domingo, 9 de outubro de 2016

REMEMORANDO A CAPELA DO SRSA

PEDRO CARÍCIO VITORINO
Isto é a Capela do Santo Afonso?Joao Aparecido de Lima 
Oi, Joao Aparecido de Lima. E' a capela do SRSA, onde rezamos juntos vários anos. Tudo continua como dantes. Acredite, os bancos da capela são os mesmos do nosso tempo, mais exatamente de 1962, quando lá cheguei. O sino que nos acordava às 5,30 é o mesmo. A estrutura física do prédio continua a mesma, com algumas modificações. O pavimento superior, onde eram os dormitórios, mudou tudo. Nem os lavatórios existem mais... São apartamentos para hospedagem. Tempos modernos... Metade do prédio do srsa virou casa de hospedagem. Hoje a diária, incluindo almoço e jantar no nosso velho refeitório é de 130 reais por pessoa. Depois conto mais. Um grande abraço do mineiro que nunca foi "cranio", apenas inteligência mediana, como dizia o padre Negri, referindo-se à própria pessoa.Pedro Carício Vitorino 
Grande Pedro Carício Vitorino! Fomos contemporâneos no Santo Afonso, no período 1965 a 1967. Meu apelido era Mineirão. Joaquim Manoel Ferreira Filho 
Olá, Joaquim Manoel Ferreira Filho, de fato cohabitamos o mesmo teto em nossa juventude pois estive no SRSA de 1962 a 1967 (ginasial e colegial) e em 1971 (noviciado). Bons tempos e excelente formação. Lembro-me de vc, UAI... Naquele tempo bastava ter nascido em MG e ter estatura acima da média e vinha infalivelmente o alcunha "MNEIRÃO"... Havia outro "mineirão, o Vicente Guimarães, da turma do Jose Damião que se ordenou padre... Um grande abraço.Pedro Carício Vitorino 
Ainda apareço or aí. Foram anos de muito aprendizado. E isso, Pedro Carício Vitorino, recordar é viver...Olavo Caramori Borges 
Olavo, vá lá no SRSA que vale a pena... As emoções são fortes, pois foi ali que a gente passou boa parte da juventude, escudado por verdadeiros educadores e coadjuvado por amizades sinceras. Pode ter certeza que será muito bem recebido, tanto pelos seminaristas como pelos poucos padres que lá se encontram. Peça a ajuda do vocacionado Felipe Paschoto de Oliveira, para lhe servir de cicerone. Ele é um encanto de menino e o faz com maestria, pois sabe nos mínimos detalhes, todo o funcionamento do prédio. Não deixe de conhecer o Pe. Chicão, atual diretor do SRSA, figura ímpar e excelente pessoa. Olavo, vc nem acredita. O sino que nos despertava às 05:30 hs, nos dias de semana, ainda é aquele de 54 anos atrás, quando lá chegamos e continua no mesmo lugar, acho que é só para enfeite/decoração, pois os atuais juvenistas, agora, vocacionados (são só 15 atualmente), dormem em outra ala, lá pras bandas da sala de física que agora não é mais sala de aula, mas secretaria vocacional ou coisa parecida. O refeitório continua com as mesmas mesas de granito e parece que as cadeiras também não foram trocadas. Tentei identificá-las mas tive dificuldade, devido ao tempo. Estive no SRSA pela última vez foi no final do longínquo ano de 1971, quando ali fiz o noviciado com mais 8 noviços coristas (?), sendo que apenas 3 chegaram aos píncaros... (Scudeler, Zamuner e Brandolize). A capela não mudou nada: os mesmos bancos, as mesmas janelas, as mesmas portas, o mesmo piso, os mesmos altares, as mesmas imagens, os mesmos quadros da via-sacra... Só tiraram de lá o velho órgão onde o Zé Henrique mostrava seus dotes musicais/instrumental. (Não fui à sacristia onde vc tirou aquela foto com o Zamuner, lavando galhetas). No primeiro piso, onde adquirimos e/ou aprimoramos nossa parte intelectual (salas de aula e salas de estudo) deram lugar a salas de reuniões, inclusive, uma das salas de aula agora é a capela dos vocacionados. No segundo piso onde eram os dormitórios, o quarto do diretor espiritual, rouparia e mais um quarto lá no fundo do corredor (perto da “marinha” (dos destemperados), fizeram apartamentos para hóspedes. Claro que os lavatórios também foram retirados. A alguns metros da portaria (a mesma) existe um elevador para comodidade dos hóspedes. Não visitei os apartamentos mas ouvi dizer que são muito bons. As refeições são feitas no nosso velho refeitório... A propósito, a diária completa na Casa de Hospedagem Seminário Santo Afonso, incluindo almoço e jantar, está em torno de R$130,00, segundo o Pe. Chicão. (Lá vai o comercial): Sugiro que se hospede lá e não precisa pechinchar que não tem desconto algum para os ex... Tenho a impressão que é melhor a gente visitar o SRSA com outros ex-seminaristas da mesma época. Sozinho a gente acaba falando/pensando sozinho (?): “no meu tempo era assim, aqui era isso, ali, aquilo”, etc. Um detalhe: o museu que o inspirou a estudar geologia não existe mais e não sei que fim tomou... O campo dos médios foi ocupado pela Gráfica Santuário e a velha piscina que vc limpava/cuidava/ tb. não existe mais. Foi aterrada... Estive no terraço e lembrei-me das experiências que o Pe. Pacheco fazia com seus foguetes que sempre caiam no máximo até o meio do campo de futebol dos médios... Onde era o curso d’água que separava o terreno do SRSA e a cidade foi aterrado e agora é uma rua/avenida e aquela escada de 142 degraus que subíamos para a Basílica Velha, está desativada. Ainda bem... Olavo, reserve uns dois ou três dias de seu “dolce far niente” de aposentado e visite o SRSA. Tenho certeza que vai gostar. Depois me conte suas impressões e as lembranças do velhos tempos. “Veni, vidi et omnia (quod vidi) amavit.” (Ainda sou bão no trem, hein sô...) Um grande abraço.Pedro Carício Vitorino
Caro Pedro Vitorino, estive nessa capela por 5 anos(1958a1962) depois de um ano(1957) na Pedrinha... Aprendi nessa capela o SILÊNCIO PARA A ORAÇÃO!!!!Lembro bem que tínhamos um lugar previamente definido assim como no refeitório, salão de estudos e dormitórios. Deixávamos nos bancos da capela nossos manuais de orações, hinos(Harpa de Sião) e ascética. Os padres, nossos professores, vinham celebrar às missas no andar superior que era visível nos nossos lugares...Ficávamos de olho e, quando aparecia um sacerdote, era aquela correria para ajudar à missa...(naquele tempo as missas não eram concelebradas como hoje!).Saudosos e bons tempos! Antônio Ierárdi Neto 

"Tampinha", eu me lembro muito bem de vc. Cheguei no SRSA em 1962, segunda turma de Sacramento, segunda série ginasial e pelo meu tamanho fui para os "medios". Vc cursava a sexta série (furlan, sousa, cesar "et caterva) e era da turma dos maiores, apesar de não ter tamanho... Eu sei porquê... Foram bons tempos os vividos no seminário, não resta qqer dúvida. Nesta minha ida a aparecida visitei o padre Vitor Hugo Silveira Lapenta, nosso prrofessor de francês e literatura e que tb foi auxiliar do mestre de noviços (padre Negri) quando fiz o noviciado em 1971 após 3 anos de filosofia. Não consegui ver o padre Brandão. Anda meio aperengado. Ierardi, sou um assíduo leitor de suas publicações, principalmente a "in illo tempore". Continue escrevendo. Um grande abraço.Pedro Carício Vitorino 
Grande Ierardi, trazendo muitas lembranças de volta..

PEDRO CARICIO, Superman, até o Vicente Guimarães-padre-apareceu na conversa... saudades de todos.Thozzi
"Dies impendere pro redemptis".  Tavares Ferreira
Oi, Tavares Ferreira. E tem mais latim... no dístico de dentro ainda consta lá e eu conferi: "Copiosa apud eum redemptio". Um grande abraço.

Vitorino, me lembro muito de você. Sou de Tietê. Entrei no SRSA, no ano de 1966. Lembro-me que ficamos dez dias de férias na Pedrinha. Subimos a Serra, lá nos Campos. Dormimos na casa de Sr Bretas, já falecido. Dormimos em um paiol. O frio era intenso, Naquele tempo, bem que demonstrávamos que éramos de ferro. Hoje o que vale é o plástico. O pessoal de hoje não aguenta mais tantos sacrifícios. Moro no Convento Velho. Sou o pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Cuido de 7 comunidades. Quando vier para Aparecida, venha me visitar. Um abração para você. Tudo de bom.
   Pe. José Antonio Dal Bó Giovannetti

Nenhum comentário:

Postar um comentário