IR. ORLANDO (ISAAC DOS PASSOS E SILVA)CSsR
+4 de JANEIRO 1947
Mineiro da roça de Itajubá (MG) ingressou na C.Ss.R. após uma missão pregada pelos nossos em sua cidade. Seu sonho era ser padre, mas como a inteligência era fraca, resolveu ser Irmão leigo. Desde criança muito piedoso, rezava freqüentemente o terço, e aos domingos, percorria uma boa distância, a pé ou a cavalo, para não perder a missa. Chegando a Aparecida foi designado para auxiliar na cozinha do Juvenato, e logo nos primeiros dias ele confessou a um dos confrades: “A saudade está me cortando o coração, mas hei de ser um irmão redentorista”. Professou a 2 de agosto de 1945, trabalhando depois em Tietê, Pinda e Aparecida, onde faleceu aos 25 anos de idade.
No dia 28 de dezembro (1946) os juvenistas foram acompanhar o enterro do nosso Pe. Eugênio Johner, aí pelas 5 horas da tarde. Irmão Orlando ficou em casa para preparar o jantar. Tendo terminado o seu trabalho na cozinha, como os juvenistas ainda não houvessem voltado, ele subiu a um dos andares superiores, para rezar o terço. Encontrou-se com dois candidatos que tinham ficado em casa, mas passou por eles com o terço na mão. Sentou-se num velho sofá, e continuou rezando, sem atender aos dois que lhe dirigiram algumas palavras de brincadeira. Estava ele sentado, com o terço nas mãos, quando os candidatos lhe quiseram passar um susto de mau gosto. Ao empurrarem o sofá, este tombou, atirando o Irmão sobre o forro da capela que se abriu. Irmão Orlando, de cabeça para baixo, foi cair sobre um banco, ou sobre o piso da capela. A queda foi violenta, com fratura do crânio. Levado para a Santa Casa, ele ali permaneceu inconsciente, agitando-se em convulsões, durante alguns dias, falecendo a 4 de janeiro de 1947. Os pormenores dessa tragédia não chegaram a ser bem esclarecidos. Mas a culpa dos dois candidatos parece ter ficado patente, pelo fato de um deles ter voltado para casa poucos dias depois, isto é a 24 de janeiro. E o outro fez o mesmo a 14 de abril. Soube-se depois que um deles não era rapaz de bons precedentes.
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
No dia 28 de dezembro (1946) os juvenistas foram acompanhar o enterro do nosso Pe. Eugênio Johner, aí pelas 5 horas da tarde. Irmão Orlando ficou em casa para preparar o jantar. Tendo terminado o seu trabalho na cozinha, como os juvenistas ainda não houvessem voltado, ele subiu a um dos andares superiores, para rezar o terço. Encontrou-se com dois candidatos que tinham ficado em casa, mas passou por eles com o terço na mão. Sentou-se num velho sofá, e continuou rezando, sem atender aos dois que lhe dirigiram algumas palavras de brincadeira. Estava ele sentado, com o terço nas mãos, quando os candidatos lhe quiseram passar um susto de mau gosto. Ao empurrarem o sofá, este tombou, atirando o Irmão sobre o forro da capela que se abriu. Irmão Orlando, de cabeça para baixo, foi cair sobre um banco, ou sobre o piso da capela. A queda foi violenta, com fratura do crânio. Levado para a Santa Casa, ele ali permaneceu inconsciente, agitando-se em convulsões, durante alguns dias, falecendo a 4 de janeiro de 1947. Os pormenores dessa tragédia não chegaram a ser bem esclarecidos. Mas a culpa dos dois candidatos parece ter ficado patente, pelo fato de um deles ter voltado para casa poucos dias depois, isto é a 24 de janeiro. E o outro fez o mesmo a 14 de abril. Soube-se depois que um deles não era rapaz de bons precedentes.
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Já comentei sobre esse fato. Na época, eu tinha nove anos de idade, era coroinha da basílica e morava nos arredores do Colegião. Conhecia o irmão Orlando e participei de seu enterro. Não sabia dos pormenores do acidente, talvez os padres não tenham divulgado para evitar algum envolvimento policial dos seminaristas, a nós foi relatado que a queda se deu espontaneamente por ele ter dormido e o sofá estar posicionado na divisória do piso do quarto pavimento com o forro do salão de atos no terceiro . Quando entrei ao seminário em 1949, visitei o local e era visível a emenda no forro do salão de atos ( o relato diz erroneamente que era capela). Quanto aos seminaristas, não podemos julgá-los e nem divagar sobre a vida posterior de ambos, acredito que foi uma brincadeira de mau gosto e que teve como consequência uma tragédia. Alexandre Dumas
Obrigado Dumas pelo oportuno comentário! Há muita história de nosso tempo que deve ser esclarecida, tal como esta! Ierárdi
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