BOAS QUE APRENDEMOS, AS BELAS HORAS QUE PASSAMOS, SOMENTE DELAS LEMBRAREMOS..
Essa questão de ficar ou sair é muito individual...no meu caso, fui à sala do então diretor Padre Brandão e disse:
-Padre vou sair do seminário...
Ele estranhou muito minha atitude e quis saber a razão pois não esperava por isso...
-Padre, saio por orientação do meu confessor o Pe.Azevedo....
Imediatamente ele aceitou o meu recado.... Sobre tudo isso tenho uma história particular que quis colocá-la em fórum em alguns dos encontros da UNESER... até para debater uma situação de quem sai para o casamento e depois pleiteia a eucaristia no recasamento... mas os encontros foram sempre mais para o "oba oba" do que para oportunos debates de antigos seminaristas!!!! Ierardi

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. ALTINO ALVES DE SOUZA CSsR

IR. ALTINO ALVES DE SOUZA CSsR
+15 de MAIO 2001 
Nasceu em Nova Granada SP, dia 07 de fevereiro de 1932. Seus pais: Manoel Alves de Souza e Jerônima Jácomo de Souza Entrou para a Vida religiosa em São Paulo, em nosso Convento do Jardim Paulistano, em 24.07.1967. Fez o Postulantado, em Aparecida, em 1967. Dia 01.02.1968 recebeu a batina redentorista e começou sua experiência religiosa no Seminário São Geraldo no Potim. Fez o Noviciado em Aparecida, de 01.02.1969 a 02.02.1970, dia em que fez sua Profissão Religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor. Em Tietê formou-se na Escola Técnica de Comércio. Morou em várias comunidades da Província. Fez sua Profissão Perpétua na Congregação Redentorista, em São João da Boa Vista em 01.08.1977. Em 1979, por, pediu dispensa dos votos, para poder ajudar sua família e resolver problemas familiares. Em 21 de setembro de 1994 pediu o retorno à Congregação Redentorista. Foi aceito. Depois de um ano de experiência, fez novamente sua Profissão Religiosa na Congregação Redentorista. Isto aconteceu dia 24.09.1995, em Tietê Dia 31.08.1997, em Aparecida, fez sua Profissão Perpétua na Congregação do Santíssimo Redentor. Durante os anos de sua Vida Religiosa, Ir. Altino, por ser formado em Comércio, sempre trabalhou na contabilidade das comunidades onde morou. Sempre foi um religioso piedoso e correto em seu servi. Era de fácil comunicação. Infelizmente sua saúde logo comeu a manifestar problemas pulmonares. A falta de ar o fazia sofrer muito. Estava morando ultimamente no Convento do Santuário, quase que preso ao balão de oxigênio. Nos timos dias, esteve internado na UTI do Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá. A faleceu, no fim da tarde do dia 15 de maio de 2001. Sepultado em Aparecida, no dia 16 de maio de 2001.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quarta-feira, 14 de maio de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. ANTÔNIO GIRARDI CSsR

PE. ANTÔNIO GIRARDI CSsR
+14 de MAIO 1986 
Nasceu numa fazenda no município de Colina - SP. Eram seus pais José Girardi e Amélia Corci. Uma família de 10 irmãos. Entrou para o juvenato de Aparecida no dia 9 de fevereiro de 1944. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde professou no dia 2 de fevereiro de 1952. Fez os estudos de filosofia e teologia em Tietê, onde foi ordenado sacerdote no dia 25 de janeiro de 1957. Trabalhou nas seguintes comunidades do Estado de S. Paulo: Penha – São Paulo, Aparecida, São João da Boa Vista e no Jardim Paulistano. Fez o 2º noviciado no primeiro semestre de 1964 no Jardim Paulistano. Começou sua vida missionária fazendo parte da equipe de Araraquara (1965 e 66). Foi transferido em fevereiro de 1967 para a Vice-Província de Brasília, onde permaneceu até sua morte. Fez opção definitiva pela Vice-Província. Pe. Girardi era um confrade muito fraterno, piedoso e alegre. Gostava de cantar, de jogar futebol e especialmente de uma pescaria. Depois da Festa de Trindade sempre tinha lugar cativo na Excursão ao Araguaia. Nos últimos tempos queixava-se de gastrite e de problemas de coluna. Foi operado de hérnia de disco em Brasília. Em um ano emagreceu 13 quilos. Resolveu vir para São Paulo, procurando recursos mais especializados. Chegou no dia 14 de abril de 1986. Quatro dias depois foi operado: câncer no estômago, um dos mais virulentos. As metástases do câncer atingiram o cérebro, deixando-o meio paralítico. Suas irmã, religiosa franciscana, assistiu-o em seus últimos dias. No dia 11 de maio entrou em coma. Faleceu em nosso convento do Jardim Paulistano, no dia 14 de maio de 1986, pelas 7,45 horas da manhã. Foi sepultado em Aparecida, no mesmo dia, depois da missa de corpo presente, na Basílica Nova. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
PADRE GIRARDI E SUAS IRMÃS FREIRAS

terça-feira, 13 de maio de 2025

DIVALDO PEREIRA FRANCO-GUARDIÃO ESPIRITA

Nascido em 5 de maio de 1927, em Feira de Santana, na Bahia, Divaldo foi responsável por mais de 20 mil conferências, realizadas em mais de 2.500 cidades e 71 países ao redor do mundo. Com mais de 260 obras publicadas e mais de 10 milhões de exemplares vendidos, ele deixou um legado literário espírita que abrange mais de 200 autores espirituais nos mais diversos temas e gêneros textuais. Suas obras, traduzidas para 17 idiomas, continuam a iluminar o caminho de milhões de pessoas com consolo, esperança e espiritualidade. Médium missionário e multifacetado, Divaldo se tornou um dos maiores médiuns e oradores espíritas da atualidade. Fundou, ao lado de Nilson de Souza Pereira (desencarnado em 2013), o Centro Espírita Caminho da Redenção (1947) e a Mansão do Caminho (1952), que hoje constituem um admirável complexo educacional e socioassistencial, com 44 edificações, distribuídas em ruas, bosques e lago, em que são atendidas, diariamente, mais de 5 mil pessoas – crianças, jovens, adultos, idosos – que procuram ajuda material, educacional e espiritual. Tio Divaldo, como carinhosamente é chamado, foi também um pai e educador incansável, tendo adotado mais de 650 filhos, que cresceram nas antigas casas-lares da Mansão do Caminho. Por tudo isso, recebeu mais de 800 homenagens de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais, pela sua total doação às causas humanitárias. Decerto que a Pátria maior está em festa pelo regresso de um nobre irmão que cumpriu exitosamente a sua missão, e que agora fortalecerá a egrégora de benfeitores espirituais que acolhem e ajudam o mundo. ✨ Até logo, Semeador de Estrelas! Seu exemplo de luz e amor guiará nossos passos para sempre!

domingo, 11 de maio de 2025

Tributo às Mães Redentoristas

No mês de maio, mês de Maria, nossos pensamentos, orações e gestos concretos se voltam com carinho e reverência àquela que disse “seja feita em mim a Tua vontade”, ato que mudou para sempre a história da humanidade. 
Maria, a mãe de Jesus, foi escolhida por Deus para conceber, criar e educar o Salvador. 
E ao recordarmos seu papel singular, não nos esquecemos de São José, o justo, companheiro fiel, com quem ela construiu uma história eterna de fé, obediência e amor. 
Inspirados por esse gesto divino de confiança na maternidade, voltamos também nosso olhar para tantas outras mães — silenciosas e firmes — que, ao longo do tempo, confiaram seus filhos e filhas à vontade de Deus. 
Mães que acolheram o chamado de seus filhos com fé, coragem e esperança.
Mães de cardeais, bispos, monjas, padres e leigos, todos hoje Redentoristas em espírito e missão. 
Estas mães, muitas vezes longe dos altares e dos púlpitos, são protagonistas invisíveis de uma missão grandiosa: formaram com ternura e fé aqueles que hoje anunciam a Copiosa Redenção. 
São elas que, em suas casas simples ou em meio às lutas cotidianas, cultivaram o amor à Palavra, a sensibilidade ao sofrimento humano e o ardor missionário. 
Neste mês de Maria, queremos honrar especialmente essas mães.
Mães que, como Maria, acolheram a vontade de Deus e ofereceram seus filhos e filhas para o anúncio do Evangelho, segundo o carisma de Santo Afonso Maria de Ligório e da Beata Maria Celeste Crostarosa. 
A elas, nossa eterna gratidão. 
Que sua generosidade continue a florescer nos jardins da missão redentorista. 
Que suas histórias, muitas vezes ocultas, sigam inspirando novas vocações e fortalecendo as que já existem. 
Que Maria, Mãe da Redenção, interceda por cada uma delas com a ternura do seu olhar materno.
PEDRO LUIZ DIAS

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. ELIAS PEREIRA DA SILVA CSsR

PE. ELIAS PEREIRA DA SILVA CSsR
+11 de MAIO 1989 
Pe. Elias nasceu dia 22 de março de 1933, em Santa Rita de Caldas - MG. Seus pais foram Olinda Leal de Carvalho e Alfredo Pereira da Silva. Em 1945, entrou para o Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida. Fez o noviciado em Pindamonhangaba e dia 02 de fevereiro de 1953 professou, indo para os estudos filosóficos e teológicos em Tietê-SP. Ordenado dia 01 de janeiro de 1958, em Aparecida, em 1959 começou seus trabalhos pastorais como coadjutor na paróquia da Penha, em São Paulo. Em seguida, trabalhou na igreja de Santa Teresinha, em Tietê. Daí voltou para a Penha, em 1961 para dar início, como diretor, a um Pré-Seminário, No fim desse mesmo ano era transferido para o Seminário Santo Afonso. Dois anos depois retornava à Penha para dar prosseguimento a seu trabalho no pré-seminário. Como homem de sete instrumentos, Pe. Elias foi mestre dos noviços irmãos, encarregado da pastoral vocacional, ecônomo auxiliar da Província, pertenceu à equipe missionária, superior das comunidades de Sacramento-MG e São João da Boa Vista - SP, e dedicou-se ao apostolado entre os romeiros em Aparecida. Aí se manifestou um câncer no fígado. Operado, parecia recuperado, mas logo outros tumores malignos apareceram e teve de passar pelos sofrimentos da quimioterapia e por novas cirurgias. Suportou com fé e paciência os sofrimentos constantes. Deixou esta vida dia 11 de maio de 1989, às 18,30 h., no Hospital Sírio- Libanês. Pe. Elias era de muita piedade, homem sério, austero e observante, um educador bastante exigente, admirado pela retidão de caráter, decisão e firmeza de posições. Ao mesmo tempo, não sabia negar seu apoio aos necessitados, lançando-se generosamente aos trabalhos sem medida e sem medo. (Pe. Víctor Hugo)
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Padre Elias foi meu colega no Colegião. Se professou em 1953, foi da turma do padre Zômpero e, consequentemente, convivemos por três anos. Lembro-me bem dele, sua fisionomia não mudou, era exatamente esta da foto. Alexandre Dumas
Meu querido Pe Elias , de quem gostei muito. Que esteja em paz. Vagner Gaspar 
Ele estava conosco, quando nos perdemos na serra da Mantiqueira, indo da Pedrona, Tijuco, Campos. Onde parte da nossa turma nos esperava. Olavo Caramori Borges

sexta-feira, 9 de maio de 2025

ELES NOS PRECEDERAM - IR. GASPAR NUSSHART CSsR e PE. MATHIAS RAUS CSsR

IR. GASPAR NUSSHART CSsR
+9 de MAIO 1914 
Duro e resistente como uma noz — é o que significa o sobrenome deste nosso Irmão Gaspar. E assim ele foi realmente. Forte e sadio na infância, tornou-se depois um rapagote alto, corpulento, dotado de uma força que talvez fizesse inveja a algum trator. Entrou para a C.Ss.R. após uma Missão pregada pelos nossos na sua terra. Terminado o noviciado em 1869, precisou servir o exército, voltando depois para professar. Durante anos trabalhou nas nossas casas da Alemanha distinguindo-se na construção do juvenato de Dürnberg, onde foi verdadeira máquina de trabalho para preparar o terreno, arrebentar e carregar pedras, cavar alicerces e levantar paredes. À noite, por não haver quarto, dormia num porão, sobre palhas, enfrentando o frio e a umidade feliz por estar servindo a Congregação. Em 1895 pediu e conseguiu licença para vir trabalhar no Brasil. Foi designado para Goiás, a pedidos do Pe. Lourenço Gahr, que já conhecia a força e disposição do Irmão para qualquer trabalho. Com incrível disposição o gigante Gaspar construiu logo uma serraria, canalizou um ribeirão, e começou a preparar tábuas e vigas, tiradas de enormes troncos que ele trazia da mata. Era material para a construção das casas de Campinas, Trindade e capelas vizinhas. Assentou um bom engenho para fabricar açúcar, cavou um poço de oito metros de profundidade para fornecer água para casa e, a fim de dar ao convento uma boa chácara, canalizou um córrego numa distância de nove quilômetros para irrigar verduras e arvoredo. Como era péssimo o caminho da casa para a matriz, nosso Irmão Gaspar abriu uma quase avenida de um quilometro à prova de qualquer enxurrada. Mas, com toda a sua força e disposição para o trabalho, o Irmão era também um homem de muita oração e vida interior. Nunca faltava aos atos comuns. Aos domingos e dias santos, ia de um lado para o outro, a fim de não perder nenhuma das missas que iam ser celebradas. Era com o terço às mãos que ele se dirigia para o trabalho, na mata, na serraria, na chácara, fosse onde fosse. As tardes de domingo ele as passava na capela da Casa, sempre de joelhos, meditando ou fazendo Vias Sacras. Interessava- se pelo trabalho dos Missionários, procurando informar-se do apostolado que realizavam. Já estava com 72 anos, quando, na festa do patrocínio de São José assistiu a missa na Matriz, levando depois a cruz processional na procissão de encerramento. Tudo terminado voltou para a Casa. Mas à hora do exame particular e do almoço ele não apareceu. A Comunidade estranhou, e quando o foram chamar no quarto, acharam-no caído no chão, vítima de um colapso. Colocaram-no na cama, e ele, ainda consciente, e com profunda piedade, recebeu os últimos Sacramentos. Faleceu às três horas, num sábado, dia 9 de maio de 1914. Terminavam 50 anos de trabalho e oração. 
PE. MATHIAS RAUS CSsR
+9 de MAIO  1917 
Foi Superior Geral de 1894 a 1909. Foi ele que encaminhou a vinda dos redentoristas da Província da Baviera para Aparecida e Goiás. Esteve pessoalmente na Baviera para abençoar e despedir- se dos padres e irmãos da primeira turma. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Extra Omnes e Ex-Seminaristas: A Nova Lógica da Acolhida Redentorista

PEDRO LUIZ DIAS
É notável a direção que a atual liderança da Congregação do Santíssimo Redentor (C.Ss.R.) tem tomado nos últimos anos. Inspirada pelos ensinamentos de Santo Afonso Maria de Ligório e da Beata Maria Celeste Crostarosa, a Congregação tem se voltado de forma mais intensa à missão de reunir e revitalizar todos os segmentos de fiéis que, em diferentes momentos de suas vidas, cruzaram os caminhos redentoristas. 
Neste cenário, torna-se simbólica – e até providencial – a expressão “Extra omnes”, ouvida recentemente no contexto do conclave para eleição do novo Papa. No protocolo litúrgico, “extra omnes” é o chamado para que todos os que não fazem parte do colégio cardinalício deixem a Capela Sistina, dando início ao momento mais reservado da eleição. No entanto, esse mesmo termo pode ganhar um novo significado, mais inclusivo e pastoral, quando refletimos sobre os “ex-seminaristas” e até mesmo os chamados “ex-padres”, cuja condição ainda é motivo de debate teológico e canônico, uma vez que os votos sacerdotais carregam a marca do “para sempre”. 
É justamente nessa fronteira entre o institucional e o existencial que a Congregação Redentorista parece propor uma nova leitura. Em vez de acentuar o “ex” como ruptura, ela opta por enxergar trajetórias interrompidas como parte do mesmo corpo espiritual, convocando para a comunhão aqueles que, por diferentes razões, seguiram outros rumos. A lógica pastoral deixa de ser excludente para se tornar restauradora, acolhendo, reunindo, compreendendo e energizando vidas que continuam marcadas pela espiritualidade alfonsiana. 
Essa proposta se alinha a movimentos concretos e recentes dentro da própria Congregação, como a reunião mundial das Monjas Redentoristas realizada em Aparecida – SP, momento raro e profundamente simbólico de comunhão internacional. Monjas vindas de diversos continentes renovaram laços, partilharam vivências e reafirmaram sua fidelidade ao carisma redentorista. Paralelamente, oblatas e oblatos seguem firmes na missão, convivendo e colaborando ativamente com comunidades redentoristas, ombreados com os ensinamentos de Afonso e Maria Celeste, numa sinergia viva e comprometida. 
Trata-se, portanto, de uma coragem eclesial que propõe o reencontro como forma de missão. 
Reencontro com a memória afetiva dos tempos de formação; com o chamado vocacional, mesmo que reconfigurado; com a espiritualidade que resiste ao tempo e às rupturas formais. Afinal, a essência da Redenção está exatamente aí: no resgate das sementes que jamais deixaram de germinar no coração dos que um dia ouviram o chamado e, de alguma forma, ainda o escutam. Assim, “Extra omnes” não significa, aqui, um chamado para fora, mas para dentro – para dentro de uma nova consciência eclesial e comunitária, onde ninguém é descartado ou esquecido.
PEDRO LUIZ DIAS

terça-feira, 6 de maio de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. ARGEMIRO SAVASSA CSsR

IR. ARGEMIRO SAVASSA CSsR
+6 de MAIO 1970 
Dado até agora como morto, Irmão Argemiro, desapareceu em circunstâncias trágicas. Era de Tietê, onde nasceu em 1940. Ingressou no Geraldinato (Potim) em 1956, fazendo sua Profissão perpétua em 1967. Trabalhou no Alfonsianum, como ecônomo, em Aparecida, como sacristão da Basílica, e foi porteiro em Tietê. Em 1968 foi para a Prelazia de Rubiataba, onde era principalmente o piloto de D. Juvenal Roriz. Seu curso em avião particular ele o fez em Goiânia, e a 12 de outubro de 1968 fez seu primeiro vôo sozinho. Em 1970, num vôo para Caixas do Sul a serviço da Prelazia, fez pouso em Tibagí -PR e daí saindo a 6 de maio às 4 horas da tarde, perdeu a rota devido ao mau tempo, desviando-se para o lado de Florianópolis. E aí desapareceu. Inúteis todas as buscas efetuadas pelo serviço de Aeronáutica. Queda no mar? Seqüestro? As duas hipóteses são prováveis. Mas o mistério ainda continua. Sobre o Irmão Argemiro escreveu depois D. Roriz: “Conheci bem de perto o nosso Irmão, com seu bom espírito, sua caridade e seu amor ao trabalho... Como piloto foi sempre consciencioso, prudente e seguro. Ainda agora, na última viagem, pediu-me que fosse com ele, não o nosso piloto de Rubiataba, mas um homem mais experiente, professor de navegação em São Miguel do Araguaia”. — Diante desta informação fica a duvida sobre as informações que o Irmão teria dado sobre o desvio da rota, falta de combustível etc. Um dia o mistério será revelado.
CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

MINHA NOTA:Conheci o Ir.Savassa quando ainda estava no geraldinato do Potim em 1958. Uma vez, recordo que ele dirigia um tratorzinho para ajudar na plantação de frutas nas terras daquele seminário. Ele perguntou se eu queria acompanhá-lo. Aceitei e acomodei-me precariamente sobre o para-lama traseiro do veículo que seguia em velocidade muito baixa.
De repente ele falou-me: 
-Segure forte que agora vou colocar uma primeira marcha!
Como desconhecesse tudo de automotivos, fiquei apavorado e disse, tremendo de medo:
-Por favor, não faça isso!!!!
Até hoje lembro-me o sorrisinho maroto dele, que sempre foi um bom brincalhão! Ierárdi