Mais exatamente, para o Santo Afonso, onde tudo começou.
A sensação é uma mistura forte de saudades e alegrias.
Saudades dos amigos que, por um tempo, foram irmãos de caminhada — alguns mais, outros nem tanto (e tudo bem, faz parte da vida).
E alegrias… ah, as alegrias de lembrar dos desafios superados, dos sonhos que plantamos ali e, sobretudo, das descobertas que fizemos sobre nós mesmos.
Ir para o Seminário, lá atrás, nunca foi exatamente “O problema”.
Difícil mesmo… foi a saída.
E às vezes me pergunto, com toda sinceridade: será que saímos mesmo?
Ou uma parte de nós ficou lá, eternamente cuidando da nossa essência?
Nessas lembranças, ainda ecoa nítida a voz do querido Padre Marcos Mooser, C.Ss.R., numa reunião marcante no Santo Afonso.
Era a primeira turma transferida de Tietê.
E, confesso, o clima estava meio pesado… parecia que éramos “bezerros soltos no pasto, procurando a mãe”, como alguém brincou na época.
Foi então que, com sua sabedoria e aquele jeito único, Padre Marcos cravou uma frase que me acompanha até hoje:
“Saber se adaptar é sinal de maturidade.”
Silêncio.
E reunião encerrada.
E que lição!
O tempo passou, a vida profissional me levou por muitos caminhos, diferentes cidades, países, culturas.
E sabe quem sempre chegava junto, no meu pensamento?
A voz do nosso saudoso Marcão, que, nas rodas de conversa, era chamado assim, com carinho e respeito.
E agora, de malas quase prontas para o XXX Encontro da UNESER — União Nacional dos Ex-seminaristas Redentoristas, percebo uma coisa muito clara:
Deus não se cansa. Nem a minha Congregação.
O chamado da vida continua.
E lá vamos nós, mais uma vez, reencontrar, relembrar e renovar.
Porque, sim…
“Saber se adaptar é sinal de maturidade.”
Bora lá!
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