segunda-feira, 31 de outubro de 2016

QUANDO FOR O REENCONTRO

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Durante muitos ou poucos anos convivemos com tantas pessoas que amamos. Se fechamos os olhos, vão passando uma a uma em nossa lembrança. Revemos feições, ouvimos ainda palavras, sentimos o roçar de dedos. Era tão bom, pena que passou. Passou? Sim e não, porque esperamos um reencontro, quando nos poderemos conhecer mais, na transparência mais completa. Quando amizade e amor, à luz da Trindade, serão parte da alegria eterna. Em Deus encontraremos todos e em todos encontraremos Deus. Isso esperamos. Porque sabemos que fomos criados para a vida, a felicidade, a união. E Deus plantou em nós uma semente de eternidade. Por isso mesmo, quando atravessamos o portão, e vemos ao longe as casuarinas acenando ao vento, podemos sentir um pouco de saudade, não porém de tristeza. Haverá sempre o reencontro. Disso temos toda a certeza.

ELES VIVERAM CONOSCO- PE. ARLINDO MAGNUS RAUPP THOMAZ CSsR

PE. ARLINDO MAGNUS RAUPP THOMAZ CSsR
+31 de OUTUBRO 1993 
Nasceu em Porto Alegre – RS, a 14 de agosto de 1917. Eram seus pais: Zacarias Thomaz e Emelina Raupp Thomaz. Era o primeiro dos 5 filhos do casal. Entrou para o Pré-Juvenato de Cachoeira do Sul - RS a 07 de janeiro de 1932. Em junho de 1932 veio para o Seminário de Santo Afonso, em Aparecida, onde completou seus estudos ginasiais. O Noviciado foi feito em Pindamonhangaba – SP, durante o ano de 1938, fazendo a profissão religiosa na C.Ss.R. a 02 de fevereiro de 1939. O Seminário Maior foi feito em Tietê. Foi ordenado sacerdote na Igreja de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo, no dia 06 de janeiro de 1944. Em 1945 deixou o seminário maior, iniciando sua vida apostólica como coadjutor na paróquia da Penha, em São Paulo. Aí ficou 3 anos. No segundo semestre de 1952 fez o 2P º P noviciado em Pindamonhangaba, preparando-se para as missões populares. Foi missionário por vários anos, trabalhando em São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás. Como gaúcho deveria pertencer à Província de Porto Alegre, quando esta ficou independente. Por motivos de saúde, pois não suportava mais o frio do Rio Grande do Sul, pediu para passar para a Província de São Paulo. Foi pároco em Roseira – SP, perto de Aparecida, onde construiu a original Capela de Nossa Senhora Aparecida. Foi superior e pároco de Garça – SP. Dedicou-se também, durante vários anos, ao apostolado com os romeiros, na Basílica de Aparecida. Em 1982, esteve quase o ano todo em Roma, dedicando-se a estudos sobre a História da Congregação Redentorista. Escreveu vários livros: “Faces de uma vida: Pe. Francisco Antônio Maria de Paula C.Ss.R”(1985) – “Dom Isidoro Léggio CssR, bispo de Umbriático”( 1992) – “Guardados de meu velho baú”(1992) – “Efemérides da Congregação Redentorista e da Província de São Paulo”( 1993) – Pelos 200 anos da morte de S. Afonso, escreveu sua biografia, com o título “Pedacinhos de uma Vida”, publicada em 68 capítulos no jornal “Santuário de Aparecida”(1987 e 1988). Escreveu ainda “Afonso, fino humorista e brincalhão”, opúsculo( 1987) – “Vidas, historietas jocosas e hilariantes de Redentoristas que já estão na casa do Pai...”(1993). A 02 de fevereiro de 1989 celebrou seu Jubileu de Ouro de profissão religiosa. Desde janeiro de 1987 morava na comunidade do Perpétuo, em São João da Boa Vista – SP. No dia 28 de outubro de 1993 Pe. Thomás foi internado na Santa Casa de São João da Boa Vista, com pneumonia. Não parecia coisa grave, mas pediu e recebeu os santos sacramentos. Pe. Thomás nunca teve boa saúde, tendo durante sua vida se sujeitado a várias operações. Infelizmente seu estado se agravou e ele não resistiu. Faleceu lúcido no fim da tarde de 31 de outubro de 1993, domingo, na Santa Casa. Na missa de corpo presente, em nossa igreja, estavam presentes Dom Dadeus, bispo de São João, Pe. Provincial, muitos confrades, padres diocesanos e dois irmãos do Pe. Thomás que vieram de Porto Alegre. Foi sepultado em São João da Boa Vista. No dia 06 de janeiro de 1994 iria celebrar seu jubileu de ouro de ordenação sacerdotal. Pe. Thomás estava com 76 anos de idade, 54 de Profissão Religiosa e quase 50 anos de sacerdócio.(*)(Arquivo Provincial) 
NOTA(*)Pe. Thomás era alegre, pastoralmente zeloso, muito dinâmico, cheio de iniciativa, agitado e falador. Era o “Thomazinho”, baixo e magricela, querido pelos confrades e pelo povo. (nota do editor)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

ELES NOS PRECEDERAM e VIVERAM CONOSCO - PE. CONRADO (MARIA) KOHLMANN CSsR e IR. PLÁCIDO (JOSÉ SCHAFFLEITNER) CSsR

PE. CONRADO (MARIA) KOHLMANN CSsR 
+28 de OUTUBRO 1944 
Outro grande missionário que muito realizou e sofreu pela nossa Província. Era da cidade de Seisling (Alemanha) onde nasceu a 5 de fevereiro de 1879. Desde criança mostrou desejo de ser Padre e, logo que pôde, ingressou no Juvenato da Província- Mãe, professando em 1903. Foi ordenado em 1908, vindo no ano seguinte para o Brasil. Era seu sonho dedicarse logo às missões; mas a obediência o colocou no Juvenato de Aparecida como Diretor e Professor. Mesmo assim, sempre que possível, lá estava ele na igreja, auxiliando nas confissões e batizados. Em 1921 foi para Campininhas, e, aliando sua ótima saúde a um zelo extraordinário, percorreu todo o sul de Goiás num contínuo apostolado. Não conhecia cansaço nem dificuldades; sempre a cavalo, fazia quantas léguas fossem necessárias para atender a um doente que o solicitasse. Os perigos que enfrentou pelo sertão: a fome, a sede que muitas vezes teve de suportar, o trabalho das contínuas pregações, as noites em claro, foram capítulos que só Deus conhece, escritos como foram “in libro vitae”. De 1936 a 1941 trabalhou nas Missões do Estado de São Paulo. Durante esse tempo foi também superior de Pindamonhangaba, onde muito fez para valorizar o terreno: o dia todo lá estava ele de enxada, picareta ou machado à mão, para dar ao noviciado a horta, o pomar, os caminhos ou avenidas que embelezariam a casa. Mas nem por isso se esquecia das missões; es264 tava em todas, sempre com o mesmo entusiasmo e piedade. No entanto, seu sonho era voltar para Goiás, onde se sentia melhor em meio ao povo simples. E era lá que ele desejava terminar os seus dias. Em 1942, todo feliz, regressou às missões em terras goianas. Sua saúde, porém, já não era a mesma. E quando notou que já não podia mais continuar como superior de Campinas, renunciou ao cargo, passando a viver no silêncio do seu quarto. Esse descanso forçado, com a certeza de que o fim se aproximava, foi uma dura penitência para o seu zelo; mas ele a aceitou, apegando-se à oração, no quarto ou na capela, e apoiando, com todo entusiasmo, o trabalho missionário de seus colegas. Com o coração bastante fraco, passava noites em claro, mal podia respirar. Assim foi que ele viveu seus últimos dias, entre a vida e a morte, recitando contínuas jaculatórias que bem revelavam a sua conformidade e grande esperança. Em 28 de outubro de 1944, ele rezou, com o Irmão que o assistia, das oito às onze horas da noite, quando entrou em agonia. Algumas horas depois expirou. Levava consigo para a eternidade o mérito alcançado de trinta e cinco anos de intenso apostolado.
IR. PLÁCIDO (JOSÉ SCHAFFLEITNER) CSsR
+28 de OUTUBRO 1953 
Era austríaco, nascido a 1º de maio de 1877. Ingressando na C.Ss.R. em 1901, fez os votos a 3 de maio de 1906 em Aparecida, três anos após sua chegada ao Brasil. Um Irmão que trabalhou em todas as nossas casas daquele tempo: Aparecida, Penha, Araraquara, Cachoeira do Sul e Campinas (GO). Alegre, piedoso, e muito dedicado ao trabalho, Irmão Plácido foi sempre muito estimado pelos confrades, pelo otimismo e felicidade que irradiava. Com uma certa facilidade para escrever, deixou-nos um interessante “Diário” da sua vida na Alemanha, desde que ingressou na C.Ss.R. e, no Brasil, até junho de 1905. Em outubro de 1931 renunciou (por escrito) a viagem-recreio que podia fazer à Alemanha, talvez com medo de não poder mais voltar para o seu querido Goiás. Numa carta ao Provincial, em 1935, ele diz alguma coisa da sua vida em Campininhas: “Graças a Deus, há 32 anos que estou no Brasil, sempre alegre e satisfeito. Além dos sofrimentos que todo mundo tem, já caí três vezes da escada, ao apanhar laranjas; tive maleita durante três anos e meio; por ocasião da festa em Trindade quase fui morto a pauladas; além disso fui picado por uma jararaca (1934) e, outra vez, picado por uma jaracuçu (1935). E, para encher as medidas, estou agora com uma úlcera no estômago. Como V.R. pode ver, o sofrimento é meu signo neste mundo miserável. Mas, apesar de tudo, vivo contente e feliz aqui em Campinas”. E, pressentindo a morte, ele diz ainda: “Será que vou logo para o cemitério? Isto seria para mim o fim deste mundo, e seria muito bom, tanto para mim, como para os outros, pois já não sirvo mais para muita coisa”. — E mostra-se consolado ao dizer: “Graças a Deus que vou morrer aqui, e já estou vendo que isso não vai demorar muito”. — Mas ainda demorou um pouco. E seus últimos anos foram de muito sofrimento. Sempre alegre, porém, conformado, esperou pela morte, até que ela chegou, a 28 de outubro de 1953, em Campinas como ele sempre desejara.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 25 de outubro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - Gilberto dos Santos - Antigo Seminarista

Gilberto dos Santos
+25/10/2013
Antigo Seminarista
Faleceu em 25/10/2013 em Aparecida aos 56 anos de idade, o ex Gilberto dos Santos. Gilberto foi seminarista redentorista na década de 70, era frequentador assíduo dos nossos encontros e retiros e era ele que todos os anos tanto no retiro como nos encontros em Aparecida doava as imagens de Santo Afonso para serem sorteadas. Todos se entristecem com a perda deste grande colega e que Deus o tenha em seus braços. À família de Gilberto enviamos sempre as nossas condolências e orações.

domingo, 23 de outubro de 2016

MEMÓRIAS DO DUMAS - SALA DE AULAS - (No Facebook)

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Vamos lá então, repassando informações do Geiger - DA ESQUERDA PARA A DIREITA, DE CIMA PARA BAIXO - Daniel Tamassia, Geiger, Albano Malmann, Neri, Funghetto, Dito Siqueira, João de Deus, Agostinho Flores, Abílio Copetti, Meira. Lauri Magagnin, Darci, Pacheco, Goianinho (...), Paulo Rockenbach, Garcia Bianor, Gervásio, Filemon, Higino.. Esta mesma turma figura nas outras fotografias. Dumas

MEMÓRIAS DO DUMAS (No Facebook)

CLICAR SOBRE A IMAGEM PARA AMPLIAR!

Essa é a turma do João Geiger, Bianor, Pacheco etc. Vou nomeá-los oportunamente. Dumas
Quem são os ilustres?Ierárdi
Da esquerda para a direita, de cima para baixo : Daniel, Higino, Albano, Lauri, Siqueira, Copetti, Agostinho, Filemon, Rockenbach, Neri, Pacheco, Bianor, Garcia, João de Deus, Funghetto, padre Onofre, Gervásio e Meira. A foto foi tirada no corredor, em frente à sala de aula. Dumas
Aposto que esse padre enorme era o Copetão, né não? Abner
Esse padre aí é o Onofre, o Copetti figura na turma de seminaristas, ainda era o Copetinho.Dumas
O Goianinho não consta nessa foto! João Geiger
Geiger, o Goianinho, que eu intitulei Peixinho, era de sua turma, de Morrinhos (GO), eu o reencontrei lá, trabalhei em Morrinhos, foi delegado de polícia, procure-o em suas fotos, não é possível que não apareça em algum lugar, foi meu amigo e não era de minha turma, fazia parte da turma dos goianos, chegou com o Bianor, Higino ,Agostinho, Filemon, Neri, Pacheco, etc.. O Bianor foi promotor, o Peixinho delegado, o Agostinho alto funcionário da Receita, o Filemon médico e o Neri professor. Os goianos eram considerados os mais inteligentes do seminário. Dumas
Eu me lembro do Bianor , Peixinho, Neri, João Geiger acho que eram da sétima série. Abner
Então, Dumas, é ele mesmo, chegou nessa turma mesmo. mas, qual é o nome dele? João Geiger
João Geiger , o sobrenome era Cândido, o nome talvez Antônio.
Abner, essa turma estava na sétima série em 1954. 
Nessa época, eu estava na sexta. Dumas, éAbner, eu saí na 5a., em 1952. João Geiger

João Geiger, eu entrei em 55, mas você não me é estranho. Você citou o Ribola, eu tive uns problemas com ele também, dei graças a Deus, quando ele foi embora para ser Provincial Se ele vinha pelo corredor, eu voltava para não encontrá-lo. Abner
Abner, acho que passamos uma parte das férias juntos lá na pedrinha, não sei se vc se lembra. Você é do curso do Bicaratto?  Isso foi em 1956,João Geiger

sábado, 22 de outubro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO- Padre Roberto Alves Escudeiro CSsR

Padre Roberto Alves Escudeiro CSsR 
†22 de outubro/2007 
No dia 15 de maio de 1929, em Santo Amaro, na Grande São Paulo, nasceu o menino Roberto, filho de Cláudio Alves Escudeiro e Noêmia Borba. Logo que teve o desenvolvimento necessário começou a trabalhar na marcenaria do pai, tornando-se um profissional de qualidade. Mais tarde, como seminarista e mesmo como sacerdote, soube empregar sua competência em inúmeros trabalhos. Bom marceneiro e entalhador, tinha notável facilidade também para criar ferramentas e descobrir novos processos de atuação. Ele ingressou no Seminário Redentorista Santo Afonso em fevereiro de 1943, quando contava treze anos de idade. Terminados os estudos dessa etapa de formação, passou para o Noviciado em Pindamonhangaba, em 1º. de fevereiro de 1950. No dia 2 de fevereiro de 1951 fez sua consagração religiosa. Estudou Filosofia, Teologia e matérias afins no Seminário Santa Teresinha em Tietê. Foi ordenado presbítero por Dom José Carlos de Aguirre, bispo de Sorocaba, na igreja anexa ao seminário, no dia 25 de janeiro de 1956. Suas atividades pastorais desenvolveram-se primeiro como cooperador nos Santuários da Penha na cidade de São Paulo e em Aparecida e também em Araraquara. Passou em seguida para as atividades de magistério nos Seminários Menores de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, de Sacramento, no Triângulo Mineiro, de Aparecida e Tietê, em São Paulo. Depois de 12 anos como professor, foi designado para as atividades pastorais nas paróquias de Araguapaz e Cruzelândia, ambas na Diocese de Rubiataba em Goiás. Integrou aí outros 12 anos de vida, retornando em 1994 para a Província de São Paulo. Colaborou no atendimento aos romeiros de Aparecida até 1998, ano em que foi transferido para a comunidade do Seminário São Geraldo, no Potim. Lá continuava com a missão de colaborar com a equipe do Santuário Nacional de Aparecida. Nas horas vagas entretinha-se na marcenaria do Seminário ou viajava para o Mato Grosso do Sul para atividades pastorais e descanso. Celebrou o jubileu áureo de Vida Consagrada em 2001 e de sacerdócio em 2006. De temperamento calmo e pacífico, usou sempre sua privilegiada inteligência mais para as atividades práticas. Teve sempre ao seu redor um acúmulo de peças e de objetos que adquiria no comércio de bens de segunda mão, prevendo constantemente a hipótese de poder utilizá-los em algum projeto. Em dezembro de 2006 sofreu no Hospital Paulistano uma intervenção cirúrgica no cérebro. Medicamentos e radioterapias não conseguiram evitar a difusão do tumor maligno e das sequelas da perda progressiva dos movimentos e da consciência. Os cuidados possíveis e as atenções necessárias ele os recebeu nas Comunidades do Potim e do Santuário em Aparecida. Com 78 anos de idade, dia 22 de outubro de 2007 por volta das 19,00 horas cessou sua caminhada terrena. Foi sepultado na tarde do dia seguinte, depois da missa concelebrada pelos confrades no Santuário Nacional.
Boa tarde a todos. Diretor espiritual de minha turma em Tietê. Convivi com ele nos anos de 1970 a 1972. Grande homem, grande padre, grande amigo e conselheiro. Muito inteligente. Sempre pronto para ajudar. Saudades eternas. ​Ubaldo

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE ALFREDO DA SILVA MORGADO CSsR

PADRE ALFREDO DA SILVA MORGADO CSsR 
+ 22 DE OUTUBRO 2009 
Nasceu a 03 de dezembro de 1915, em Araraquara (SP). Eram seus pais: José da Silva Morgado e Maria de Freitas. Entrou para o Pré-Seminário na Pedrinha a 25 de janeiro de 1928, onde ficou até agosto desse ano, passando então para o Seminário de Santo Afonso, em Aparecida. No ano de 1929, estudou no Pré-Seminário de Pindamonhangaba. Em 1930 voltou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Aí concluiu o curso em dezembro de 1934. Durante o ano de 1935, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde fez a Profissão Religiosa na CSSR, a 02 de fevereiro de 1936. O Seminário Maior foi feito em Tietê. Aí fez a Profissão Perpétua a 09 de fevereiro de 1940. Foi Ordenado Sacerdote, na Igreja Matriz de Tietê SP, a 22 de dezembro de 1940, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Celebrou sua Primeira Missa Solene, em Araraquara, a 29 de dezembro de 1940. Iniciou sua Vida Apostólica em janeiro de 1942, como Vigário Coadjutor na Paróquia da Penha, em São Paulo SP. Em 1945, foi transferido para Aparecida, como Vigário Coadjutor. Em junho de 1946, foi transferido para São João da Boa Vista, trabalhando no Santuário de N. S. Perpétuo Socorro. Em 1947 voltou para a Paróquia da Penha, em São Paulo, como Vigário Coadjutor. De 1951 a abril de 1970, morou em Aparecida, no Convento da Basílica, como Redator do jornal “Santuário de Aparecida”, por 7 anos, e os outros como Diretor Geral das “Oficinas Gráficas Santuário de Aparecida”, a OGESA, hoje “Editora Santuário”. Quando podia, ajudava na Basílica de Nossa Senhora Aparecida. Foi um verdadeiro Apóstolo da Boa Imprensa. A 28 de abril de 1970, deixando as Oficinas Gráficas, dedicou-se, em tempo integral, ao apostolado com os romeiros, em Aparecida. A 18 de maio de 1980 foi transferido para São João da Boa Vista, trabalhando no Santuário de N. Sra. do Perpétuo Socorro, até hoje. (Em 1986, celebrou seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa. Em 1990, celebrou seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio. Em 1996, celebrou seus 60 anos de Profissão Religiosa. Em 2000, celebrou seus 60 anos de Sacerdócio.) Faleceu hoje, dia 22 de outubro/2009, às 14h30, em São João da Boa Vista (SP). No dia 03 de dezembro completaria 94 anos. Seu sepultamento realizou-se, às 10h, em São João da Boa Vista (SP).

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - PE.JOÃO CLÍMACO CABRAL CSsR

PE.JOÃO CLÍMACO CABRAL CSsR 
21 DE OUTUBRO 2009 
Padre João Clímaco Cabral, filho de Clímaco Cabral e Maria Júlia Sandi Cabral, nasceu na cidade de São Sebastião da Bela Vista-Mg, no dia 22 de março de 1930.Viveu sua infância na cidade de Itajubá – MG. Entrou para Seminário Santo Afonso em Aparecida-SP no dia 20 de julho de 1942. Fez o Seminário maior na cidade de Tietê e os estudos universitários de Filosofia, Teologia, Psicologia e Parapsicologia.Ordenou-se Sacerdote no dia 28 de Outubro de 1956. Entre outros trabalhos foi Vigário da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Paulistano em São Paulo, de 1963 a 1975. Foi Superior da Comunidade Redentorista e mestre de noviços, em São João da Boa Vista-SP de 1975 a 1985. Foi diretor da Rádio Aparecida de 1991 a 1997.Em 1992 a Rádio Aparecida passou a gerar sua programação para uma rede de rádios via satélite e mais tarde foi fundada a RCR, Rede Católica de Rádio. Nesta ocasião foram compradas para a Rádio Aparecida as Emissoras de Fernandópolis e de Monte Aprazível. Atualmente trabalhava no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida-SP. No seu tempo de diretor da Rádio Aparecida, ajudou a adquirir a FM da cidade de Rubiataba-GO. Pe. João Clímaco Cabral nasceu em São Sebastião da Bela Vista-MG, no dia 22 de março de 1930. Eram seus pais: Clímaco Cabral e Maria Júlia Sandy Cabral. Ainda criança seus pais mudaram-se para Itajubá-MG. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, em 20 de junho de 1942, onde terminou o curso em dezembro de 1949. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, no ano de 1950, onde fez a Profissão Religiosa na C.Ss.R., no dia 2 de fevereiro de 1951. O Seminário Maior foi feito em Tietê-SP. Aí fez a Profissão Perpétua em 2 de fevereiro de 1954. No segundo semestre de 1955, ficou gravemente doente, com colite ulcerosa aguda. Assim mesmo foi Ordenado Diácono dia 30 de outubro de 1955. Esteve internado na Santa Casa, em São Paulo. Em dezembro foi para Itajubá, para junto da família, lutar por sua recuperação. Recuperou-se lentamente, graças principalmente aos cuidados maternos. Foi Ordenado Sacerdote em 28 de outubro de 1956, em Itajubá, por Dom Oscar de Oliveira, Bispo Auxiliar de Pouso Alegre-MG. Começou sua Vida Apostólica, em fins de 1956, como Coadjutor na Paróquia do Jardim Paulistano. De 1957 a 1960 trabalhou como Coadjutor na Paróquia da Penha, em São Paulo. De 1961 a 1963 trabalhou em São João da Boa Vista. De 1964 a 1967 morou no Jardim Paulistano, como Coadjutor da Paróquia. Em 1967 foi nomeado Pároco, aí ficando até 1974. Em 1975 foi transferido para São João da Boa Vista. Foi Superior de 1975 a 1981. De 1983 a 1984 foi Mestre de Noviços. Em 1985 ausentou-se da vida religiosa. Em fevereiro de 1987 voltou, morando no Seminário Santo Afonso. Em abril de 1987 foi transferido para a Basílica. De 1991 a 1996 foi Diretor da Rádio Aparecida. Era psicólogo e pintor. No primeiro dia de 2009 mudou-se para São Paulo, residindo no Convento Redentorista do Jardim Paulistano, junto da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde foi pároco na década de 70. Sentindo fortes dores na perna, foi internado no Hospital Nove de Julho, em São Paulo-SP, na noite do domingo, dia 18 de outubro 2009. Faleceu na manhã de 21 de outubro de 2009. Foi sepultado em Aparecida. Descanse na paz do Senhor! 
(Arquivo Provincial)
Bom dia. Padre Cabral, foi paraninfo de minha formatura em 1972 no Seminário Santa Teresinha, quando era pároco no Jardim Paulistano. Visitei ele algumas vezes no Convento Novo em Aparecida. Na primeira visita ele me mostrou um quadro que mantinha com os formandos de 1972, falou para mim que sempre se lembrava de nós em suas orações. Nas mesmas ocasiões visitei também o Padre Escudeiro, diretor de meu curso em Tietê. Eles gostavam muito das visitas, e sempre era muito dificil encerrar a visita. Sempre tinha mais um "causo!, e mais um, mais um .... Saudades dos dois!! ​Ubaldo
Caro amigo Ubaldo, boa tarde!
A propósito, amanhã vou encaminhar a rememoração do nosso estimado Pe.Escudeiro, que seguiu à outra vida em 22 de outubro de 2007!!! Com todos nossos colegas estaremos vibrando por eles em nossas orações!!!!Um forte abraço! Ierárdi
PADRE CABRAL DE PARAPSICÓLOGO A PINTOR
Padre parapsicólogo, palestrante de Psicologia do Unifae “Psique é alma. Se eu não entender de alma meu sacerdócio é falho. “Essas palavras foram o ponto alto na entrevista que o Pe. João Clímaco Cabral concedeu aos alunos da Agência de Comunicação do Unifae, logo após sua palestra ao Curso de Psicologia, no dia 09 de junho. O padre, que pertence à Congregação Redentorista (CSSR) e residia na cidade de Aparecida do Norte, foi parapsicólogo, escritor e pintor. Durante a palestra, realizada no auditório do Unifae o conferencista, realizou experiências com alunos e conseguiu, inclusive, fazer com que alguns alunos entrassem em hipnose e chegassem a dormir profundamente. “Para dormir a pessoa precisa querer. Se ela tentar reagir, não consegue”, explicou. O parapsicólogo afirma que partiu para o estudo da hipnose para chegar a regressão de idade, a qual afirma ser um sucesso. “Quando a psicologia descobre que o problema está lá em baixo, dentro do útero materno ou na primeira infância, não consegue tirar, porque é limitada. E a parapsicologia, por meio da regressão de idade, consegue." 
Pe. Cabral e São João da Boa Vista 
Quando morou em São João da Boa Vista, em 1985, Cabral já atuava como psicólogo há 12 anos. O padre tinha seu consultório na torre da Basílica, em Aparecida, no 7º andar, e comentava que “a fila de pacientes era muito grande”. Como escritor já lançou cinco livros ligados à Psicologia, que são: 
Família e Psicologia; 
Depressão tem Cura, 
Liberte-se o Quanto Antes; 
Aprenda a Viver Para Ser Feliz; 
Jovem Livre e para Frente
e seu mais recente lançamento: 
Regressão da Idade. 
Durante a palestra, Pe. Cabral foi acompanhado da sensitiva Alda Mathias, com quem trabalhou há quase 15 anos. Alda explicou que todos temos um grau de sensibilidade, uns menos, outros mais, só que nem todo mundo sabe trabalhar com isso.“Tem pessoas que nem sentem e nem percebem essa sensibilidade”, disse. Alda, que também é pintora, veio a São João para acompanhar o padre Cabral na palestra e na exposição de quadros que ocorreu no Clube Palmeiras.
Desde criança a pintura serve ao padre Cabral como terapia. Segundo ele foi um gosto herdado da mãe, que também pintava.

Olá Ierardi! Você esqueceu de dizer que Padre Cabral era também músico. No tempo dele aqui na Penha, o Coral do Santuário atingiu um de seus pontos mais altos. Era composto de alguns músicos instrumentistas e de cantores e cantoras da Congregação Mariana e da Pia União das Filhas de Maria. Abraços! Morelli
Meu amigo e bom colega! Sempre digo aos meus filhos: duas cabeças pensam e rememoram mais do que uma!!!Como é bom receber informações positivas e as mostrar ao nosso meio!!!Obrigado por isso!!!!! Um grande abraço! Ierárdi

ELES NOS PRECEDERAM e VIVERAM CONOSCO-PE. MIGUEL (JORGE) EIGL CSsR e IR. PAULO (ARNOLD ROTH) CSsR

PE. MIGUEL (JORGE) EIGL CSsR 
+21 de OUTUBRO 1947 
Nasceu a 7 de março de 1889 em Sallach (Alemanha). Ingressando na C.Ss.R. professou em 1910, e foi ordenado em 1915. Ainda na Alemanha, começou a estudar o Português, e em 1920 veio para o Brasil. Dedicou-se logo às missões com muito zelo e entusiasmo. Sobreveiolhe, porém a mania de perseguição, vendo em tudo e em todos, ameaças de morte, desprezo ou incompreensão dos confrades. Teve por isso que voltar para a Alemanha. Mas foi aí que se manifestou o pior: estava com o mal de Hansen. Regressou ao Brasil sendo internado em Sant’Angelo, e depois em Cocais. Aqui teve de sofrer a oposição dos espíritas, que não viam com bons olhos seu trabalho entre os doentes. Tantas foram as acusações e calúnias, que ele precisou sair de Cocais, indo para o Sanatório de Pirapintinguí. Enquanto pôde, continuou fazendo o seu apostolado entre os leprosos. Mas a mania de perseguição não o abandonava, aumentando ainda mais seus sofrimentos. Somente conseguia animar-se um pouco após as visitas que os nossos lhe faziam. Reconhecia então a caridade e interesse dos confrades, censurando-se humildemente pelas queixas e reclamações que fazia. Entre crises de desânimo e períodos de melhora, ele suportou o seu martírio, até que Deus o chamou definitivamente, no dia 21 de outubro de 1947. 
IR. PAULO (ARNOLD ROTH) CSsR 
+21 de OUTUBRO 1974 
Nascido em Esthal (Alemanha) a 26 de março de 1899, Irmão Paulo professou na C.Ss.R. em 1922, passando a trabalhar em diversas casas da Província Bávara como alfaiate. Veio para o Brasil em 1931, e aqui trabalhou até 1970, quando adoeceu para sofrer quatro anos de dura inatividade. Sempre alegre e disposto, era caridoso no seu ofício, atendendo a todos com muita boa vontade e prontidão. Quanta roupa ele consertou nas diversas casas, quantas batinas ele fez, só Deus o sabe e, agora, ele também. Vítima de um derrame a 27 de março de 1970, no Alfonsianum, viu-se parcialmente paralisado, e impedido de qualquer atividade. Por um tempo ficou internado no Hospital da Penha. Seus últimos anos ele os viveu na Santa Casa de Aparecida, lendo ou rezando, apoiado numa grande paciência e conformidade. A 21 de outubro de 1974 Deus o chamou para a Comunidade eterna.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - Dom Francisco Batistela CSsR

Dom Francisco Batistela CSsR
+20 DE OUTUBRO 2010
Nasceu em Cerquilho SP, a 30.09.1931. Seus pais: João Batistela e Luiza Módolo . É o 8º filho do casal. Teve 3 irmãs que se tornaram Religiosas. Duas já são falecidas. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, a 18.01.1943. Terminou o curso em 1950. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1951. Aí fez sua Profissão Religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor a 02.02.1952. Os estudos de Filosofia e Teologia foram realizados no Seminário Santa Teresinha, em Tietê SP. A Profissão Perpétua aconteceu a 02.02.1955. Foi Ordenado Sacerdote em Tietê a 25.01.1957, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba. Durante o ano de 1958, fez o Tirocínio Pastoral, na Paróquia de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo SP. De janeiro de 1959 a fins de 1964, trabalhou no Santuário e Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida SP. De 1965 a começos de 1970, foi Superior da Comunidade e Pároco em Garça SP. De 1970 a 1972, foi Superior da Comunidade e Reitor do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida SP. De 1973 a 1975, foi Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida. De 1976 a 1978, foi Superior da Comunidade e Reitor da Igreja de Santa Cruz, em Araraquara SP. De 1979 a 1981, fez parte da Equipe Missionária, morando em São João da Boa Vista SP. De 1982 a 1984, foi Superior e também missionário na Comunidade Santa Teresinha, em Tietê SP. Em janeiro de 1985, foi nomeado Pároco da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida e, em 1987, foi também nomeado Superior da Comunidade das Comunicações. A 18 de abril de 1990, o Santo Padre João Paulo II designou-o como Bispo da Diocese de Bom Jesus da Lapa BA. Foi Ordenado Bispo no dia 01.07.1990, na Basílica Nacional de Aparecida, sendo Sagrantes: Dom Geraldo Maria de Morais Penido, Arcebispo de Aparecida; Dom Pedro Fré C.Ss.R, Bispo de Barretos e Dom Juvenal Roriz C.Ss.R, Arcebispo emérito de Juiz de Fora. Tomou posse como Bispo Diocesano de Bom Jesus da Lapa a 29.07.1990. A 28.01.2008, o Papa Bento XVI aceitou sua renúncia ao Bispado de Bom Jesus da Lapa. A partir de então, passou a residir na Comunidade Redentorista Santa Teresinha, em Tietê SP. Estando em Aparecida, nos últimos meses, foi acometido por uma grave pneumonia. Internado no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá SP, veio a falecer às 17h00 de 20.10.2010. Descanse em Paz! O velório acontece no Santuário de Aparecida. Missa de corpo presente às 16h00, dia 21, na Basílica Nacional, seguindo-se o sepultamento no Cemitério Santa Rita. 
Pe. José Bertanha, C.Ss.R. Secretário Provincial
Estudei por dois anos com o Batistela. No dia da formatura de sua turma, em 1950, o padre Marino fez uma música para os bacharéis, começava assim :
- "Tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis, tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharés ! O primeiro é o Batistela, dele nada vou dizer, não é gente, é só canela, olhe pr`ele quem não crer. 
- Tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis, tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis " 
- Flávio Cavalca de Castro, nome que infunde respeito, no desenho, é um colosso, pinta o sete sem defeito " . 
E , assim por diante, homenageamos todos bacharéis, neles incluído o Carlinhos (Dom Carlos). O versinho do Flávio fui eu que cantei. Pena que não guardei o resto da música !Alexandre Dumas Pasin

terça-feira, 18 de outubro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. LUIZ DEUSDEDIT DINI ALONSO CSsR

PE. LUIZ DEUSDEDIT DINI ALONSO CSsR
+18 de OUTUBRO 1990 
Nasceu em Bragança Paulista no dia 6 de novembro de 1912. Entrou em 1925 para o Seminário Santo Afonso. Fez a profissão religiosa a 26 de abril de 1932, tendo feito o noviciado em Pindamonhangaba. Seus estudos superiores tiveram lugar em Cachoeira do Sul-RS, Manoel Ocampo e Villa Allende, na Argentina, e Tietê. Foi ordenado em Tietê, dia 24 de janeiro de 1937. Começou as atividades apostólicas na paróquia da Penha, em São Paulo. Foi missionário, por seis anos mestre de noviços em Pindamonhangaba, trabalhou no atendimento dos romeiros em Aparecida. Era confessor muito procurado, tanto pelo povo como pelos confrades. Em 1967 foi para Araraquara, vindo depois definitivamente para o Seminário São Geraldo. No Potim trabalhou na paróquia do Bom Jesus e no auxílio aos confrades do Santuário, em Aparecida. Já avançado em idade, teve a saúde bastante abalada, mas conservou até o fim o ânimo e o espírito fraterno. Vivia de bem com a vida e alegrava os confrades com seu espírito franco e risonho e com as tiradas inflamadas, mas que não assustavam a ninguém. Sempre fiel aos compromissos religiosos e sacerdotais, foi homem de oração e de piedade. Humilde e perseverante, deixou este mundo no dia 18 de outubro de 1990. (Pe. Víctor Hugo)

sábado, 15 de outubro de 2016

ELES NOS PRECEDERAM - PE. GEBARDO WIGGERMANN CSsR

PE. GEBARDO WIGGERMANN CSsR
+15 de OUTUBRO 1920 
Fundador e primeiro Superior da nossa Vice-Província, Pe. Gebardo nasceu no Natal, 25 de dezembro de 1844, em Tettnang (Alemanha). Conta- nos ele no seu “Curriculum”: “aos dois anos caí num poço perto de minha casa; uma vizinha viu, e gritou para que me socorressem. Graças a Deus fui salvo”. Fazendo seus primeiros estudos em sua cidade natal, aí cursou também o latim e o grego. Mais tarde freqüentou a universidade de Tübingen, onde precisou enfrentar o racionalismo dos professores, para não perder a fé. Concluídos os estudos universitários, ingressou no Seminário de Rotemburg, cujo Reitor, certa vez, lhe perguntou se não gostaria de entrar para alguma Ordem Religiosa. Desde esse dia ele começou a pensar seriamente no assunto. A 10 de agosto de 1868 foi ordenado sacerdote, e desde então resolveu fazer-se religioso. Ajudado pela caridade de uns amigos conseguiu pagar uma dívida que tinha para com o governo, pelos anos de estudo em estabelecimentos oficiais. Vieram depois as dificuldades por parte da família. Os pais, idosos e pobres, viam no filho, futuro pároco, um apoio que não podiam dispensar. Na mesma situação estava uma de suas irmãs. Mais tarde o pai iria arrepender-se dessa oposição, chegando a pedir perdão a seu filho. Gebardo, porém, não desistiu de seus planos; queria ser redentorista, fossem quais fossem as dificuldades. Pouco tempo antes de ingressar na Congregação, foi a sua cidade para pregar numa festa. Ali demorou-se alguns dias e, embora tudo já estivesse resolvido, nada revelou aos seus. Voltando de sua cidade, precisou fazer a pé um trecho do caminho. Com o pensamento de que iria deixar os seus abandonados na pobreza, sentiu-se tão abatido e angustiado que precisou sentarse numa pedra, chorando. Pareceu-lhe dura demais a prova. Mas não se entregou. Pediu a Deus tomasse conta dos seus e os consolasse. Aliviado e tranqüilo chegou a Altöting, e a 16 de outubro (1872) iniciou seu noviciado. No ano seguinte professou, permanecendo em Gars pouco tempo, devido a perseguição religiosa. Procurou então refugiar-se na Áustria, mas não o conseguiu, pois o governo austríaco não estava aceitando alemães em seu território. De 1874 a 1879, Pe. Gebardo dedicou-se, com dois outros confrades a diversos trabalhos literários, entre os quais a tradução alemã das obras ascéticas de Santa Teresa. Em 1879, novamente em Gars, continuou seu trabalho de escritor, até 1894, ano em que adoeceu gravemente, chegando muitos a temer pela sua vida. Mas, restabelecido, recebeu com muita alegria a oferta de vir para o Brasil, iniciar a fundação de uma Vice-Província. Com seu entusiasmo ganhou logo vários adeptos para o empreendimento que, naquele tempo, tinha cores simplesmente fantásticas. Embora já com 50 anos, e com uma saúde que não era das melhores, Pe. Gebardo chefiou a primeira turma de redentoristas alemães que chegou a Aparecida em outubro de 1894. Como Vice-Provincial, acompanhado de alguns Padres e Irmãos, seguiu após alguns dias para Goiás, a fim de iniciar a fundação em Campinas (hoje bairro de Goiânia) . Naquele tempo, a viagem de Uberaba em diante era feita numa condução desconhecida para os Missionários: a cavalo, e enfrentado o sol, a chuva, o calor do verão e outras coisinhas mais. Chegando a Campinas, Pe. Gebardo logo se convenceu de ter aceito um encargo acima das suas forças, tantas eram as dificuldades. Mas ele não era homem para desanimar. Com firmeza e prudência foi assentando os alicerces da primeira Comunidade Redentorista de Goiás, para, logo depois, iniciar outra fundação em Trindade. Em maio do ano seguinte foi a Aparecida, para aí fazer a primeira visita canônica. E decidiu, seguindo determinação do Provincial, mudar a sede da Vice-província para Aparecida. Voltando a Campinas, encaminhou ainda alguns assuntos, e regressou a Aparecida, para acumular os cargos de Vice-provincial, Superior local e Vigário. Aí seu trabalho foi simplesmente notável. Deu grande impulso ao movimento espiritual do Santuário, às romarias e à assistência aos romeiros. Dotou a igreja de vários melhoramentos importantes, entre os quais os quadros da Viasacra que mandou vir da Alemanha, obra original do nosso Ir. Max Schmalz. E apesar das ocupações dos seus cargos, todos os dias passava horas no confessionário; visitava os doentes com edificante caridade, indo a pé, sempre que solicitado. Apesar das dificuldades financeiras, comprou uma casa velha na praça do Santuário, mandou reformá-la, adaptando-a para o berço do nosso primeiro Juvenato. Compôs o “Manual do Devoto” cuja primeira edição saiu em 1904. Nesse ano conseguiu de Roma o privilégio da solene coroação da Imagem (8 de Setembro), solenidade que repercutiu por todo o país. É também de sua autoria o “Manual do Devoto da Santíssima. Trindade”, e diversos folhetos destinados à piedade popular. Após treze anos de intensa atividade, sentindo que suas forças já não o acompanhavam, Pe. Gebardo pediu ao Pe. Geral que o liberasse de qualquer cargo de responsabilidade. Foi atendido. Permanecendo em Aparecida continuou trabalhando na igreja, e pregando retiros aos sacerdotes que iam fazer seus exercícios em nosso Convento. Teve, em 1918, o consolo de poder celebrar seu jubileu áureo de sacerdócio. Em princípios de 1920 teve de renunciar ao trabalho. Suas forças definhavam cada vez mais. Era com muita dificuldade que conseguia celebrar; mas teve ainda o cuidado de escrever as jaculatórias que o irmão enfermeiro devia rezar a seus ouvidos, quando ele não o pudesse mais fazer. A 7 de outubro desse ano celebrou pela última vez, iniciando então uma novena à Santa Teresa e a São Geraldo, em preparação para a morte. E avisou a seus confrades: Santa Teresa e São Geraldo virão me buscar. — Pediu e recebeu com antecedência os últimos Sacramentos, sendo ainda visitado, dias antes de sua morte, pelo Bispo de Goiás D. Eduardo, com quem tanto havia trabalhado. À hora da sua agonia, a comunidade reunida junto de seu leito, rezou preces pelos agonizantes. E enquanto era rezada a Ladainha do Sagrado Coração, à invocação: Sagrado Coração, esperança dos que morrem em Vós — todos notaram que o Pe. Gebardo estava espirando placidamente. Era o dia de Santa Teresa, 15 de outubro; e no dia seguinte, festa de São Geraldo, ele foi sepultado. Sua morte foi chorada por todos que o tinham conhecido, mas principalmente pelos confrades que nele reconheciam, não somente o homem que fundara a Vice-Província, mas que colocara também nos seus alicerces o seu espírito de fé profunda, de inabalável confiança, e de um zelo a toda prova.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

DIÁLOGOS DE VIOLINO NO FACEBOOK

  
Meu bom amigo Dumas, vamos falar mais sobre o caso do violino....Houve um diálogo que, penso, deva ter sido suprimido. Entretanto gostaria de levar adiante para corroborar nossas memórias do seminário....No tempo em que estive no SRSA havia uma sala de instrumentos musicais...Já em 1958 não sabia da existência de algum violino por lá....e eu não saía daquela sala....pois toquei na bandinha o triângulo na harmonia, depois o saxhorn no acompanhamento e finalmente o piston na melodia....Esse violino da foto foi um presente que me fez minha mãe, pois era meu sonho ser violinista...Sempre, ao lado do Joaquim, vulgo Florentino, ao piano, gostava de me apresentar nas festinhas e a música que repetia era o famoso VIOLINO CIGANO...Mas, caro amigo, conte um pouco mais para nós sobre esse violino do Colegião que não se sabe para onde foi!!!!Um abraço!

Quando vc chegou no SSA o Padre Vieira disse, chegou o Toscanini, mas o aplelido não pegou. Lembra disso? Abner



Lembro bem...."Tampinha" era mais popular!!!!!(Até agora!) Ierárdi

Observei melhor a foto, muito linda - Abner

Olha! Violinista...parabéns!Maestro Carlos Nazareno Silva Maestro Carlos Nazareno Silva 
Maravilhoso! E talentoso!!Ana Amélia R F Oliveira

Oi Pai, que bela lembrança e foto emblemática! Tenho guardado comigo este clássico instrumento! João Ricardo Ierardi


Não acredito que você tenha usado o violino que deixei ao sair do seminário ao final de 1955, quem me delegou a sua guarda foi o padre Escudeiro que o ganhou de seu pai,, fabricação de família, ele me ensinou os primeiros acordes e o deixou aos meus cuidados, quando estive com ele, 50 anos depois, lamentou o seu desaparecimento. Toquei músicas sacras, cheguei a participar de alguns eventos, padre Viess, certa ocasião, quis me ouvir, caprichei, não recebi nenhum elogio ou incentivo, ele era sincero. Dumas


Caro Dumas, como mencionei, este violino foi um presente de minha saudosa mãe. Está hoje com meu filho João Ricardo que vai passar para minha neta! Ierárdi


Ierardi, de fato, suprimi o comentário, porque me enganei supondo que esta foto foi tirada no seminário e esse violino seria aquele que lá deixei no início de 1956 quando saí. Em 1949, quando ingressei no seminário, o maestro, padre Barbosa, propôs que eu aprendesse algum instrumento, piano, harmônio,, bandolim ou violino, optei pelo último. Padre Barbosa nomeou um aluno da sétima série para me ensinar e este não era nada menos que o Escudeiro. Ele contou-me a história do instrumento que foi fabricado pelo seu pai e o acompanhara há anos. Escudeiro, quando foi para o noviciado, confiou-me a guarda do violino. Passei sete anos praticando aquilo que me ensinou, tocava tão somente músicas sacras da Harpa de Sião, cheguei até a fazer uma pequena apresentação numa festinha de classe. Nas tardes, quando se aproximavam as dezoito horas, corria para a sala de instrumentos e tocava alguma Ave Maria. Padre Viess, certa ocasião, pediu-me para tocar alguma coisa, ouviu, ensaiou um leve sorriso, e não fez qualquer observação. Na festa de inauguração da capela, talvez 1954, os estudantes do seminário maior vieram participar e o Escudeiro, segundo ano de teologia, procurou o violino e o confiou ao pai do noviço Artur Pisani, ali presente, que nos deu o prazer de desfrutar do verdadeiro som daquela peça histórica. Quando esta me foi devolvida, confesso que senti vergonha por tê-la maltratado por tanto tempo. Cinquenta anos depois, em encontro da Uneser, reencontrei o velho padre Escudeiro e me referi ao antigo violino, ele ficou feliz com a lembrança, mas lamentou nunca mais tê-lo encontrado. Assegurei que a minha guarda terminou em 1956 e comigo eu não levei.Dumas
Meu colega e grande amigo, Dumas. Quando reinseri o seu comentário suprimido e abri esta página no nosso blog TÁVOLA REDONDA DOS SEMINÁRIOS foi para provocar exatamente as belas histórias de nossos saudosos tempos de Seminário Santo Afonso. Não pretendo com isso mostrar quaisquer de minhas habilidades neste instrumento, mesmo porque só o usei no SRSA. A foto é de lá, aquela escadaria que nos levava aos dormitórios dos menores...sabe, vou repassar esse diálogo todo ao meu amigo Pe.Luiz Carlos de Oliveira que hoje está em Aparecida para lhe pedir a gentileza de tentar descobrir o paradeiro dessa relíquia a que você se referiu...Pode ser que vamos ter sucesso e até rever o instrumento que um dia foi dedilhado por você.Um forte abraço! Ierárdi
Caro amigo, Pe.Luiz Carlos! Veja que em meu comentário ao Alexandre lembrei-me de que talvez tenha uma pessoa que possa nos ajudar a encontrar esse instrumento, que apesar de não ser um stradivarius é algo muito maravilhoso em nossas rememorações de SRSA. Assim, peço-lhe que veja a possibilidade, evidentemente sem qualquer compromisso, de tentar junto ao Pe.Chicão ou Ir.Viveiros a pesquisa de onde poderíamos encontrar essa preciosidade construída pelo pai do Pe.Escudeiro....Todo esse assunto, veiculado no Facebook, está publicado em nosso blog TÁVOLA REDONDA DOS SEMINÁRIOS - Um grande abraço! JMJA Ierárdi
Não tenho notícias, nem conheci o instrumento. Mas vou dar uma averiguada e perguntar ao Pe. V. Hugo se teve alguma noticia de. Chicão acho que não sabe, pois há tempo o museu foi distribuído. Qualquer coisa comunico. Pe.LuizCarlos
Bom dia! Pelo momento, agradeço e dou agora uma outra indicação.... Havia uma sala de instrumentos..... pode ser que tenha tomado o mesmo rumo deles!!! Um abraço! JMJA Ierárdi
Ierardi, aproveitando o ensejo, queria registrar aqui um fato acontecido nesse evento da inauguração da capela quando toda a comunidade redentorista se fez presente, os estudantes do seminário maior de Tietê foram protagonistas de toda a comemoração, todos, embatinados, como era costume na época, se encarregaram do coral na missa comemorativa, cantaram o ALELUIA a oito vozes no refeitório e apresentaram uma peça teatral onde havia um cômico, talvez o maior na história de nossa província, o Carlinhos, meu conterrâneo e futuro bispo. Não me lembro dos pormenores , mas a plateia se divertiu e não se conteve nas risadas ao longo da apresentação. Após o ato, já nos corredores próximos ao refeitório, testemunhei uma observação da senhora mãe do Carlinhos que lá estava presente junto com toda sua família :
- MEU FILHO, QUANDO É QUE VOCÊ VAI DEIXAR DE SER PALHAÇO ? Hoje, é o nosso querido Dom Carlos, bispo emérito, meu contemporâneo que, quando deixou o seminário menor indo para o noviciado, deixou na minha carteira na sala de estudos uma mensagem que até hoje não me esqueço:
-AVANTE,APARECIDENSE, TE ESPERO NO ESTUDANTADO! Dumas

Encontrei hoje com o Pe. Vitor Hugo e perguntei sobre a questão do violino. Ele se lembrava do violino que veio da Alemanha e foi danificado por um irmão que o lixou e pintou fazendo com que perdesse sua sonoridade.
Quanto ao feito pelo pai do Pe. Escudeiro, ele se lembra de ter ouvido, mas não sabe do paradeiro dele. Ele não estava no museu. Quando eu tiver a sorte de ver um violino entre coisas que por acaso resistiram ao tempo e à sanha humana, procurarei saber.
Havia uma coleção de selos. Diziam que o Pe. Silva deixara os seminaristas amigos cuidar dela e ela desapareceu. E era grande. Por aí pode ver por onde as coisas passaram.
Pe.LuizCarlos
Meu amigo, Pe.Luiz carlos!
Muito agradeço pela sua ajuda na informação!
Assim, vou transmitir ao Dumas e demais colegas esta sua notícia.
Um abraço!
JMJA
Ierárdi


Lamento que o violino não sido encontrado, fica, porém, registrado esse agradável diálogo em torno de sua história. Lá no ALTO, o padre Escudeiro já deve ter localizado o instrumento que lhe era tão caro, poderia pedir licença a seus "escudeiros" e enviar-nos uma luz que nos guiasse até seu paradeiro. Dumas
Olhe que isso vai acontecer....Ierárdi
O que fizeram com o violino do Tampinha? Abner
O violino do Tampinha, esse que está aí na foto, está com o filho dele que vai repassar à sua neta...Esse violino de 55 anos tem boa história e vai para o futuro!!!!Ierárdi