Tem hora que alegra, diverte e
alivia o ambiente e, às vezes, faz a gente chorar de tanto
rir.
Mas, infelizmente, essa mesma criança irrita, incomoda e
chega a desafiar a paciência de qualquer um.
Não quero
falar daqueles pais desalmados, embrutecidos, que chegam a maltratar e até,
Deus o livre, a matar seus próprios filhos.
Em compensação, há muitos e
muitos que se dedicam de corpo e alma à educação, à formação de tantos
pequeninos.
E, aqui vai um conselho :
-Para se agüentar melhor essa
"turminha" nada melhor do que se lembrar que todos nós já fomos crianças
também ( ou será que você não foi? ) e só Deus sabe o que aprontamos para
os nossos pais.
Outra coisa: não deixa de ser sempre um problema para os
pais levar os seus filhos à igreja.
Se não levam, a criança não se acostuma e
os pais desacostumam.
Se levam, é aquele caso sério.
Mas vamos ao fato:
Certa vez, uma senhora, não querendo perder uma
conferência, e não tendo com quem deixar a criança, levou-a consigo.
No começo, tudo bem.
Mas, às tantas, veio o
inevitável.
Acordando de seu tranqüilo sono, o nenê
aprontou logo aquele berreiro.
Não conseguindo
acalmar a criança e controlar o seu choro, a mãe
levantou-se para deixar a igreja.
Querendo ajudar a
aflita mãe, o pregador, Padre Carlinhos - hoje Bispo
Emérito de Rubiataba e Morzalândia, em Goiás -
acudiu solícito:
-"Minha senhora, por favor, não faça
isso!Não precisa ir embora por causa da criança.
Pode ficar!"
Aí é que veio a inesperada resposta.
A
mãe, dessas caboclas simples e sem malícia,
respondeu tranqüilamente:
-"Não, seu padre, não estou saindo por causa do
choro da criança, não! É porque o senhor, com a sua falação, não está
deixando meu filhinho dormir!"...
REVISTA DE APARECIDA - NOVEMBRO/2010
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