sábado, 25 de fevereiro de 2017

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. AGOSTINHO JORGE POLSTER CSsR

PE. AGOSTINHO JORGE POLSTER CSsR
+25 de FEVEREIRO 1958 
Era de Krappenhofen, na Baviera. Nasceu a 18 de março de 1890, e com 13 anos ingressou no Juvenato C.Ss.R. professando em 1911. Devido à uma extração de um dente (mal feita) precisou ser operado na cabeça. Mais tarde teve de repetir a operação, com a advertência do médico: outra operação será impossível. Mas, com muita oração, pôde ele restabelecer-se e continuar os estudos. Chamado para o exército, na guerra de 1914, ficou livre, devido justamente a essa operação, cuja cicatriz (que sempre conservou) o impedia de usar capacete. Em 1916 foi ordenado, trabalhando uns três anos na Alemanha, vindo em 1920 para o Brasil. Diretor e professor do Juvenato, Superior em Cachoeira do Sul, Pe. Agostinho foi também, durante anos, ótimo missionário. Aprendeu, e muito bem, o Português, sendo suas pregações muito apreciadas pelo conteúdo e clareza. De veia poética, e muito versado em literatura clássica, era com facilidade que, de acordo com a ocasião, citava versos de Horácio, Ovídio e Homero. Perito no latim e grego, eram estas suas matérias prediletas como professor. Foi sempre um ótimo confrade, pela sua calma e espírito de caridade. Sabia enriquecer uma conversa com observações interessantes, e com suas risadas, que sempre chegavam quando os outros já tinham deixado de rir. De constituição forte, não se poupava trabalho; e, em tudo, era um homem de profundo espírito de fé. — Já por volta de 1955 a esclerose cerebral começou a manifestar-se, obrigando-o a uma total inatividade na Casa da Penha. Agravando-se a moléstia, foi ele internado no Hospital, durante um ano e meio. Depois foi levado para o convento, pois eram freqüentes seus gritos nervosos, incomodando os doentes. Nos momentos lúcidos, porém, ficava muito agradecido, quando algum confrade rezava com ele, preparando-o para a morte. Nos últimos meses ficou reduzido a uma criança inconsciente. No dia 25 de fevereiro de 1958 Deus o chamou para o descanso eterno, após trinta e poucos anos de intenso apostolado.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Numa história contada pelo padre Morgado, ele dizia que o padre Agostinho era diretor do seminário em seu tempo. Estando todos na casa da Pedrinha, chegou a notícia de sua substituição e transferência para outro setor da comunidade redentorista. Incontinente, arrumou as malas e se preparou para voltar ao seminário em Aparecida e tomar seu destino. Os seminaristas o acompanharam até o morro da Carmelita e desceram até um ribeirão situado mais abaixo, ele atravessou o ribeirão, postou-se em frente a todos e "BOM QUE ERA, CHOROU". O ribeirão passou a ser denominado, a partir desse fato, por "RIBEIRÃO DAS LÁGRIMAS". Quando por ali passávamos, sabíamos que estávamos chegando, eu não conhecia a história, fiquei muito feliz quando tomei conhecimento da toponímia. Alexandre Dumas Pasin

Nenhum comentário:

Postar um comentário