quinta-feira, 13 de outubro de 2016

DIÁLOGOS DE VIOLINO NO FACEBOOK

  
Meu bom amigo Dumas, vamos falar mais sobre o caso do violino....Houve um diálogo que, penso, deva ter sido suprimido. Entretanto gostaria de levar adiante para corroborar nossas memórias do seminário....No tempo em que estive no SRSA havia uma sala de instrumentos musicais...Já em 1958 não sabia da existência de algum violino por lá....e eu não saía daquela sala....pois toquei na bandinha o triângulo na harmonia, depois o saxhorn no acompanhamento e finalmente o piston na melodia....Esse violino da foto foi um presente que me fez minha mãe, pois era meu sonho ser violinista...Sempre, ao lado do Joaquim, vulgo Florentino, ao piano, gostava de me apresentar nas festinhas e a música que repetia era o famoso VIOLINO CIGANO...Mas, caro amigo, conte um pouco mais para nós sobre esse violino do Colegião que não se sabe para onde foi!!!!Um abraço!

Quando vc chegou no SSA o Padre Vieira disse, chegou o Toscanini, mas o aplelido não pegou. Lembra disso? Abner



Lembro bem...."Tampinha" era mais popular!!!!!(Até agora!) Ierárdi

Observei melhor a foto, muito linda - Abner

Olha! Violinista...parabéns!Maestro Carlos Nazareno Silva Maestro Carlos Nazareno Silva 
Maravilhoso! E talentoso!!Ana Amélia R F Oliveira

Oi Pai, que bela lembrança e foto emblemática! Tenho guardado comigo este clássico instrumento! João Ricardo Ierardi


Não acredito que você tenha usado o violino que deixei ao sair do seminário ao final de 1955, quem me delegou a sua guarda foi o padre Escudeiro que o ganhou de seu pai,, fabricação de família, ele me ensinou os primeiros acordes e o deixou aos meus cuidados, quando estive com ele, 50 anos depois, lamentou o seu desaparecimento. Toquei músicas sacras, cheguei a participar de alguns eventos, padre Viess, certa ocasião, quis me ouvir, caprichei, não recebi nenhum elogio ou incentivo, ele era sincero. Dumas


Caro Dumas, como mencionei, este violino foi um presente de minha saudosa mãe. Está hoje com meu filho João Ricardo que vai passar para minha neta! Ierárdi


Ierardi, de fato, suprimi o comentário, porque me enganei supondo que esta foto foi tirada no seminário e esse violino seria aquele que lá deixei no início de 1956 quando saí. Em 1949, quando ingressei no seminário, o maestro, padre Barbosa, propôs que eu aprendesse algum instrumento, piano, harmônio,, bandolim ou violino, optei pelo último. Padre Barbosa nomeou um aluno da sétima série para me ensinar e este não era nada menos que o Escudeiro. Ele contou-me a história do instrumento que foi fabricado pelo seu pai e o acompanhara há anos. Escudeiro, quando foi para o noviciado, confiou-me a guarda do violino. Passei sete anos praticando aquilo que me ensinou, tocava tão somente músicas sacras da Harpa de Sião, cheguei até a fazer uma pequena apresentação numa festinha de classe. Nas tardes, quando se aproximavam as dezoito horas, corria para a sala de instrumentos e tocava alguma Ave Maria. Padre Viess, certa ocasião, pediu-me para tocar alguma coisa, ouviu, ensaiou um leve sorriso, e não fez qualquer observação. Na festa de inauguração da capela, talvez 1954, os estudantes do seminário maior vieram participar e o Escudeiro, segundo ano de teologia, procurou o violino e o confiou ao pai do noviço Artur Pisani, ali presente, que nos deu o prazer de desfrutar do verdadeiro som daquela peça histórica. Quando esta me foi devolvida, confesso que senti vergonha por tê-la maltratado por tanto tempo. Cinquenta anos depois, em encontro da Uneser, reencontrei o velho padre Escudeiro e me referi ao antigo violino, ele ficou feliz com a lembrança, mas lamentou nunca mais tê-lo encontrado. Assegurei que a minha guarda terminou em 1956 e comigo eu não levei.Dumas
Meu colega e grande amigo, Dumas. Quando reinseri o seu comentário suprimido e abri esta página no nosso blog TÁVOLA REDONDA DOS SEMINÁRIOS foi para provocar exatamente as belas histórias de nossos saudosos tempos de Seminário Santo Afonso. Não pretendo com isso mostrar quaisquer de minhas habilidades neste instrumento, mesmo porque só o usei no SRSA. A foto é de lá, aquela escadaria que nos levava aos dormitórios dos menores...sabe, vou repassar esse diálogo todo ao meu amigo Pe.Luiz Carlos de Oliveira que hoje está em Aparecida para lhe pedir a gentileza de tentar descobrir o paradeiro dessa relíquia a que você se referiu...Pode ser que vamos ter sucesso e até rever o instrumento que um dia foi dedilhado por você.Um forte abraço! Ierárdi
Caro amigo, Pe.Luiz Carlos! Veja que em meu comentário ao Alexandre lembrei-me de que talvez tenha uma pessoa que possa nos ajudar a encontrar esse instrumento, que apesar de não ser um stradivarius é algo muito maravilhoso em nossas rememorações de SRSA. Assim, peço-lhe que veja a possibilidade, evidentemente sem qualquer compromisso, de tentar junto ao Pe.Chicão ou Ir.Viveiros a pesquisa de onde poderíamos encontrar essa preciosidade construída pelo pai do Pe.Escudeiro....Todo esse assunto, veiculado no Facebook, está publicado em nosso blog TÁVOLA REDONDA DOS SEMINÁRIOS - Um grande abraço! JMJA Ierárdi
Não tenho notícias, nem conheci o instrumento. Mas vou dar uma averiguada e perguntar ao Pe. V. Hugo se teve alguma noticia de. Chicão acho que não sabe, pois há tempo o museu foi distribuído. Qualquer coisa comunico. Pe.LuizCarlos
Bom dia! Pelo momento, agradeço e dou agora uma outra indicação.... Havia uma sala de instrumentos..... pode ser que tenha tomado o mesmo rumo deles!!! Um abraço! JMJA Ierárdi
Ierardi, aproveitando o ensejo, queria registrar aqui um fato acontecido nesse evento da inauguração da capela quando toda a comunidade redentorista se fez presente, os estudantes do seminário maior de Tietê foram protagonistas de toda a comemoração, todos, embatinados, como era costume na época, se encarregaram do coral na missa comemorativa, cantaram o ALELUIA a oito vozes no refeitório e apresentaram uma peça teatral onde havia um cômico, talvez o maior na história de nossa província, o Carlinhos, meu conterrâneo e futuro bispo. Não me lembro dos pormenores , mas a plateia se divertiu e não se conteve nas risadas ao longo da apresentação. Após o ato, já nos corredores próximos ao refeitório, testemunhei uma observação da senhora mãe do Carlinhos que lá estava presente junto com toda sua família :
- MEU FILHO, QUANDO É QUE VOCÊ VAI DEIXAR DE SER PALHAÇO ? Hoje, é o nosso querido Dom Carlos, bispo emérito, meu contemporâneo que, quando deixou o seminário menor indo para o noviciado, deixou na minha carteira na sala de estudos uma mensagem que até hoje não me esqueço:
-AVANTE,APARECIDENSE, TE ESPERO NO ESTUDANTADO! Dumas

Encontrei hoje com o Pe. Vitor Hugo e perguntei sobre a questão do violino. Ele se lembrava do violino que veio da Alemanha e foi danificado por um irmão que o lixou e pintou fazendo com que perdesse sua sonoridade.
Quanto ao feito pelo pai do Pe. Escudeiro, ele se lembra de ter ouvido, mas não sabe do paradeiro dele. Ele não estava no museu. Quando eu tiver a sorte de ver um violino entre coisas que por acaso resistiram ao tempo e à sanha humana, procurarei saber.
Havia uma coleção de selos. Diziam que o Pe. Silva deixara os seminaristas amigos cuidar dela e ela desapareceu. E era grande. Por aí pode ver por onde as coisas passaram.
Pe.LuizCarlos
Meu amigo, Pe.Luiz carlos!
Muito agradeço pela sua ajuda na informação!
Assim, vou transmitir ao Dumas e demais colegas esta sua notícia.
Um abraço!
JMJA
Ierárdi


Lamento que o violino não sido encontrado, fica, porém, registrado esse agradável diálogo em torno de sua história. Lá no ALTO, o padre Escudeiro já deve ter localizado o instrumento que lhe era tão caro, poderia pedir licença a seus "escudeiros" e enviar-nos uma luz que nos guiasse até seu paradeiro. Dumas
Olhe que isso vai acontecer....Ierárdi
O que fizeram com o violino do Tampinha? Abner
O violino do Tampinha, esse que está aí na foto, está com o filho dele que vai repassar à sua neta...Esse violino de 55 anos tem boa história e vai para o futuro!!!!Ierárdi

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