Adilson José Cunha |
Barítonos e
Tenores
-Até vocêêêêê?
PE.NEGRI |
Ele não
acreditou quando viu chegar dois confrades, que, como ele, moraram no Seminário
Santo Afonso, sendo um diretor e outro aluno: padres Silvério Negri e o
Ferrari. O maestro colocou-os no devido lugar dizendo:
-Ocupem seus
lugares e cantem: até você?
PE.FERRARI |
Padre Ferrari,
que residia em Jundiaí, esteve conosco na Pedrinha, nos ajudando a refletir
sobre o profeta Jonas. Pe.Libardi e o Mané também estavam nessa temporada.
Padre Negri, que foi diretor daquele educandário, rubrava ao ficar bravo.
Quem não se lembra de Marcos Moser, que após aposentar e confraternizar-se com
os colegas de serviço, fez parte do coral ? Foi cremado e as cinzas jogadas no
Rio Araguaia.
PE.LIBÁRDI |
MANÉ |
A vida nesta
província de Santa Cruz não é para sempre. Alguns têm passagem rápida enquanto
outros demoram um pouco mais. Para Deus “Um dia é como se mil anos e mil anos
como se fosse um dia” (IIPd.3,8).
MILTON PIERONI |
Em todos os
UNESERs, num cantinho do refeitório, estava sentado, juntamente com sua esposa,
o Sr. José Bueno e, em algumas vezes, o fazedor de vinho, especialista em
alcoólicos, Miltinho Pieroni, morador da Maristela, distrito de Laranjal
Paulista. Eles também se tornaram membros do coral, talvez como tenor, buscando
uma clave diferente:
-Até vocêêêêê?
DR.LAUÁ |
Na mesma época
em que Mané se apresentou para o concerto, o Dr. Láua, que sempre deu uma
passadinha no encontro do “meio do ano”, principalmente participando dos atos
litúrgicos, também passou para o outro lado do mundo como foi Chico
Mantuanelli, um dos co–fundadores da UNESER.
Alguns fazem parte do grupo, ou como barítono ou como tenor. São eles: Mário
Barreto, Luiz Gonzaga Thomazzi, Geraldo Vilaça, Geraldo Brandão, Ênio Décio e
Bianor, que veio pouquíssimas vezes, saindo lá do centro do Brasil para
participar das atividades da UNESER.
BIANOR |
RAIMUNDO |
Todos eles e
mais alguns participaram recentemente como é o caso de Raimundo Germano de São
Bernardo do Campo, Aparecido Ramos
Barbosa, irmão do padre Vanir, que quando
cheguei no Santo Afonso era noviço, cujo mestre era padre Negri coadjuvado pelo
padre Vitor Hugo Silveira Lapenta.
APARECIDO |
SACRISTÃO |
Ah! Ia me esquecendo do Sacristão, o Antonio Carlos, que certa vez o vi na
Chácara do Silvério em Mairinque , conversando na língua francesa. Ele que
residia na cidade de Assis-SP.
Todos eles e
mais alguns que se encontram em nosso inconsciente, continuarão cantando para
aqueles que se fizerem presentes:
-Até
vocêêêêê!!!!!!
H.MAGDALENA |
E agora
recentemente chegou cantando o nosso confrade Hélio Magdalena. Deixou-nos um
grande legado com a sua existência longeva. O doutor como nos foi apresentado.
Descansem em paz !
Quando já com a voz trocada, como se dizia no seminário, pedi ao padre Viesse para voltar ao coro do qual participara na segunda voz na turma dos menores. Pediu-me ele para entoar a escala . Ouviu, refletiu e logo deu o diagnóstico: Você vai cantar no baixo, foi minha maior frustração, queria fazer parte do tenor. Falando dessa turma do tenor celestial aí apresentada pelo Cunha, tenho a dizer que todos me são caros, a nostalgia toma conta de mim e me questiono por não ter aproveitado desse tempo que não volta mais. Resta-me a esperança de, quando me for dada a hora, reencontrá-los todos, refazer nossa história, curtir os bons momentos vividos, cantar nossas músicas preferidas, vou levar comigo a Harpa de Sião que guardo com carinho e, a despeito da presença do sisudo padre Viess, vou me bandear para o tenor e fazer um solo do "SALVE REGINA". Tenho esperança, creio e assim será, se Deus quiser. Alexandre Dumas
ENESER-XVIII-2014 (Tião Cortês)
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