terça-feira, 16 de abril de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. HELVÉCIO AZEVEDO TÓFFULI CSsR

PE. HELVÉCIO AZEVEDO TÓFFULI CSsR
+16 de ABRIL 1993 
Nasceu em Taubaté - SP, a 02 de janeiro de 1925.Eram seus pais: João Batista Rossi Tófulli e Zita Azevedo Tóffuli. Entrou para o Seminário Santo Afonso em Aparecida, a 07 de abril de 1937, onde terminou seus estudos secundários em 1943. Fez o noviciado em Pindamonhangaba - SP, durante o ano de 1944. Emitiu os votos temporários na C.Ss.R. a 02 de fevereiro de 1945. Fez o seminário maior – filosofia e teologia – em Tietê-SP. Foi ordenado sacerdote no dia 27 de dezembro de 1949, em Tietê-SP. Começou a vida apostólica como vigário cooperador na paróquia de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo, onde ficou por 3 anos. Foi transferido para a Basílica de Aparecida, mas aí ficou apenas 2 meses, indo para o Seminário Santo Afonso, como professor e Diretor Espiritual dos seminaristas. Em dezembro de 1961 voltou para a paróquia da Penha, como vigário cooperador. Mas já em agosto foi transferido para Pindamonhangaba para fazer o II. Noviciado, preparando-se para as missões populares, que começou a pregar em 1963. Como missionário morou em Araraquara, São João da Boa Vista SP e Goiânia - GO. Foi missionário até 1978. Foi então para a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, dedicando-se ao trabalho pastoral com os romeiros. Em 1985 foi nomeado Superior da comunidade de Santa Teresinha, em Tietê-SP, onde ficou até dezembro de 1987. Em 1988 foi escolhido Superior da comunidade e Reitor de nossa Igreja de 102 Santa Cruz, em Araraquara - SP. Aí permaneceu até seu falecimento. No dia 26 de março de 1993, foi operado do pulmão, um câncer, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. No dia 31 deixou a UTI, mas já no dia seguinte, 1º de abril, teve de retornar para lá. Apresentou no começo alguma melhora, mas depois seu caso complicou-se devido a uma violenta pneumonia. Não saiu mais da UTI. Faleceu no dia 16 de abril de 1993, pelas 15 horas, na UTI do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. No mesmo dia seu corpo foi levado para Aparecida, onde foi velado na Basílica Velha. Foi sepultado no dia seguinte, depois de missa de corpo presente. Pe. Azevedo era uma pessoa tímida, mas numa roda de poucas pessoas, mostrava-se espirituoso, alegre e conversador. Era bastante humorista e divertido. Sabia achar o lado engraçado das coisas. Escritor, publicou um livro de contos. Era muito bom pregador. Ao morrer, estava com 68 anos de idade, 48 de profissão religiosa e 44 de sacerdócio. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

Padre Azevedo, assim o chamava, foi meu professor de latim pela famosa ARS LATINA. Foi também, por 5 anos, meu confessor espiritual que, no final de 1962, orientou-me pela saída do Seminário Santo Afonso, considerando que seria mais conveniente formar uma família, ao invés do sacerdócio, o que ocorreu e hoje considero-me realizado com 3 filhos e 4 netos. A indicação dele, com certeza, teve mística e importante inspiração para o meu destino que se seguiu. Ierárdi

segunda-feira, 15 de abril de 2024

Júlio Machado Braga, batalhador incansável

Há um provérbio popular que diz que”Elogio, em boca própria é vitupério” Mas o apóstolo São Paulo também afirma que “A verdade também é humildade” Por isso, sinto-me à vontade para, hoje, falar alguma coisa sobre meu pai, para este jornal, principalmente, sendo a pedido de outrem. José Machado Braga, Zezé Braga, Oblato Redentorista 

Sorocaba, terra do brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, aclamado governador da então Província de São Paulo, em 1842, foi também o berço de outro ilustre cidadão que, mais tarde, muito ilustrou e engrandeceu o nome desta nobre e leal cidade de Aparecida, a Terra da Padroeira do Brasil. Chamava-se JÚLIO MACHADO BRAGA e nasceu no dia 1º de julho de 1892. Seus pais, Domingos Braga e Mathilde Machado Braga, de origem muito humilde, tiveram nove filhos, que criaram com muito amor e carinho e nos quais incutiram um grande amor para com Deus e uma educação religiosa muito sólida e profunda, que incluía também uma grande e filial devoção a Nossa Senhora. De sua infância, em Sorocaba, quase nada sabemos. De seus pais, recebeu, na alma e no coração, as sementes de sua religiosidade que, em respeito humano e sem esmorecimentos, fez brotar e florescer muitas virtudes durante a sua curta existência. Em 1907, a família BRAGA, deixando Sorocaba, chegou a Aparecida e aqui se fixou, transcorrendo, pois, neste ano da Graça de 2007, cem anos de sua chegada a Aparecida, marcando, com sua vida de virtudes e trabalhos nas mais diversas áreas religiosas e sociais, sua presença dentro da grande família aparecidense. Aos quinze anos de idade, papai entrou para o Seminário Santo Afonso, aqui em Aparecida, onde foi aluno estudioso, esforçado, de gênio alegre e bondoso, de tal sorte que, em pouco tempo, logo granjeou a estima dos mestres e formadores, os severos, mas piedosos padres alemães e a de todos os demais seminaristas. Além de se distinguir nos estudos, também se distinguiu nas apresentações teatrais, notadamente nas comédias, cujos papéis interpretava com humor e naturalidade. Terminado o Curso das Humanidades, como era chamado o que hoje é o ciclo dos primeiro e segundo graus, firme no propósito de ser, um dia, sacerdote e missionário redentorista, santo, recebeu o hábito religioso redentorista, como era de costume na época, e foi fazer seu noviciado, sob a direção do experiente padre Carlos Hildebrand, no Convento de Bom Jesus dos Perdões, cidade que hoje é mais conhecida, simplesmente, pelo nome de Perdões, São Paulo. Embora a cidade e a região fossem de clima excelente e muito salubre, a saúde de Julinho, como meu pai foi carinhosamente chamado e conhecido até o fim de sua vida, não era satisfatória e, como os cuidados recebidos não surtissem efeito, aconselhado pelos superiores, viu-se obrigado a abandonar a carreira eclesiástica e esperar nova oportunidade. “O Espírito estava pronto, mas a carne era fraca”. Sempre muito dedicado aos redentoristas, por algum tempo prestou-lhes serviços no Santuário de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo. Regressando a Aparecida, por volta de 1914, manteve a convivência com os padres redentoristas. Durante cerca de dez anos, até a sua morte, Lecionou Latim e Português no Seminário Santo Afonso, sendo professor de muitos seminaristas que se tornaram ótimos missionários, contando-se entre os ainda vivos(*), Dom Pedro Fré, bispo emérito de Barretos(SP), Dom José Rodrigues de Souza, bispo emérito de Juazeiro(BA), padre José Oscar Brandão e alguns outros que ainda trabalham na vinha do Senhor. Dentre os vivos e atuantes, conta-se, ainda, o padre Luiz Inocêncio Pereira, que acaba de completar seus 93 anos de idade e 66 anos de santo sacerdócio. Aliás o padre Inocêncio, até hoje, ainda se orgulha de ter sido aluno de meu pai. Cada vez que se encontra comigo anuncia para todos os circunstantes: “Eu fui aluno do pai desse homem”.(**) No dia 6 de janeiro de 1934, Dia de Reis, recebeu de Roma, do Superior Geral da Congregação Redentorista, na época. Padre Ptritius Murray, o título de “Oblato Redentorista”, honraria essa que encheu sua alma e coração de grande e profunda alegria e de não menor gratidão à Congregação que ele tanto amava e à qual ele tanto sonhou pertencer: afinal, tornava-se membro da Família Redentorista, não como padre ou irmão leigo, mas como cidadão engajado e fiel aos seus ideais missionários, alfonsianos. Diploma esse, todo redigido em Latim, que a Família guarda com toda a veneração, gratidão e respeito. Foi o segundo oblato leigo da Congregação, na Província de São Paulo, sendo precedido apenas pelo ilustre senhor João Maria de Oliveira César, camareiro secreto de Sua Santidade o Papa Leão XIII, digno tesoureiro do Santuário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, também muito amigo e benfeitor da Congregação Redentorista. Com o preparo intelectual e moral que meu pai recebera, fácil lhe foi ocupar lugar de destaque na imprensa local, colaborando no Jornal “Santuário de Aparecida”, do qual foi também gerente. Estimado na sociedade aparecidense, logo descobriu na humilde e modesta professora Marietta Vilela da Costa, também profundamente religiosa, católica praticante, a pessoa que poderia, como esposa, ser a mãe de seus filhos e formar com ele o consórcio perfeito de um lar cristão. Assim é que, diante do trono de Nossa Senhora Aparecida, no dia 27 de dezembro de 1919, casou-se com aquela virtuosa professora, com a qual ficou casado durante 19 anos e a qual lhe deu oito filhos. Estava formado mais um lar essencialmente cristão e a educação que os virtuosos pais deram aos filhos proporcionou a todos um crescimento e um amadurecimento profundamente cristãos e normais. Meu pai, preparado como era, batalhou incansavelmente pela emancipação política de Aparecida. Exclusivamente para isso, jornalista que era, fundou um jornal combativo, “A LIBERDADE”, no qual exercia todas as funções, desde a redação até a revisão e paginação, incluindo, ainda, a faxina da sala de trabalho. Durante quatro anos ele, sozinho, manteve o jornal, escreveu todas as matérias, alimentando na alma do povo o desejo cada vez maior da emancipação da cidade, do vizinho município de Guaratinguetá. A sua luta e seus suores não foram em vão: a sonhada e suspirada independência política de Aparecida aconteceu no dia 17 de dezembro de 1928 para grande regozijo de toda a população que, lembro-me muito bem, saiu às ruas cantando e comemorando a realização de um sonho há bastante tempo acalentado. É claro que essa emancipação política de Aparecida não se deu pelos esforços somente de meu pai, mas houve a conjugação de esforços de um punhado de homens e de mulheres, denodados batalhadores, que queriam o melhor para a cidade de Aparecida. Não foi o resultado dos esforços de qualquer outro, individualmente, mas de uma equipe de emancipadores. Meu pai foi um batalhador desde a primeira hora. Não esmoreceu um só momento, como outros também não esmoreceram. Lutou bravamente. Em 1929, tendo sido convidado, com insistência, para fundar um Colégio na cidade de Lins, São Paulo, para lá se transferiu com toda a família, isto é, com a esposa e com todos os filhos ainda pequenos. Fundou lá o Colégio São Luiz, o qual cresceu, prosperou e, pelo que sei, parece que se transformou em abalizada Faculdade. Lins não era, então, a cidade moderna e progressista que é hoje no Noroeste do Estado de São Paulo e, depois de algum tempo, meu pai compreendeu que o regresso a Aparecida se impunha, ainda mais que os amigos de cá reclamavam a sua presença, os antigos companheiros de lutas lhe acenavam com uma Coletoria Estadual. De mais a mais, o que mais pesou foi o transtorno que ocorreu na saúde dos filhos, dadas as asperezas do clima de lá. Voltou , assumiu a Coletoria, para o que não lhe faltavam competência e honestidade. Mas, também depois de algum tempo, por injunções políticas, essa coletoria passou para outras mãos. Nesse mesmo ano de 1929, seus amigos redentoristas, conhecendo a formação humanística de meu pai, convidaram-no para lecionar Português e Latim para as séries mais adiantadas do Seminário, que eram as que correspondem ao Ensino Médio. Deu aulas até 1938, ano de sua morte. Em 1932 foi nomeado prefeito da cidade pelo Governador de São Paulo, cargo esse que executou com grande dedicação e não menos esforços com probidade e zelo. Calçou muitas vias públicas, remodelou toda a antiga praça Nossa Senhora Aparecida e, se outras fossem as circunstâncias de seus dias de governo, maiores teriam sido, sem dúvida, as suas realizações. Basta dizer que naqueles tempos prefeitos não dispunham de carros do ano, de outras viaturas para os serviços dos diversos setores municipais e lembro-me muito bem de como eu “pegava carona” em algum cavalo que retornava às cocheiras da prefeitura, conduzido por um funcionário municipal. Em qualquer cargo que ocupasse, de prefeito, de coletor estadual, de jornalista ou de professor, a sua consciência jamais fê-lo dobrar-se ante exigências de políticos influentes. Em 1931, quando a verdadeira imagem de Nossa Senhora Aparecida foi levada triunfalmente à capital federal, que ainda era no Rio de Janeiro, para ser proclamada oficialmente pelo presidente da República, a “Rainha e Padroeira do Brasil”, coube também a meu pai, ao lado do comendador Salgado, do professor Chagas Pereira, do Sr.João Barbosa, do Sr.Benedito Barreto, a honrosa incumbência de ser um dos porta-estandartes da gloriosa e venerada imagem. Sempre preocupado também com o lado social da vida dos cidadãos, quando da fundação da Santa Casa de Misericórdia de Aparecida, prestou relevantes serviços a esse empreendimento e foi um ativo membro das primeira “mesa provedora” daquele hospital. De saúde sempre um tanto precária, seu estado agravou-se no segundo semestre de 1938, inclusive por efeito de circunstâncias políticas que não me agradam relembrar agora. Os cuidados e desvelos da família e os recursos da medicina não conseguiram deter o agravamento e a marcha acelerada da enfermidade. A hora de receber o prêmio de uma vida toda consagrada a Deus, à família e à prática do bem, havia chegado. Sempre assistido pelos seus amigos redentoristas, que lhe ministraram os últimos sacramentos, fechou tranquilamente os olhos para esta terra para contemplar Deus e a Virgem Maria no céu. Estava tão lúcido, tranquilo e sereno que ainda teve a preocupação de puxar um pouco para cima o lençol que o cobria para que o sacerdote que o assistia lhe ungisse os pés. Suas últimas palavras foram: “Isso me fará bem”! E partiu, sem agonia. Os carrilhões da Basílica Velha tocavam o Ângelus do meio-dia, do dia 24 de setembro, Dia de Nossa Senhora das Mercês. Era um sábado! Já se passaram 69 anos. As lágrimas derramadas à beira de seu túmulo caíram no esquecimento. Silêncio completo se fez sobre seu nome durante muito tempo. Lembro-me de que em uma das legislaturas municipais de alguns anos atrás, num dia de aniversário da Emancipação Política da cidade, os nobres senhores vereadores de então resolveram fazer uma homenagem aos emancipadores falecidos com uma romaria ao cemitério local. Mas nos seus andares pelo campo santo, não conseguiram descobrir o túmulo de meu pai e, assim, ele ficou sem as sentidas preces dos piedosos romeiros. 

(*) Como este artigo foi publicado em 2007, Dom Pedro Fré CSsR já é falecido desde 3 de abril de 2014 e Dom José Rodrigues de Souza CSsR já é falecido desde 9 de setembro de 2012. 
(**) Padre Luiz Inocêncio Pereira CSsR já é falecido desde 10 de janeiro de 2009 

ALEXANDRE DUMAS PASIN
NOTA: Esse texto foi publicado num jornal de Aparecida em 15 de julho de 2007 . Foi-me encaminhado pelo Alexandre Dumas para divulgar. Assim, como mantenho neste blog a publicação da biografia dos SEMPRE redentoristas, sacerdotes, irmãos religiosos e antigos seminaristas, que nos precederam ou que viveram conosco, vamos lembrar a todos os interessados, a cada dia 24 de setembro, a vida desse antigo seminarista que, egresso por motivo de saúde do Seminário Santo Afonso, sempre esteve ao lado da Congregação e de Nossa Senhora Aparecida até o seu passamento. Esse texto, pois, será publicado novamente no dia de sua morte, 24 de setembro e rememorado em todos os anos que nos for possível fazer.

ANTÔNIO IERÁRDI NETO
Ótimo, Ierardi, fiquei satisfeito, de agora em diante, a vida e trajetória sempre ligada à Congregação Redentorista do ex-seminarista Júlio Machado Braga ficará registrada e será divulgada dentro de nossa comunidade da Uneser. É bom lembrar que, em reunião Eneser de julho de 2007, propus e foi aceito por unanimidade que Júlio Braga fosse proclamado Patrono de nossa entidade. Foi aceito de direito, mas não de fato, nem sei se consta em ata, lamentável Alexandre Dumas
Bem que seria muito oportuno a UNESER dar o título de PATRONO ao Júlio Braga, isso porque é o grande exemplo do antigo seminarista que, por motivo de saúde, teve de se desligar do seminário, constituiu família, que manteve sempre cristã/católica, teve filhos e nunca se desligou da Congregação Redentorista. É o que se pode hoje apresentar aos Redentoristas, mostrando que os egressos do seminário hoje mantêm o verdadeiro padrão doutrinário da Igreja, como aprenderam em sua época, formando famílias de respeito. Antônio Ierárdi
Quando isso entrou em pauta? Não vi. Fato consumado ? É assunto da próxima reunião em Julho ? Penso que é tanto de direito quanto de fato. Nada em contrário. Adilson Jose Cunha
Pois é Adilson, boa oportunidade sua presença para ajudar na reunião a consumação positiva desse fato....Como mencionei agora ao Dumas...Júlio Machado Braga é o grande exemplo do antigo seminarista, egresso, que formou família cristã/católica e tornou-se oblato da Congregação...Vamos em frente!!!! Antônio Ierárdi
Adilson, na Eneser de julho de 2007, levei essa matéria ora publicada pelo Ierardi à assembleia e propus que Júlio Braga fosse proclamado nosso Patrono. Você sabe como é que era o Mané, ele colocou a matéria em votação, ninguém se opôs, foi aceita minha proposta, mas talvez nem conste na ata, se é que ela existe.Quero lembrar que Júlio Braga é pai da Irmã Felici, fundadora com o Padre Eduardo Moriart da Congregação das Mensageiras do Amor Divino, ordem esta coadjutora nas missões redentoristas. Alexandre Dumas
Nota:Vejam no dia 28 de março neste blog.


Está havendo uma confusão de nomes sobre os Bragas: os dois eram oblatos? Tanto o pai quanto o filho? É preciso rever essa situação. Penso que a atual diretoria não tem conhecimento do fato. Como o Paulinho foi daquela e agora é desta, ainda está em tempo de colocar isso em pauta no próximo Eneser. Adilson José Cunha
Os dois foram oblatos. Dos filhos homens de Júlio, somente Guido Braga ainda é vivo, é professor aposentado, foi secretário da cultura em Aparecida. Na comemoração dos cem anos da chegada dos redentoristas, Guido representou o padre Gebardo, artista que é, vestiu a batina, colocou o barrete, muniu-se de um breviário antigo e subiu a Rua Oliveira Braga rumo à basílica velha, personagem perfeito, convenceu. Alexandre Dumas
E a profa. Ritinha? Adilson Jose Cunha

Eu não sei o nome das filhas, acredito que ainda existam duas vivas. Eu conheci muito a Dona Marieta, viúva do Júlio Braga, dava aula no bairro de Santa Rita numa escola municipal. Acredito que a maioria de seus filhos tenham sido professores. Alexandre Dumas Pasin de Menezes
 A profa. Ritinha Braga é irmã do prof. Zezé Braga, que morou na imediações da Rodoviária de Aparecida. Por muito tempo fez leituras na basílica velha na missa das 18 hs. Atualmente não tem aparecida por estar incapacitada. Foi professora primária da minha esposa,no Comendador Salgado. Adilson Jose Cunha
O assunto volta à pauta, nada foi levado à discussão em reuniões da Uneser. Sendo eu o propositor e testemunha vivo da proclamação de Júlio Braga patrono de nossa entidade, unilateralmente, a partir de agora, vou tratá-lo com tal até que alguma assembleia legitimamente constituída ouse destituí-lo dessa honraria. Alexandre Dumas
Meu amigo Dumas, conversei por telefone com o Thozzi e ele mencionou que o pessoal da UNESER deliberou a existência de apenas um patrono(?).  Estavam cogitando o Padre Libárdi ou o Mané. Olhe, embora não participe dos eventos da UNESER, esclareço aqui que uma das razões é justamente o que ocorre com o pessoal administrativo... Essa sua sugestão, considerando apoio estrito e comprovado do Prof.Júlio Braga aos redentoristas e na situação de egresso do seminário redentorista é importante, digo ainda, brilhante.... entretanto falta muita vontade para por a mente em ação e dar a todos aqueles que de alguma forma sobressaíram,  acrescentaria ainda os padres que nos orientaram, como o Pe.Brandão, por exemplo, louvor e eterna gratidão. Sempre idealizei a criação de fóruns para o plenário apreciar boas sugestões nos encontros ao invés de ocupar o tempo apenas com trocas de gentilezas e abraços. Fui por isso até considerado "tranqueira".... Assim lamentavelmente podemos perceber que a admissão de certas iniciativas é "complicada" e pode até "agredir"(?), portanto não deve acontecer! Uma observação final, se um dia resolverem adotar essa minha ideia, volto aos encontros e fico à disposição para colocá-la em prática! Antônio Ierárdi
Ierardi, nossa trajetória é dinâmica Júlio Braga nos precedeu, legou-nos um exemplo de vida, ex-seminarista, oblato, cidadão. Se lhe negarmos a condição de patrono, Aparecida o tem entre os ilustres, não lhe faltarão homenagens merecidas. A Uneser, ora a Uneser, encontrará e subsistirá com as forças do Mané e Libardi, não criará horizontes, acredito que tenha um tempo contado, lamento. Alexandre Dumas

domingo, 14 de abril de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - Padre Ivo Montanhesi CSsR

Padre Ivo Montanhesi CSsR
+14 DE ABRIL 2012
Nasceu em 8 de dezembro de 1924, em Tietê (SP). Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida em abril de 1938. Durante o ano de 1945, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde se consagrou a Deus pelos votos religiosos na Congregação Redentorista em 2 de fevereiro de 1946. Cursou Filosofia e Teologia no Seminário Santa Teresinha em Tietê. Fez a Profissão Perpétua em 1949 . Foi Ordenado Sacerdote, na Igreja Matriz de Tietê (SP) em 1950, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba (SP). Iniciou sua Vida Apostólica como professor no Pré-Seminário de São José, em Campinas, Goiânia. Em julho de 1952, foi transferido para o Pré-Seminário de Pinheiro Marcado (RS). Em 1955, foi nomeado professor e ecônomo no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Em 1956 e 1957, assumiu o ofício de Vigário Paroquial no Santuário Nossa Senhora da Penha, em São Paulo. No primeiro semestre de 1958, em Pindamonhangaba, freqüentou o IIº Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Como missionário, morou no Jardim Paulistano São Paulo. Em 1963, foi transferido para Pindamonhangaba, como Sócio do Noviciado e Mestre dos Noviços Irmãos. Em 1965, foi nomeado Diretor do Seminário São Geraldo, em Potim. Em 1966, trabalhou na Basílica de Aparecida, na pastoral com os romeiros. De 1967 a agosto de 1976, morou em Araraquara, dedicando-se ao trabalho pastoral na Igreja de Santa Cruz e principalmente ao Cursilho de Cristandade. Foi ele o responsável da construção da Casa de Emaús para os Cursilhos, em Araraquara. Em agosto de 1976, foi transferido para a Vice-Província de Brasília, morando em Goiânia (GO), dedicando-se à pastoral com os leigos. Em 1978, passou a residir em Aparecida, na Comunidade das Comunicações. Aí dedicou-se ao Apostolado da pena, cooperando com a Editora Santuário, traduzindo muitos livros. Foi Superior da Comunidade de 1991 a 1993. Foi auxiliar do Ecônomo Provincial para Aparecida. Em 1997, foi transferido para o Seminário São Geraldo, em Potim (Comunidade Irmão Bento), onde residia atualmente. No seminário deu grande contribuição para a formação dos seminaristas que se preparavam para a consagração como Irmãos Redentoristas através do exemplo de oração, vida comunitária e das aulas que eram muito apreciadas. Debilitado, sofreu com problemas de saúde. Sendo internado no Hospital Frei Galvão com pneumonia. Padre Ivo estava internado em Guaratinguetá (SP), onde se recuperava de uma pneumonia. Com dificuldades de respiração, foi transferido para a UTI por insuficiência respiratória, vindo a falecer. Atualmente padre Ivo morava no Seminário São Geraldo, em Potim (SP). Às 16h houve a Missa de Corpo Presente no Santuário Nacional e, em seguida o sepultamento no cemitério Santa Rita. ‘O Bom Pastor o conduza para as águas tranquilas. Que ele interceda por nós junto do Pai’. Padre Ivo Montanhesi -
 http://www.a12.com

sábado, 13 de abril de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. José Braz Pereira Gomes CSsR

Pe. José Braz Pereira Gomes CSsR
+ 13 de abril de 2005 
Pe. José Braz Pereira Gomes nasceu em Timburi-SP., em 04/06/1917, filho de Amando Braz Pereira Gomes e Amanda Pereira Gomes. Na infância morou em Brazópolis-MG. Entrou para o Seminário Santo Afonso no dia 30/01/1927. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1934; fez a Profissão Religiosa, no dia 02/02/1935. Foi fazer o Seminário Maior na Alemanha, estudando em Rothenfeld e em Gars am Inn, até agosto de 1938, quando voltou para o Brasil, para continuar seus estudos em Tietê-SP, no Seminário Santa Teresinha. Em Gars am Inn fez a Profissão Perpétua, no dia 05/06/1938. Pe. Braz foi ordenado sacerdote dia 22/12/1940, em Tietê-SP, pelas mãos de Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Sua Primeira Missa Solene foi cantada em Brazópolis, em 01/01/1941. Começou a atividade missionária em maio de 1941, como Vigário Coadjutor na Paróquia da Penha, em São Paulo. Em 1943 começou sua missão docente em nossos seminários: 1943-1944: professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida; 1945: professor no Seminário de Pinheiro Marcado-RS.; 1946: Missionário em Cachoeira do Sul-RS.; 1947: novamente professor do Seminário Santo Afonso, em Aparecida. No primeiro semestre de 1950, fez em São João da Boa Vista o IIº Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Até 1955 foi Missionário, morando nas Comunidades de Aparecida, Cachoeira do Sul-RS. e Penha, em São Paulo. De 1956 a 1958, residiu no Jardim Paulistano, em São Paulo, como Vigário Coadjutor e Professor de Teologia Moral, no Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo. Em 1959 foi transferido para Tietê, como professor no Seminário Maior Santa Teresinha, principalmente na área da filosofia. Quando o Seminário, em 1966, foi transferido para o Alfonsianum, em São Paulo, Pe. Braz Gomes veio junto, lecionando até 1968. Em 1969, foi transferido para o Convento da Basílica, trabalhando no apostolado com os romeiros. Em 1971, veio como Superior da Comunidade, para o Jardim Paulistano, trabalhando na Paróquia. Em 1973, voltou para Aparecida, no trabalho com os romeiros. Em 1976, morou na Comunidade das Comunicações, em Aparecida. Em 1979, voltou para a Comunidade da Basílica. Em 1982, morou em Tietê, no Seminário Santa Teresinha. Foi um peregrinar pelas comunidades da Província, prestando serviços, muitas vezes, como ecônomo das casas, até ser solicitado, em 1983, para ajudar na secretaria do Governo Geral, em Roma. De lá regressou em maio de 1984 e foi adscrito à Comunidade da Basílica, onde permaneceu até sua transferência final para a Casa do Pai. Pe. Braz Gomes teve a felicidade de celebrar, em 1985, seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa; em 1990, seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio; em 1995, seus 60 anos de Profissão Religiosa; e em 2000, seus 60 anos de Sacerdócio. Pe. Braz foi sempre apreciado como um confrade de inteligência viva e grande cultura, colocadas a serviço de uma vida docente bastante longa. Marcado pela fadiga da idade, seus últimos anos foram de provação, também devido à esclerose, que o foi dominando gradativamente. Quem o conheceu apenas nesses últimos anos, dificilmente poderia imaginar sua folha de serviço missionário à nossa Província e à Congregação. Soube multiplicar e partilhar seus talentos com generosidade. Que descanse na Paz do Senhor! 
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Só para maiores...
Padre Gomes foi meu professor de moral. Em uma aula em que o tema era o do sexto mandamento, depois dele ter digredido na matéria e percebendo que o tempo tinha avançado mais do que podia, interrompeu o assunto dizendo: "chega, chega de conversa... vamos continuar a aula pois hoje temos que chegar até o orgasmo!"Este era o Padre Gomes com quem convivi .Morelli
Padre Gomes foi meu professor no Colegião em 1949 e 1950, era um bom mineiro e contador de histórias. Orgulhava-se de seu tio ex-presidente da república, Wenceslau Braz, ainda vivo na época, relatava seu papos com o tio e participava com ele de pescarias nos arredores de Itajubá-MG .Alexandre Dumas Pasin

terça-feira, 9 de abril de 2024

PE. TIMÓTEO (TJIPKE) VELTMAN CSsR
+9 DE ABRIL 1999 
Nasceu em Workum, na Holanda, a 14 de outubro de 1918. Foram seus pais Keimpe Veltman e Suzanna Juliana de Vreeze. Foi batizado no mesmo dia do nascimento. Em 1934, terminou seus estudos secundários. Daí em diante, começou a estudar sozinho. Fez o serviço militar por dois anos. Em 1938, tirou o Diploma de Contabilidade e começou a trabalhar como bancário em Roterdã. Por essa época, iniciou os estudos de Latim e Grego, sempre sem curso formal ou professor. Em 1946, submeteu-se a exames e foi aprovado, podendo prestar exames em todas as faculdades e universidades da Holanda. Em seguida, entrou para a Congregação Redentorista, diretamente para o Noviciado. Fez sua Profissão Religiosa em 1947. A Profissão Perpétua foi a 08 de setembro de 1950. Durante o Seminário Maior em Witten, dedicou-se também aos estudos de hebraico, italiano e espanhol. Ordenou-se sacerdote em 1952. Em 1954, veio para o Brasil, como membro da Vice-Província do Recife. Por vários anos percorreu o Nordeste brasileiro como dedicado missionário. Sua figura alta e esguia, levemente curvada, um rosto habitualmente tranqüilo e olhos atentos, voz forte e gestos largos, edificavam o povo. Fé e ciência marcaram a vida desse nosso confrade. Fez por três vezes o retiro inaciano de 30 dias. Pe. Timóteo foi um apaixonado pelos estudos de Matemática e Física. Apesar dos trabalhos missionários muito cansativos, ele nunca deixou seus livros de ciências. Aproveitava as férias na Holanda para aprofundar os conhecimentos nessas matérias. Como ele mesmo dizia, tinha muito conhecimento e pouco diploma, pois quase sempre foi autodidata. Eis as línguas que conhecia além do holandês e do português: inglês, francês, alemão latim, grego, hebraico, sânscrito, italiano e espanhol. Andou também estudando o russo. Seus conhecimentos de Matemática e Física Teórica correspondiam ao PHD dos Estados Unidos, título universitário a nível de doutorado. Escreveu uma tese sobre Gravidade - Strongforce, com teoria própria, discordando de Einstein. Em suas pesquisas ele pretendia comprovar matematicamente a existência de Deus criador. Em 1992, recebeu o título de membro da "The New York Academy of Sciences” e, em janeiro de 1994, o certificado de membro da "American Association for lhe Advancement of Science" (AAAS), dos Estados Unidos. Esses títulos deram-lhe grande satisfação. Obediente, Pe. Timóteo fazia questão de manter os superiores informados de suas pesquisas, para as quais pedia as autorizações. Depois da Missão de Curitiba - PR, em 1975, começou a integrar os trabalhos missionários da Província de São Paulo, morando em Araraquara. Em começos de 1985, pediu e obteve a adscrição definitiva a esta Província, onde podia dedicar-se às missões populares, num período em que a Vice-Província do Recife havia abandonado esse modo tradicional de pastoral popular. Mas logo em 1986 veio morar no Jardim Paulistano, São Paulo, para ter mais facilidade de continuar seus estudos e também para realizar apostolado no meio Universitário. Também ajudava muito em Aparecida, nos fins de semana. Em 1994, foi transferido para Aparecida, para a Basílica, trabalhando na Pastoral com os romeiros. Aí ele permaneceu até a morte. Sempre, porém, achava tempo para os estudos e escritos científicos. Pe. Timóteo, além de suas duas irmãs casadas, tinha uma irmã Religiosa Redentorista e outra Dominicana. Nos últimos tempos sua saúde começou a decair, quase não saía mais do quarto, celebrando lá mesmo a eucaristia. Faleceu repentinamente na tarde de 09 de abril de 1999, em nosso Convento da Basílica, em Aparecida. Estava com 81 anos de idade, 52 de Profissão Religiosa e 47 de Sacerdócio. Descanse na paz do Senhor! (Pe. Vítor Hugo)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. GABRIEL DE CAMPOS VILELA CSsR

PE. GABRIEL DE CAMPOS VILELA CSsR
+9 de ABRIL 1992 
Nasceu a 18 de maio de 1915 em Maria da Fé - MG. Eram seus pais: Manuel Vilela Pereira e Maria Augusta de Campos Vilela. Foi o oitavo dos nove filhos do casal. Em 1929 entrou para o Seminário Diocesano de Pouso Alegre - MG, que freqüentou até 1933. Foi quando pediu para entrar para a Congregação Redentorista. Como já tivesse completado o Seminário Menor, foi admitido diretamente no Noviciado de Pindamonhangaba- SP em 1934. Sua profissão religiosa na C.Ss.R. foi no dia 02 de fevereiro de 1935. Fez o Seminário Maior em Manuel Ocampo e Villa Alende, na Argentina, até dezembro de 1936. E em Tietê-SP, de 1937 a 1940. Sua profissão perpétua foi a 02 de fevereiro de 1938 em Tietê. Ordenou-se sacerdote em Sorocaba- SP, no dia 08 de dezembro de 1939. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1941, sendo seu primeiro campo de apostolado a Paróquia da Penha, em São Paulo, onde foi coadjutor por um ano. Foi professor de Teologia Dogmática no Seminário Maior de Tietê, de 1942 a 1950.P 1 P Foi transferido para Trindade, em Goiás, onde foi pároco e superior da comunidade. Aí fundou o “Pequeno Cotolengo” para crianças excepcionais, que até hoje é uma bênção para a cidade e o Estado. Terminou seu triênio e passou para a equipe missionária, pregando missões até 1956. Nos anos seguintes foi professor de Pastoral e Oratória Sacra. Voltou a ser professor de Teologia Dogmática, de 1960 a 69, quando foi transferido para a Comunidade da Basílica, dedicando-se ao trabalho com os romeiros. De 1973 a 1975 foi Superior do Seminário São Geraldo e também Mestre do Segundo Noviciado, preparando os futuros missionários. Voltou então para o apostolado na Basílica, onde ficou até 1981, quando foi transferido para Tietê, onde ficou até sua morte. Ajudava na medida do possível, em nossa Igreja de Santa Teresinha, anexa à casa do Noviciado. Apesar da diferença de idade, Pe. Vilela sempre teve um relacionamento bom com os noviços. Ele gostava muito do Movimento do Focolare, cujas reuniões freqüentava assiduamente. Tinha uma irmã que era carmelita, no Carmelo de Pouso Alegre. Nos últimos tempos não teve boa saúde. Estava com dificuldade até para andar. No dia 09 de abril, na hora do almoço, teve um derrame muito forte. Foi imediatamente internado na Santa Casa local. Apesar de todos os cuidados, veio a falecer no mesmo dia às 20,30 h. Foi sepultado em Tietê, no dia 10 de abril de 1992, depois da missa de corpo presente, às 15,00 horas. Estava com quase 77 anos de idade, 57 de profissão religiosa e 53 de sacerdócio. (Arquivo Provincial) P 1 P De fato, em 1950 foi professor de Direito Canônico. Pe. Vilela era um professor competente e exigente. Defendeu num Congresso de Teologia em 1949, com pleno êxito e brilho , uma tese sobre a Assunção de Maria. Seu espírito desconfiado e suspeitoso não lhe facilitou a boa convivência com os seminaristas. Mas seu espírito observante e piedoso sempre lhe granjearam muito respeito dos confrades. (nota do editor)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sexta-feira, 5 de abril de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. GERALDO GONÇALVES BEZERRA CSsR

PE. GERALDO GONÇALVES BEZERRA CSsR 
+5 de ABRIL 1982 
Pe. Gonçalves era de Novo Horizonte- SP, nascido aos 02 de dezembro de 1925. Em 1938 entrou para o Seminário Redentorista Santo Afonso, de Aparecida. Fez o noviciado em Pindamonhangaba- SP e estudou Filosofia e Teologia em Tietê-SP., ordenando-se sacerdote no dia 27 de dezembro de 1955. Licenciou-se em Direito Canônico em Roma e, durante dez anos, foi professor no Estudantado da Província. Ali foi também superior da comunidade. Foi ainda superior da comunidade e reitor do Santuário de Aparecida. Fez parte do Conselho Provincial. Em 1974 foi trabalhar na Cúria Geral da Congregação, em Roma, como eficiente secretário do Superior Geral. Ali faleceu repentinamente, de um enfarte do miocárdio na noite de 04 para 05 de abril de 1982. Foi sepultado no jazigo da família, na Penha -SP. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Tio daquele padre maluco de S. Paulo ... Tão logo terminou o Concílio funesto vaticano II, vestiu terno e gravata e jogou a Batina na lixeira. Nunca mais o vi de batina. Espero que esteja em bom lugar, eu não o suportava. Nunca mais o vi celebrando missa, nem participando das orações das horas. O VATICANO II FOI UMA DESGRAÇA COMPLETA PARA A VIDA RELIGIOSA E SACERDOTAL. ÍAMOS DORMIR E NO OUTRO DIA FICÁVAMOS SABENDO: - PE. FULANO LARGOU TUDO E SE MANDOU... NÃO FOI O CASO DELE, CLARO, MORREU EM ROMA, FOLHEANDO LIVROS NUMA BIBLIOTECA... parece... Sebastian Baldi 
Qual foi o tal padre maluco? Ierárdi
 AQUELE, ESQUEÇO O NOME DELE, AMIGO DE GAYS, LEVA GAYS PARA O ALTAR, AMIGÃO DO BOFF DE ONÇA.... UM ESCÂNDALO.  Sebastian Baldi
Já me recordo... é o PADRE PAULO SÉRGIO BEZERRA!!!!
A quem também tenho sempre mostrado minha indignação pelo seu comportamento inconsequente.... Ierardi

PADRE PAULO SÉRGIO BEZERRA

quinta-feira, 4 de abril de 2024

ELES NOS PRECEDERAM - IR. LUIZ (Franz Xavier Knott ou Aloísio) CSsR

IR. LUIZ (Franz Xavier Knott ou Aloísio) CSsR
+4 de ABRIL 1898 
Foi o primeiro membro da nossa Província, chamado por Deus para a eternidade. Chamava-se, no mundo, Francisco Xavier Knott, e nasceu em Pietrich, na Alemanha, em 29 de julho de 1843. Filho de um rico agricultor foi, antes, soldado do exercito alemão, tomando parte nas guerras de 1866 e 1870. Nesta última foi ferido gravemente, e abandonou a carreira das armas, ingressando no Noviciado redentorista, em 1871, com o nome de irmão Luiz. Professou em 1878, distinguido-se, logo pelo seu amor ao trabalho e profunda piedade. Vindo para o Brasil em 1895, foi adscrito à Comunidade de Campinas, em Goiás, onde se encarregou da chácara e dos animais. Tratava com verdadeiro carinho os cavalos e mulas do convento, única condução dos nossos Missionários naqueles tempos. Sofreu muito com uma infecção no nariz, devido a uma picada de varejeira. Restabelecido, contraiu tuberculose, e faleceu a 4 de abril de 1898. Soube esperar a morte com muita tranqüilidade, e até com alegria, repetindo muitas vezes “Serei o primeiro dos nossos a caminho do céu”. Humilde e obediente, Irmão Luiz foi sempre um modelo de conformidade. Aqueles que o conheceram deixaram anotado que nunca ouviram uma queixa de seus lábios. Em meio aos trabalhos, e mesmo nos seus sofrimentos, ele somente dizia: tudo está muito bem... Reflexo de uma serenidade interior que todos admiravam.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quarta-feira, 3 de abril de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - DOM PEDRO FRÉ CSsR

DOM PEDRO FRÉ CSsR
3 DE ABRIL 2014
Faleceu na madrugada de quinta-feira (03), em Aparecida (SP), o primeiro bispo emérito da Diocese de Barretos, Dom Pedro Fré, aos 89 anos. Com o lema “Curar os corações feridos”, Dom Fré foi nomeado terceiro bispo de Barretos aos 27 de dezembro de 1989.
Tomou posse em 11 de fevereiro de 1990 e sua renúncia foi aceita pelo então Papa João Paulo II, em 20 de dezembro de 2000. Em 2010, o bispo emérito passou por cirurgia de hérnia e sofria de problemas cardíacos.
O velório foi realizado na capela São José do Santuário Nacional e às 16h, de quinta-feira (3), foi celebrada missa de corpo presente, e em seguida, o sepultamento no cemitério local. O administrador diocesano, padre José Roberto Santana, junto a outros padres, estiveram em Aparecida para participar do velório e sepultamento.
Dom Pedro Fré nasceu na cidade de Tietê – Cerquilho (SP), em 30 de agosto de 1924 em Cerquilho (SP). Era da Congregação do Santíssimo Redentor (Redentoristas) e em fevereiro deste ano completou 68 anos de profissão religiosa. Foi ordenado padre em 27 de dezembro de 1950. Foi pároco de Aparecida (SP) e reitor do Santuário Nacional de Nossa Senhora da Conceição Aparecida na mesma cidade.
Foi eleito bispo de Corumbá (MS) em 28 de outubro de 1985 sendo sagrado bispo em 5 de janeiro de 1986. Em 1989, foi transferido para a Diocese de Barretos como terceiro bispo diocesano, sucedendo a Dom Antonio Maria Mucciolo. Renunciou ao episcopado em 20 de dezembro de 2000 sendo sucedido por Dom Antonio Gaspar.
Após o falecimento de D. Pedro Fré, bispo emérito da diocese de Barretos e o terceiro bispo a ser nomeado para a diocese, o administrador diocesano, padre José Roberto Alves Santana, comentou a passagem dele por Barretos.
“Dom Pedro Fré, esteve à frente da diocese por longos anos e ele foi marcado pela simplicidade, era o homem da Graça de Deus. Se conversarmos com as pessoas pelas ruías, vamos ouvir que ele foi um homem de Deus. Foi uma pessoa que andava pelas ruas, amava e cumprimentava a todos, não fazia acepção de pessoas. Ficou marcado como o homem da humildade e da simplicidade, levava a palavra de Deus de uma forma muito simples. Nós sentimos muito a ausência desse homem, mas Deus ganhou no céu um grande santo”, destacou.
O padre Salvador, de Colômbia, afirmou que D. Pedro Fré foi amigo da diocese. “D. Pedro Fré foi um grande amigo da diocese de Barretos, aceitou com muito sacrifício vir de onde ele estava, em Corumbá, aceitou e veio com muita alegria para a diocese, desempenhou muito bem o seu trabalho e fez tudo o que tinha que fazer como bispo, fez a diocese caminhar. Tornou-se realmente muito querido entre nós pelas famosas procissões que fez no dia de Nossa Senhora Aparecida. O povo gostava demais. D. Pedro deixa uma saudade muito grande”, ressaltou.
Pessoas da comunidade, como Luiz Carlos Diniz Buch, afirmaram que para a diocese, D. Pedro Fré foi um bispo atuante e presente.
“Foi com muito pesar que eu recebi a informação do falecimento de D. Pedro Fré. Foi um bispo muito querido aqui por todas as pessoas da diocese, um bispo muito atuante e presente, uma pessoa diferenciada, que realmente amava a sua diocese e as pessoas. É uma grande perda para todos nós, apesar de não estar mais conosco, uma pessoa que ficou no coração de todos nós que pertencemos a diocese de Barretos, foi um privilégio ter contato com uma pessoa como Dom Pedro Fré”, declarou.
Mussa Calil Neto destacou o bispo como um verdadeiro pastor de ovelhas.
“Como membro ativo da comunidade da Catedral do Divino Espírito Santo, convivi com líderes religiosos igualmente virtuosos, mas cada qual no seu estilo, e classifico Dom Fré como o verdadeiro pastor de ovelhas, que sempre soube cuidar do seu rebanho com firmeza, sem jamais perder a ternura. Como coordenador de eventos em prol da Cidade de Maria, tive o prazer de trabalhar com um Diretor Espiritual competente e dinâmico, que ajudou a fazer os fiéis barretenses valorizarem como merece aquele centro de religiosidade e ação social. Sei que este tratamento é, protocolarmente, reservado ao Sumo Pontífice, mas com todo respeito aos cânones da Igreja, para mim Dom Pedro Fré o verdadeiro “Santo Padre”, que já está ao lado de Deus Pai. Continuando a iluminar aqueles que o seguiram atrás de Cristo, como o seu xará de Cafarnaum”, disse.   
Segundo o padre Santana, o bispo emérito de Barretos estava muito debilitado já a algum tempo. “Ela já vinha muito debilitado nos últimos três anos, sempre de casa para o hospital e do hospital para casa. Nos últimos tempos as pessoas se perguntavam se ele iria agüentar, mas ele sempre agüentou porque era uma pessoa de fé, que amava a vida. Infelizmente, não houve mais possibilidade de continuar”, disse.
Segundo informações do administrador diocesano, D. Pedro Fré estava internado em São Paulo e seu sepultamento ocorreu na tarde de ontem em Aparecida. 
“Ele foi sepultado em Aparecida, por decisão dos padres de sua congregação. Foi lá que ele viveu, saiu pouco de lá para prestar serviços às dioceses. Ficou decidido o seu sepultamento lá e depois de cinco anos será trasladado aqui para a Catedral de Barretos”, comentou padre Santana.
Alguns padres da diocese de Barretos seguiram para Aparecida na manhã de ontem para participar de uma celebração de corpo presente e do sepultamento de D. Pedro Fré. Padre Santana, padre Marcos, de Jaborandi, padre Ivanaldo, de Olímpia, e padre Carlos, da paróquia Bom Jesus em Barretos, foram os representantes da diocese em Aparecida. 
DIÁRIO ON LINE
Foi vigário de Aparecida por muitos anos. Devo muito de meu crescimento na Fé Católica a este Santo Homem!
Com meus 7 anos , ele era nosso vigário e sempre nos visitava nas aulas de Catecismo, na antiga igrejinha de S. Roque, observava e orientava as catequistas, nos interrogava, para saber de estávamos aprendendo, mesmo, os fundamentos da Fé, no belo Pequeno Catecismo de S. Pio X.  Tínhamos que sabê-lo de cor.
Santo homem, visitava os doentes, diariamente, levando a Santa Comunhão e ministrando a Extrema Unção, sempre de Batina, no calor, na chuva. Víamos nele, sempre, a figura de Nosso Senhor. Grande devoto de Maria Santíssima, fiel filho de Santo Afonso.
Em sua missão apostólica foi muito auxiliado por outro santo que já nos deixou, Pe. Silvério Negri, o homem da Cruzada Eucarística e da Catequese nas Escolas.
Como Deus foi bom conosco, numa fase da vida que muito precisávamos, nos enviando Sacerdotes Santos. SEBASTIAN BALDI
São Pedro Fré, roga por nós!
Roga por esta Congregação, que te acolheu e que tanto amaste.
Roga por teus confrades, que neste instante,ao lado da dor da separação, sentem tua mão a abençoá-los todos.
Roga pelo povo que teve a ventura de, ouvindo de teus lábios palavras sempre sábias nas inúmeras missões por este chão brasileiro, mais te seguiram pelo exemplo de vida.
Roga pelos rebanhos que apascentaste, Corumbá e Barretos.
Roga por todos os que te conhecemos e, um dia, partilhamos da convivência de um homem simples e humilde, sorridente e sempre pronto a servir, homem sábio e santo.
O Pai te chamou, desta vez no chamado derradeiro, e, como sempre em tua vida, prontamente respondeste:
Eis-me aqui, Senhor!
São Pedro Fré, roga por nós! 
A. Bicarato(+).

ELES NOS PRECEDERAM - IR. NORBERTO (MIGUEL WAGENLEHNER) CSsR

IR. NORBERTO (MIGUEL WAGENLEHNER) CSsR
+3 de ABRIL 1935 
Examinando os alicerces da nossa província S.P. 23, não encontramos nenhum nome ilustre aos olhos do mundo. A obra grandiosa que os Fundadores iniciaram e consolidaram, não nasceu apoiada em valores humanos; mas em toda a sua vida brotou de um imenso e generoso amor à gloria de Deus. A humildade, a dedicação e os sacrifícios que fecundaram a nossa Província, somente a eternidade os conhece; estão in libro vitae. Entre os primeiros que iniciaram essa Obra que hoje todos admiram, está nosso Irmão Norberto. Nascido a 2 de março de 1857, de família muito pobre, desde criança aprendeu a ganhar seu pão com o suor do seu rosto. Certo dia, ele mesmo o narrou, enquanto trabalhava, pensou consigo: “Se tivesse que me apresentar hoje diante de Deus, como estaria eu?” — Esse pensamento continuou a persegui-lo durante alguns dias, até que ele resolveu ingressar na vida religiosa. Procurou os redentoristas, e foi muito bem recebido pela impressão que deu de um homem muito sincero e bem intencionado. A 25 de março de 1888 professou em Gars, e em 1894 veio para o Brasil com a primeira turma, sendo logo designado para a fundação de Goiás. Pertenceu depois às comunidades de Aparecida, Penha e Araraquara, conforme as necessidades, exercendo sempre o ofício de cozinheiro. Era o homem que sempre pensava, e rezava em voz alta, dirigindo-se a Deus, a Nossa Senhora ou aos Santos com a maior naturalidade. Sempre no seu trabalho, sem qualquer contato com estranhos, e não chegando a aprender o Português. Certo dia, em Araraquara, tendo o porteiro que sair, pediu ao Irmão Norberto que atendesse o telefone, caso alguém chamasse. Com toda simplicidade o Irmão aceitou o encargo. Logo depois o telefone tocou. Todo apressado, Irmão Norberto correu para atender. Postou-se diante do aparelho (que ele desconhecia por completo) e, sem tirar o fone do gancho, gritou: Não está! — Virou as costas, e voltou correndo para a cozinha. Foi como cozinheiro em Araraquara que ele adoeceu: pés inchados, com dores horríveis. Os exames revelaram mal de Hansen. E o Irmão, já doente, tinha sido cozinheiro, durante anos, em diversas Comunidades! O pobre enfermo teve de ser internado em Sant’Angelo. Não sabendo quase falar em Português, ele viveu seus últimos anos numa solidão feita de sofrimentos, mas também de união com Deus. No seu quarto, ou na capela do leprosário, estava sempre em oração. Aos 78 anos, martirizado, e consumido pela doença, ele entregou sua alma a Deus, no dia 3 de abril de 1935, sendo sepultado em Sant’Angelo.
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Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

segunda-feira, 1 de abril de 2024

Cardeal Varkey Vithayathil, C.SS.R.

Cardeal Varkey Vithayathil, C.SS.R.
+01 de abril 2011
Arcebispo-Mor de Ernakulam Angamaly da Igreja Siro-Malabar Cardeal-Presbítero de San Bernardo alle Terme.
 O Cardeal Varkey Vithayathil, C.SS.R., nasceu em 29 de maio de 1927 em Parur, Índia. Foi ordenado para os Redentoristas em 12 de junho de 1954 e doutorou-se em direito canônico pela Pontifícia Universidade de São Tomás de Aquino (Angelicum), de Roma. Durante 25 anos ensinou direito canônico no Seminário Maior dos Redentoristas em Bangalore. Foi também Superior provincial na Índia e no Sri Lanka (1978-84), Presidente da Conferência dos Religiosos da Índia (1984-85) e Administrador Apostólico do Mosteiro Beneditino de Asirvanam em Bangalore (1990-96). Em 11 de novembro de 1996 foi nomeado Arcebispo titular de Acrida (desde 19 de abril de 1997, Arcebispo de Antinoe) e Administrador Apostólico da sede vacante de Ernakulam-Angamaly para os cristãos do rito Siro-Malabar, tendo recebido a ordenação episcopal das mãos do Santo Padre em 6 de janeiro de 1997. No dia 18 de dezembro de 1999 foi nomeado Arcebispo-Mor de Ernakulam-Angamaly para os cristãos de rito Siro-Malabar. Foi Presidente do Sínodo da Igreja Siro-Malabar. Foi também Presidente da Conferência dos Bispos Católicos da Índia (CBCI), de fevereiro de 2008 a fevereiro de 2010. Nomeado e proclamado Cardeal pelo Papa João Paulo II no Consistório de 21 de fevereiro de 2001, foi-lhe dada a igreja titular de San Bernardo alle Terme (São Bernardo nas Termas). 
P. Gary Ziuraitis, C.Ss.R. I Redentoristi Direttore delle Comunicazioni Via Merulana, 31 C.P. 2458 - PT 158 00185 Roma, ITALIA (+39) 06 49490 609

domingo, 31 de março de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. CARLOS FRIDOLINO SCHLEINKOFER CSsR

PE. CARLOS FRIDOLINO SCHLEINKOFER CSsR 
+31 de MARÇO 1974 
Bávaro, nascido a 01 de janeiro de 1887. Professou na C.Ss.R em 1908, sendo ordenado em 1914. Antes de vir para o Brasil, trabalhou na Alemanha como Missionário, Mestre de Noviços e Provincial. Em 1936 andou pela Itália e Suíça, fugitivo dos nazistas. Em 1937 conseguiu vir para o Brasil, trabalhando quase sempre como Confessor dos Noviços e Estudantes, ou na Basílica de Aparecida. Fundador e primeiro superior das Casas de Lages e Passo Fundo, trabalhou em Cachoeira do Sul e Porto Alegre. Era bem o tipo dos antigos redentoristas bávaros, militarmente rigoroso consigo mesmo, exemplo de recolhimento, de oração e pontualidade na vida comum. Era, porém, compreensivo, caridoso, e pronto para atender seus confrades. Desejando voltar para a Alemanha, em 1965 foi novamente adscrito á Província de Munique, onde ainda trabalhou, nos seus últimos anos, como Capelão de Religiosas, vindo a falecer a 31 de março de 1974.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
QUANDO CRIANÇA GOSTAVA DE ME CONFESSAR COM ELE. Naquela época os confessionários tinham o nome do sacerdote numa plaquinha. Todo dia atendia confissões. Hoje, para a gente se confessar, é preciso procurar muito, os padres não têm mais tempo, estão correndo atrás de outras coisas. Sebastian Baldi 
Temos, na Penha, uma rua bem próxima do centro que homenageia este padre. Seu assassinato se deu quatro anos depois da chegada dos padres redentoristas na paróquia .Morelli