quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Olívio Copetti CSsR

Pe. Olívio Copetti CSsR 
+ 7 de fevereiro 2009 
P. Olívio Copetti nasceu a 06.07.1928, em Camobi (ex-Colônia), distrito de Santa Maria (RS). Eram seus pais: Albino Copetti e Élide Tagliari Copetti. Foi batizado a 22.07.1928 em Santa Maria (RS). Entrou para o Pré-Seminário de Pinheiro Marcado (RS) a 25.01.1939. Veio para o Seminário Sto. Afonso, em Aparecida, dia 31.01.1941, terminando o curso em dezembro de 1945. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba durante o ano de 1946, onde fez a Profissão Religiosa na C.Ss.R. a 02.02.1947. O Seminário Maior foi feito em Tietê (SP). Aí fez a Profissão Perpétua no dia 02.02.1950. Foi Ordenado Sacerdote a 20.07.1952, em Tietê (SP), por D. José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba (SP). Celebrou sua Primeira Missa Solene, em Santa Maria (RS), a 27.07.1952. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1953, começando seu Apostolado como Vigário Cooperador na Paróquia da Penha, em São Paulo (SP), aí ficando até o fim de 1954. De janeiro de 1955 a setembro de 1956 foi Vigário Cooperador na Paróquia de Aparecida (SP). Dia 24.09.1956 viajou para Roma, onde se licenciou em Teologia Dogmática, no Angelicum, e em Teologia Moral na Academia Alfonsiana. Regressou de lá a 10.06.1959. No segundo semestre de 1959, fez o IIº Noviciado em Pindamonhangaba (SP). Em 1960 foi para Tietê para ser Professor de Teologia Moral, em nosso Seminário Maior, aí ficando até fim de 1963. Em 1964 trabalhou na Basílica de Aparecida (SP). Em 1965 voltou a ser Professor em Tietê. Com a mudança do Seminário para o Alfonsianum, em São Paulo (SP), Pe. Copetti veio junto e continuou a dar aulas até o primeiro semestre de 1970. No segundo semestre de 1970 foi transferido para Araraquara (SP) como Missionário, dedicando-se às Missões Populares. P. Copetti pertencia à Província de Porto Alegre. A 10.09.1971 obteve licença para adscrição definitiva à Província de São Paulo. Em 1974 foi transferido para Tietê (SP), como Missionário. Daí em diante sempre foi missionário da ativa! Dia 02.02.1997 celebrou seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa. Em 1997 foi transferido para a Comunidade do Seminário S. Geraldo, ajudando na Basílica e nas Missões. Em 1998 foi transferido para São João da Boa Vista (SP), como missionário. Em 2000, deixou o trabalho das Missões Populares, passando a trabalhar em nossa Igreja de São João da Boa Vista (SP). Em 2001, com a aceitação pela Província da Paróquia da Santíssima Trindade, em Tietê SP), Pe. Copetti foi nomeado Vigário Paroquial, passando a morar em Tietê (SP). No dia 20.07.2002, celebrou Jubileu de Ouro de Ordenação Sacerdotal. Por dez anos P. Olívio Copetti foi professor de Teologia Moral em nosso Seminário Maior, em Tietê (SP) e depois no Alfonsianum, em São Paulo (SP). Mostrou-se bastante comunicativo e prático e suas aulas, permeadas de muitos exemplos, eram alegres e divertidas. Alto, forte, de aspecto físico bastante avantajado, P. Olívio Copetti tinha como hobby o trabalho braçal e manual. Nas horas vagas e dias de folga, sempre era visto trabalhando na horta e no quintal, empunhando a enxada, enxadão, picareta e machado. Nos últimos anos, ocupava sua horas vagas na criação de galinhas e ovelhas. Ao longo de sua vida dedicou-se também ao trabalho manual de mecânica e eletrônica. Sempre consertando torneiras, chuveiros e encanamentos de nossas casas, proporcionando-lhes excelente benfeitorias. Aproveitando os conhecimentos eletrônicos do curso feito em Roma, durante muitos anos, foi revisor dos aparelhos eletrônicos de nossas igrejas e principalmente os alto-falantes de nossas Missões Populares. Dizem que a caixa de ferramentas, que conseguiu colecionar, nos últimos anos, faz inveja a qualquer profissional do ramo! Pe. Copetti tinha espírito de liderança bem aguçado. Isso foi muito bem demonstrado nos tempos do Pós-Concílio, quando os métodos pastorais estavam sendo reavaliados. Enquanto alguns grupos optaram por interromper a pregação de Missões Populares, a equipe missionária da Província de São Paulo optou em reavaliar, atualizá-las, mas sem interrompê-las. E o Pe. Copetti foi um dos líderes como coordenador. O “Copetão”, assim familiarmente chamado, era homem de oração, muito simples, pobre e desprendido. Tranquilo, paciente e amigo de seus confrades, como coordenador da Missões estava sempre atento às diferenças, necessidades e limites de cada um. Igualmente contava com um seleto grupo de amigos e admiradores na cidade de Tietê, onde residiu boa parte de sua vida. Faleceu dia 7 de fevereiro de 2009, às margens da Represa Furnas, em Minas Gerais. Estava de férias com o P. Rubem Leme Galvão e um amigo leigo de Tietê (SP). Estavam à beira da represa. Os dois se afastaram um pouco e quando voltaram P. Copetti estava morto. Descanse na paz do Senhor ! E interceda junto de Deus por nós. Amém. 
Caro Ierardi, Esse padre Copetão quando entrei no seminário, todo mundo falava dele, era quase que uma lenda. Diziam que ele tinha uma força física descomunal, e que uma vez ele carregava um motor e quando foi pegar o ônibus na Rodoviária, um carregador de malas se ofereceu para levar a mala do Pe. Copetti e sorridente disse para o homem: "faz-me o favor, pode levar sim" O carregador não conseguiu levantar a mala e ele rindo disse:" Isso é para homem forte" e pegou a mala e saiu. Essa história todo mundo sabia no seminário e era admirado por todos, por sua força física e sua alegria e bom humor. abner 
Caro Abner! Conhecia essa história e também outra interessante: Ele esteve na Itália, em Roma, entre 1956 e 1959.Naquele tempo surgiram na Alemanha uns microfones muito aperfeiçoados e bem pequenos.Padre Copetti achou interessante trazer alguns para serem utilizados principalmente na Basílica de Aparecida....Entretanto havia de passar pela alfândega aqui no Brasil....Como?Não teve dúvidas: Ele tinha um par de botas grandes, pois era alto e forte, encheu as botas com os microfones e colocou sobre eles meias bem usadas e até cheirando mal. Aconteceu exatamente o que pensou: os fiscais por aqui não quiseram nem chegar perto!!!! Ierárdi 
Ierardi, Eu estava lembrando das botas enormes que tinha trazido, não sabia se eram da Italia ou Alemanha, pareciam as botas Sete Léguas do conto de Fadas, kkkkk abner

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