Fevereiro de 1886. A neve cobria as montanhas e os campos, os caminhos e as casas. Dona Maria tinha tido seu 15º filho. Mas enfraquecida pelos afazeres, desprovida de recursos médicos, foi juntar-se no céu com seu pequeno Francisco, que faleceu quatro dias antes dela. Ficaram órfãos 13 filhos, entre eles o Pelaginho com apenas 8 anos.
Sem a presença da esposa, podemos imaginar as angústias e preocupações do esposo viúvo, rodeado por aquele bando de órfãos que choravam a ausência da mãe.
Ana Elizabete, a filha mais velha das mulheres, assumiu corajosamente o trabalho doméstico e a educação dos irmãos.
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