Pe. Flávio Cavalca
de Castro, redentorista
|
Em 6 de agosto a liturgia celebra a Transfiguração de Jesus, a manifestação de sua glória como Salvador. No Brasil, geralmente nesse dia festejamos o Bom Jesus sob tantos títulos.
Em vez do Jesus luminoso do Tabor, vemos o Jesus crucificado, ou o Jesus insultado e flagelado. É o Bom Jesus, mais perto de nós, mais capaz de nos compreender, com um toque de ternura.
As marcas do sofrimento ficam em segundo plano, e aflora o amor que se mostra no rosto tranquilo, nos olhos que nos fitam, ou ligeiramente abaixados como num aceno de carinho.
Não sei se outros povos têm também o seu “Bom Jesus”, mas nós o temos, e não podemos deixar que nosso cristianismo perca esse toque de sentimento, de comprometimento pessoal, de manifestação quase chocante da bondade do Filho de Deus num rosto humano e marcado pelo desamparo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário