Sem dúvida, uma das primeiras coisas que
chamam a atenção em uma pessoa é o traje que ela usa. Isso não é diferente com
os missionários Redentoristas. Não é raro ouvirmos alguns testemunhos
vocacionais dizendo: “fiquei admirado com aqueles homens de batina e um rosário
grande do lado” ou “ o entusiasmo daqueles ‘homens de preto’ me encantou e eu
decidi que queria ser um missionário também”. Seja uma reação positiva ou de
estranhamento, o certo é que ninguém fica
indiferente ao ver um Redentorista trazendo sobre si o seu hábito religioso.
O hábito possui uma surpreendente
capacidade de atração e de testemunho,além de um profundo sentido
espiritual.
A cor: Ainda que seja permitido uma cor
clara, devido ao clima de cada lugar, sua cor tradicional é o preto que
significa o luto, isto é, que aquele que a usa já está como que morto para o
mundo e vive unicamente para Deus, pois a Ele consagrou toda sua vida: “Já não
sou eu quem vivo, mas é Cristo que vive em mim” Gl 2,20
O Rosário: Nosso fundador, santo Afonso de Ligório, sendo de família nobre trazia à cintura uma pequena espada, símbolo de sua classe social; ao decidir abandar o mundo e consagrar-se a Deus, ele depositou seu espadachim no altar de Nossa Senhora renunciando assim aos seus direitos de nobreza. O lugar da espada não ficou vazio, foi substituído pelo rosário sinal de sua grande devoção e amor à Santíssima Virgem. Os redentoristas, por isso, trazem sempre ao lado esquerdo da cintura o santo Rosário, que é a nossa espada.
O Rosário: Nosso fundador, santo Afonso de Ligório, sendo de família nobre trazia à cintura uma pequena espada, símbolo de sua classe social; ao decidir abandar o mundo e consagrar-se a Deus, ele depositou seu espadachim no altar de Nossa Senhora renunciando assim aos seus direitos de nobreza. O lugar da espada não ficou vazio, foi substituído pelo rosário sinal de sua grande devoção e amor à Santíssima Virgem. Os redentoristas, por isso, trazem sempre ao lado esquerdo da cintura o santo Rosário, que é a nossa espada.
A abertura: A batina redentorista não
possui botões, é presa apenas pelo cinto. Isso para facilitar o transporte dos
religiosos, que no tempo do fundador partiam para as longas viagens missionárias
montados em cavalos ou mulas, o transporte dos pobres. Para nós hoje pode
significar a disponibilidade constante para a missão e o estarmos “sempre
prontos para toda boa obra” 2Tm 3,17
Um religioso trajando seu
hábito no mundo de hoje é um “sinal de contradição”, é uma profecia de que é
possível viver no mundo sem assumir os valores do mundo, é possível ir contra a
corrente, não buscar algo porque a maioria busca, mas buscar o único que nos
pode realizar plenamente, Deus.
É verdadeiro o dito popular “o
hábito não faz o monge”, porém o identifica, e em uma sociedade onde as imagens
falam mais que as palavras, faz-se necessária também uma manifestação visual da
nossa consagração a Deus, lembremos assim do que diz o Conc. Vat. II “O hábito
é sinal de consagração” (Perfectae Caritatis n. 17). Mais do que nunca, nosso
mundo precisa de sinais que apontem para Cristo.
Guilherme Dias Viana - noviço
Redentorista
Meu amigo noviço Guilherme, no meu tempo de seminário, ao encerramento
do curso médio no seminário menor o seminarista tornava-se noviço e recebia
esta preciosa batina que você bem aprecia e divulga o valor....Se fosse no meu
tempo, anos 50/60...vc já estaria com esse hábito!!! A.Ierárdi
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