PE. ANTÔNIO BIBIANO DE
SIQUEIRA CSsR
+22 de MAIO 1991
Era mineiro de Lambari, em Minas
Gerais. Nasceu a 9 de outubro de 1910.
Entrou para o então "Colégio Santo Afonso"
(hoje Hotel Recreio) a 10 de agosto
de 1922. "O Mineiro" - foi esse o
seu apelido durante todo o tempo de
Seminário Menor - era inteligente, vivo,
brincalhão, e ... cavador que sempre
saía ganhando. Durante os anos de estudo,
foi um dos melhores do curso.
Iniciou seu Noviciado em Aparecida,
continuando-o depois em Pindamonhangaba, cuja casa ainda estava
em construo. Professou a 26 de abril de 1930, indo fazer
seus estudos superiores na Alemanha (Província Mãe) já que ainda
não tínhamos o nosso Seminário Maior. A 5 de maio de
1935 foi ordenado, voltando para o Brasil em janeiro de 1936.
Seus timos meses de estudos, ele os fez em Tietê cujo Seminário
estava ainda em construo. Em maio de 1936, iniciou a sua vida
apostólica. Para começar, foi nomeado professor do nosso Seminário
Menor de Aparecida, passando depois a lecionar no nosso
Seminário de Pinheiro Marcado, no Rio Grande do Sul. De lá voltou,
indo para Campinas de Goiás como Cooperador; e em 1941
fez o seu segundo Noviciado em Aparecida, para iniciar a sua vida
que foi sempre missionária. Durante os quase cinqüenta anos
seguintes (1941 - 1991) Pe. Siqueira foi sempre o Missionário da
ativa. Tinha verdadeiro carisma para tratar com o povo: seu porte,
sua voz, seu desembaraço e disposição, tudo o convidava para
a atividade das Missões. Daí porque não se tenha dedicado à pregação de Retiros e semelhantes. Trabalhar fechado em casa
não era para ele; motivo pelo qual os superiores logo perceberam
que ele não era homem para ocupar cargos na Província. Foi
Superior apenas duas vezes: em Porto Alegre e em Tietê e,
mesmo assim, sempre que possível não dispensava uma saída
para alguma missão. Sem dúvida, um dos maiores Missionários
que a Província conheceu, após as figuras de um Pe. Pelágio, Pe.
Afonso, ou Pe. Conrado. Sem exagero: Se admitirmos uma média
de 8 a 10 missões por ano, em quase 50 anos... que o digam
os "Livros das Missões" de nossas Casas.P
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Nos últimos anos, não podendo mais trabalhar diretamente nas missões, continuou ocupado com Novenas, Tríduos paroquiais, e principalmente com as famosas Novenas Missionárias. E, durante esses anos já estava usando marca-passo. Em 1988 foi transferido para Aparecida, onde celebrou o Jubileu Áureo de sua Ordenação; e em 1960 ainda celebrou os 60 anos de sua Profissão religiosa. Embora sempre cuidadoso da própria saúde, a princípios de 1981 foi surpreendido por um câncer nos rins. Operação. Tratamentos pareciam acender a esperança do doente. Mas tudo foi inútil. Internado no Hospital Frei Galvão de Guaratinguetá, Pe. Siqueira viu chegar a morte que o levou para a Casa do Pai, na tarde do dia 22 de maio de 1991. Foi sepultado em Aparecida, no dia seguinte. RI.P. (Pe. Isac Lorena)
Nos últimos anos, não podendo mais trabalhar diretamente nas missões, continuou ocupado com Novenas, Tríduos paroquiais, e principalmente com as famosas Novenas Missionárias. E, durante esses anos já estava usando marca-passo. Em 1988 foi transferido para Aparecida, onde celebrou o Jubileu Áureo de sua Ordenação; e em 1960 ainda celebrou os 60 anos de sua Profissão religiosa. Embora sempre cuidadoso da própria saúde, a princípios de 1981 foi surpreendido por um câncer nos rins. Operação. Tratamentos pareciam acender a esperança do doente. Mas tudo foi inútil. Internado no Hospital Frei Galvão de Guaratinguetá, Pe. Siqueira viu chegar a morte que o levou para a Casa do Pai, na tarde do dia 22 de maio de 1991. Foi sepultado em Aparecida, no dia seguinte. RI.P. (Pe. Isac Lorena)
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P Pe. Siqueira liderou por muitos anos as equipes missionárias da Província. Era organizado
e se dedicava com muito amor às missões, esperando sempre e cobrando dos
companheiros o mesmo zelo missionário. Tinha brilhantes dotes oratórios e encantava
os auditórios, tanto nos sermões, como nas conferências e até nos avisos ao povo. A
voz muito clara e metálica modulava as palavras numa pronúncia interiorana cheia de
graça e de vibração. Sabia como ninguém manipular e empolgar as multidões. Concentrações
nas praças, procissões e passeatas eram magníficas quando contavam com
o toque do "Siqueirão". Outro nome pelo qual era conhecido e do qual gostava muito
foi "Dom Camilo". Ganhou-o pela semelhança com a figura do ator que nas comédias
cinematográficas desempenhava o papel do cura italiano que vivia às turras com o
Pepone, o prefeito comunista da aldeia. (Vejam a seguir!)(nota do editor)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade -
Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In
memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
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