segunda-feira, 31 de março de 2014

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. CARLOS FRIDOLINO SCHLEINKOFER CSsR

PE. CARLOS FRIDOLINO SCHLEINKOFER CSsR 
+31 de MARÇO 1974 
Bávaro, nascido a 01 de janeiro de 1887. Professou na C.Ss.R em 1908, sendo ordenado em 1914. Antes de vir para o Brasil, trabalhou na Alemanha como Missionário, Mestre de Noviços e Provincial. Em 1936 andou pela Itália e Suíça, fugitivo dos nazistas. Em 1937 conseguiu vir para o Brasil, trabalhando quase sempre como Confessor dos Noviços e Estudantes, ou na Basílica de Aparecida. Fundador e primeiro superior das Casas de Lages e Passo Fundo, trabalhou em Cachoeira do Sul e Porto Alegre. Era bem o tipo dos antigos redentoristas bávaros, militarmente rigoroso consigo mesmo, exemplo de recolhimento, de oração e pontualidade na vida comum. Era, porém, compreensivo, caridoso, e pronto para atender seus confrades. Desejando voltar para a Alemanha, em 1965 foi novamente adscrito á Província de Munique, onde ainda trabalhou, nos seus últimos anos, como Capelão de Religiosas, vindo a falecer a 31 de março de 1974.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. MATHIAS (SIMÃO FORNER) CSsR

IR. MATHIAS (SIMÃO FORNER) CSsR
+31 de MARÇO1943 
Irmão do nosso Pe. Martinho Forner. Mais velho do que ele quase dez anos, Irmão Mathias nasceu a 3 de abril de 1886, em Viecht (Alemanha). Em 1906 fez o seu noviciado na C.Ss.R. professando no ano seguinte, e em 1908 veio para o Brasil. Embora muito bom alfaiate, ofício que já exercera antes de ingressar no convento, ele viveu quase sempre na casa da Penha, como porteiro e enfermeiro. Na portaria, era o homem da paciência e delicadeza com todos, num trabalho quase contínuo e não muito fácil. Conhecida era a sua caridade com os pobres e doentes que o procuravam na portaria, certos de serem socorridos. Como enfermeiro primava pela sua prontidão e boa vontade em atender os padres e irmãos que dele necessitassem. Sempre ao lado dos seus doentes, tinha para eles o remédio de uma palavrinha de fé e de coragem. Após longos anos de trabalho, sempre alegre e prestimoso, começou a perder as forças, sofrendo do estômago. Pensou-se, a princípio, que se tratava de uma úlcera gástrica; os exames porém, revelaram câncer, e já adiantado. Conhecedor da sua situação, não quis ser operado. Foi definhando aos poucos, em meio a terríveis sofrimentos. Sem uma queixa, e muito conformado, ele suportou meses de verdadeiro suplício, vindo a falecer a 31 de março de 1943. Foi sepultado na Penha de onde seus restos mortais não puderam ser removidos, devido à construção da sepultura perpétua da C.Ss.R. sobre seu túmulo.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES NOS PRECEDERAM - PE. JOÃO BATISTA SCHAUMBERGER CSsR

PE. JOÃO BATISTA SCHAUMBERGER CSsR
+31 de MARÇO 1909 
Um genuíno Redentorista, pela sua piedade, seu zelo incansável, e ardente devoção a Nossa Senhora. Natural de Schwandorf (Alemanha), nasceu a 13 de dezembro de 1849. Desde criança mostrou seu desejo de se tornar sacerdote; e foi no colégio que cursava em Metten, um dos melhores alunos, devido a sua inteligência e aplicação. Já na mocidade começou a despontar como grande poeta que seria mais tarde, tanto em alemão, como em latim. Suas melhores poesias foram dedicadas a Nossa Senhora, escritas com grande delicadeza e ternura. Terminados seus estudos superiores, foi ordenado sacerdote diocesano em Ratisbona, a 7 de junho de 1874. Até 1876 não quis assumir a direção de nenhuma paróquia, pois já sonhava com a C.Ss.R. Mas, devido a perseguição religiosa, teve de esperar até 1883 para iniciar o seu noviciado. No entanto não conseguiu terminá-lo devido a uma enfermidade grave em sua vista. Restabelecido, voltou ao noviciado em 1894, professando no ano seguinte. Por determinação dos Superiores veio para o Brasil em 1903, permanecendo em Aparecida. Apesar de doente, e com 54 anos, aprendeu facilmente o Português, e pôde facilmente lecionar latim no juvenato. Em dezembro de 1907 foi transferido para a casa da Penha. Sempre muito fraco de saúde, embora culto e muito preparado, raramente subiu ao púlpito, e seu trabalho era mais no confessionário. 85 Raramente saia de casa, impressionando sempre os seus confrades pela profunda piedade. No dia 31 de março (1909) dirigiu-se da Penha para a cidade (São Paulo) a fim de buscar os óculos que mandara consertar. Na volta, à altura do Tatuapé, desceu do bonde, para fazer um pouco de exercício, caminhando até a Penha. Naquele tempo era esse trecho um caminho quase deserto. Rezando o seu terço, passou em frente de um botequim, onde estava tomando suas doses um desordeiro famoso naquelas redondezas. Vendo passar o Padre, começou a lhe gritar palavrões e ofensas. Como o Padre não lhe desse atenção, montou a cavalo, e a relhadas, derrubouo junto a um poste da Ligth, desfechando-lhe dois tiros. Com isso achou que havia matado o Padre, e continuou a cavalo, com seus palavrões e blasfêmias. Olhou, porém, atrás, e viu que sua vítima estava tentando levantar-se. Voltou furioso, e deu-lhe ainda mais um tiro, acabando por matá-lo. Preso, o desordeiro declarou: — “Sou maçom, e dos graduados; ninguém vai me condenar”. — Mas foi condenado a trinta anos de prisão. O enterro do Pe. João, que todos reconheceram como um mártir, foi mais triunfal do que fúnebre. Sepultado na Penha, seus restos mortais estão hoje na “Capela dos Mortos” em nosso convento em Aparecida.

CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sexta-feira, 28 de março de 2014

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Mauro José Matiazzi, CSSR

Pe. Mauro José Matiazzi, CSSR 
+28 de MARÇO 2012 
Nasceu a 26.06.1949, em Mineiros do Tietê, SP. Seus pais: Albertino Matiazzi e Teresinha Claro Matiazzi. A 11 de fevereiro de 1972, entrou para o Seminário de Santo Afonso, em Aparecida, onde concluiu o Colegial, que já tinha começado em São Carlos, SP. Estudou Filosofia, de 1973 a 1975 na Faculdade Salesiana de Lorena SP, residindo no Instituto São Clemente, em Aparecida. Em 1976 frequentou o Noviciado no Jardim Paulistano, São Paulo SP. 
Compromissos Religiosos: 02.02.1977, na Basílica de Aparecida. O Curso de Teologia foi realizado de 1977 a 1980, no Instituto Teológico São Paulo – ITESP – Ipiranga. 
Profissão Perpetua: 21.02.1981 em Aparecida SP. 
A Ordenação Diaconal foi ministrada a 08.03.1981 por Dom Frei Daniel Tomasella OFMCap, em Garça, SP. E a Ordenação Sacerdotal, a 16.05.1981, na Igreja de Santo Antônio do Prado, na cidade de São Carlos SP, por Dom Constantino Amstalden, Bispo de São Carlos, SP. Depois da ordenação, residiu nas seguintes comunidades: 
1981 – Vigário Paroquial na Paróquia São Pedro em Garça, SP 
1984 – Santuário de Aparecida, pastoral com os romeiros. 
1988 – São João da Boa Vista: Equipe das Missões Populares. 
1999 – Tietê: Equipe das Missões Populares 
2005 – Estudos Teológicos no Instituto Superior de Pastoral (ISPAL), em Belo Horizonte, MG Em dezembro de 2005, foi nomeado Reitor do Santuário de Aparecida e Superior da Comunidade Redentorista. 
2009 – Araraquara: Equipe das Missões Populares. 
2011 – Tietê: Equipe das Missões Populares. 
2012 – Tietê: Igreja Santa Teresinha e auxiliar de Mestre. Acometido por problemas cardíacos, foi internado no Hospital Paulistano, em São Paulo, a 23 de março de 2012. Seu estado clínico foi piorando, depois de sofrer dois enfartos. Veio a falecer às 12h30, dia 28 de março de 2012. Descanse em paz! Pe. José Bertanha, C.Ss.R. Arquivista provincial 2012

terça-feira, 25 de março de 2014

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. IZIDRO DE OLIVEIRA SANTOS CSsR

PE. IZIDRO DE OLIVEIRA SANTOS CSsR
+25 de MARÇO 2011 
Nasceu a 31.10.1926, na Fazenda Santa Rita, em Riacho de Sant´Ana BA Seus pais : Januário Joaquim dos Santos e Ana Rita de Oliveira Seus pais mudaram-se para o norte de Minas Gerais e depois para o Estado de São Paulo, fixando-se finalmente no Bairro da Penha, em São Paulo SP. Entrou para o Seminário S. Afonso, em Aparecida, a 05.02.1939 Em 1945, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde fez a Profissão Religiosa na CSSR, a 02.02.1946 O Seminário Maior foi feito no Seminário de S.Teresinha, em Tietê SP Aí fez a Profissão Perpétua na CSSR, a 02.02.1951. Foi Ordenado Sacerdote em Tietê, a 29.07.1951, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP Celebrou sua Primeira Missa Solene em Riacho de Sant’Ana BA, a 03.08.1951. Deixou o Estudantado, em janeiro de 1952, iniciando sua Vida Apostólica, como Professor no Seminário S.Afonso, em Aparecida: aulas de física, química, inglês. Aí ficou até 1963. Em 1964 trabalhou em nossa Igreja do Perpétuo Socorro, em São João da Boa Vista. Em 1965, no primeiro semestre, fez o 2º Noviciado, no Jardim Paulistano, em S.Paulo. O segundo semestre de 1965, passou-o no Seminário S.Afonso. Em 1966, foi Vigário Cooperador em Sacramento MG. Em 1967, foi transferido para Aparecida, no apostolado com os romeiros. Em 1968 e 1969 foi missionário, morando em São João da Boa Vista. No segundo semestre de 1969, foi para Madri, para estudos no Instituto de Pasto-ral, e depois em Roma. Voltou em dezembro de 1971, voltando a morar em S.João da Boa Vista. Em 1973 foi professor do ITESP, em São Paulo SP e missionário Em fevereiro de 1974 foi nomeado Superior da Comunidade do Convento de Apa-recida e Reitor do Santuário Nacional, cargo que ocupou até dezembro de 1978. Em 1979 foi para o Jardim Paulistano. Nesse mesmo ano, a 18.03.1979, tomou posse como Pároco da Paróquia da Catedral de Juazeiro, na Bahia, dando assim uma ajuda a Dom José Rodrigues. A 08.02.1981 tomou posse como Pároco de Caiçara GO. A 31.07.1983 tomou posse como Pároco de Nova América GO, Diocese de Rubiataba, onde ficou até junho de 1987, passando a morar então em Goiânia Em 1992, cuidou da Paróquia de N.S.Aparecida, em Goiânia GO, até 10.02.1994. Depois junto com a leiga Nelcy realizou, enquanto a saúde permitiu, encontros de: «Dinâmica Grupal Cristã». Estava adscrito à Casa Provincial, em Goiânia. Em começos de 2002, transferiu-se junto com a Nelcy, para Porto Alegre RS. Em 2003, voltou para a Província de São Paulo e foi adscrito à Comunidade do Santuário, em Aparecida. Em abril de 2004, voltou novamente para Porto Alegre RS. Há um tempo teve um AVC. Foi bem cuidado. Veio a falecer dia 25 de março de 2011, Anunciação do Senhor Texto e foto recebidos do Padre Luiz Carlos de Oliveira CSsR 
Minha Nota: O padre Izidro foi meu professor de inglês. Lembro-me do livro MY ENGLISH TEACHTER....e do aplicado Mr.PIP e do solerte Mr.ZIP do Yazigi Method. Um fato interessante que me aconteceu com o padre Izidro, tão silencioso e discreto. Tinha eu um relógio de pulso da marca Omodox que recebera de presente da minha mãe. Vivia passando um paninho no vidro mostrador para deixá-lo sempre com jeito de novo. Surgiu, um dia, um pequenino risquinho...Logo quis fazer alguma coisa para trocar aquele vidro. Em conversa com o Padre Izidro ele simplesmente disse-me com tranquilidade que lhe era muito peculiar: -Você se prepara para o seu voto de pobreza e ainda fica preso nessa preocupação tão pequena? Foi a lição oportuna que aquele meu orientador me deu naquele momento! REQUIESCAT IN PACE, PADRE IZIDRO


Lembro-me que foi na época que dirigia o Santuário de Aparecida que algum maluco quebrou a imagem de Nossa Senhora Aparecida. Ele ficou muito chateado e saiu.
Estou certo?
Natanael

Bom dia, Natanael!
Pois é, também recordo que a imagem foi arremessada ao solo e despedaçada ainda na Basílica Matriz ( Velha).
Mas não sabia deste fato do Padre Izidro.
Ele esteve os últimos anos no sul, após um AVC, morando com sua irmã que cuidou dele até o final.
Você desperta a curiosidade de pesquisa sobre isso...o que vou fazer.
Um forte abraço!
Ierárdi
ET-Evidentemente deve ter mais fontes, considerando o seu Irmão José Carlos e o filho sacerdote!!!!


IERARdI, apenas me lembro que meu Pai, Augusto Criado, comentava pois seu irmão Sr. Ireno era muito amigo do meu pai em São Miguel Paulista.
Dizia que ele ficou muito aborrecido com o ocorrido e pediu para ir prá algum lugar longe.
Se conseguir alguma informação vou lhe passar.
Abraços,
Natanael

Natanael, descobri a razão justa do aborrecimento do nosso saudoso e estimado Padre Izidro!
Veja a seguir o artigo-memória do nosso colega Alexandre Dumas Pasin que conviveu com ele no velho Colegião!
Um abraço!
Ierárdi
CASA DE NOSSA SENHORA
“Jardins viçosos, ciprestes em alameda,fachada majestosa, janelões de vidro...portais se abrem a um convite amigo transpor umbrais da soberana casa...”
Corria ao ano de 1951. O diretor do colegião (1) era o Pe. José Ribola. Às 5 h da manhã daquele dia, dentro da rotina à qual já nos acostumáramos, bate a sineta convocando-nos às primeiras orações, meditação e missa. Todos já na capela,
Pe. Ribola, ansioso, se apressa em nos comunicar a boa nova: naquele dia chegaria uma visita muito importante e pedia-nos que a  recebêssemos como uma bênção e nos tornássemos seus guardiões pelo tempo necessário de sua permanência entre nós. Essa grata visita seria nada menos que a pequena imagem da Virgem Aparecida, a mesma encontrada e retirada das águas do rio Paraíba por três pescadores. E o “porquê” de tão ilustre visita? Tudo bem explicado: a imagem de barro, retirada das águas em duas partes, já não suportava as inúmeras colagens feitas ao longo de mais de duzentos anos desde seu achado. No seminário, tínhamos um padre novinho, recém-chegado de Tietê, com grande fama de artista, padre Izidro, a quem caberia o reparo definitivo na imagem. Pois bem, o trabalho foi iniciado em ateliê montado na própria cela do Pe. Izidro e acompanhado, é claro, por curiosos devotos entre os quais me incluo. Era a oportunidade de tocar a Santinha e pedir-lhe a graça mais desejada: a perseverança na vocação.
Feito o serviço, era necessário um tempo para que o material usado secasse e se comprovasse eficiente. Então, a imagem foi levada para nossa capela e colocada à direita  do altar mor, em outro pequeno altar, já dedicado a Nsa. Senhora. No recreio um seminarista alarmista, talvez o Bianor, ensejou que à noite a imagem se transmudaria para seu nicho na basílica, repetindo o milagre acontecido nos primórdios de sua história (2), quando foi levada para por várias vezes para a matriz de Guaratinguetá e nos dias seguintes reaparecia misteriosamente em seu tosco altar na capela do Morro dos Coqueiros.
Na madrugada daquela noite, acordei sobressaltado. O dormitório dos menores era no mesmo andar da capela. Um prenúncio de que testemunharia o milagre me fez levantar. Saí pelo largo corredor, cuja única luz, pequena e vermelha, encimava o enorme crucifixo à frente das  escadarias. O carrilhão da capela dos padres disparou seus badalos melodiosos anunciando preguiçosamente três horas. No fundo, a porta de vidros da capela refletia a chama tremulante da lamparina do sacrário. Temeroso, me acheguei, abri a porta e mirei o altar. Lá estava a imagem, quietinha, de mãos postas, satisfeita com o seu lar provisório. Provisório? Nem tanto, afinal de contas, lá fora, na fachada majestosa do nosso colegião, em cima do portal, as letras garrafais já anunciavam, desde sua construção e agora mais do que nunca, a inscrição “CASA DE NOSSA SENHORA”.
(O prédio hoje. Onde estava escrito 'Casa de Nossa Senhora', se escreve 'Seminário Bom Jesus')
Dois dias depois, acredito que um pouco tristonha, Ela nos deixou e voltou ao seu lar de trabalho. SALVE, REGINA! (3)
Alexandre Dumas Pasin de Menezes, nascido em Aparecida, seminarista entre 1949 e 1955.
Notas:
(1)     Prédio majestoso, todo em tijolo aparente, vermelho, construído no início do sec. XX, para ser seminário da arquidiocese de São Paulo, em parte descrito na quadrinha acima. Trazia os dizeres “Casa de Nossa Senhora”. Conhecido popularmente como colegião, por muitos anos abrigou o Seminário Redentorista Sto. Afonso, até 1952. Hoje, denominado Seminário Bom Jesus, funciona como seminário maior da arquidiocese de Aparecida.
(2)     lenda popular largamente difundida na região.
(3)     Tradução “Salve, Rainha!” ( o autor gosta muito de cantar em gregoriano esta bela e antiga oração mariana).

Ierardi,
Procurei na Internet e localizei a matéria que fala sobre a destruição da imagem de Nossa Senhora Aparecida na Basílica de Aparecida, foi em maio de 1978 quando um maluco quebrou a imagem em 200 pedaços e foi recuperada por uma mulher. Neste período o Padre Izidro era reitor do santuário e responsável pela segurança da imagem. Eu tenho em algum lugar o "Ecos Mariano" com a matéria, mas não consigo localizar.
Sei que foi em maio de 1978, porque descobri pela internet, mas foi bastante difícil. Com a data talvez você consiga achar.
Abraços,
Natanael


Ierardi, esse fato por mim relatado diz mais respeito a minha história do que a história da imagem de Nossa Senhora, nem sei se algum seminarista de meu tempo se lembra disso, talvez o Pasquoto, Clayton, Gervásio, Geiger ou outros. Fato corriqueiro para uns, foi muito importante e emocionante para mim. O único que testemunhou ter lembrança disso foi o Bianor, mas já morreu. Anteriormente,  fui coroinha na basílica e, por muitas vezes, presenciei a retirada da imagem do nicho para trocar o manto, naquele tempo, já o retalhavam e colavam em santinhos, não sei se os  vendiam ou  distribuíam aos devotos, naquele tempo, ainda não existia a campanha dos devotos. Lembro-me também que, às vezes eles passavam uma fita adesiva na união do corpo e da cabeça da imagem, tudo muito superficial, por isso mesmo que foi necessária a colagem feita pelo padre Izidro tempos depois Nada disso diz respeito à quebra criminosa da imagem, fato ocorrido bem depois e que muito chocou os redentoristas, principalmente o padre Vitor.
Alexandre Dumas

segunda-feira, 24 de março de 2014

ELES VIVERAM CONOSCO - BIANOR FERREIRA LIMA, ANTIGO SEMINARISTA

BIANOR FERREIRA LIMA, ANTIGO SEMINARISTA
+24 de MARÇO 2013
Comunicamos, com pesar...
Faleceu em Goiânia, 24 DE MARÇO DE 2013, o promotor de Justiça aposentado Bianor Ferreira de Lima. Ele nasceu em Buriti Alegre /GO, em 13/04/1936. Foi seminarista redentorista, cursando a filosofia em Tietê/SP, entre 1956 e 1958. Graduado em Direito e Letras, atuou como advogado e professor. Na vida política, foi vereador em Goiânia (1963-1966), deputado estadual (suplente 1967-1971, assumindo temporariamente em 1967, mas teve seus direitos políticos cassados pelo AI-5). Foi superintendente-adjunto do Instituto de Desenvolvimento Urbano e Regional – INDUR (1983). Cursou a pós-graduação em processo civil pela Faculdade de Direito da USP. Fundador e professor no Colégio Cruzeiro do Sul, Goiânia; e professor no ensino superior em diversos estabelecimentos em São Paulo e em Goiânia. 
O corpo foi velado no cemitério Parque Memorial, e o sepultamento ocorreu em 25 de março, às 10h30.
Informação do FB Irmão Diego CSsR.

domingo, 23 de março de 2014

METODIO DOMINGOS TRCKA - Sacerdote redentorista, Beato (1886-1959)

Pe. Metódio Domingos Trcka CSsR 
(+)23 DE MARÇO 1959
Nasceu a 6 de Julho de 1886 em Frýdlant nad Ostrava (actual República Checa). O mais novo dos sete filhos de Františka (Francesca) e Tomas Sterbova Tomás Trcka, foi baptizado no dia seguinte. Concluída a escola primária em Frýdlant, cursou primeiramente o ensino médio e depois no internato dos Redentoristas em Místek Cervenka. Orientando-se para a vida religiosa, em 1902 entrou para a Congregação do Santíssimo Redentor, pronunciando os votos religiosos em 25 de Agosto de 1904, após um ano de noviciado. Ele estudou teologia e foi ordenado sacerdote em Praga a 17 de Julho, de 1910, pelo Arcebispo Leo Skrbenský. Passou os primeiros anos de sacerdócio na pastoral das missões populares, residindo em Praga, no santuário mariano de Svatá Hora e Plzen. Durante a Primeira Guerra Mundial, não poupou forças no trato particular de refugiados croatas, eslovenos e russos, aos quais não somente administrou os sacramentos e ensinou o catecismo, mas também procurando fornecer-lhes auxílio nas necessidades.  Durante os seus anos no seminário tinha manifestado o desejo de trabalhar entre os cristãos de rito oriental, O que pode realizar em 1919, quando, pelo Superior Provincial dos Redentoristas de Praga, foi enviado para Lviv, para realizar o apostolado entre os fiéis greco-católicos. Na comunidade redentorista, especialmente com a ajuda do irmão Beato p. Nikola Čarneckyj, aprendeu a língua e os costumes da tradição local. Foi durante este período, que ele tomou o nome de Método. Em Dezembro de 1921 ele foi enviado para Stropkov no leste da Eslováquia, onde, com os irmãos fundaram a primeira comunidade redentorista latim e de rito bizantino. Tornou-se superior da comunidade, em 1924, desempenhou uma fervorosa actividade missionária nas três eparquias de Prešov, Uzhgorod e Križevci, proclamando a Palavra de Deus e fundou a Irmandade de “Mãe do Perpétuo Socorro e do Santo Rosário”. Em 1931, os Redentoristas greco-católicos transferiram-se para a nova casa em Michalovce. P. Metódio foi superior até Julho de 1932, quando, cansado do trabalho e da construção da casa religiosa, voltou para Stropkov, onde, para além do tratamento médico, se ocupou da pastoral na cidade e paróquias vizinhas. Voltou para Michalovce, em 1934, e em Março do ano seguinte, foi nomeado pela Congregação para as Igrejas Orientais, visitador apostólico das freiras basilianas em Presov e Uzhgorod. Reeleito superior em Julho de 1936, desempenhou esse papel até Abril de 1942. Sob sua liderança, a comunidade redentorista tornou-se o ponto de referência da vida espiritual em Zemplin. Ele terminou a construção da igreja, trabalhou para na fundação de um convento de freiras, tentou fundar uma nova casa redentorista para ser utilizada para exercícios espirituais, trabalhou na fundação de uma casa em Khust, na eparquia de Uzhgorod. Ele criou tudo isto sem esquecer as obras de apostolado. No entanto, apesar de já não fazer pregações, ele sempre teve uma grande atenção para com os mais pobres. Por isso mesmo, teve a ideia da fundação de uma associação de mulheres de serviço que se ocupassem das mais abandonadas no ponto de vista espiritual. Durante a Segunda Guerra Mundial, os Redentoristas sofreram numerosas dificuldades da parte do Estado eslovaco, que os suspeitava de intolerância e de propaganda contra o Estado. O Padre Metódio, o principal suspeito enquanto que superior, para o bem da comunidade achou por bem renunciar e ir para a Ucrânia, com três outros irmãos, mas não recebeu a autorização do Estado. Com o final da Segunda Guerra Mundial, melhoraram as relações com o Estado, de modo que os Redentoristas, em 21 de Dezembro de 1945, erigiram canonicamente a Vice-Província de Michalovce e em 23 de Março do ano seguinte, o Padre Metódio foi nomeado primeiro vice-provincial. Sob a sua liderança aos Redentoristas voltaram para Stropkov, onde construíram a igreja de S. Cirilo e Metódio, fundaram a casa de Sabinov, pregaram fecunda missões populares e deram vida a inúmeras publicações. Com o advento do regime comunista, porém, em um curto espaço de tempo, tudo foi encerrado. Em 1949, a Vice-Província foi abolida, e durante a noite de 13 de Abril de 1950, todos os homens foram levados para campos de concentração. O Padre Metódio, que na época estava em Sabinov, Podolínec foi transferido para Podolínec e daqui várias vezes levado ao famoso “Mlyn de Leopoldov”. Os depoimentos de outros presos afirmam que para proteger os irmãos ele assumiu toda a culpa e responsabilidade, suportando as torturas calmamente. Durante o processo, a 12 de Abril de 1952, foi acusado de colaboração com o bispo Gojdič, porque divulgava as cartas pastorais e dava informações aos seus superiores de Praga e, através deles a Roma. Este procedimento foi considerado como alta traição e espionagem contra o Estado. Com esses argumentos e com uma falsa história de tentar escapar para o exterior, o Padre Metódio foi condenado a 12 anos de prisão. Viveu os últimos anos nas prisões de Ilava e Mirove Leopoldov. Apesar da doença, devido à idade e às duras condições de vida, o seu espírito permaneceu forte, esperando sempre em Deus e no cumprimento da sua vontade. Quando tinha a possibilidade, ele não só rezava, mas também celebrava a sagrada liturgia. Diversas vezes pediu a amnistia para ele mesmo e sua família, mas sempre recebeu uma resposta negativa, porque foi considerado perigoso e fanático porque ele se mantinha firme nas suas convicções religiosas. Em Abril de 1958, ele foi transferido para a prisão de Leopoldov, considerada uma das prisões mais duras. Durante a época natalícia, enquanto cantava uma canção religiosa a qual foi ouvida pelo guarda, foi transferido e encerrado na “célula de correcção”, onde, por causa das dificuldades e do lugar duro e insalubre, ficou doente com pneumonia. Um companheiro de prisão, que era médico, pediu aos responsáveis da prisão que o Padre Metódio fosse levado para o hospital, mas só conseguiu apenas que fosse transferido para uma cela de isolamento, coisa que não trouxe qualquer melhoria à saúde deste que já estava bastante comprometida. Voltou, após um tempo para a sua cela, e ali morreu às 9 horas do dia 23 de Março de 1959, perdoando àqueles que o tinham preso. Enterrado no cemitério da prisão em 1969, com a restauração da Igreja greco-católica, os Redentoristas conseguiram transferir o seu corpo para Michalovce, onde agora descansa na igreja redentorista do “Espírito Santo”. Afonso Rocha (traduzido do italiano)

quinta-feira, 20 de março de 2014

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. JOÃO BARBOSA FILHO CSsR

PE. JOÃO BARBOSA FILHO CSsR 
+20 de MARÇO 1989 
Pe. Barbosa nasceu em Aparecida- SP, no dia 29 de setembro de 1921, filho de João Ferreira Barbosa e Maria Luiza Pasin Barbosa. Entrou para o Pré-Juvenato de Pindamonhangaba- SP, em 4 de outubro de 1931. Em 1934 passou para o Seminário Redentorista Santo Afonso, em Aparecida- SP. Em 1939 voltava a Pindamonhangaba para o noviciado. Fez sua profissão religiosa na Congregação em fevereiro de 1940. Os estudos filosóficos e teológicos foram feitos em Tietê. Ordenou-se em Aparecida, em julho de 1945. Saindo do Estudantado, foi ser professor e maestro no Seminário Santo Afonso, em sua terra natal. Aí esteve até 1950, quando foi transferido para Tietê, como professor de História da Igreja. De 1970 a 1972 estudou Pedagogia e Espiritualidade, em Roma. Foi da equipe de mestres de noviços no Jardim Paulistano, em São Paulo, cuidando principalmente da formação dos Ir80 mãos. Também fez parte da equipe que acompanhava nossos filósofos em Capinas e exerceu o ministério de superior das comunidades do Jardim Paulistano e das Comunicações, em Aparecida. Foi atingido por um câncer muito doloroso, passando seus últimos tempos de vida na comunidade do Santuário, em Aparecida, com muito sofrimento, paciência e oração. Veio a falecer à noite do dia 20 de março de 1989, com 67 anos de idade. Pe. Barbosa nunca foi de saúde muito forte e esteve, inclusive, internado em São José dos Campos, para tratamento de tuberculose. Homem de fé e de oração, era dedicado, atencioso, aplicado em seus encargos, muito inteligente e culto, um bom poeta e músico. Destacava-se também entre os confrades pelo espírito alegre e brincalhão, Tímido perante estranhos, na comunidade sabia sempre alegrar o ambiente com as brincadeiras criativas e espirituosas. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES NOS PRECEDERAM - PE. VICENTE GRILHISL CSsR

PE. VICENTE GRILHISL CSsR
+20 de MARÇO 1930 
Como Religioso um modelo, e como missionário um apóstolo, embora, humanamente falando, pouco dotado — esse foi o nosso Pe. Vicente Grilhisl. Nasceu a 31 de dezembro de 1872, perto de Linz na (Áustria). Ainda garoto começou a aprender com seu pai o ofício de alfaiate; e, anos mais tarde foi-lhe proposto um ótimo casamento, o que ele recusou, porque já tinha seus planos de ingressar na vida religiosa. Isto não lhe foi difícil, pois seu Irmão João Nepomuceno, que já estava na C.Ss.R. encarregou-se de lhe conseguir a desejada licença. Noviço redentorista leigo em 1892, recebeu nome de Irmão Floriano, e, após a Profissão, continuou em Gars, como alfaiate da comunidade. Em 1894, ao saber da missão que os nossos projetavam iniciar no Brasil, pediu para vir logo com a primeira turma; e aqui chegando, foi adscrito à primeira comunidade de Campinas (Goiás). Numa fundação daquelas, onde tudo faltava, Irmão Floriano, com a maior boa vontade, quis ser tudo para todos. Um dos problemas da casa era a falta de um cozinheiro. E o Irmão logo se prontificou a exercer esse cargo, do qual nada entendia. Resultado: o primeiro almoço que aprontou foi um absoluto desastre e o improvisado cozinheiro teve de ser imediatamente deposto... Mas esses fracassos não desanimavam o Irmão, nem lhe diminuam a disposição para qualquer trabalho. Muitas vezes era ele quem lavava as roupas da comunidade. E fora de casa, era quem fazia as compras, e resolvia todos os assuntos, por ter aprendido o português mais depressa que seus confrades. Impressionado com a falta de sacerdotes em Goiás, começou a alimentar um sonho que, anos mais tarde, seria realidade. Manifestou aos Superiores o desejo de ser ordenado para trabalhar como Missionário. Conhecedores do seu bom espírito, os superiores concordaram. Ir. Floriano começou logo a estudar o latim; graças a sua vontade férrea, em pouco tempo já estava entendendo o que lia nos manuais de Filosofia e Teologia. Fez um segundo noviciado, como corista, professando em 1899. E a 27 de abril de 1900 foi ordenado sacerdote. Trabalhou em Aparecida até 1904, ano em que fez o noviciado para as Missões, partindo logo para Goiás. Aí trabalhou até 1909, voltando então para Aparecida. Mas seu campo predileto de trabalho era Goiás, e para lá regressou em 1912. Após quase vinte anos, já cansado e com a saúde abalada, veio em 1921 para a Penha. Mas ali ele também não soube medir suas forças; como antes, ele estava em todas: Missões, retiros, trabalhos nas igrejas ou nas paróquias vizinhas. Em 1924 foi transferido para Araraquara, afim de se cuidar um pouco. Mas já era tarde. Mesmo viajando para a Europa em 1926 não conseguiu melhorar sua saúde que já começava a falhar. Incorrigível, porém, no seu zelo, continuou pregando as missões e retiros, tríduos e novenas por toda a parte. Muito procurado como confessor, passava horas na igreja, atendendo no confessionário. Pe. Vicente reconheceu o pouco estudo que fizera, e a reduzida cultura que possuía. Mas sobravam-lhe dedicação e esforço. Vivia copiando conferências e sermões, tanto de confrades como de estranhos. Decorava tudo com perfeição; e ao falar, sabia fazê- lo com tanta naturalidade, que ninguém suspeitava que estivesse falando o que havia decorado. Não era orador; mas tinha lá suas originalidades que, nele, eram verdadeiros recursos oratórios. Aparentava cansaço, tossia, falava mansinho, para explodir de repente em exclamações de grande efeito. Tinha um dom especial para comunicar-se com seu auditório; e era dono de uma voz invejável, que, com o tempo, as contínuas pregações acabaram arruinando. Seu campo de trabalho, por excelência, foi sempre Goiás, que, durante anos, ele percorreu em todas as direções. Dotado de invejável memória, conhecia todos os caminhos, atalhos, rios, pontes e fazendas. Sentia-se feliz e realizado em meio do povo simples e abandonado; por isso, o bispo D. Prudêncio o escolheu como companheiro inseparável em suas viagens apostólicas. Em Araraquara (1930) indo de carro sacramentar um doente, sofreu um desastre que lhe afetou gravemente a espinha. Surgiram logo outras complicações, principalmente nos rins. E o velho missionário teve de viver ainda meses de um verdadeiro martírio. Faleceu aos 20 de março de 1930, querido e invocado como um santo por aqueles que o haviam conhecido.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 18 de março de 2014

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE JEFERSON DOS SANTOS LEITE CSsR

PADRE JEFERSON DOS SANTOS LEITE CSsR
+18 de MARÇO 2013
Aos Confrades Redentoristas, Amigos e Familiares, É com tristeza que nós, redentoristas da Bahia, informamos o falecimento de um dos nossos confrades, o Pe. Jeferson dos Santos Leite. Jeferson tinha apenas 32 anos e foi ordenado ano passado, em sua cidade natal, Ecoporanga, Espírito Santo. Ainda não tinha um ano de padre. Menino bom e querido por todos, de origem humilde e família religiosa, nascido em uma comunidade rural do seu município. No início deste ano foi destinado a trabalhar na Pastoral Vocacional da nossa Vice-província. Saiu de Salvador, ontem (segunda-feira), dia 17/03, para visitar vocacionados, na companhia de um seminarista. Por volta das seis horas da manhã, capotou o carro na saída de Salvador. Era ele quem conduzia o veículo. O seminarista nada sofreu. Ele foi conduzido ao Pronto Socorro e constatou-se fratura em um braço e pancada na cabeça. Estava consciente e conversou com nosso vice-provincial, Pe. João Batista. Hoje (terça-feira), fomos pegos de surpresa, com a notícia de sua morte, em decorrência de um ataque cardíaco. Certos de contar com a vossa solidariedade, pedimos orações, sobretudo para sua família que está muito sofrida. Fraternalmente, Pe. Rosivaldo Motta, CSsR Pela Vice-província da Bahia.

domingo, 9 de março de 2014

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. LUCAS KOCIK, CSsR

PE. LUCAS KOCIK, CSsR 
*04.01.1932 +09.03.2008 
No sábado, dia 8 de março de 2008, Pe. Lucas Kocik, celebrando a missa vespertina da liturgia do domingo, na capela do Colégio ISBA, em Ondina, fez a homilia comentando o Evangelho sobre a ressurreição de Lázaro, frisando as palavras que Jesus tinha dito a Marta: "Eu sou a ressurreição e a vida! Quem crê em Mim, mesmo que morra, viverá!" (Jo 11,25). No dia seguinte, 9 de março, estava marcado para duas celebrações, na igreja de São Lázaro e São Raimundo, no centro da cidade de Salvador. Não as celebrou, nem fez as homilias sobre a ressurreição, porque ele mesmo experimentou a maravilhosa veracidade das palavras de Jesus: "Quem crê em Mim, mesmo que morra, viverá!". Na madrugada do domingo, o nosso confrade passou para a 'Casa do Pai', concluindo seu trabalho de evangelização e as obras que o mesmo conseguiu realizar para o bem do Povo de Deus e da Congregação Redentorista. As irmãs de São Raimundo ligavam para lembrar ao Pe. Lucas da celebração, e os confrades de São Lázaro se admiraram por ele não ter ido, já que o mesmo era tão responsável em seus compromissos. Diante disso, a constatação, estava morto na cama do seu quarto. Pe. Lucas Kocik nasceu no dia 4 de janeiro de 1932, no sul da Polônia. No ano de 1949, fez sua primeira profissão religiosa na Congregação e iniciou os estudos de filosofia e teologia, no Seminário em Tuchów. Em 1956 foi ordenado sacerdote, iniciando aí um período de trabalho sacerdotal muito abnegado e frutuoso, na região da Polônia. Era um tempo muito carente e de abandono, devido à devastação causada pela II Guerra Mundial. No início de 1972, juntamente com três outros padres viajou para o Brasil. No dia 11 de fevereiro do mesmo ano chegou a São Paulo, onde iniciou o estudo da língua portuguesa. Depois de alguns meses, tendo já os rudimentos da língua, começou o trabalho pastoral em Bom Jesus da Lapa. Pe. Lucas foi o primeiro ecônomo da Missão Redentorista da Bahia e do Santuário de Bom Jesus da Lapa. Depois da saída dos confrades da Vice-Província Nordestina, acontecida nos primeiros meses do ano de 1973, além dos compromissos pastorais, Pe. Lucas continuou a construção do Abrigo dos Pobres e da residência das Irmãs Filhas da Caridade (Vicentinas). Construiu, também, a igreja de Santa Luzia e, juntamente com o Pe. Ceslau Stanula, a nova casa do Santuário, onde hoje abriga a comunidade redentorista. Quanto às edificações, Pe. Lucas tem muitos méritos também em Salvador. Durante vários anos orientou a construção do Centro Comunitário Paroquial (um prédio de quatro pavimentos) na Igreja Matriz da Ressurreição do Senhor, em Ondina, desde o alicerce até a cobertura. Pe. Lucas teve participação ativa na montagem da Gráfica Bom Jesus e, durante longos anos, foi responsável pelo funcionamento e desenvolvimento da mesma. Preocupou-se em preservar os objetos de valor histórico para o futuro museu do Santuário do Bom Jesus. Seguindo o exemplo de Santo Afonso - nosso fundador, Pe. Lucas "não perdeu nenhum minuto", por isso, à margem dos trabalhos pastorais e de outros compromissos, conseguiu contribuir para resgatar, preservar e ordenar muitos documentos referentes à história do Santuário do Bom Jesus e da Vice-Província da Bahia, editando-os, em dezenas de volumes, principalmente para as bibliotecas e arquivos da Congregação. Elaborou e editou ainda vários livros, brochuras e fascículos de orientação catequética, pastoral e religiosa para os peregrinos, sobre a história do Santuário do Bom Jesus. Nos últimos anos, trabalhou como arquivista e secretário, organizando o arquivo Vice-Provincial. Não é possível resumir, em poucas palavras, os 76 anos do fiel seguimento de Cristo, sobretudo, o trabalho de um sacerdote e missionário. Só Deus sabe quanto sacrifício exigia esse seguimento, carregando a cruz de cada dia. O enterro do Pe. Lucas aconteceu no dia 10 de março, em Bom Jesus da Lapa. A liturgia eucarística fúnebre foi realizada na Gruta de Nossa Senhora da Soledade, presidida por D. Ceslau Stanula, CSsR, bispo diocesano de Itabuna-BA, concelebrada por D. Francisco Batistela, CSsR, bispo diocesano de Bom Jesus da Lapa e cerca de trinta sacerdotes redentoristas e diocesanos. Após a Missa e orações litúrgicas realizadas pelo Pe. Antônio Niemiec, superior Vice-Provincial, os restos mortais do Pe. Lucas foram levados até o cemitério de Santa Luzia, em local reservado aos redentoristas, e sepultado ao lado do Pe. Francisco Deluga, que havia falecido há dois meses antes. No cortejo e sepultamento, participaram associações e movimentos religiosos e uma multidão de fiéis lapenses.

ELES NOS PRECEDERAM - IR. WOLFGANG (SEBASTIAN TEUFEL) CSsR

IR.WOLFGANG (SEBASTIAN TEUFEL)  CSsR
+9 de MARÇO 1900 
No século, Sebastião Wolfgang Teufel. Filho de uma família pobre, nasceu em 21 de setembro de 1858, perto de Lanshut, na Baviera (Alemanha). Foi ele mesmo quem narrou que, em 1879, teve um sonho, no qual ouviu uma voz que o chamava para a vida religiosa. Não acreditando muito em sonhos, resolveu falar a respeito do assunto com o redentorista, Pe. Lourenço Gahr. Não imaginava que, um dia, esse Padre iria ser o seu Superior, num lugarejo chamado Aparecida, lá no Brasil... Posto a par daquele sonho, Pe. Lourenço lhe aconselhou que fizesse um bom retiro para refletir sobre o assunto, e resolver, depois se entraria ou não para a Congregação redentorista. Nesse mesmo ano, após muita reflexão, ele iniciou o seu noviciado, professando como redentorista a 25 de março de 1888. Enviado para o Brasil em 1895, em 25 de outubro desse ano chegou a Aparecida, casa em que ficou até a sua morte. A principio trabalhou como cozinheiro e chacareiro; mas depois que aprendeu um pouco de Português, distinguiu-se na portaria pela sua bondade e mansidão em atender aos pobres. No ultimo retiro feito, antes da sua morte, entre outras resoluções, escreveu: “Terei como norma, para toda a minha vida: Minhas orações e trabalhos não os farei para mim, mas para a minha Congregação, com minha Congregação, e dentro do espírito da minha Congregação”. Nunca foi visto ocioso e, mesmo durante os recreios, ocupava-se em fazer terços, que dava aos pobres, na portaria. Faleceu a 9 de março de 1900, assistido pelos confrades que muito o admiravam como um Religioso simples, trabalhador e profundamente piedoso.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sexta-feira, 7 de março de 2014

OS ANTIGOS SEMINARISTAS EM 1981

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Tietê, dezembro/81
1ª fila, de baixo para cima da esquerda para a direita: Pedro da Silva Pereira, Ormindo Luiz Batista?,?, Carlos Alberto do Amaral (Cachaça), Francisco Odair Neves, João de Souza, Pe. Hélio de Pessato Libardi, José Marcos Alves Escudeiro
2ª Fila, de baixo para cima da esquerda para a direita: ?, ?, Jose Francisco Mantuaneli, Pedro Luiz Dias, Ari Antonio Cestarioli, Pedro Damaceno Alho, Vicentão (José Vicente Naves?), Antonio Carlos Lago, ?, ?, Adilson Cordeiro
3ª fila, de baixo para cima da esquerda para a direita: Manuel Hildegardo de Almeida, Godoi, ?, Aguinaldo Crabi, Júlio Machado Braga Jr., Hilário Ávila Ferreira
4ª fila, de baixo para cima da esquerda para a direita: Mali (professora de português), José Reis dos Santos Machado, ?, ?
5ª fila, de baixo para cima da esquerda para a direita: José Ilson Gonçalves Moreira(Patureba), Professora Célia Catto, Jair Bernardes, ?, ?, Reinaldo Norberto das Graças Tristão (Pe Bigão)
Esta foto me foi enviada pelo Marcos Escudeiro, é do primeiro encontro de ex-seminaristas, sob o nome na época de ENSETI – Encontro de Ex-seminaristas Redentoristas de Tietê, que evoluiu depois para o atual UNESER, realizado provavelmente em dezembro de 1981.
Conforme dito pelo Mané: “Esse foi o primeiro ENSETI - Encontro de Ex-Seminaristas de Tietê, que ficou combinado que aconteceria nos anos seguintes. O responsável pelo próximo seria o "Fuinha" mas passou em branco e somente mais de 10 anos depois, a trabalho em Tietê, encontrei com Lili, Ari, Mantuaneli, Amaral e num "churrasquinho" resolvemos ligar para o Libardi (No Rio de Janeiro) e Fuinha (nos Estados Unidos) e, naquele dia nasceu a UNESER. A partir daí foi uma grande luta que continua até hoje.”O segundo ENSETI foi em 03 de novembro de 1996, que foi filmado pelo Kerr e disponibilizado em nosso site. Neste mesmo ano foi realizado o primeiro UNESER em Aparecida.Pois é, esta luta merece registro. Existem vários relatos em diversos lugares (informativos, revistas, livros de atas e de sugestões, etc..), 18 anos é muito tempo e já tem material para uma boa crônica histórica.Como já comentado em nossos últimos encontros, a UNESER vai existir enquanto houver "quorum" de "ex" vivos, depois.... só Deus sabe.Cada encontro tem um gostinho de "self-service", onde as pessoas sentem-se bem em desfrutar cardápios variados de encontros.Encontro com antigos companheiros de estudos, encontro com a Mãe Aparecida, encontro com Deus, encontro com a esposa e família, encontro consigo mesmo, enfim encontro com reminiscências que nos enriquecem mais.Aqueles poucos que não querem mais saber de nada ou se sentem ressentidos, tem sempre mais uma chance para se resolver.Muita persistência e paciência foram necessárias aos coordenadores que, infelizmente, passaram por algumas surpresas não tão agradáveis, como voluntários. Afinal, não deixou de ser um trabalho missionário também, muito incentivado e orientado pelo Pe. Libardi.
 
Bom dia amigo, Antonio
Vamos ver se consigo acrescentar algumas lacunas: 
Antes do Mantuanelli está o José Admir Morelli Formigoni (mora em Campinas). Antes do Adilson Cordeiro, está o "Mortadela". Na terceira fileira o Aguinaldo é o Ferreira, irmão do Hilário, primo do Ormindo. o Aguinaldo Crabi não está nesta foto. Após o Aguinaldo é o Julio Maria Neto. Na quarta fileira, após o Jair Bernardes está o irmão do Henrique Bernardo Ferreira que esta na fileira de baixo logo após o José Reis do Santos Machado (Zé Reis). Após o irmão do Henrique, está o Antonio Norberto Costacurta (sacerdote no Paraná). Quanto a este encontro, foi o primeiro realizado em Tietê. Estive no segundo. Com o Garrincha fizemos circular uma edição do "Entre-Nós" que era nosso informativo em Tietê. Foram duas edições com artigos do Pe Libardi, Pe Paschote, Fuinha, Mantuanelli e um pérola do Sr Criado, pai dos Criados juniores. Após o segundo encontro tinhamos o conhecimento que estava sendo organizado o primeiro encontro de cunho nacional em Aparecida. Logo, decidimos que todos os esforços deveriam ser concentrados para Aparecida. Os encontros regionais atuais não foram os primeiros. Eles começaram em Tietê em 1981. Cansei de conversar com a antiga Diretoria sobre a necessidade de reconhecimento dos encontros de Tiete como o verdadeiro embrião de nossos encontros atuais, tanto regionais como nacionais. Penso que isto não é reivindicar nenhum privilégio. É um fato histórico, datado e documentado. Sentia que se isto fosse reconhecido, perderia-se a paternidade da criança criada reconhecendo o verdadeiro ventre. Achava que isto eram insinuações indevidas de minha cabeça. Porém, face ao comportamento lamentável verificado quando da transição de diretoria, concluo que minha hipótese não é assim tão absurda. Entreguei em mãos da Lili todos os artigos, cópias e originais, que foram publicados nas edições supra citadas. Estou arrependido pois deve estar no fundo de alguma gaveta. Seria interessante a atual diretoria requisitar tais documentos. Sem mais, abraços fraternos e coloco-me a disposição para maiores esclarecimentos. Atenciosamente,   Galvão.
Belíssima foto, pelo tamanho dos cabelos e jovialidade dos componentes, à primeira vista, ficou mais para Ibiuna do que Tietê, lembrei-me daquela fatídica reunião da UNE nos tempos da ditadura. Mas, identificados os fotografados, verificamos que se trata de ex-seminaristas reunidos no intento de se fundar uma entidade com o fim de congregar antigos  companheiros de um ideal. Isto faz parte de nossa história, vamos resgatá-la desde os primórdios de sua formação, não importa quem fez ou promoveu, importa que é uma realidade que ninguém vai destruir. Avante, companheiros, lá do alto, Cristo vos acena, vamos desfraldar o seu Santo Emblema !!ALEXANDRE DUMAS
Estimados amigos:
Muito interessante essa foto! De início, achei estranha, pois parecia foto de ex-seminaristas, mas muitos ainda eram  seminaristas (filósofos) em Campinas, no Taquaral. Depois notei o José Ilson, Patureba, com sua espôsa, Sirlei, e sua filha Talita. Só quando vi o texto do José Carlos Criado é que me dei conta que eram ex-seminaristas no sentido dos que passaram por Tietê. Digno de nota: só o Pe. Reinaldo Norberto (Bigão) "permaneceu" e é padre redentorista.  
Outra coisa: Esses encontros com turmas que passaram por Tietê e sempre tiveram a assistência do Pe. Libardi, sem dúvida, deram origem à UNESER, como ela está hoje, mas em 1964, por iniciativa do Pe. Brandão, foi realizado um grande encontro de ex-seminaristas redentoristas, no seminário Santo Afonso. E o Madalena estava presente.  
Um abraço. Clodoaldo
Prezados Amigos, 
Estava presente, meu nome correto José Vicente Naves (Vicentão).  Lembro que houve ainda um encontro anterior a este do qual participei em Campinas no São Clemente (Taquaral), sob iniciativa do Escudeiro.
Abraços a todos.José Vicente Naves.
Mas que índio velho bagual, tchê!!!Dr. Tavares

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. LÍBIO CARDOSO BUENO CSsR

PE. LÍBIO CARDOSO BUENO CSsR
+7 de MARÇO 1961 
Irmão dos PP. João Cardoso de Souza (+) e Tito Lívio de Souza, da nossa Província, Pe. Bueno nasceu em Anicuns (GO) a 15 de junho de 1919. No Juvenato mostrou-se “inteligente, simples, e muito serviçal”. Professando a 2 de fevereiro de 1941, foi ordenado a 28 de julho de 1946. Trabalhou algum tempo como redator do “Santuário de Aparecida”, dedicando- se depois às missões. E foi como missionário que ele se distinguiu, pela sua simplicidade com todos, particularmente com os pobres e mais ignorantes. Sempre dedicado não escolhia trabalho, aceitando de boa vontade os mais duros e difíceis “paraquedismos”P 1 P. Sua saúde, porém, não ajudou muito o seu entusiasmo. Teve de sofrer, e muito, com a sua nefrite, que, apesar de todos os tratamentos, acabou levando- o para a outra vida. Faleceu em Campinas (GO) a 7 de março de 1961, com a idade de 42 anos apenas. 
P 1 P Paraquedismo era o nome que, na época, os missionários davam aos trabalhos mais difíceis de periferia das cidades. (nota do editor)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR