domingo, 17 de agosto de 2025

POR QUE DEUS SE MANTÉM EM SILÊNCIO?!?

PEDRO LUIZ DIAS
Vivemos um tempo em que os jornais e as mídias sociais nos inundam, dia após dia, com relatos de guerras, fome, corrupção e injustiças de toda ordem. Entre informações verdadeiras e notícias distorcidas, a intensidade do que chega até nós é, muitas vezes, avassaladora.
— “Onde estava Deus naquele dia? Por que Ele se manteve em silêncio?” 
Essa foi a frase mais marcante dita por Bento XVI, durante sua visita ao campo de concentração de Auschwitz. O Papa a pronunciou em meio ao silêncio e à comoção, refletindo sobre o horror do Holocausto e a aparente ausência de Deus naquele lugar. 
Essa pergunta não ficou presa ao passado. Ela continua a atravessar os tempos, ressoando diante de novos horrores que persistem na humanidade. As guerras não cessaram, as sociedades seguem se polarizando, e até as famílias se estranham. O mal insiste em se apresentar com novas máscaras, mas sempre com a mesma ferida aberta. 
É nesse contexto que surge a necessidade de refletir, pessoalmente ou em grupos, sobre qual é — ou qual será — a manifestação de Deus em meio a tudo isso. Onde se encontra o Seu rosto hoje? No legado de Seu Filho, pregado na cruz por amor, ou nas dores silenciosas de Maria, a Mãe do Perpétuo Socorro, que permanece de pé junto à humanidade, sustentando-a em meio às perdas e esperanças? 
Refletir, porém, não basta. A reflexão precisa desaguar em ação. Reconhecer a presença de Deus no sofrimento e na compaixão é o primeiro passo para que, iluminados por essa fé, possamos agir como instrumentos de paz, reconciliação e justiça. 
O mundo pode permanecer dividido, mas a fé nos recorda que não estamos sozinhos. Maria nos aponta o caminho: mesmo em meio às dores mais profundas, há sempre a possibilidade de socorro, esperança e renovação. 
EM 17 DE JULHO DE 2025

ELES NOS PRECEDERAM - IR. AFONSO (MIGUEL HOEFER)CSsR

IR. AFONSO (MIGUEL HOEFER)CSsR
+17 de AGOSTO 1923 
Natural de uma aldeia perto de Würzburg (Alemanha), Ir. Afonso nasceu a 29 de março de 1848. Fez os estudos primários em sua aldeia; e quando o pai já pensava colocá-lo nalgum Seminário para ser padre, o garoto antecipou- se, resolvendo ser irmão leigo redentorista. Esteve varias vezes em Gars, para melhor conhecer a C.Ss.R. que o recebeu em 1867, professando em 1876. Dono de uma boa fortuna que herdara, preferiu viver pobre e humilde na Congregação, exercendo sempre o ofício de chacareiro, e jardineiro apaixonado pelas flores. Embora sem muito estudo, era de inteligência viva; escrevia muito bem, exprimindo-se com facilidade ao falar e escrever. Trabalhou vários anos na Alemanha, e garantiu sempre a verdura e as frutas para as Comunidades a que pertencia. Ouvindo falar da Vice-Província no Brasil, ofereceu-se para vir também, aqui chegando em 1895. Viveu sempre em Aparecida, onde iniciou a antigamente chamada “chácara dos Padres”. Muito dedicado ao trabalho, preparou grande parte do terreno, hoje ocupado pelo S.R.S.A. pelas “Oficinas” e Via Dutra. Na sua horta não havia somente verduras, mas também flores em profusão. Frutas era o que não faltava na sua chácara, atraindo sempre os moleques da vizinhança, que não pouco trabalho deram para a sua paciência. Plantou também uma vinha, encarregando-se da fabricação de vários tipos de vinho, inclusive para as Missas. Durante anos foi esse o trabalho daquele Irmão que não quis ser Padre, e renunciou ser “gente de bem” no mundo. Diariamente, após a missa e o café da manhã no convento, lá ia o Irmão para o seu trabalho. Da rua até perto do atual S.R.S.A. havia o celebre zig-zag, que muito ajudava nas descidas, principalmente quando chovia, mas que muito complicava para quem subia com cestas e sacos de verduras ou frutas às costas. Às 11 horas já estava o Irmão em casa, para o Exame particular, almoço, e recreio comum. À tarde, outra vez no seu trabalho, voltando pontualmente para a meditação e jantar. Os domingos, Ir. Afonso os passava na capela, rezando ou fazendo leitura espiritual. A um padre recém-ordenado, ele disse um dia: “Com certeza o Sr. será muito útil à Congregação, mas reze, e reze muito; pelo amor de Deus não abandone a oração”. Já idoso, e sentindo fraqueza nas pernas, ao subir as escadas do convento, fraturou um dos pés, ao cair de mau jeito. Com isso não pôde mais trabalhar, penitência que ele aceitou sem se queixar. Sofrendo do estômago, não podendo alimentar-se, Irmão Afonso foi se enfraquecendo cada vez mais, falecendo em Aparecida, a 17 de agosto de 1923.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sexta-feira, 15 de agosto de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE GIL BARRETO RIBEIRO-REDENTORISTA

Nosso amado Gil Barreto Ribeiro faleceu na madrugada de hoje, 15 DE AGOSTO DE 2021. O velório será na Fênix a partir das 9h. O endereço : rua São Domingos número 202, Setor Gentil Meireles, Goiânia, ponto de referência em frente ao cemitério Parque. Após o velório seguiremos em cortejo para o sepultamento no cemitério Vale da Paz. 
GIL BARRETO RIBEIRO 
Currículo Prof.Gil Presidente conselho editorial . 
Formação Acadêmica: 
– Graduado em Filosofia e Teologia (ITESP-SP 1967) 
– Pós Graduado em Administração Recursos Humanos (FGV/UCG-GO 1989) 
– Especialização em Editoração de Livros e Revistas Científicas (UCG-GO 1990) 
– Mestrado em Comunicação Social (UNB 1984) Atuação Profissional: 
– 32 anos como Professor no Ensino Superior (Universidades: Católica de Brasília, Católica de Santos SP, PUC GO). 
– Fundador e primeiro Diretor do Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás– IFITEG (Faculdade). 
– Fundador e Editor da Revista Científica Fragmentos de Cultura (IFITEG/PUC GO). 
– Editor das Revistas Científicas da PUC GO de 1992 a 2012 (Estudos 
– Fragmentos de Cultura – Educativa – Caminhos – Hábitos – Guará – Panorama). 
– Coordenador Geral e Editor da Editora da PUC GO de 2002 a 2012. 
– Diretor Editorial da Editora América de 2012 a 2014. 
– Fundador e Diretor Editorial de sua Editora Espaço Acadêmico em 2015.
Autor de vários livros: 
1- DIREITOS HUMANOS E PROMOÇÃO SOCIAL (Editora Espaço Acadêmico, 2016) 
2- MATRIMÔNIO LOTERIA DO AMOR (edições Paulinas) 
3- EVANGELHO POLÍTICO (editora UCG) 
4- PENSANDO SOBRE AIDS (editora Santuário de Aparecida) 
5- IGREJA PATRIMÔNIO SOCIAL (editora Kelps e PUC GO) 
6- CIÊNCIA E FÉ NO ESPAÇO ACADÊMICO (editora Kelps e PUC GO) 
7- El MATRIMONIO, AMOR DE PAJERA (edições Paulinas Argentina) Fundou a Editora Espaço Acadêmico juntamente com sua filha Engª Larissa em 2014. 
Especializou-se na edição de livros acadêmicos/científicos tendo editado inúmeros livros de professores universitários. Como editor da PUC GO publicou mais de 1000 livros e revistas científicas.

Padre Gil Barreto Ribeiro. Um sonho se torna realidade

A primeira ideia de transformar a Igreja Matriz em Basílica nasceu em 1972, após a inauguração de uma grande obra de reforma do templo, quando foram retiradas as colunas internas da igreja e construído um novo presbitério. O então vigário, Pe. Gil Barreto Ribeiro, primeiro redentorista a assumir a Paróquia, após a aposentadoria de Mons. Saul Amaral, do clero diocesano, foi quem coordenou a empreitada, tendo como projetista, o engenheiro uberabense, Antônio Celso e, também, o apoio do prefeito da época, José Alberto Bernardes Borges. Vindo especialmente de Goiânia (G0) para participar das cerimônias, o ainda hoje, sempre recebido carinhosamente pela comunidade como 'Padre' Gil, não pode estar presente na Basílica. Na véspera, foi acometido de uma pneumonia e foi internado na Santa Casa local.
Recebido pelo ET falou sobre sua alegria e felicidade ao ver aquele antigo sonho realizado. “- Não sei se houve alguma manifestação anterior nesse sentido. De nossa parte, eu me lembro que logo depois que inauguramos aquela grande reforma, em 1972, o então prefeito José Alberto (Bernardes Borges – 1971/1972 – mandato tampão – grifo nosso) foi quem me sugeriu de conversarmos com Dom José Pedro Costa, bispo da diocese, sobre a intenção de elevarmos à condição de Basílica nossa Igreja Matriz, tendo em vista a história da cidade, a devoção inédita ao Santíssimo Sacramento e à imagem de Nossa Senhora segurando o ostensório, uma imagem que só existe aqui. Estivemos no palácio episcopal conversando com Dom José Pedro que acatou muito bem a ideia. E de fato foram tomadas algumas providências. Um fotógrafo de Uberaba esteve aqui fazendo os registros solicitados por Dom José – tenho ainda em casa, algumas fotos daquela época. O certo é que Dom José ficou sensibilizado com toda a história do município, de como nasceu a primeira capela dedicada ao Santíssimo Sacramento, Nossa Senhora com este título 'do Santíssimo Sacramento', padroeira da cidade, e atendendo àquele nosso apelo, fez o pedido a Roma solicitando essa elevação. E houve uma coisa importante nisso aí. Em 1974, numa visita dos bispos da regional, visita Ad Límina (visita dos bispos diocesanos aos túmulos dos Apóstolos - grifo nosso) a Roma e ao Papa Paulo VI, Dom José Pedro disse que buscou informações sobre o trâmite e ouviu do próprio Papa que o processo estava passando pela análise das congregações. De nossa parte, precisaria de um acompanhamento àquele processo. Só que, em 1975, fui transferido de Sacramento, veio o novo pároco, Pe. Júlio Negrizollo, e, em 1978, Dom José Pedro renunciou. E o processo, claro, ficou engavetado”, relata 'padre' Gil Ribeiro, ressaltando sua alegria em ver o sonho realizado’’, narrou, parabenizando o pároco Pe. Sérgio por concretizar esse sonho. “- Uma iniciativa muita feliz do atual pároco, Pe. Sérgio com as lideranças de Sacramento e a arquidiocese, retomando um trabalho já iniciado por Pe. Valmir, o pároco antecessor, que resgatou a história com o apoio do escritor Amir. Todos agindo através de um canal muito certo, o cardeal Dom Damasceno, então presidente da CNBB e arcebispo de Aparecida. E todo o processo foi muito rápido. Fico feliz, o que foi plantado frutificou”, destaca e acrescenta ainda um detalhe: “- Outra coisa que me deixou muito feliz também foi a conservação de coisas originárias da reforma do nosso tempo: o piso, o forro de mogno, os lustres e, sobretudo, o Sacrário. Isso muito me alegrou. Parabéns a Pe. Sérgio e a toda comunidade sacramentana a quem tanto prezo!”. 
Mons. Valmir retoma o projeto 
A retomada do projeto só aconteceu quase 40 anos depois, quando o então pároco, Mons. Valmir Aparecido Ribeiro (foto), antes mesmo da posse, na então Paróquia de Na. Sra. do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, procurou conhecer a história do município, conforme relatou em entrevista ao ET, em 2012, quando três coisas o incomodaram: 
a) Ao realizar a primeira Festa da Padroeira, em 2009, não encontrei nenhum documento canônico sobre a sua instituição, o que havia era um decreto civil, do então prefeito José Alberto Bernardes Borges; 
b) o fato de não existir o título canônico de Na. Sra. do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, era um título local, original e único, não existe essa invocação em nenhum lugar do mundo, a não ser aqui; 
c) a terceira coisa – disse na época Mons. Valmir – foi a questão do orago, do título canônico da paróquia. Por que a paróquia surgiu com um nome e, de repente, assumiu outro? 
Foi correndo atrás dessa resposta que iniciou sua pesquisa nos arquivos de Goiás, na Cúria, aos historiadores da Diocese. “Incluindo várias conversas com o historiador da cidade, Dr. Amir Salomão Jacób, cujo trabalho respeito muito”. Essa primeira iniciativa da mudança do orago da paróquia aconteceu com a expedição de um decreto oficial do arcebispo Dom Paulo Mendes Peixoto, cuja assinatura seria posta no documento, em cerimônia programada para ser realizada no dia 21 de dezembro de 2013, o que não aconteceu devido a intrigas políticas locais e de membros do próprio clero diocesano. Mons. Valmir não termina o seu vicariato. É convidado pelo arcebispo para assumir a Paróquia de S. Sebastião, responsável pela Catedral Metropolitana da arquidiocese. Mas o seu trabalho encontra no novo pároco, Pe. Sérgio Márcio de Oliveira, um empenho a mesma altura. Em brevíssimo tempo, consegue, não apenas a assinatura de Dom Paulo no decreto episcopal, mudando o orago da paróquia, como a coroação pontifícia de Na. Sra. do Patrocínio do Santíssimo Sacramento, o que lhe dá o reconhecimento canônico da Santa Sé e, ainda, a elevação da Igreja Matriz à condição de Basílica.
Fonte: O Estado do Triângulo

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. MARTINHO (LUDOVICO MAYER)CSsR e PE. MAURÍLIO CORREA DE FARIA CSsR

IR. MARTINHO (LUDOVICO MAYER)CSsR
+14 de AGOSTO 1957 
Nascido na Alemanha, Irmão Martinho professou na C.Ss.R. em 1909. Trabalhou em diversas casas da Província- Mãe, antes de vir para o Brasil. Aqui chegou em 1920, tendo vivido e trabalhado quase sempre em Campinas (GO). Cozinheiro, ou ajudando no trabalho de casa, era Irmão sempre disposto e prestimoso. Mas foi em 1953 que começou a ficar nervoso, irrequieto, e mesmo violento, passando depois a sofrer das faculdades mentais. Com todo empenho procuraram os superiores uma solução para o caso, tentando internar o pobre Irmão em algum Sanatório. Não conseguiram, porém. E, na falta de um recolhimento, enquanto possível, decente, Irmão Martinho permaneceu recluso numa cela apropriada, no Juniorato de Campinas. Nos dias em que se mostrava calmo, e quase lúcido, seu enfermeiro, Irmão Joaquim, o levava para visitar a Casa ou o jardim. Mas a enfermidade continuou e, aos 77 anos de idade, ele faleceu, no dia 14 de agosto de 1957. 
PE. MAURÍLIO CORREA DE FARIA CSsR
+14 de AGOSTO 1983 
Natural de Tietê, nasceu a 20 de outubro de 1925. Ingressou no então Juvenato de Aparecida a 31 de janeiro de 1937, onde fez o curso ginasial. A 1.º de fevereiro de 1944 tomou o hábito da C.Ss.R. em Aparecida; e, tendo feito o seu noviciado em Pindamonhangaba, professou a 2 de fevereiro de 1945. O Seminário Maior ele o fez em Tietê, onde foi ordenado a 27 de dezembro de 1949. Seus primeiros anos de sacerdócio, Pe. Faria os passou como cooperador em Aparecida, Penha e Goiânia. Em 1954 fez o seu noviciado pastoral, trabalhando depois nas missões, durante 2 anos. Em 1957 sua saúde já se mostrava abalada, pelo que precisou de um longo tratamento (pulmões) em São José dos Campos. Já restabelecido, em 1958 foi designado para a Rádio Aparecida. Mas precisou de um novo período de descanso, no Potim, para voltar a trabalhar na Rádio em 1964; teve, porém, que desistir, e passou uns três anos como auxiliar, na nossa igreja de Araraquara, e cooperador na Penha. Voltando a trabalhar na R. A. ali permaneceu até 1972, ano em que foi transferido para a Rádio Difusora de Goiânia. De lá voltou, para trabalhar como auxiliar, na Basílica de Aparecida. Aí estava trabalhando, quando a morte o colheu, com 57 anos, e em plena atividade. Às vezes impetuoso, até explosivo, Pe. Faria sabia ser também calmo e atencioso com os confrades, principalmente com os enfermos, aos quais soube dar sempre toda a sua dedicação. Disposto para o trabalho, estava sempre pronto a colaborar, tanto em casa, como nos trabalhos externos. Um grande mérito seu: conseguiu entregar a um eminente jurista, o processo que já se arrastava durante anos, contra nosso confrade Pe. André Lentz. Não foi fácil; mas, afinal, o processo terminou com resultado favorável ao acusado, o que foi um grande alívio para os últimos anos do nosso Pe. André. Tendo ido encontrar-se com alguns dos nossos, em Caraguatatuba, Pe. Faria teve um derrame cerebral, em casa. Levado logo para São Paulo, não resistiu, vindo a falecer no dia 14 de agosto (1983) à uma e meia da madrugada. Certamente pôde celebrar a festa da Assunção, no dia seguinte, cum Angelis et Archangelis. (Comunicado do Governo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 12 de agosto de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - CARLOS BARBOSA DE CARVALHO (Padre e antigo seminarista do Santo Afonso)

                   

CARLOS BARBOSA DE CARVALHO 
(Padre e  antigo seminarista do Santo Afonso)
+12 DE AGOSTO DE 2010
Nota de falecimento - Por estes dias noticiamos que Carlos Barbosa de Carvalho, ex-missionário redentorista, estava nas últimas. Recebemos a notícia de seu falecimento no dia 12 de agosto/10. Relata-nos Carlos Felício da Silveira que, uma hora antes de perder totalmente a consciência, sua esposa disse-lhe: "Você está bem, não é?". Ele respondeu, já um tanto enrolado: "Graças a Deus, graças a Deus!" Foram uma de suas últimas palavras. Treze horas depois, ele se apresentou ao Pai e pessoalmente cantou seu 'Deo gratias'. Foi sepultado em sua cidade natal, Volta Redonda (RJ).
"Estando eu ao lado da cama do ex-padre Carlos Barbosa de Carvalho, que serenamente enfrenta os últimos momentos, tentei aliviá-lo falando do padre Nodari a ele, que também gosta de música. E falei da história do absoluto! Meu filho escutou também, procurou os parentes dele na internet e recontou a história. Assim termina o relato do meu filho Paulo à irmã do Nodari: "...eles comentaram que o Nodari ponderava seu dom musical para que isso não subisse à sua cabeça e para que ele pudesse servir aos homens!" Nesse momento, me vi rodeado de grandes homens: o Nodari, o Carlos Barbosa, o meu filho Paulo. O trigo! Abraços. Carlos Felício da Silveira, São Paulo (SP"
Ouvi(o Dulcíssima), gostei, me emocionei. Que o carioca descance em paz. Lá no céu ele encontrará o autor da música e fará com ele um dueto na presença daquela que tranformou a Esperança em doce realidade.
Alexandre Dumas Pasin
Poucas vezes a notícia do falecimento de alguém (não parente) me deixou tão triste como o do Carioca (Carizo, para os mais íntimos), porque ele foi um dos mais chegados amigos meus, do núcleo de garotos pioneiros do pré-seminário da Pedrinha - Ney, Márcio Fabri, Pelaquim, Ulysses, Luis Marcos Macedo,Felício, Croon, os que me lembro agora...Moleque (deu trabalho para o Pe. Sônego, Pe. Chiquinho Costa, Pe. Peixoto, Dom Rodrigues!!!) espontâneo, criativo, artista, esportista,músico. Não dá para esquecer o Carioca. Que bom que sua lembrança ficou na sua voz e ao cantar a belíssima canção de Sto. Afonso "Dulcíssima Esperança". A lembrança do Carioca tinha que ser mesmo artística, emotiva, doce quase infantil...pura, suave. E suave e doce, porém animada e bela deve estar sendo sua vida LÁ...aonde todos sonhamos chegar, com a graça de Deus e o amparo de Maria, nossa Co-Redentora.
Abraços à esposa e à filha, Carla, para recordar sempre do Carlos Barbosa, nosso Carizo...Paulo de Oliveira (Paulinho)

Olá ,
Sou Léia esposa do Carlos, e queria agradecer a todos pelas manifestações de solidariedade, carinho, e lembranças que temos recebido neste momento tão especial de nossas vidas.
Na vida dele, porque fez do seu período de fragilidade humana um período de preparação para sua passagem , para o que acreditamos ser, uma vida de esplendor, sem no entanto deixar de lutar pela vida com com muita aceitação, resignação e alegria, sempre achando forças para amenizar a dor de quem estava no mesmo caminho .
Na nossa vida, minha e de minha filha, pelo exemplo de força, fé, bondade e paz interior, de quem parte, deixando rastros de ter vivido com muito amor e muita humildade.
Agradeço à "família" Redentorista pela belíssima celebração, o carinho dos amigos "ex",e de todos que puderam desfrutar um pouquinho do convívio de tão grande pessoa, afinal, todos vocês contribuíram um pouco para isso.
Muita paz para todos.Obrigada.Léia

De um colega do tempo, Antônio Bicarato:
Longe do computador desde o início de julho por ter passado por uma cirurgia de descolamento da retina que, entre muitas outras coisas, me impediu de ler esse tempo todo, abri hoje meu e-mail e deparei com a notícia do falecimento do Carlos Barbosa, o Carioca. Pela bondade e misericórdia o Pai, com toda certeza a estas alturas jé é mais um que está entre Afonso, Geraldo, Clemente e inúmeros outros que Deus já chamou para a VIDA.
Aguardo ansiosamente que seja restabelecido o som no meu computador para ouvir, na sua voz e interpretação, o Dulcíssima esperança. Até porque não conhecia esse dom do colega. Já imaginou, ter uma bela voz, como vocês disseram que ele tinha, e estar LÁ, agora, frente a frente com ELA, a Mãe, engrossando o coro dos redentoristas e cantando aquela que considero uma melodia que Afonso "roubou" do céu!
Obrigado, mais uma vez, por suas oportunas notícias. Grande abraço.Bicarato.(+)
Do professor de português, Padre Clóvis de Jesus Bovo CSsR:
- Devido à falta de tempo, pois sou vigário paroquial na paróquia mais movimentada de Goiânia, quase não tenho tempo de ver seus sites e blogs, aliás muito ricos em informações redentoristas. Soube por eles, da morte do Barbosa, meu aluno de Português no Seminário Santo Afonso, por volta de 1956. Ainda tenho na imaginação seu jeitinho de aluno esforçado. Só a caligrafia dele, enquanto me lembro, não era das melhores. Rezemos pelo seu descanso eterno.
Abraço bem redentorista - Pe. Clóvis CSsR(+)

segunda-feira, 11 de agosto de 2025

ELES NOS PRECEDERAM - IR. CASIMIRO (JAKOB PFLÜGL) CSsR

IR. CASIMIRO (JAKOB PFLÜGL) CSsR
+11 de AGOSTO 1911 
Deste Irmão podemos dizer que, tendo vivido pouco neste mundo, realizou muito para a eternidade. Era de família pobre, e nasceu perto de Ratisbona, a 14 de fevereiro de 1877. Dos seis aos quatorze anos freqüentou a escola da sua terra natal e, se nunca esteve entre os melhores alunos, ele mesmo dizia sentir-se feliz sendo o ultimo entre eles. Trabalhou depois em Straubing, numa selaria, durante alguns anos; e varias vezes tentou ser admitido entre os “Irmãos da Caridade”, mas não foi aceito por ser ainda muito moço. Procurou então os Redentoristas que o receberam, em 1896. Durante o noviciado, embora muito observante e piedoso, teve de lutar muito contra o sono que o atormentava nas meditações e leituras. Certa vez, durante uma conferência, ficou de pé para não dormir; ainda assim acabou dormindo, e caiu sentado no chão... Hilaridade geral. — Após o noviciado trabalhou algum tempo no Juvenato da Província, até que, em setembro de 1902, veio para o Brasil. Escalado para trabalhar no “Colégio Santo Afonso”, mostrou-se um Irmão muito ordeiro, cuidando de tudo, e pondo em toda a casa um tom de esmerada limpeza. Transferido para Goiás, tornou-se a alegria da casa, devido à sua simplicidade, sua prontidão para o trabalho e profunda piedade. Picado, certo dia por um inseto venenoso, nada revelou, achando que ele mesmo poderia medicar-se. Mas no lugar da picada formou-se logo uma enorme chaga maligna, pelo que o Irmão precisou ser transferido para a Penha. Tratado no Sanatório Santa Catarina, restabeleceu-se, e foi para Aparecida. Mas a sua melhora durou pouco. A chaga voltou a abrir-se em sua perna, com dores horríveis. Sangue envenenado. Sofrendo muito em seus últimos meses, o Irmão apenas rezava, achando ainda disposição para fazer Terços. Com apenas 35 anos acabou falecendo em Aparecida, a 11 de agosto de 1911, deixando aos confrades um exemplo de grande amor ao trabalho e a oração.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

domingo, 10 de agosto de 2025

Brasil: UNESER realiza com sucesso o 30º Encontro Nacional de Ex-Seminaristas Redentoristas em Aparecida

Participantes do encontro em frente
à entrada principal do
Seminário de Santo Afonso em Aparecida.
 Com a graça de Deus, a bênção de Maria, a proteção de São Geraldo e o apoio de inúmeros amigos, a UNESER realizou o 30º Encontro Nacional de Ex-Seminaristas Redentoristas (ENESER), de 25 a 27 de julho de 2025. O evento aconteceu no Centro de Acolhimento do Seminário Santo Afonso, em Aparecida, SP, e foi marcado pela espiritualidade, encontros emocionantes e celebração da história compartilhada dos participantes. O XXX ENESER reuniu aproximadamente 80 pessoas, das 89 inscritas, número reduzido devido a alguns cancelamentos por motivos de saúde e compromissos imprevistos. Participaram cerca de 40 ex-seminaristas e três padres: João de Deus de Souza, Redentorista de Salvador, Bari; Marcus Vinícius de Miranda (da diocese de Ribeirão Preto, SP, também ex-seminarista redentorista); Noel Teixeira da Silva (ex-residente redentorista na Casa dos Padres em Jundiaí, SP); e João Batista de Almeida, diretor espiritual da UNESER. A sua presença e partilha foram muito apreciadas e agradecidas por todos. Os ex-seminaristas foram acompanhados por familiares e amigos que, com alegria e espírito fraterno, compartilharam as experiências do encontro. Ao longo dos três dias, a atmosfera foi ainda mais enriquecida pelas visitas de padres, diáconos e outros amigos do Caminho Redentorista.
Do ponto de vista organizacional, o encontro foi considerado excelente, tanto quantitativa quanto qualitativamente. A programação foi equilibrada, incorporando momentos de acolhida, oração, reflexão, confraternização, partilha, recreação e alimentação, de forma harmoniosa e significativa. Um dos momentos mais simbólicos do encontro foi o forte vínculo com São Geraldo Majella, cuja celebração do 300º aniversário coincidiu com o 30º ENESER. Diversas orações e reflexões foram recitadas em sua homenagem, incluindo o terço no Caminho de São Geraldo e um ato penitencial. Nesses momentos, algumas das virtudes do santo foram relembradas: alfaiate devotado, jardineiro fiel, enfermeiro atencioso, porteiro acolhedor, padeiro devoto e, acima de tudo, protetor amoroso da maternidade. A espiritualidade do encontro também se expressou na participação na Eucaristia no Santuário Nacional de Aparecida, precedida pelo canto de “Salve Regina” na escadaria, regido pelo Maestro Waddington Pacheco Rangel, o que foi um momento de grande emoção e beleza. Na sexta-feira, 25, a chegada dos participantes foi marcada por encontros calorosos, repletos de sorrisos, abraços e memórias compartilhadas. A recepção, seguida de orações e cânticos na capela de Santo Afonso, trouxe de volta lembranças de uma experiência intensa e espiritual naquele lugar, especialmente para aqueles que ali passaram parte de sua formação.
Antes da celebração
da Eucaristia
 na Basílica de Aparecida.
 
No sábado, 26, após a oração matinal e o café da manhã, foi realizado um momento para ex-seminaristas e seus companheiros compartilharem suas experiências de vida, um momento repleto de fortes emoções, escuta e aprendizado. À noite, o sarau artístico foi um momento especial: poemas, histórias, crônicas e canções arrancaram risos, lágrimas e genuína expressão artística de vários participantes. Durante o encontro, o Padre João Batista ofereceu reflexões importantes e instigantes, convidando os membros da UNESER a seguir o exemplo de Santo Afonso e redescobrir novas formas de viver a missão no mundo de hoje. Outro destaque foi a presença da Rede Aparecida de Comunicação, com a equipe do jornal A12 registrando imagens e entrevistas. Também esteve presente Evandro Brum, comunicador da Rádio Aparecida, que reza o terço com a UNESER todas as sextas-feiras. Ao final do encontro, o sentimento compartilhado foi de gratidão. Como afirmou um dos participantes: “Os objetivos da 30ª ENESER foram plenamente alcançados: houve uma celebração da vida, da amizade e da espiritualidade redentorista, com especial atenção à espiritualidade de São Geraldo Majella. O sentimento de pertencimento à família da UNESER foi fortalecido e o compromisso com os valores da nossa formação foi renovado.” A missão da 30ª ENESER foi plenamente alcançada por meio da celebração da vida, da amizade e da espiritualidade redentorista; do fortalecimento do senso de pertencimento à família UNESER; e da renovação dos valores da nossa formação, particularmente da espiritualidade de São Geraldo. Deus continua a nos chamar, e Santo Afonso nos inspira a continuar firmes em nossa missão. Muito obrigado a todos que tornaram esse encontro possível! 
José Ribeiro Leite e Vicente de Paula Alves – Equipe de Comunicação da UNESER Brasil

JOSÉ MAYER, ATOR, ANTIGO SEMINARISTA

JOSÉ MAYER
11 de agosto de 2015 · 
Bom dia! 
Ontem, 10/08/15, o ator Jose Mayer, da Rede Globo, contou sua vida num programa desses canais abertos. Para quem ainda não sabe, ele também é um ex-seminarista redentorista, frequentou o Seminário de Congonhas do Campo durante sete anos, período de 1959/1966, onde descobriu seu talento de ator e iniciou seus primeiros passos na carreira. Embora tenha dito que considera esses sete anos como se fosse um tempo de exílio, pois não pretendia ser padre e quis apenas aproveitar os estudos, "enganando os padres", é inegável que esse" exílio" norteou todo o seu futuro. Então podemos afirmar sem medo de mentir, que esses anos valeram-lhe a pena. Meu amigo, julgo que ele está certo.., não importa como vc foi viver e conhecer a família redentorista....conheço gente que usou o seminário como fuga e terminou padre, outros ótimos país de família...os meios de chamamento do Redentor são imprevisíveis. O Senhor usou do seminário para chamar o José Mayer para sua vocação de ator...o seminário não é um lugar em que se coloca um cabresto no ser humano, mete-lhe dentro de uma forma e exige-lhe que seja padre....Deus não escolhe escravos mas homens livres...Parabéns ao seminário de Congonhas que cumpriu seu papel colocando mais um profissional responsável na TV. ...e olha que o José Mayer não fez escola de Teatro...ele é fruto dos sete anos e de experiências no meio após sair do seminário. Neri Pereira da Silva
Ninguém fica no seminário por tanto tempo e diz não ter vocação, ainda mais quando a vida seminarística era das mais difíceis, não como hoje, que tudo é mais fácil. Se foi assim, enganou-se a si próprio. Tornou-se um bobo da corte. Adilson Jose Cunha
O ator, que entrou a um seminário aos 10 anos, fala sobre a época: “Torrei minha adolescência e juventude ali, estudando e enganando os padres, fingindo que queria ser como eles. Mas eu precisava dos estudos. Talvez o meu primeiro grande desempenho tenha sido esse, de suportar exílio de 7 anos e meio em função de um desejo de ser outra coisa que não religioso. Era um fingimento que durou muito tempo”. Vejo franqueza total... Ainda na infância, mudou-se para a cidade de Congonhas, onde passou sua adolescência e parte da vida adulta. No município estudou num seminário católico, onde sua mãe sonhava que em algum dia seria padre. No seminário Mayer, ficou dos onze aos dezoito anos. Isso aconteceu comigo que também fiquei 6 anos no Seminário Santo Afonso em Aparecida-SP onde tive a oportunidade de receber a valiosa orientação religiosa e cultural que foram muito importantes na minha vida. Minha mãe era viúva, operária, e não podia ficar comigo na época... mas conseguiu encontrar um lugar onde eu pudesse preparar-me para a vida. No SRSA assimilei o espírito sacerdotal pelas mãos principalmente do nosso sempre estimado, saudoso e inesquecível Diretor Padre Brandão que repetia e repetia: "Vocês aqui estão para tornarem-se PADRES, MISSIONÁRIOS, REDENTORISTAS, SANTOS!" Entretanto, após 6 anos de franca conversa com meu confessor espiritual Padre Azevedo e, pela sugestão de confessionário com ele, saí do seminário pela mesma porta por onde entrei! Deveria, como ocorreu, fazer uma família... era a minha vocação e tive sucesso considerando que surgiram outras 3 famílias pelos meus filhos e já em projeto outras 4 pelos meus netos...Antônio Ierárdi Neto
Caros amigos, vejam essa matéria publicada aqui em 11 de agosto de 2015= 
https://tavolaseminarios.blogspot.com/2015/08/sobre-o-ator-jose-mayer-antigo.html

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. PEDRO ÁVILA MEGDA CSsR

PE. PEDRO ÁVILA MEGDA CSsR
+10 de AGOSTO 1991 
Era mineiro de Areado, onde nasceu dia 11 de fevereiro de 1927. Fez o seminário menor em Aparecida. Professou na Congregação a 02 de fevereiro de 1948. Foi ordenado sacerdote em Tietê a 27 de dezembro de 1952, pelo bispo de Sorocaba, Dom José Carlos de Aguirre. Começou sua vida apostólica na Basílica de Nossa Senhora Aparecida. A maior parte de sua vida foi de missionário ardoroso. Pregou missões em quase todos os grandes centros. Possuía palavra fácil, forte e vibrante. Tinha o dom de captar a simpatia do auditório. Dele se poderia dizer “eu fui mandado mais para pregar do que para confessar”. Adorava, como bom mineiro, uma politiquinha. Brigava por Nossa Senhora Aparecida, de quem era grande devoto. Acompanhou sua imagem, com Dom Macedo, por muitos Estados do Brasil. Sabia com maestria entronizá-la nas paróquias. De 1963 a 1967 foi pároco de Brasília na igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Lá fez muitas amizades entre os políticos e começou as construções da casa e da igreja. Quando morava no Jardim Paulistano fez ao mesmo tempo duas faculdades: Direito e Jornalismo. Como já vimos, pregava com muita facilidade. Desde 1982 voltou para a equipe missionária. No ano escolar europeu de 1986/87 fez um curso de atualização teológica em Roma. Com freqüência ia à Rádio Aparecida, onde gostava de falar e até fizera o curso de jornalismo nessa intenção. Nos últimos anos, parece que deveria ter algum problema, pois tinha muitas insônias, chegava a dormir só sob o efeito de tranqüilizantes. Nas missões, começou então a tratar o povo com rudeza, a atritar-se com os confrades. Em junho do ano de 91, quando estava passando uns dias no Jardim Paulistano, teve o primeiro sintoma de sua doença, sofreu um desmaio. Pensou-se a princípio que tivera uma isquemia cerebral, e o diagnóstico definitivo foi: câncer no cérebro. Foi internado na Santa Casa de Araraquara, onde veio a falecer, no mesmo dia que Pe. João Edu, às 20 horas da noite de 10 de agosto de 1991. Seus restos mortais descansam em Aparecida. (Pe. A. Thomaz, “Efemérides da Congregação Redentorista e da Província de São Paulo”) 
NOTA:Durante vários anos coordenou o movimento das romarias a Aparecida.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - 
Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR 

sábado, 9 de agosto de 2025

Entre as Escrituras e a Realidade

PEDRO LUIZ DIAS
Desde a minha iniciação na doutrina cristã - pelo batismo, confirmação, primeira comunhão e uma longa formação católica - tive o privilégio de acessar fontes sagradas.
Momentos de intimidade com a Bíblia católica, especialmente o Novo Testamento, moldaram minha fé e meu pensamento.
Mais tarde, na faculdade, o caminho se ampliou: estudei também o Talmud e o Alcorão. 
Em todas essas oportunidades de leitura e reflexão, as Palavras - que são o reflexo do Criador nas suas criaturas - sempre se mantiveram como uma constante, iluminando a busca por sentido, justiça e compaixão. 
Nos últimos tempos, entretanto, algo me inquieta. 
Em transmissões e reportagens, vejo clérigos usando vestes tradicionais palestinas, erguendo a voz em defesa dos palestinos que sofrem. 
Gesto nobre e necessário. 
Mas me pergunto: por que não percebo o mesmo vigor, a mesma visibilidade, quando se trata dos reféns que seguem privados de liberdade, submetidos a sofrimentos e, segundo relatos, torturas indescritíveis? 
A reflexão que fica não é confortável: 
-Qual sofrimento é maior? O de um povo que sofre coletivamente, há décadas, ou o de indivíduos que, neste exato momento, vivem cada segundo na dor e no medo? 
E, mais ainda: 
-Será que a compaixão verdadeira precisa escolher um lado?-Pedro Luiz Dias
Com relação ao assunto, como católico/cristão, inicio com um pensamento, não me lembro o autor: "NA IGREJA CATÓLICA AQUI NINGUÉM ENCONTRARÁ PRAZER! Diariamente publico a vida dos Santos e Beatos, e a maior parte foi de mártires! Assisti há alguns dias o filme "O SILÊNCIO-2016":"No século XVII, dois padres jesuítas vindos de Portugal viajam até ao Japão, sob ordens da Igreja, na esperança de encontrarem o seu mentor, que alegadamente renegou a fé cristã. Os dois jovens religiosos testemunharam a perseguição aos cristãos." É "pesado"! Então, concluo assim que não há resposta viável para a questão do seu tema! Como cristãos, temos de "FAZER SEMPRE O BEM, SEM OLHAR A QUEM!" ...E NÃO ESPERAR NADA EM TROCA POR AQUI! No meu tempo de SRSA, a doutrina espírita era amaldiçoada, esconjurada, entretanto hoje percebo pelos pensamentos de seus mentores que a CARIDADE é o único caminho! Um abraço, meu caro! Antônio Ierárdi

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

A VERDADEIRA ALQUIMIA NÃO É TRANSMUTAR METAIS, MAS TRANSFORMAR A PRÓPRIA ESCURIDÃO EM LUZ

ELBERTO MELLO
Isso se faz buscando SE CONSCIENTIZAR de que "Eu e Deus somos UM e o UM somos NÓS"...vivendo, falando, pensando e SENTINDO o Amor e a Vida Abundante de Deus em nós todos os dias da nossa vida. 
Andamos com Deus CONSCIENTES Dele em nós. 
Pensamos com a MENTE DE DEUS vigiando nisto conscientes todos os dias. 
SENTIMOS nossa conexão eterna com Deus e com toda a Criação desde o Big Bang há 13 bilhões e 800 milhões de anos e SOMOS INFINITAMENTE GRATOS por esse AMOR DIVINO INFINITO... 
Aí com certeza absoluta é só luz. 
Somos conscientes LUZ DO MUNDO enquanto estamos no mundo e LUZ com O MESTRE quando não mais estivermos neste corpo aqui no planeta Terra. 
Toda honra e glória seja dada a este maravilhoso Deus de AMOR e Graça. 
Muito obrigado, também Jesus, mestre, amigo e irmão mais velho, cujas palavras e exemplo de vida são vida eterna e abundante!

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. JOÃO REZENDE COSTA CSsR

 PE. JOÃO REZENDE COSTA CSsR

+8 de AGOSTO 1999 
Nasceu o Pe. Rezende a 20 de abril de 1937, em Borda da Mata-MG. Era filho de Francisco Rezende da Costa e Mariana Deolinda de Jesus. Ainda pequeno perdeu os pais. A 15 de fevereiro de 1948, entrou para o Seminário de Santo Afonso, em Aparecida, terminando o curso ginasial em 1955. Em 1956, fez o noviciado em Pindamonhangaba, onde fez sua profissão religiosa na C.Ss.R., a 02 de fevereiro de 1957. O seminário maior foi feito no Seminário de Santa Teresinha, em Tietê-SP. Aí foi ordenado sacerdote a 22 de julho de 1962, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba-SP. Deixou o seminário maior a 03 de março de 1963, iniciando sua vida apostólica como vigário cooperador em Aparecida. Em 1964 morou em Araraquara, trabalhando em nossa igreja de Santa Cruz. No ano seguinte voltou a trabalhar em Aparecida. De janeiro de 1966 a julho de 1967, foi professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. No segundo semestre do mesmo ano foi para Roma, onde obteve a Licença em Teologia, na Universidade Gregoriana. Fez o curso de extensão universitária, na Alemanha, na Universidade de Munique. Regressou da Europa em janeiro de 1970. Foi professor de Teologia Sistemática de 1970 a 1975, no Alfonsianum e no ITESP – Instituto Teológico São Paulo. Lecionou também no Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo, na PUC de Campinas e também na Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras de Lorena-SP. Foi um dos fundadores da Comunidade de Pesquisas Religiosas, no Ipiranga, em São Paulo. No primeiro semestre de1977 fez o 2º noviciado, preparando-se para as missões populares. Em agosto, foi transferido para a Vice- Província de Brasília, sendo nomeado pároco de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Brasília DF. Voltou em 1980 para São Paulo como professor de teologia. Daí em diante, dedicou-se a dar cursos de teologia, até mesmo no exterior, como no México. Dedicou-se também à tradução de livros de teologia. Escreveu artigos de teologia na revista Vida Pastoral. Em 1987, em Jacareí SP, no Bairro do Avareí, onde nos fins de semana exercia o ministério sacerdotal, celebrou seu jubileu de 25 anos de sacerdócio. Nos últimos anos deu cursos no IFITEG – Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás. Desde 1998, era sócio da Academia Marial de Aparecida. Este ano, 1999, Pe. Rezende publicou seu primeiro livro “Aba! Pai!”, pela Editora Loyola. Anos atrás, Pe. Rezende teve um enfarte e precisou ser operado do coração. Depois disso não ficou mais completamente bom. Viveu sempre com complicações cardíacas.Dia 06 de agosto veio de Goiás passando mal e precisou ser internado na UTI do Hospital Osvaldo Cruz, em São Paulo. Aí, no dia 08 de agosto, pelas 15,40 horas teve uma parada cardíaca, vindo a falecer. Foi velado em nossa Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Paulistano, em São Paulo. A missa de corpo presente contou com a participação de 34 celebrantes. Vários parentes estiveram presentes. Foi sepultado no Cemitério Getsêmani, no Bairro do Morumbi, em São Paulo. Estava com 62 anos de idade, 42 de profissão religiosa e 37 de sacerdócio. Descanse em Deus, Pe. João Rezende! (de Notícias Daqui e Dali – Pe. Peixoto) 
NOTA:O mau êxito na recuperação da cirurgia cardíaca atingiu fortemente o emocional do Pe. Rezende, que daí para sempre, viveu angustiado e inseguro. Isso afetou muito sua disposição para enfrentar as aulas, mas ele continuou com muita intensidade e dedicação o trabalho de escritor e tradutor. (nota do editor)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

Amigo querido Padre João Rezende, trabalhamos em muitos Retiros do Amor Divino em Aparecida, Jacarezinho, Curitiba era amigo tão grande do pessoal de Jacarei (dos RADs) que foi comemorar lá o seu jubileu de prata sacerdotal, com uma grande festa de seus muitos amigos de lá! Guardo comigo muita coisa que aprendi dele! Que ele interceda por mim e por nós para conseguimos estar com ele na Gloria de Deus! José Alcides Marton
Saudoso professor e colega. Encontrei-me com ele pela última vez em 1976, em Rio Verde, Goiás, na casa de sua irmã. Sebastian Baldi

Meu dileto colega de turma, João da Borda, como era conhecido. convivemos muitos anos em um ideal comum, acreditávamos estar juntos na consecução de nosso sonho de atingir o sacerdócio, ele chegou, eu fiquei pelo caminho, mas a vitória de um é a realização do grupo todo, afinal, unimo-nos sempre e nos demos força para chegar ao topo, a bandeira ficou com ele, mas a vitória foi também, em parte, nossa. Alexandre Dumas

quinta-feira, 7 de agosto de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. AUGUSTO CHERUBINI CSsR

PE. AUGUSTO CHERUBINI CSsR

*7 DE AGOSTO DE 1918
+8 DE OUTUBRO DE 1961 
Um ótimo confrade, que muito prometia pela sua piedade e dedicação ao trabalho. Mas foi outra a vontade de Deus. Pe. Cherubini nasceu a 7 de agosto de1918, em São José do Rio Preto. A seu respeito o Diretor do Juvenato escreveu: “Muito ajuizado, calmo, consciencioso, caridoso, alegre, piedoso, humilde, dando em tudo ótimo exemplo; é um juvenista exemplar”. Professando a 2 de fevereiro de 1939, foi ordenado a 6 de janeiro de 1944. Durante um ano foi professor no Pré- Juvenato de Goiás, trabalhando, depois, durante dois anos, como auxiliar na Basílica. De resto, sua vida foi toda no Juvenato de Aparecida, como lente de Matemática, Física, Química e Mineralogia. Sempre dedicado às suas matérias sabia ser alegre e compreensivo com seus alunos. Qualquer favor que lhe pedissem, era, para ele, uma responsabilidade que levava a sério. Uma compra a fazer, um relógio ou rádio para consertar e semelhantes, eram pedidos freqüentes que lhe faziam, e que ele não esquecia, nem deixava para depois. Alegre nas horas alegres, aplicado ao estudo, consciencioso no cumprimento de seus deveres, era homem de vida interior, e de uma piedade sólida. Quando operado, na última doença, alguém lhe revelou que se tratava de câncer. Aceitou a sentença com toda calma, e, com muita naturalidade, respondeu: “Seja feita a vontade de Deus”. Recolheu-se, então, para viver seus últimos dias em oração, esperando que a morte chegasse. E esta não demorou. A 8 de outubro de 1961, no Hospital da Penha, Pe. Cherubini trocou esta vida por outra, infinitamente melhor. Tinha apenas 43 anos.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

MINHA NOTA: Saudoso Padre Cherubini! Meu inesquecível professor de álgebra, física e química. No SRSA, aquele cantinho oposto à clausura era todo dele. O famoso laboratório! Lembro-me um dia que estávamos muito preocupados com os exames de matérias como a álgebra e o grego. Estávamos nervosos!!! Padre Cherubini, em seu laboratório, mostrou-nos como nos tranquilizarmos: Trouxe-nos um pedaço de arame e pediu que fizéssemos uma corrente em mãos dadas. Éramos 10 alunos. O último da fila deveria tirar os sapatos. O primeiro recebeu aquele pedaço de arame e o colocou na tomada. De repente, nós todos estávamos sentindo suaves choques elétricos.Nossas tensões diminuíam! Padre Cherubini, como já lembra o seu sobrenome: ESTEJA ETERNAMENTE COM OS ANJOS DO SENHOR! Antonio Ierárdi Neto-Tampinha
Meu professor de matemática, substituiu o Padre Campos. Abner(+)
Também foi meu professor de álgebra, trigonometria, química e física....no outro lado do corredor da clausura dos padres.....lembra?Ierardi 
Ele foi o professor dessas matérias até o fim do meu curso.Abner(+)
Vivo, só o vi uma vez. Foi à Pedrinha buscar pedras no Ribeirão para montar um filtro enorme para a piscina. Morreu antes de concluí-lo. Fomos de caminhão para Aparecida assistIr a Missa de Requien e acompanhar seu enterro em 1961.Sebastian Baldi
Padre Cherubini , talvez não acreditasse em mim, certa feita, após seu afastamento do seminário para tratamento de saúde, nos visitando, ao deparar comigo, dirigiu-me estas palavras :- Você ainda está aqui ?- Foi um banho de água fria, eu resisti, continuei até onde minhas forças permitiram, saí não por ele, mas pelas circunstâncias da trajetória na minha frustada vocação.Alexandre Dumas

ELES NOS PRECEDERAM - PE. CARLOS HILDENBRAND CSsR

PE. CARLOS HILDENBRAND CSsR
+7 de AGOSTO 1931 
Era de Untergrisnigen (Alemanha) onde nasceu a 25 de novembro 1871. Filho de modestos lavradores, fez seus estudos primários em sua cidade natal, passando depois a ajudar o pai nos trabalhos do campo. Ingressou na C.Ss.R. como Irmão leigo, trabalhando algum tempo como hortelão em Gars. Manifestando depois desejos de estudar para Padre, foi admitido no juvenato, chegando ao noviciado em 1899. Feita a Profissão no ano seguinte, iniciou seus estudos superiores em Mautern, na Áustria. Mostrou-se logo dono de uma invejável memória, do qual soube usar sempre. Já idoso recitava com facilidade longas poesias decoradas nos primeiros anos de estudo. Veio em 1902 para o Brasil, continuando aqui seus estudos de Teologia, sob a direção do Pe. Lourenço Hubbauer. A 20 de setembro de 1903 foi ordenado em Petrópolis, pelo então Núncio Apostólico D. Júlio Tonti. Terminados seus estudos foi para Goiás, onde trabalhou como missionário até 1910, quando veio para a Penha. Em 1912 foi nomeado Superior e Mestre dos Noviços em Perdões, de onde saiu como Superior de Campinas (GO). Transferido depois para Cachoeira do Sul, regressou novamente para Goiás, até ser nomeado Superior de Araraquara. Terminado aí o seu triênio, pediu transferência para Goiás, onde esperava recobrar a sua saúde, já um tanto abalada. Mas não o conseguiu, pelo que foi mandado para a casa do Noviciado em Pindamonhangaba. Sua saúde, porém, já estava no fim. Internado no Santa Casa local, aí faleceu repentinamente, enquanto tomava uma xícara de café, a 7 de agosto de 1931. Vocação tardia, Pe. Carlos muito teve de lutar para fugir à inclinação que sempre teve para a independência no trabalho. Impulsivo, às vezes um tanto ríspido, era amigo sincero dos seus súditos. Mostrou grandes qualidades como professor, e não fugia a uma boa prosa, que ele sempre sabia temperar com sua expansão e alegria.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 5 de agosto de 2025

UNIDADE E FRATERNIDADE

DOM ORLANDO BRANDES
Com frequência dominical e zelo pastoral, Dom Orlando Brandes, Arcebispo de Aparecida, tem reiterado em suas homilias a necessidade vital da unidade na Igreja. 
De forma clara e emocionada, ele clama aos fiéis, tanto os presentes no Santuário Nacional quanto a vasta audiência televisiva, que se mantenham em oração permanente e fervorosa, pedindo o dom da unidade, inspirado na própria oração de Jesus: “Que todos sejam um, como tu, ó Pai, estás em mim e eu em ti. Que eles também estejam em nós, para que o mundo creia que tu me enviaste.” (João 17,21) 
Ao flamular essa “bandeira” espiritual, Dom Orlando age como um verdadeiro profeta do nosso tempo. 
Ele percebe — com a sensibilidade de um pastor e a lucidez de um mestre — os riscos de uma conjuntura que, por vezes, fragmenta a comunhão eclesial, afastando fiéis e até mesmo religiosos do autêntico Evangelho de Cristo.
Mas a quem, ou a que se dirige esta “bandeira cardinalícia”?
Certamente não se trata de poder ou prestígio, mas de serviço e fidelidade ao Evangelho, como ensinado por Jesus: “Todo aquele que quiser ser o primeiro entre vós, seja vosso servo.” (Mateus 20,27) 
Dom Orlando zela pela compreensão fraterna que Jesus ensinou aos seus discípulos. 
Sua voz ecoa como um apelo para que o Espírito Santo renove a face da Igreja e una os diversos grupos, movimentos, pastorais e comunidades religiosas que compõem o tecido vivo da fé católica:*“Há diferentes dons, mas o Espírito é o mesmo; há diferentes ministérios, mas o Senhor é o mesmo; há diferentes atividades, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos.” (1 Coríntios 12,4-6)
*Mais do que uma exortação, a postura de Dom Orlando se configura como um chamado profético à reconciliação, ao diálogo e à superação das divisões. 
Uma Igreja dividida escandaliza; uma Igreja unida evangeliza com poder: * “Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não poderá subsistir.” (Marcos 3,24)* 
Unidade não é uniformidade. É comunhão na diversidade, sustentada pelo amor: *“Acima de tudo, porém, revesti-vos do amor, que é o vínculo da perfeição.” (Colossenses 3,14*) 
Que o exemplo e as palavras de Dom Orlando nos inspirem a orar mais pela unidade e a trabalhar ativamente por ela, com humildade, escuta e espírito fraterno!
PEDRO LUIZ DIAS