O papado do jovem Papa — jovem sim, aos 69 anos de vida e recém-eleito para uma das mais exigentes missões da humanidade — ainda vive seus primeiros dias.
Ele mesmo, com bom humor e humildade, pediu paciência aos fiéis: está “aprendendo o novo ofício”.
É apenas o início, mas que início promissor!
Um horizonte se abre, carregando a esperança de novidade, sem abandonar o compromisso com a tradição e a continuidade de seu antecessor.
O Espírito Santo, mais uma vez, surpreendeu.
Buscou nas terras do chamado Novo Mundo o novo Vigário de Cristo.
Leão XIV nasceu na América do Norte, mas se naturalizou latino-americano — mais precisamente, peruano.
Sim, peruano.
Das terras altas, das montanhas que guardam mistérios milenares e, segundo contam as lendas locais, até segredos de visitantes extraterrestres.
Mistérios da criação que nem a fé, nem a ciência, conseguiram ainda decifrar por completo.
Ao escolher o nome Leão XIV, o novo Papa quis fazer um resgate simbólico.
Um nome que remete à coragem, à força e aos tempos medievais, quando a Igreja estruturava comunidades, espiritualidade e cultura com uma clareza que o mundo de hoje volta a buscar.
E não é por acaso.
O renascimento de ordens religiosas com espiritualidade medieval, hábitos simples, foco na evangelização e na presença missionária tem crescido no mundo inteiro — sinal dos tempos e, quem sabe, sinal do Céu.
O Papa das Américas — escolhido nas montanhas do Peru para servir ao mundo — é homem de comunicação, de diálogo, de ação.
Logo estará na estrada, em seus périplos pela aldeia global, como já previa Marshall McLuhan, aquele visionário canadense que primeiro chamou o planeta de aldeia global.
O mundo observa.
A Igreja se reinventa.
E a Távola de Leão XIV começa a ser montada.
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PEDRO LUIZ DIAS |
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