domingo, 31 de janeiro de 2016

Frei Guilherme Sônego OFMcap

Frei Guilherme Sônego OFMcap +31 Janeiro 2013 (Irmão do Padre Guilherme Sônego CSsR(+15/12/69) Rua Padre Visconti,nº 5, foi a referência da presença diária de uma pessoa marcante aos olhos dos paroquianos da comunidade do Embaré,Frei Guilherme .A espera da condução com destino certo lá ia ele com muita disposição presidir as celebrações na comunidade do Quarentenário em São Vicente, onde por muito tempo desenvolveu vários trabalhos sociais junto aos pobres. Na diocese de Santos ministrou aulas sobre o apóstolo São Paulo, na Faculdade de Teologia para leigos,um programa em que desenvolvia com profundo conhecimento.Na paróquia de Santo Antônio do Embaré pôde ensinar a importância dos Sacramentos e falar sobre o Evangelista João com muita sabedoria.Palestras não se tem conta das inúmeras vezes que se dirigia ao público.Anos e anos celebrou na comunidade do Colégio Stella Maris e ministrou comunhão aos jovens que se preparavam para o sacramento da Eucaristia. Frei Guilherme conservou uma juventude espiritual e uma vitalidade incomparável.Dizia que o segredo está na alegria de seu sacerdócio que, a cada dia,renovava seu amor à vida pelo espírito do carisma franciscano. 
Biografia 
Nome: Frei Guilherme Sônego, OFMcap 
ordenação: 08/12/1944 
natalício: 03/07/1920 
paróquia: Santo Antônio do Embaré - Santos 
nasceu em : Limeira SP 
país : Brasil 
Nascido na cidade de Limeira/SP, o menino Jiácomo Sônego vivia com os pais Santo Sônego e Luiza Pegoree e seus quatro irmãos. Com o tempo, a família cresceu, o casal teve mais oito filhos e mudaram-se para Santa Cruz do Rio Pardo/SP. Foi seu avô quem lhe deu um livro contando a vida de São Francisco de Assis. Jiácomo leu, e, no momento em que devolveu o livro, o avô o convidou a seguir o carisma franciscano. Foi o primeiro dos irmãos a seguir a vocação religiosa. Mais tarde, um deles se tornaria padre Redentorista, outro padre Dominicano, uma irmã seria freira Marcelina e mais duas irmãs e um irmão fariam parte da Ordem Paulina. Aos doze anos, Jiácomo com o pai Santo - homem devoto, de comunhão diária, estava dentro do trem noturno que o levaria ao Seminário Seráfico São Fidelis, em Piracicaba. Foi ordenado sacerdote no dia 08 de dezembro de 1944 com o nome de Guilherme, porque queria ter o nome do irmão. O frei ainda viveria nas comunidades de Mococa, Piracicaba e São Paulo, chegaria a assumir o cargo de Provincial do Estado de São Paulo por seis anos. Seria professor de Filosofia, Matemática, Grego e Latim em várias cidades de são Paulo, tanto em seminários franciscanos, quanto na Faculdade de Serviço Social de Piracicaba. E, no ano de 1981, estaria passando a ter como seu lar a Paróquia Santo Antônio do Embaré, em Santos. 
Cronologia 
1932 - Ingressou no Seminário Seráfico São Fidelis em Piracicaba/SP; 
1936 a 1944 - Cursa Filosofia em Mococa/SP e Teologia em São Paulo/SP; 08/dez/44 - Foi ordenado sacerdote pelas mãos de Dom Luiz Sant'Anna em Botucatu/SP; 
1975 a 1981 - Torna-se Provincial da Ordem dos Frades Menores na Província do Estado de São Paulo; 
1981 - Torna-se vigário paroquial da Paróquia Santo Antônio do Embaré/Santos; 
1991 - Junto de Irmã Dolores, atua na evangelização no Quarentenário em São Vicente.
PADRE GUILHERME SÔNEGO CSsR(+)
Padre Sônego, irmão de Frei Guilherme, foi diretor do Seminário Santo Afonso entre 1957 a 1959, vindo a falecer em 15 de dezembro de 1969.

sábado, 30 de janeiro de 2016

CINZAS: TRISTEZA OU RENOVAÇÃO?

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Se não tomamos cuidado, as cinzas da Quaresma trazem-nos um quê de tristeza e seriedade ao rosto. Como se significassem o fim da alegria, e a condenação de nossos pequenos consolos. Cinza é o que sobra das ilusões desmascaradas, é a poeira estéril dos desvios enganadores. Em cinza terminam as coisas que não valem a pena, que não trazem vida. Cinza é o que nos sobra nas mãos, se não vivemos a Vida. Quaresma não é renúncia a qualquer valor, mas é descoberta dos valores que valem e duram quando tudo se faz cinza. Não precisamos colar ao rosto um ar solene e austero. Basta que levemos a sério a vida, e a vivamos na contínua busca da mais vida e do mais amor, à luz da Páscoa.

ELES VIVERAM CONOSCO - BENÊ E ANTÔNIO BICARATO, oblato redentorista

Hoje lembramos 5 anos que a Benê nos deixou para ir ao encontro de Deus Pai.
BENÊ AO LADO DO ESPOSO BICARATO(+)
Logo após seu falecimento recebemos do Bicarato(+) a cópia abaixo do poema/oração inédito feito por ela, provavelmente já em perfeito colóquio para ir ao encontro com o Senhor...

"Senhor, hoje estou aqui para fazer sala contigo.
Desaprendi há muito o sentido do silêncio, do murmúrio
Ouvi muito o vento que curva as árvores e esqueci como é o som da brisa,
que, quase calada, passa por meu rosto como um beijo suave.
Há tanto barulho, Senhor, que houve momentos absurdos
que me fizeram esquecer Teu nome.
E, quando voltei a mim,
senti uma necessidade muito grande de Tua presença.
Por todos os lados, ruidos, latidos, gritos e meu coração calado,
mais que nunca precisando de Ti.
Curvei meus ombros e humildemente
chego silenciosa para esse abraço amigo, fraterno
Quero ouvir Teu coração batendo ao lado do meu,
numa cadência bonita, carregada de sons meninos,
onde volto a ser criança precisando de colo."


Benê Bicarato
* 25/12/1944
+ 30/01/2011

30 de janeiro, ah, que data!
Para mais doer o coração
ouço Fábrica de Mágicas.
Zezé e Simões cantam:
Estas são as manhãs, que cantava o rei Davi.
Hoje é o teu dia santo, e cantamos por ti!
Desperta, meu bem, desperta,
veja que já amanheceu!…
Desperta, Benê, desperta,
basta deste sono que dois anos já dura.
Acaso de nós te esqueceste?
Não vês qu’inda marejam os olhos
quando te sinto e no entanto
te ver, tocar, abraçar não posso?
Desperta, Benê, desperta,
hoje é o teu dia santo!
Pai.

Bicarato
Oblato Redentorista
(+)24/11/2014

ELES VIVERAM CONOSCO - Padre João Batista Libânio - SJ

Padre João Batista Libânio - SJ 
+30 DE JANEIRO DE 2014 
Religioso da Companhia de Jesus - Jesuítas, que faleceu na manhã de quinta-feira, 30 de janeiro de 2014, aos 81 anos, em Curitiba (PR), em decorrência de um enfarto. Reconhecido mundialmente por seu profundo conhecimento na área teológica e sua ação pastoral junto aos mais simples, padre Libânio prestou importante e valioso serviço à Igreja. Era doutor em Teologia, professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano. Em novembro de 2012, Padre Libânio nos brindou com sua sabedoria durante o VI Encontro do IPDM realizado no Santuário Nossa Senhora da Paz – Cidade Líder.
“Nada faz o ser humano mais feliz do que colaborar no crescimento espiritual das pessoas”
 Padre João Batista Libânio, SJ
(1932  - 2014)

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. SIMÃO - (CORBINIANO VEICHT)CSsR

IR. SIMÃO - (CORBINIANO VEICHT)CSsR
+26 Janeiro 1959 
Nosso marceneiro, cujos trabalhos ainda continuam em muitas de nossas casas. Bávaro, nascido a 7 de setembro de 1866, veio para o Brasil com a primeira turma, em 1894, fazendo sua profissão perpétua em 1899. Trabalhou como pedreiro e marceneiro na construção da primeira casa e da primeira igreja de Campinas (GO) onde viveu até 1913. Veio depois para Aparecida, foi para Cachoeira do Sul, voltou novamente para Aparecida, terminando seus dias em São João da Boa Vista. Marceneiro habilidoso, era esse o seu ofício em todas as casas em que residiu. Fez mais de 40 altares, entre os quais o da capela do convento de Aparecida; e o forro da nossa igreja em São João da Boa Vista, ainda hoje, continua lembrando o seu trabalho dedicado e paciente. Era ao mesmo tempo uma alma de Encantadora humildade. Profundamente piedoso, observante, comparecia pontualmente a todos os exercícios comuns; e aos domingos, seu descanso era na capela, com o terço nas mãos. Trabalhando sempre, chegou à invejável mocidade dos seus 91 anos, dos quais 65 dedicados à Província. Já acamado, sem forças, horas antes de morrer, tomou a sua cruz de madeira (que estava sempre sobre sua cama) apertou-a contra o peito, e encolhendo-se todo, esperou que a morte chegasse. Quando ela chegou, ele já estava morto, para o mundo, e para si mesmo. Não houve problemas; ele apenas parou de respirar. Último remanescente da primeira turma, foi juntar-se a seus antigos companheiros, na gloria do Pai, a 26 de janeiro de 1959.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES NOS PRECEDERAM - PE. JOSÉ WENDL CSsR

PE. JOSÉ WENDL CSsR
+26 Janeiro 1916 
Ativo e trabalhador, ele teve uma alma de apóstolo. Nasceu em Hollerdau (Alemanha) a 15 de março de 1844. Feitos os estudos primários, aos doze anos passou a trabalhar na lavoura com seu pai. Com muito sacrifício, devido a distância, pode cursar o ginásio, e em 1869 conseguiu realizar o seu sonho de ingressar na C.Ss.R. Mas depois de nove meses no noviciado, teve de professar para não ser chamado à guerra de 1870. Estudou Teologia até os fins de 1872, sendo ordenado em 29 de junho desse mesmo ano. Logo depois começou, na Alemanha, a perseguição religiosa que fechou todos os conventos redentoristas no país. Pe. José teve de ira para a Holanda, onde apenas podia celebrar, por não conhecer a língua. À custa de muito estudo conseguiu aprender o Holandês e arriscou pedir uso de ordens, para ser capelão de um convento de religiosas. Estas, na ocasião, iam começar um retiro de oito dias. A resposta do Arcebispo foi desanimadora: Jurisdição por nove dias, para atender somente às religiosas durante o retiro. É que, naqueles anos, os bispos holandeses, extremamente rigorosos, não viam com bons olhos os padres alemães, tidos como relaxados. Pe. José conta que, na ocasião, chegou a chorar de tristeza, mas conformou-se. Impaciente por não poder trabalhar, pediu ao Geral que o mandasse para a América do Norte. A resposta foi negativa porque o Provincial se opôs. Mais uma vez — diz ele 34 — precisei rezar: Ita, Pater. Terminada a perseguição, Pe. José pôde voltar para a Alemanha, sendo logo enviado para a Áustria, onde trabalhou sete anos como professor no Seminário da C.Ss.R. Finalmente, em 1894, conseguiu ser mandado para o Brasil, com a primeira turma. Em outubro desse ano chegou a Aparecida, sendo designado para a missão de Campininhas (Goiás) onde viveu anos de intenso apostolado, de acordo com seu zelo que não conhecia sacrifícios nem dificuldades. Pouco parava em casa, pois os Redentoristas tinham a seus cuidados nada menos que... sete paróquias. Pe. José as visitava quatro ou cinco vezes ao ano, permanecendo oito, dez ou quinze dias em cada uma, pregando e administrando os Sacramentos. O cansaço, os sacrifícios e as privações dessas viagens pelo sertão, em lombo de mula... só Deus ficou sabendo. A 13 de junho de 1915, ao voltar de uma de suas excursões missionárias, já perto de casa, o cavalo que montava caiu de uma ponte, atirando Pe. José a uma distancia de dois metros. Ferido no ombro, foi logo levado ao convento pelo seu ajudante. Mas, para tratar-se melhor, e descansar um pouco, veio para São Paulo. Meses depois, tendo que ser operado, sua idade avançada não resistiu, e Pe. José faleceu a 26 de janeiro de 1916, longe daquele seu Goiás que tanto amava, e onde tanto havia sofrido pelas almas abandonadas.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - IR.CARLOS (ANTÔNIO SILVESTRINI) CSsR

IR.CARLOS (ANTÔNIO SILVESTRINI) CSsR
+25 Janeiro 2004 
Nasceu a 18.12.1904, na Fazenda Jatahy, em São Simão SP. Eram seus pais: Alexandre Silvestrini e Antonia Luiza Tengua (italianos de Rovigo). É o quarto filho dos sete que tiveram. Foram seus empregos antes de entrar para a Congregação: lavrador nas fazendas Jatahy (S. Simão), Cortado (S. Simão), Taperão (Ibirá), Luiz Antonio (S. Simão). Morou três anos em Olímpia, catorze em Monte Alto, sendo que os cinco timos como empregado de limpeza na Santa Casa. Depois trabalhou um ano no Asilo dos Velhinhos, em Jaboticabal, com Monsenhor Ramalho, que era o Diretor. A leitura de «Glórias de Maria» e «Visitas ao Santíssimo Sacramento», de Santo Afonso, despertaram em sua alma o desejo da vida religiosa. Monsenhor Ramalho encaminhou-o para os Redentoristas. Foi sempre um excelente rapaz, piedoso e muito devoto de Nossa Senhora. As crianças adoravam seu Antonio, pois era muito alegre, carinhoso e paciente. Essas crianças freqüentavam o catecismo dado pelas Irmãs Carlistas, em Jaboticabal. Entrou para o Convento, na Penha, em São Paulo, no dia 12.08.1939, com 35 anos de idade. Fez seu Postulantado em Pindamonhangaba, Convento de Aparecida e Seminário Santo Afonso, onde trabalhou na lavanderia e portaria. Em 1940 fez o Noviciado, em Pindamonhangaba, onde também fez a Profissão na C.SS.R. em 02.02.1941. Na Congregação recebeu o nome de Irmão Carlos. Fez o 2º Noviciado no segundo semestre de 1946 e fez sua Profissão Perpétua, em Pindamonhangaba, no dia 02.02.1947. Em sua vida religiosa exerceu os cargos de chacareiro, lavandeiro, limpeza da casa, sacristão e porteiro. Mas gostava mesmo era de cuidar da horta e dos animais. Passou por quase todas as comunidades da Província: Tietê SP, Seminário S.Afonso em Aparecida SP, Cachoeira RS, Pinheiro Marcado RS, Passo Fundo RS, Trindade GO, Convento de Campinas em Goiânia GO, S.João da Boa Vista SP, Araraquara SP, Seminário São Geraldo no Potim SP e Convento da Basílica em Aparecida, onde estava desde 04.02.1961. Já de saúde combalida e vista fraca, dizia : «Estou aqui para assistir missa (assistia a todas que podia) e rezar pela Comunidade e pela Congregação». Dia 02.02.1991 celebrou seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa. Era o decano da Província! A Comunidade cuidava com carinho de «nosso velhinho». Em fevereiro de 2001 celebrou 40 anos de moradia no Convento da Basílica. No dia 02.02.2001 celebrou seu Jubileu de 60 anos de Profissão Religiosa. Faleceu, às 18 horas, do dia 25 de janeiro de 2004, no Convento do Santuário em Aparecida. A missa de corpo presente, foi às 10,30 h., na Basílica Nova, dia 26 de janeiro. Estava com 99 anos de idade e 63 de Vida Religiosa.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

domingo, 24 de janeiro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Humberto Jorge Rafaeli Pieroni CSsR

Pe. Humberto Jorge Rafaeli Pieroni CSsR
+ 24 de janeiro de 2005 
Nasceu: em Pinhal SP, no dia 5 de outubro de 1915. foram seus pais Máximo Pieroni e Maria Luiza Jorge. Foi batizado no dia 19 de março de 1916 na mesma cidade. Entrou para o Seminário de Sto. Afonso em Aparecida em 30 de janeiro de 1927. Seu Noviciado foi feito em Pindamonhangaba durante o ano de 1934; ali mesmo fez os votos religiosos em 2 de fevereiro de 1935. Fez o Seminário Maior, filosofia, em Manoel Ocampo e Villa Allende, na Argentina, de 20 de fevereiro de 1935 a 26 de dezembro de 1936; vindo então para fazer a teologia em Tietê SP, de 5 de janeiro de 1937 a 15 de janeiro de 1941, no Seminário Maior que então se fundava. Fez ali seus votos perpétuos no dia 2 de fevereiro de 1938. Foi Ordenado Sacerdote em 8 de dezembro de 1939 em Sorocaba, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1941. Seu primeiro campo de Apostolado foi o Santuário Nacional de Aparecida, onde ficou 3 anos. Em 1944 foi para Goiás, trabalhando em Campinas e Trindade. Aí ficou doente e esteve fazendo tratamento de saúde em Campos do Jordão por quase 2 anos. Recuperado, foi para S.João da Boa Vista SP, onde fez o 2º Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Em setembro de 1949 foi transferido para Pindamonhangaba, como missionário. Em novembro de 1950, foi transferido para o Seminário S. Afonso. De modo algum deve ser esquecido que foi um dos fundadores e o primeiro Diretor da Rádio Aparecida, fundada no dia 8 de setembro de 1951. Foi também fundador e primeiro Diretor do Seminário S. Geraldo, 2 de agosto de 1956, Seminário para formação dos Irmãos, onde ficou até 25 de dezembro de 1961. Durante anos cuidou da economia da Congregação no Vale do Paraíba. Foi um grande construtor na história da Província Redentorista de S. Paulo. Construíu a capela do Seminário S.Afonso, em Aparecida; o Seminário Menino Deus, em Passo Fundo RS (Província de Porto Alegre); o Seminário S. José em Goiânia GO (Província de Goiás); iniciou a construção do Novo Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade GO. Reformou completamente a Casa da Pedrinha para ser Pré-Seminário. Em 1964 foi para Goiás, e com Pe. Roriz foi co-fundador da Vice-Província de Brasília. Por motivo de saúde, esteve sete anos (de 1979 a 1986) em Águas de Santa Bárbara SP, dois anos como Vigário Cooperador e cinco anos como Pároco. Desde 1986 estava adscrito à Província de Goiás. Na Sede Vice-Provincial morou sete meses, passando depois a trabalhar na Diocese de Rubiataba GO, como Pároco em Nova América GO, a partir de junho de 1967. No dia 8 de dezembro de 1989 celebrou seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio. Apesar da idade, estava forte e morava sozinho em Nova América. Ele mesmo preparava sua comida. Em 8 de dezembro de 1999 celebrou 60 anos de Sacerdócio. Após a Semana Santa de 2000, retornou à Província de São Paulo, sendo adscrito à Comunidade do Santuário Nacional de aparecida, onde se encontrava até agora. Faleceu na madrugada do dia 24 de janeiro de 2005, na Santa Casa de Guaratinguetá SP. A missa de corpo presente foi às 16 horas na Basílica Nova, em Aparecida. Foi sepultado em Aparecida, no mesmo dia. Estava com quase 90 anos de idade, 70 de Vida Religiosa e 66 de Sacerdócio. Descanse na Paz do Senhor. (Arquivo Provincial)

ELES VIVERAM CONOSCO - DIÁCONO EMERANO (ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA) CSsR

DIÁCONO EMERANO (ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA) CSsR
+24 JANEIRO 1990 
Nasceu no dia 19 de fevereiro de 1916. Ingressou, já viúvo e com filhos, na Província de São Paulo onde professou em 1944. Trabalhou vários anos nas comunidades da Província como sapateiro, porteiro e sacristão. Em Goiás ordenou-se diácono permanente. Ali exerceu o ministério por vários anos e faleceu, em Goiânia, no dia 24 de janeiro de 1990. Era um confrade tranqüilo, de bom coração e piedoso. (Pe. Víctor Hugo)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. HENRIQUE (ARI) BARROS CSsR

PE. HENRIQUE (ARI) BARROS CSsR 
+21 JANEIRO 1969 
Foi um dos nossos grandes pregadores de Retiros. Nasceu em Juiz de Fora (MG), a 1º de setembro de 1890, professando na C.Ss.R. em 1911. Após os estudos de Teologia e Filosofia, feitos na Alemanha, foi ordenado a 27 de julho de 1916. Voltando da Europa, iniciou aqui suas atividades como coadjutor em Aparecida e Penha. De 1923 a 1940 esteve trabalhando nas missões, principalmente em São Paulo e Minas. Foi depois o primeiro Superior da Casa de São João da Boa Vista, e depois assistente da Ação Católica na Penha. Como missionário Pe. Barros era conhecido como um ótimo pregador de Retiros. Exato e caprichoso, redigia suas conferências com perfeição, e sabia apresentá-las com muita clareza, numa linguagem viva, rica de exemplos e citações. Embora tivesse muita facilidade para falar, não fazia sequer uma prática sem antes anotar as idéias, as provas e citações na maior ordem, para melhor compreensão do seu auditório. Suas 15 ou mais cadernetas de Sermões e Conferências, escritas com uma letra impecável, com muito esmero e exatidão, mostram bem o cuidado com que se preparava para distribuir a Palavra a seus ouvintes. Apesar das falhas do seu tipo bastante instável, às vezes delicado, às vezes ríspido, Pe. Barros era homem de fé profunda e piedade sincera. Amava a Congregação, interessado por tudo que lhe dizia respeito, e levava muito a sério a observância regular. Gostava de uma boa prosa, e, em matéria de futebol, era torcedor fervoroso. Um caráter íntegro, homem positivo, metódico de intenções retas, primava pela ordem em tudo; basta dizer que até o fim da vida, todos os dias de manhã limpava e ordenava seu quarto. A regra – dizia ele – supõe que os quartos dos confrades não sejam almoxarifado... Durante muitos anos sofreu de diabete, mas metódico e cuidadoso, soube controlar a enfermidade. Passou seus últimos anos em Araraquara, onde era muito estimado. A 21 de janeiro de 1969, aí pelas 7 da noite, sentiu-se mal, levado para a Santa Casa. Ele mesmo percebeu que a morte já havia acertado seus ponteiros, e estava próxima. Pediu, de joelhos, ao Padre que o acompanhou que lhe desse a absolvição geral. Horas depois falecia tranqüilamente. Deixou sobre sua mesa, no quarto, o resumo da prática que ia fazer, no dia seguinte, na Novena Perpétua.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. José Augusto da Costa CSsR

Pe. José Augusto da Costa CSsR 
+ 21 de janeiro de 2006 
Pe. José Augusto da Costa nasceu em 8 de julho de 1921 em Aparecida SP. Seus pais foram Antonio Miguel da Costa e Emília Augusta da Costa. Foi batizado em Aparecida dia 9 de julho de 1921. Entrou para o Pré-Seminário de Pindamonhangaba em 1933, passando para o Seminário de Santo Afonso em Aparecida, em setembro de 1934. Concluiu o curso em 1939. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1940, e fez sua Profissão Religiosa na CSSR em 2 de fevereiro de1941. O Seminário Maior foi feito em Tietê. Ai fez a Profissão Perpétua em 1945. Foi Ordenado Sacerdote em S.João da Boa Vista no dia 28 de julho de 1946, por Dom Manuel da Silveira Delboux, Bispo de Ribeirão Preto. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1947, iniciando sua vida apostólica como Vigário Cooperador da Paróquia da Penha, em S. Paulo, aí ficando até fim de 1948. Em 1949 e 1950 foi Vigário Cooperador da Paróquia de Campinas, em Goiânia GO. No primeiro semestre de 1951 fez, em Pindamonhangaba, o Segundo Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. De agosto de 1951 a dezembro de 1953, morou em Araraquara, como Missionário. Em 1954 e 1955 foi missionário morando na casa de Cachoeira do Sul, RS. Em 1956 foi nomeado Pároco de Nossa Paróquia de N.S. da Penha, em S.Paulo, aí fican¬do até fim de 1961. Foi ele que iniciou a construção da nova Igreja. De 1962 a 1965 voltou ao trabalho missionário, morando em S.João da Boa Vista, Penha e Araraquara. Em 1965 trabalhou como Missionário das Fabricas, em S.Paulo SP. Foi Vice-Diretor da Rádio Aparecida, de fevereiro de 1966 a julho de 1967. Em julho de 1967 foi nomeado Vice-Provincial da Vice-Província de Brasília, cargo que ocupou até janeiro de 1970. Em 1970 foi Pároco de Aruanã e Mozarlândia, na Prelazia de Rubiataba, GO. Em 1971 voltou ao trabalho das Missões Populares, até fins de 1975. Em dezembro de 1975, tomou posse como Pároco de Aparecida. Em janeiro de 1978 foi nomeado Pároco da Paróquia do Bom Jesus, no Potim SP, morando no Seminário S. Geraldo. De 1979 a 1984 voltou novamente às Missões Populares morando em Sacramento e S. João da Boa Vista. Em 1985 foi nomeado Pároco de Sacramento, onde ficou por 3 anos. Em 1988 foi para Goiânia, como Missionário. Em 1989 foi transferido para a Paróquia do Potim, como Vigário Paroquial, morando no Centro de Pastoral. Em 1993 foi transferido para a Comunidade da Basílica, dedicando-se ao trabalho com os romeiros. Em 1994 voltou novamente ao Potim como Vigário Paroquial. Em 1997 passou a residir no Seminário S. Geraldo. Em 2003 foi transferido para a Comunidade Redentorista do Santuário para tratamento de saúde. Veio a falecer às 4 horas e meia do dia 21 de janeiro de 2006, no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá, SP.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - José Galvão Laua(Deco) - Antigo Seminarista

Faleceu dia 18/01/2015 em Aparecida e foi sepultado no dia 19 o ex-seminarista redentorista José Galvão Laua(Deco).
Minha nota- Conheci José Galvão nos encontros ENESER em Aparecida-SP. Não tenho mais informações sobre esse colega. Peço, quem tiver algo que possa nos trazer mais conhecimento de sua vida, envie-me pelo e-mail ainetosp@gmail.com, para que possa repassar a todos os amigos!Obrigado! Antônio Ierárdi
O Galvão , como o conhecíamos no seminário, é de Aparecida, meu conterrâneo e contemporâneo, apareceu no Colegião em 1950, um ano após a minha entrada, foi da turma do padre Alberto Pasquotto, lá permaneceu talvez uns cinco anos, era inteligente e se destacou pela alegria e lealdade entre os amigos. Por ser de Aparecida, fazíamos nossa rodinha de conterrâneos, padre Ribolla, certa ocasião, passando por nós e vendo que nosso papo era de piadinhas pouco convencionais, nos repreendeu e prometeu que um dia iria acabar com aquele contubérnio. Faziam parte da turminha o Mário Barreto,eu, Dumas, João Bosco Pasin, Germano Bittencourt, José Galvão Láua, Joviano Lourenço, José Maria Barbosa e algum outro que não me lembro. Pois, bem, saídos do seminário, cada um tomou seu rumo e o "Deco", como era conhecido familiarmente foi fazer o curso de "Normal", formou-se professor e, paralelamente, trabalhou no Banco Francês e Brasileiro, continuou os estudos e cursou advocacia na Unitau, passou no concurso para procurador do estado, ocupou muitos cargos importantes, teve uma atuação brilhante e lá se aposentou. Constituiu família, foi um bom pai e permaneceu fiel aos seus princípios religiosos, teve uma tragédia em família, perdeu um filho em desastre automobilístico, o que muito o tocou e teve influência em sua vida posterior. Para terminar, vou contar um casinho referente a esse seu sobrenome "Galvão", perguntei-lhe se era dessa família, nome muito comum em nossa região, todos se dizendo parentes do santo, ele respondeu-me que não e relatou-me que em seu pré-natal, sua mãe sofreu um processo de aborto, recorreu ao Frei Galvão, muito venerado na região, deram-lhe uma pílula, já então difundida, naquele tempo, pela comunidade franciscana de Guaratinguetá, o menino nasceu semi-morto, mais uma promessa para aquele ainda não declarado santo, se o menino sobrevivesse, levaria o nome de "Galvão", sobreviveu e assim foi batizado, o primeiro a levar esse nome em homenagem e agradecimento ao nosso querido e hoje canonizado Santo "Frei Galvão" . Alexandre Dumas
Dumas, obrigado pela contribuição! Que texto admirável e oportuno. Já está guardado em meus arquivos e está e será divulgado pelo blog dos antigos seminaristas redentoristas TAVOLA DOS SEMINÁRIOS ao menos uma vez por ano! Por outro lado a informação preciosa da validade de canonização de nosso estimado Santo Antônio Frei Galvão!!!!Um forte abraço!Ierárdi

domingo, 17 de janeiro de 2016

“arriba, abajo...”

SOBRE O RETIRO DA PEDRINHA
To: Antonio Ierárdi Neto
Sent: Friday, March 13, 2009 8:47 PM
Subject: Retiro Pedrinha
Caro colega Ierardi
Dada a avaliação negativa feita a respeito de nossos retiros e a nós enviada por você, inclusive com o pedido de que a Direção da UNESER tome providências, sinto-me, na obrigação de responder-lhe, pedindo sua atenção para alguns esclarecimentos que passo a expor. Antes, é bom lembrar que não espero apenas avaliações positivas ou elogios de nossas atividades ou iniciativas, mas, sim, considerações consistentes, justas e construtivas, mesmo que sejam desagradáveis.
Lembro a você que:
1. É costume em todas as casas da congregação, inclusive as de formação, constar nos horários “o momento do aperitivo” antes das refeições, o que acontece em salas reservadas, para onde se pede a presença de todos, no sentido comunitário, inclusive as visitas. É a hospitalidade, informalidade e simplicidade redentoristas que encantam muita gente.
2. Os participantes dos dois retiros criticados são pessoas com mais de 50 anos, casados, pais, avós, aposentados e bem resolvidos psicologicamente, profissionalmente, onde não cabe a preocupação de que alguém possa ser levado a adquirir o vício do alcoolismo ou qualquer outro vício. E os amigos, parentes, esposas e filhos (e até netos!) acompanhantes conhecem bem quem eles são.
3. Na hora dos “arriba, abajo...” todos ou quase todos participam, uns com bebidas alcoólicas, outros com refrigerante e até água, pois não querem perder um momento “ímpar” de pura alegria que o encontro ou reencontro provoca. E sempre a bebida é acompanhada por tira-gostos nutritivos da melhor qualidade que os participantes trazem com toda a generosidade. Na verdade o que acontece é uma grande celebração, em que a amizade, o respeito, o agradecimento, a solidariedade, o sentimento de pertença (família), a saudade, as lembranças despontam e levam aos abraços, beijos, risos e lágrimas num ágape dificilmente visto e vivido em algum grupo fora deste contexto e que, quem tiver a oportunidade de conhecer, ficaria feliz de fazer parte.
4. Desse grupo já tem saído pessoas que episodicamente participam de missões. Na maioria, são engajados em alguma pastoral ou ministério em suas paróquias, portanto cristãos conscientes, que praticam a solidariedade, são de paz e merecem respeito. Ninguém do grupo, pois, é inconseqüente ou moleque.
5. O grupo esteve por 40 h unido e, descontadas 16 h para o sono, 4 h para recreio, entre as quais 1 hora (entre 15 a 20 min cada “arriba” em três ocasiões), 20 h foram empregadas para palestras, interação e celebrações, ou seja, 50% do tempo. Na verdade o tempo todo foi oração, porque, como diz Paulo em 1 Cor 10,30 “Quer vocês comam, ou bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” E ali não pairava a menor das más intenções, senão o agradecimento, a alegria e o amor.
6. Então porque apenas críticas destrutivas ou provocativas em vez de ver a alegria, a sinceridade, o respeito, a felicidade de amigos/irmãos de tantos atrás?!
Finalizando, a providência é que estes retiros vão continuar –a atual direção garante – porque assim querem os participantes, através das avaliações...e com muitos “arribas y abajos” , orações, diversões, com toda a alegria. Há uma multiplicidade de formas de se aproximar de Deus e esta nossa forma de retiro, talvez pela circunstância do encontro de longo tempo e as viradas históricas de cada um em sua trajetória, seja algo inédito que atrai o Espírito para tanta alegria, tanto entusiasmo, tanta conversão. No futuro, quem sabe, outra modalidade os próprios participantes irão buscar e exigir.
Há um ditado que diz “quem não ajuda, não atrapalhe!” Em julho próximo – aqui está a oportunidade! - haverá eleição para nova diretoria e gostaria muito que você fizesse parte de uma chapa e disputasse a fim de levar para a frente a UNESER como achar que deve.
Um abraço e, com toda a sinceridade, estamos em 2009, devemos acordar para alguma coisa e como está reportado em nosso último Informativo: devemos conviver com os “sapos”, não deixarmo-nos engolir por eles.
Manuel Hildegardo de Almeida
Presidente
A propósito, Ierardi,
Você é daqueles que dizem que Jesus usou suco de uva e não vinho na última ceia? Lembra-se de que, quando acontecia de pegarmos aquelas chuvas torrenciais em nossos passeios pela Mantiqueira - e éramos pré-adolescentes ou adolescentes – nossos formadores nos davam uma pequena dose de cachaça para nos esquentar e não ficarmos resfriados ou gripados? Ou você acha que o barrilzinho (ou corote) preso no pescoço daqueles cães - sãobernardo – que resgatam pessoas perdidas ou acidentadas na neve, na Europa, contém “todinho ou nescau quentinho” em vez de um bom conhaque ou aguardente da pura?
Paulo de Oliveira (Paulinho)
A RESPOSTA
Sr.Manuel!
Agradeço muito a sua deferência em me encaminhar seu parecer!
Segue o ponto de ver mencionado na minha mensagem:  
1ª- “Arriba, abaixo, no centro e para dentro” ....e goladas de bebidas e “até mesmo a pura essência da cana, a pinga” fizeram a festa desse encontro. Entretanto, sem qualquer preconceito de minha parte, posso considerar isso até admissível, tendo em vista que Deus nos deu o livre arbítrio e fazemos o que entendemos ser mais interessante em nossas vidas. O que não está certa é a nomenclatura desse encontro RETIRO ESPIRITUAL, onde há um período de contemplação, reflexão e oração! ÁGAPE talvez seja o nome mais indicado....
2ª- A difusão e prática de um vício entre no nosso meio é inconcebível. As explicações “filosóficas” acomodando a justificativa da bebida para a prática da religião são simplesmente paradoxais e seriam até melhor compreendidas em uma conversa de botequim. Não pode ser uma conclusão de um RETIRO ESPIRITUAL!
Que tal os “diretores” da UNESER ponderarem um pouquinho mais sobre isso!
O senhor considera esta minha sugestão como crítica destrutível e desagradável...
Esta sempre é a situação que encontro quando alguém se manifesta contrariamente ao que se pensa. A resposta que o senhor me manda não é nem destrutível e nem desagradável. Muito ao contrário, fico satisfeito ao receber um retorno de sua parte.
Quanto ao conteúdo de meu ponto de vista não concordo que essa reunião da Pedrinha, nos moldes em que ela é feita, seja convocada como Retiro Espiritual. Vejo um "retiro" ainda como nos tempos dos anos 50 para 60, quando havia uma reflexão constante, muita oração e até o silêncio em tempo integral. Claro que não é bem assim em nossos dias, entretanto entendo que esse evento, cognominado "Retiro Espiritual", poderia ser realizado de forma um pouco mais mística, com alguma semelhança àqueles tempos. Por outro lado o evento, na forma atual, é produtivo e alegre e poderia ter o nome de "ÁGAPE DA PEDRINHA", ao invés de "RETIRO ESPIRITUAL"
No que se refere aos presentes, por favor, não distorça o meu pensamento sobre a sua seriedade, aliás considero-me também um deles.
No que se refere ao fato de ter contestado a apologia da pinga no segundo ponto, foi em razão de uma idéia manifestada que tentou fazer do ato de beber os "aperitivos" uma justificativa salutar na prática religiosa.
Recebi alguns e-mail's favoráveis ao meu pensamento!
Fico triste quando o senhor considera que estou atrapalhando e não ajudando...
Isso reafirma a minha impressão de que não se pretende diálogo!
Quanto a fazer parte de chapa em eleição, declino da sugestão, mesmo porque o meu objetivo não é o de eliminar diretores, mas pedir um pouco mais de diálogo ainda que num debate respeitoso e salutar.
Ao senhor Paulo de Oliveira, essa comparação da Última Ceia com o "aperitivo" do evento é um tanto apelativa e foge do verdadeiro sentido dos argumentos!
Para finalizar, este seria um bom tema para um "fórum" entre todos os colegas.
Poderia ser mais divulgado tanto no Informativo, como no site da Uneser....
Antônio Ierárdi Neto
«Seja humilde e fiel com a Igreja e a Igreja lhe será fiel».Kiko Argüello

MANÉ, PERSONAGEM E OBRA!

Mané, o que dizer sobre o Mané!!!!!
Sempre vi nele alguém apegado à sua obra! 
Qual foi sua obra?
Sem dúvida sua grande obra foi a UNESER. A entidade que viria a reunir os antigos seminaristas redentoristas, cujo início aconteceu em um churrasco na casa do Bode, pai da Diva, em Tietê, no ano de 1994. 
De lá até 2014 ele manteve sob sua responsabilidade e empenho a condução daquela associação que ajudara a fundar e, com o apoio sem limites do estimado Padre Libárdi CSsR, não dando muita atenção aos trâmites burocráticos, fez evoluir os projetos durante 20 anos de sua permanência, conduzindo 18 encontros oficiais em Aparecida-SP(ENESER) e ainda 8 Retiros na Pedrinha-SP.(Embora tenha discordado de que os encontros na Pedrinha fossem retiro e debatido essa questão com o Mané, hoje, em tributo ao reconhecimento que lhe tenho, aceito a nomenclatura do ilustre presidente da UNESER a respeito! - VEJAM O ARTIGO : “arriba, abajo...” A SEGUIR) Em todos esses eventos muito se percebeu a união coesa de pelo menos 3 pessoas: Padre Libárdi, Mané e Nelsinho!
Assim, aproveito este momento para externar os fatos que presenciei e reconhecer que o Mané era determinadamente apegado à sua obra e essa obra, a UNESER, lhe deve muito!!!!! 

ELES VIVERAM CONOSCO - MANUEL HILDEGARDO DE ALMEIDA(MANÉ)-ANTIGO SEMINARISTA

MANUEL HILDEGARDO DE ALMEIDA(MANÉ) 
(*) 28/07/1954
(+) 17/01/2015 
ANTIGO SEMINARISTA
Faleceu nosso companheiro, fundador da Uneser e seu grande incentivador por mais de 20 anos...é muito triste perdê-lo assim com tanto a contribuir...mas nós que acreditamos na Ressurreição, temos certeza de que já está na morada celeste, só nos resta esperar conforto e paz aos amigos e familiares que ficamos ainda aqui...vai Mané- grande Mané- preparar nossa chegada...até breve amigo...Thozzi(FB)
Grannnde Mané, O Ano era 1975, o pé vermelho, (paranaense) recém chegado magrão, logo recebeu o apelido de Vicentão, o Pe. Carlos Silva observando o zagueiro colocou no time do seminário onde havia importantes atletas como Coutinho ( Pe. Coutinho) , Marangoni, Mané, Strabelli, Bicudo (Arnaldo), Clodoaldo, Branco, Tião Reis (Pe. Sebastião Reis), Vidal. Zanatta..., lembro que éramos 03 ou 04 jogadores novos, os outros eram filósofos, eu jogava ao lado do Mané que sempre determinante e exigente, observava e cobrava o máximo. Tivemos contato ainda em 1976 e 1977, fui para Campinas e reencontrei o Mané em 1982 em Tietê, naquele que considero o primeiro encontro da Uneser, Após muitos anos voltamos a encontrar em 1994 em Aparecida. O Mané entusiasta e apaixonado pela União dos antigos colegas, como também a Lili, Pe. Libardi, Chico Mantuanelli, Ari e tantos Outros. Que Estes Grandes Companheiros que já estão no Céu, roguem por Todos Nós ao Pai e a Maria Nossa Mãe. Que o Deus Misericórdia conforte e ampare os Familiares. José Vicente Naves.
Querido Mané, a caminhada para nós que aqui ainda ficamos vai ficando mais difícil, dolorosa e repleta de saudades. Saudades do Sta. Teresinha, Saudades do Sto. Afonso, Saudades da Pedrinha, saudades dos encontros, saudades de você. Onde quer que esteja nesse momento esteja em PAZ, porque todos nós estamos alegres por termos convivido um dia, felizes por sabermos que descansou, mas ficamos tristes com sua ausência, seu sorriso e sua boa conversa. SAUDADES. Antônio Cláudio Ferreira - Foguinho(FB)
Manoel, Mané que era amigo do Libardi, do Paulinho (que deixou de ser meu amigo) do Foguinho, da Diva, do Nelsinho, do Alexandre Dumas e de todos nós, que ficamos morrendo de saudades.Abner (FB)
É como fala a música do Pe. Zezinho: "Alô, Meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui, andei por mil caminhos e como a andorinha eu vim fazer meu ninho em tua casa e repousar... pois meu coração cansado resolveu voltar". Com certeza agora bate a porta do céu tendo carta branca para entrar por tudo aquilo que aqui ele fez, tanto para a família, para os amigos como também para UNESER. Foi se juntar a outros que partiram antes dele e mais ainda, foi rever seu amigo e irmão Pe. Libardi. Devem agora estar trocando figurinhas por tudo aquilo que realizaram pela Uneser e irão continuar com todas as suas bençãos. Descanse em PAZ Mané. Meu respeito e meu reconhecimento por tudo que você fez por mim. Rangel
É com grande tristeza que recebi essa dolorosa notícia. O Mané foi um grande companheiro, mas a partida é inevitável. Que Deus o tenha entre seus eleitos e que dê paz a sua família; que lhes dê conforto nessas horas de angústia e tristeza! Antônio Lima
Perdi um grande amigo.Descanse em paz Manuel Hildegardo de Almeida ou simplesmente Mané.Sentirei muito a sua falta. LILI

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE VICTOR RODRIGUES CSsR

PADRE VICTOR RODRIGUES CSsR 
+13 DE JANEIRO DE 2010
 Faleceu a 13/janeiro/10, às 21h50, na UTI do hospital Albert Sabin, no Recife (PE), †_P. Víctor Rodrigues_ (95 anos). Natural de Ouro Preto (MG), P. Vítor trabalhou diversos anos na Província do Rio de Janeiro. Chegou ao Nordeste em 1950, morando primeiramente em Garanhuns, atuando como formador no Seminário Menor Santos Anjos. Posteriormente foi transferido para Bom Jesus da Lapa (BA) onde atuou na Paróquia e no Santuário dedicado ao Senhor Bom Jesus. Convidado por Dom José Gonçalves, Bispo de Presidente Prudente (SP), em 1973 foi residir em sua Diocese, trabalhando como Pároco de Presidente Venceslau (SP). Este foi um período muito feliz e de grandes realizações, declara P. Víctor. Depois disso, voltou a residir em Minas Gerais, trabalhando na cidade de Campo do Meio e atendendo também Itaci. Em Campo do Meio ficou de 1986 até 1998, quando retornou à Vice-Província do Recife, morando na Comunidade da Madalena. Na Vice-Província, atuou também como Superior das Missões, Conselheiro Vice-Provincial, Superior da Missão de Garanhuns. Nesta sua longa vida, foi grato a Deus pelo seu Sacerdócio e foi feliz por tudo aquilo que pôde realizar. Como Redentorista foi formador, Pároco, Administrador de Santuário e Missionário. Mas, sem dúvida alguma, o que mais o realizava era ser pregador da Palavra de Deus, sobretudo nas Santas Missões, onde procurava, mesmo dentro da mentalidade da época e do modelo de ser Igreja, mostrar uma visão otimista da vida. Procurava se colocar como um bom Missionário. Tinha um irmão gêmeo, P. Virgílio Rodrigues Lodi, também ele redentorista, que falecera em 1992. P. Victor estava hospitalizado desde o dia 25 de julho/2009, no hospital da Unimed, em Recife, onde faleceu na noite de 13 de janeiro de 2010. (Fonte de informações: P. Geraldo Freire, Vice-Provincial de Recife e nossos arquivos)./ Repouse na paz do Senhor!

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Júlio Negrizollo CSsR

Pe. Júlio Negrizollo CSsR 
+ 13 de janeiro 2009 
Pe. Júlio Negrizollo nasceu em Serra Azul (SP), em 06/06/1923; professou como membro da Congregação Redentorista em 02/02/1945 e foi ordenado sacerdote no dia 27/12/1949. P. Júlio pertencia aos Redentoristas de São Paulo, mas foi transferido para a Província de Goiás, onde desenvolveu grande parte de sua missão. Deixou marcas profundas de seu ardor apostólico nos Estados de São Paulo, Goiás e Minas Gerais. A presença redentorista em Garça (SP) teve início em 1957, com ele. Ao longo da história, o nome que mais se ressalta entre os que passaram por lá é o do P. Júlio. Em 12/02/1962 recebeu o título de "Cidadão Garcense". Dizia-se, na época, que P. Júlio queria converter toda a cidade de Garça, preocupava-se muito em atrair os homens para Deus. Era exageradamente apostólico! Ainda hoje é muito conhecido na cidade. Na Capital Paulista, trabalhou muitos anos na Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro, do Jardim Paulistano, em São Paulo (SP). Naquela época a região era ainda meio periferia da Capital. Dizia-se que ele se preocupava tanto em atender a todos que ia levar comunhão para um doente que morava no outro extremo da Cidade! Trabalhou incansavelmente nos cursilhos de cristantade, principalmente na época em que morou em São Paulo (SP). Foi membro da equipe missionária volante, mestre de noviços, pároco. Transferido para Goiás, suas atividades pastorais iam muito além de sua Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro, de Brasília (DF). Era o grande distribuidor de bênçãos e de uma atenção quase que sem limites. Quando estava para completar 80 anos de vida, na paróquia P. Socorro, no Lago Sul de Brasília (DF), P. Júlio publicou um livro intitulado "Testemunhos da Fé". Trabalhou na paróquia da Penha, em São Paulo (SP) (1951 e depois de 1953-1955). Como missionário itinerante morou em São João da Boa Vista (SP) (1952 e depois em 1955 e de 1968-1970); em Araraquara (SP) (1956). Em 1956-1957 no Jardim Paulistano, em São Paulo (SP). De 1957-1961 trabalhou na paróquia de Garça (SP). De 1961-1967 novamente no Jardim Paulistano, em São Paulo (SP). Em 1967-1968 com os romeiros na Basílica de Aparecida (SP). Foi mestre de noviços em Aparecida (SP), 1970-1971, e em Goiânia (GO) em 1972. Em Goiás trabalhou em seminário (1973), como missionário itinerante, como secretário da Conferência dos Religiosos e coordenador de Cursilhos de Cristandade. De 1975-1979 foi pároco em Sacramento (MG). Em 1979 novamente em Aparecida (SP). A partir de 1981 trabalhou na paróquia Perpétuo Socorro de Brasília (DF), lá terminando sua vida missionária. - P. Júlio faleceu em 13/01/2009, no hospital Daher, em Brasília (DF), aos 86 anos. Seu corpo foi sepultado na manhã seguinte, 14/01/09, numa capelinha que existe atrás da sede da paróquia redentorista de N. Sra. do Perpétuo Socorro do Lago, em Brasília (DF). A capelinha faz parte do Convento redentorista e era lá que nos últimos anos ele celebrava a Eucaristia Descanse em paz.