"Tudo que fizerdes ao menor dos meus irmãos,
é a
mim que o fazeis."
Se essas afirmações de Jesus valem para todos os
cristãos, quanto mais urgem para a consciência dos
sacerdotes.
Santo Afonso, fundador da Congragação
Redentorista, mandava que, se necessário, se
vendessem até os livros da biblioteca para tratar
bem os nossos doentes!
Em nossas Missões, temos um tempo reservado para
a Missa dos enfermos e idosos, e para visitá-los em
suas casas ou nos hospitais.
Pois em um desses
dias, um senhor, a cavalo, foi procurar um
missionário.
Com ele já trouxera outro animal arreado.
Prontamente o padre
deixou seus afazeres e apetrechou-se do necessário para atender bem o
doente.
Levou a Santa Eucaristia e os Santos Óleos para a Unção dos
Enfermos, se fosse o caso.
Montaram os dois e lá se foram, cavalgando sob um sol de rachar.
Depois de percorridos uns bons quilômetros de uma estradinha estreita e
poeirenta, chegaram a uma casinha muito simples, dessas típicas dos que
moram em pequenos sítios.
Apearam e, amarrados convenientemente os animais nos moirões da cerca,
entraram.
Como não aparecesse ninguém para recebê-los, não havendo, portanto, a
quem mais se dirigir, o missionário voltou-se para o seu companheiro de
viagem e disse:
-"Muito bem, meu amigo, cá estamos nós. Mas onde está o doente?"
Puxando uma cadeira e enxugando o rosto suado com as "costas" da mão, o
caboclo respondeu com toda a simplicidade:
-"Pois o doente sou eu, seu vigário".
O que você faria num caso desses?
REVISTA DE APARECIDA - MAIO/2011
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