IR. MARTINHO (LUDOVICO
MAYER)CSsR
+14 de AGOSTO 1957
Nascido na Alemanha, Irmão Martinho
professou na C.Ss.R. em 1909.
Trabalhou em diversas casas da Província-
Mãe, antes de vir para o Brasil. Aqui
chegou em 1920, tendo vivido e trabalhado
quase sempre em Campinas
(GO). Cozinheiro, ou ajudando no trabalho
de casa, era Irmão sempre disposto
e prestimoso. Mas foi em 1953
que começou a ficar nervoso, irrequieto,
e mesmo violento, passando depois
a sofrer das faculdades mentais. Com
todo empenho procuraram os superiores uma solução para o caso,
tentando internar o pobre Irmão em algum Sanatório. Não
conseguiram, porém. E, na falta de um recolhimento, enquanto
possível, decente, Irmão Martinho permaneceu recluso numa cela
apropriada, no Juniorato de Campinas. Nos dias em que se
mostrava calmo, e quase lúcido, seu enfermeiro, Irmão Joaquim,
o levava para visitar a Casa ou o jardim. Mas a enfermidade continuou
e, aos 77 anos de idade, ele faleceu, no dia 14 de agosto
de 1957.
PE. MAURÍLIO CORREA DE
FARIA CSsR
+14 de AGOSTO 1983
Natural de Tietê, nasceu a 20 de
outubro de 1925. Ingressou no então
Juvenato de Aparecida a 31 de janeiro
de 1937, onde fez o curso ginasial. A
1.º de fevereiro de 1944 tomou o hábito
da C.Ss.R. em Aparecida; e, tendo
feito o seu noviciado em Pindamonhangaba,
professou a 2 de fevereiro de
1945. O Seminário Maior ele o fez em
Tietê, onde foi ordenado a 27 de dezembro
de 1949.
Seus primeiros anos de sacerdócio,
Pe. Faria os passou como cooperador em Aparecida, Penha e
Goiânia. Em 1954 fez o seu noviciado pastoral, trabalhando depois
nas missões, durante 2 anos. Em 1957 sua saúde já se
mostrava abalada, pelo que precisou de um longo tratamento
(pulmões) em São José dos Campos. Já restabelecido, em 1958
foi designado para a Rádio Aparecida. Mas precisou de um novo
período de descanso, no Potim, para voltar a trabalhar na Rádio
em 1964; teve, porém, que desistir, e passou uns três anos como
auxiliar, na nossa igreja de Araraquara, e cooperador na Penha.
Voltando a trabalhar na R. A. ali permaneceu até 1972, ano
em que foi transferido para a Rádio Difusora de Goiânia. De lá
voltou, para trabalhar como auxiliar, na Basílica de Aparecida. Aí
estava trabalhando, quando a morte o colheu, com 57 anos, e
em plena atividade.
Às vezes impetuoso, até explosivo, Pe. Faria sabia ser também
calmo e atencioso com os confrades, principalmente com os
enfermos, aos quais soube dar sempre toda a sua dedicação.
Disposto para o trabalho, estava sempre pronto a colaborar, tanto
em casa, como nos trabalhos externos.
Um grande mérito seu: conseguiu entregar a um eminente jurista, o processo que já se arrastava durante anos, contra nosso
confrade Pe. André Lentz. Não foi fácil; mas, afinal, o processo
terminou com resultado favorável ao acusado, o que foi um
grande alívio para os últimos anos do nosso Pe. André.
Tendo ido encontrar-se com alguns dos nossos, em Caraguatatuba,
Pe. Faria teve um derrame cerebral, em casa. Levado
logo para São Paulo, não resistiu, vindo a falecer no dia 14 de
agosto (1983) à uma e meia da madrugada. Certamente pôde
celebrar a festa da Assunção, no dia seguinte, cum Angelis et
Archangelis.
(Comunicado do Governo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade -
Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In
memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
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