sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

SENHOR, UMA PAUSA, POR FAVOR

Depois dois anos difíceis, sonhamos com uma trégua para respirar e renovar esperanças. 
Certamente vamos pedir que Deus tenha compaixão de nós, ilumine cientistas e pesquisadores, inspire e ampare os agentes de saúde nos hospitais, dê sabedoria aos governantes em suas decisões, e a nós todos prudência e meios para nos proteger. 
Vamos unir-nos no luto e na fé com os que perderam familiares. 
Agradecer com os que se recuperaram e renovar entre nós a fraternidade para que, com tudo e apesar de tudo, nosso mundo seja melhor e nossa pátria menos pobre e menos injusta 
Enfim, que depois de tanta incerteza e sofrimento, que Deus nos faça mais sábios e mais unidos. 
Que saibamos recuperar a esperança e a alegria. 
Que nossa Mãe Aparecida interceda por nós. 
Bom ano para você.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

ELES NOS PRECEDERAM - PE. ANTÔNIO KAMMERER CSsR

PE. ANTÔNIO KAMMERER CSsR 
+29 de DEZEMBRO 1905 
Nasceu a 3 de outubro de 1873 em Munique (Alemanha). Aos seis anos de idade ficou órfão de mãe, perdendo logo depois o pai. Como era de família pobre, o garoto teve que enfrentar então uns bons anos de vida dura e difícil. — Graças à caridade de um seu amigo que por ele se interessou, pôde conhecer a C.Ss.R. na qual professou, sendo ordenado a 20 de junho de 1897. Nesse mesmo ano veio para o Brasil, permanecendo em Aparecida, onde se dedicou com muito zelo à catequese das crianças. Os primeiros juvenistas que ingressaram no então “Colégio Santo Afonso” foram escolhidos e preparados por ele. Inteligente e aplicado, Pe. Antônio aprendeu o Português com certa facilidade, dedicando-se ainda ao estudo de outras línguas: inglês, italiano, holandês, castelhano, cujos livros vivia lendo sempre. Culto, e sempre ao par dos principais acontecimentos, foi um dos primeiros colaboradores do recém-fundado “Santuário de Aparecida”. Mas aí pelo ano de 1900, começou a experimentar os primeiros sintomas da tuberculose e, tentado alguma melhora, passou alguns meses em nossa casa de Juiz de Fora. Sem resultado porém voltou para Aparecida e, a conselho médico, regressou à Alemanha, onde pensava restabelecer-se. Chegou a sua terra natal em 1903, num estado de grande fraqueza. Não podendo mais trabalhar, passou seus últimos dias rezando e, enquanto pôde, em meio aos seus livros de Teologia e Ascética. Faleceu a 29 de dezembro de 1905.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 28 de dezembro de 2021

ELES NOS PRECEDERAM - PE. EUGÊNIO (CARLOS) JOHNER CSsR

PE. EUGÊNIO (CARLOS) JOHNER CSsR
+28 de DEZEMBRO 1946 
Nasceu em Rottemberg (Alemanha) a 23 de outubro de 1885. Ingressando no Juvenato C.Ss.R. professou em 8 de setembro de 1906, e foi ordenado a 2 de agosto de 1911. Trabalhou por algum tempo em Gars, vindo depois, em 1914, para o Brasil, dedicando-se ao trabalho da igreja, em Aparecida. Foi Depois, Superior de Campinas (GO) mestre de noviços, e professor de Moral no Seminário Maior (Tietê). Como simples confrade, como superior, e principalmente como mestre do noviciado, Pe. Eugênio foi sempre conhecido como um religioso de muito zelo, e até rigor, na observância da regra. E ele era o primeiro a dar bom exemplo em tudo: pontual e exato nos mínimos pormenores da observância regular. A qualquer momento, em qualquer circunstância, era conhecida a sua pergunta, feita geralmente com energia: “Que diz a regra?” — No entanto, ele sabia ser humano também. Alegre e comunicativo nos recreios comuns, principalmente nos dias mais festivos, em que era permitido fumar; não recusava então o aditivo de um bom charuto. Nas horas certas e determinadas, não se furtava de uma boa prosa, condimentada sempre com sucessivas pitadas de rapé. Seus últimos anos foram passados em Aparecida. Sofrendo sempre de um agudo reumatismo, era com dificuldade que se dirigia à igreja, para atender confissões. Aos poucos sobreveio-lhe também a esclerose, que, pouco a pouco, impediu-o de trabalhar. Deprimido, chorava às vezes como uma criança; gritava no seu quarto, ou falava coisas desencontradas. Levado para a Santa Casa local, aí faleceu a 28 de dezembro de 1946.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

domingo, 26 de dezembro de 2021

ELES VIVERAM CONOSCO - ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS (SACRISTÃO) Antigo seminarista redentorista

              

 ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS (SACRISTÃO)

Antigo seminarista redentorista
*11/10/1950
+26/12/2014
Cidade natal – Assis-São Paulo
Estudou no Seminário  Santo Afonso em Aparecida-SP e PUC-Campinas-SP
Informo a todos meus amigos que, infelizmente, meu irmão Antonio Carlos Santos faleceu, 26 de dezembro de 2014, em Assis - SP. por volta de 17 horas. Recebi a noticia na viagem de volta a SP, às 19.15hs. Agradeço a todos que rezaram por ele, pela sua cirurgia e depois pela recuperação de sua saúde. Infelizmente foi vencido pela infecção hospitalar. Desígnios de Deus. Que Deus abençoe a todos. Mauro A.Santos
“Não perguntes por quem os sinos dobram.Eles dobram por ti”
"Quando morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade".
Ernest Hemingway
Sabemos que o Sacristão estava há algum tempo lutando pela sua saúde. Entretanto, este momento é muito triste, tendo em vista que era um de nossos colegas que nos dava muito carinho e por quem temos um cordial afeto.Desígnios de Deus, como diz seu irmão Mauro. Antônio Ierárdi

Meu caro Mauro: Com muita tristeza recebo a notícia de nosso amigo fraternal "Sacristão", o Antonio Carlos... Que Deus conforte a você e a toda a família.... De nossa parte, podemos confortá-los com nossas orações e com as alegres lembranças de nosso "Sacristão".... Brites e família.
...pra nossa tristeza morreu um amigo que era um presente : nossa amizade durava desde 1962 : Antonio Carlos ,o Sacristão (desde que se meteu a declamar uma poesia que assim se intitulava, isso em 1962...) Deus achou que era hora, um câncer o fulminou...ficamos aqui na certeza de que ele já foi acolhido no Paraíso...pedimos agora à Mãe (que entende de consolo) que conforte a família,os amigos...e que nos ampare a todos... Thozzi
Caro Ierardi, Agradeço sua atenção para conosco. A vontade que sempre prevalece é a de Deus e não a nossa. Não conhecemos sua vontade. Antonio Carlos era bastante querido por todos nós, ex-seminaristas, e tantas outras pessoas. Seu enterro teve a bastante gente demonstrando isso. Mas agora está com certeza melhor, em companhia do nosso Pai e tantos outros que já se foram. Um abraço fraterno. Mauro

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

ELES NOS PRECEDERAM - PE. JOSÉ CLEMENTE HEINRICH CSsR

PE. JOSÉ CLEMENTE HEINRICH CSsR 
+24 de DEZEMBRO 1941 
De família pobre, nasceu em Fuchsenfeld (Alemanha) a 26 de maio de 1879. Fez seus estudos primários em sua terra natal, passando depois a trabalhar numa chácara de sua avó paterna, terceira franciscana, e assinante de uma revista missionária. Foi com a leitura dessa revista que despertaram no garoto os primeiros desejos de ingressar na vida religiosa. Valendo-se da boa vontade de parentes, procurou os Jesuítas, os padres do Verbo Divino, mas não conseguiu ser admitido. Nem por isso perdeu a esperança; e algum tempo depois foi bater à porta dos Redentoristas, e foi recebido no Juvenato em 1891. Professou em 1899, e  ainda teólogo, apresentou-se ao Provincial, como candidato a missionário no Brasil. Foi aceito e aqui chegou em 1903. Em Aparecida continuou seus estudos, e a 21 de setembro de 1904 foi ordenado com os padres Carlos Hildebrand e Afonso Zartmann. Passou então a lecionar no “Colégio Santo Afonso” e a trabalhar na Igreja. Nomeado catequista, dedicou-se com muito gosto e capacidade ao seu cargo. Soube preparar catequistas, movimentou festas do Catecismo, solenizou a Missa dominical das crianças, e, para completar o seu trabalho, fundou o Círculo Católico São José, para melhor formação religiosa dos rapazes. Estava ele trabalhando em Goiás, quando em agosto de 1912, foi nomeado Vice-Provincial. Surpresa geral, já que Pe. Clemente ainda não havia sido Superior em nenhuma casa, e era 309 um dos mais jovens entre seus colegas. Um dos problemas que logo lhe deu sérios aborrecimentos, foi a ordem da Província Mãe, decidindo a supressão da casa de Campininhas. Com sucessivas cartas ao Geral, Pe. Clemente conseguiu manter a fundação. Em 1913 fundou a Casa de Perdões, destinada ao Noviciado, supressa mais tarde, em 1920. Durante o seu triênio foi inaugurado o atual Convento de Aparecida, substituindo a antiga casa. Em 1915 deu-se também a inauguração da nova Casa da Penha. Sempre muito preocupado com o Juvenato, comprou a Fazenda Dona Gertrudes, na Pedrinha, para as férias dos juvenistas. Como Vigário que era de Aparecida, construiu um salão para os pobres, onde pudessem receber as esmolas dos romeiros. Fez ainda diversos melhoramentos na Igreja, incentivando também as Associações e o coro da Basílica. Após um triênio cheio de realizações, Pe. Clemente pediu para deixar o cargo, trabalhando ainda alguns anos na Penha e em Cachoeira do Sul. Em 1933 voltou para a Penha, onde muito realizou, encarregando-se do Catecismo, do Círculo Católico, Congregação Mariana, Comunidades Religiosas e Santuários. Seus últimos anos ele passou em Araraquara e em Pindamonhangaba. Idoso, e de saúde abalada, auxiliava ainda os confrades no que podia. Em Pinda teve um colapso que o deixou parcialmente paralisado. Foi logo levado para Aparecida, onde um tratamento rigoroso nada resolveu. Um médico de São Paulo, seu antigo aluno de Catecismo em Aparecida, prontificou-se a fazer tudo para lhe devolver a saúde. Internado, por isso, no Hospital Santa Catarina, apesar do tratamento, nada melhorou. Em sua última semana de vida, sempre assistido por um dos nossos, teve muitas vezes, momentos de agitação e delírio; mas quando calmo, era com muita conformidade que rezava, repetindo contínuas jaculatórias. Num dia em que estava sofrendo muito, o confrade que o assistia lhe disse: — “Pe. Clemente, ofereça tudo pelo nossos jovens, para que eles perseverem, e sejam bons redentoristas”. — Sim, seja tudo por eles”.- Respondeu o enfermo. No dia 24 de dezembro de 1941, às duas horas da madrugada ele expirou, iniciando o seu “natal” na eternidade.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. ANTÔNIO PENTEADO DE OLIVEIRA CSsR

PE. ANTÔNIO PENTEADO DE OLIVEIRA CSsR
+24 DE DEZEMBRO 1968 
O nosso “Frei Antão” do famoso “limãozinho de Deus”. Campineiro-SP nasceu a 12 de dezembro de 1896, tendo ingressado no Juvenato C.Ss.R. em 1911. Após a Profissão (1918) foi para a Alemanha, onde fez seus estudos superiores. Voltando para o Brasil em 1925, foi nomeado professor no Juvenato, indo depois para Goiás, onde trabalhou como missionário até 1930. Desse ano em diante viveu quase sempre nas casas de São Paulo, exercendo os mais diversos cargos. Foi superior em Tietê, Campinas (GO), Aparecida e Penha; consultor provincial várias vezes, professor no Juvenato, Mestre do segundo noviciado, Redator e Diretor do “Santuário de Aparecida”. De 1933 a 1935, como Vigário de Aparecida, dotou a Basílica de grandes melhoramentos: bancos novos, passagem atrás do altar-mor para a visita da Imagem, ampliação da capela do Santíssimo, e principalmente o carrilhão de bronze (seis sinos) adquiridos em Trento na Itália. Nomeado redator do “Santuário” escreveu, e muito, sobre plantas medicinais, no “Consultório de Medicina Caseira” e sobre questões de fé e moral no “Consultório de Frei Antão.” Foi em Aparecida, aí por 1960, quando, sentindo-se mal do fígado, pediu a um confrade que lhe desse, para experimentar, um vidro de tintura indicada para o caso. Maravilhado com o efeito, enamorou- se das plantas medicinais, e delas acabou simplesmente apaixonado. Se elas não viviam para ele, ele passou a viver somente para elas: instalou no Juvenato (Aparecida) um quase laboratório para a fabricação das suas tinturas; pôs-se a ler e estudar tudo o que se referia às plantas medicinais. Sobre o assunto, escreveu artigos e folhetos que propagava com persistente entusiasmo, sempre enaltecendo as virtudes das plantas medicinais, especialmente do “limãozinho de Deus”. E quem lhe pedisse um vidro de remédio, tinha de ouvir antes um fervoroso panegírico sobre plantas, depois, uma completa apologia da tintura; finalmente... recebia o remédio. Nos seus últimos meses de vida esqueceu um pouco o “limãozinho de Deus”, apaixonando-se pelo alho e pela cebola. Mas a morte, que desconhece qualquer medicina, estava se anunciando através de diversas complicações. A 22 de dezembro (1968) sentindo-se mal, teve de ser levado para a Santa Casa. De nada valeram os cuidados médicos. Os ponteiros já estavam apontando para o infinito. E no dia 24 (pouco depois da meia-noite), um colapso levou nosso confrade para o Natal da eternidade.
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

MINHA NOTA: Convivi com o Padre Penteado, o estimado Frei Antão, quando foi reitor dos  padres no SRSA. Há um fato que se conta da época em que ele tenha admitido uma situação de telepatia por parte do Pe.Carlos Silva que vinha de ser ordenado e ainda prestava exames anuais, durante 5 anos, que eram redigidos no seminário maior de Tietê e encaminhados à reitoria dos novos ordenados. Na ocasião, Pe.Silva garantia que saberia em Aparecida-SP as questões no mesmo momento em que seriam redigidas em Tietê-SP. Com a dúvida dos confrades e a autorização do Pe.Penteado, Pe.Silva escreveu as questões e as entregou àquele reitor. Este, ao recebê-las posteriormente do Seminário de Tietê, comparou-as e confirmou o acerto antecipado do Pe.Silva. Houve apenas a inversão das questões 4 e 5, considerando, como se soube depois, que a questão 4 fora retirada e recolocada em seguida no lugar da questão 5 que ficara em 4º lugar. Esse fato foi-me devidamente confirmado pelo próprio Pe.Silva em 2008. Antônio Ierárdi
PADRE CARLOS SILVA(+)

quinta-feira, 23 de dezembro de 2021

ELES VIVERAM CONOSCO - Dom Aloísio Leo Arlindo Lorscheider O. F. M

Dom Aloísio Leo Arlindo Lorscheider O. F. M. (Estrela8 de outubro de1924 — Porto Alegre23 de dezembro de 2007) foi um sacerdote frade franciscano e cardeal brasileiro, além de ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB.
Vida
Dom Frei Aloísio Lorscheider ou Cardeal Lorscheider, como ficou conhecido, nasceu a 8 de outubro de 1924, em Picada Geraldo, Estrela, no Rio Grande do Sul. O nome de seu pai era José Aloysio Lorscheider e o da mãe Verônica Gerhardt Lorscheider.
Fez o curso primário em Picada Winck, em Lajeado, em Palanque e Venâncio Aires. Ingressou em 1934, no Seminário dos padres franciscanos, em Taquari, onde fez os cursos Ginasial e Colegial.
Em 1942, fez o Noviciado e o primeiro ano de Filosofia no Convento São Boaventura, em Daltro Filho e Garibaldi. Em 1944, foi transferido para o Convento Santo Antônio, em DivinópolisMinas Gerais, onde terminou o curso de Filosofia e fez o curso de Teologia. Passou a adotar o nome religioso de Frei Aloísio, nome que conservou até o final de sua vida.
Sacerdócio
Foi ordenado sacerdote a 22 de agosto de 1948, em Divinópolis.
Como sacerdote, lecionou latim, alemão e matemática no Seminário Seráfico, em Taquari. No final do mesmo ano, foi enviado a Roma, ao Pontifício Ateneo Antoniano, para especializar-se em Teologia Dogmática. No mês de junho de 1952, defendeu sua tese doutoral, sendo promovido com nota máxima: summa cum laude.
Regressando de Roma, tornou a lecionar no Seminário Seráfico, emTaquari, até que, em 1953, foi nomeado professor de Teologia Dogmática no Convento Santo Antonio, em Divinópolis.
Durante 6 anos, lecionou Teologia e ocupou sucessivamente os cargos de Comissário Provincial da Ordem Franciscana Secular, Conselheiro Provincial e Mestre dos Estudantes de Teologia e dos Candidatos ao estado de Irmão Franciscano. Além de Teologia Dogmática, lecionou Liturgia, Espiritualidade e Ação Católica, e foi assistente do Círculo Operário Divinopolitano.
Em 1958, tomou parte no Congresso Mariológico Internacional, em Lourdes, França. No mesmo ano, foi chamado a Romapara lecionar Teologia Dogmática no Pontifício Ateneo Antoniano.
Em 1959, foi nomeado Visitador Geral para a Província Franciscana em Portugal. No mesmo ano, de volta da visita canônica, recebeu o encargo de Mestre dos Padres Franciscanos, estudantes nas várias Universidades de Roma.
Episcopado
No dia 3 de fevereiro de 1962, foi nomeado pelo Papa João XXIII, bispo da recém-criada Diocese de Santo Ângelo.1 No dia20 de maio de 1962, recebeu a ordenação episcopal na Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Adotou como lema de seu episcopado IN CRUCE SALUS ET VITA (Na Cruz, a Salvação e a Vida). No dia 12 de junho, tomou posse na Diocese e, por 11 anos, foi seu bispo diocesano.
Em novembro de 1963, foi eleito pela Assembleia do Concílio Vaticano II, membro das Comissões Conciliares, nomeadamente para a Secretaria de União dos Cristãos. Tomou parte como "padre conciliar" de todas as sessões doConcílio Vaticano II, de 1962 a 1965.
Pertenceu ao quadro dos dirigentes da CNBB, a partir de 1968, como Secretário Geral, e como Presidente duas vezes consecutivas de 1971 a 1975 e 1975 a 1978.
Em 1972, foi eleito primeiro Vice-Presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano CELAM e reeleito em 1975. Em 1976, assumiu a presidência do mesmo organismo, em virtude da transferência do titular Dom Eduardo Peronio, Bispo de Mar del Plata, nomeado Cardeal, para a Prefeitura da Congregação dos Religiosos, com sede no Vaticano.
Foi eleito Vice-Presidente da Cáritas Internacional e reeleito em 1972, assumindo a Presidência em fevereiro de 1974, em razão do estado de saúde do Monsenhor Vath, o Presidente, falecido em 1976.
No dia 4 de abril de 1973, o papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de Fortaleza. No dia 5 de agosto do mesmo ano, tomou posse naquela Arquidiocese.
Cardinalato
No dia 24 de abril de 1976Paulo VI nomeou-o Cardeal1 e em 24 de maio recebeu a investidura do Cardinalato, com o título de São Pedro in Montorio. Tomou parte nos dois conclaves em 1978, que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II. Foi o sétimo cardeal brasileiro.1
Em 1995, com problemas cardíacos, ele solicitou ao papa João Paulo 2º sua transferência para uma diocese menor. Foi atendido e transferido de Fortaleza para a Arquidiocese de Aparecida, tomando posse no dia 18 de agosto do mesmo ano.
Em maio de 1996, em Guadalajara, no México, participou do II Encontro de Presidentes da CED (Comissão Episcopal de Doutrina).
Em 1997 recebeu o Pálio das mãos do papa João Paulo II. No mesmo ano, fez parte do Sínodo dos Bispos para a América.
O túmulo de dom Aloísio.
Dedicou particular atenção ao clero, no qual procurou desenvolver um profundo sentido de comunhão eclesial e um singular impulso apostólico. A sua atividade junto aos organismos da Santa Sé foi intensa. Participou de todas as assembleias ordinárias do Sínodo dos Bispos, distinguindo-se nas suas intervenções devido à solidez da doutrina e à prudência pastoral. Sagrou dez bispos e ordenou inúmeros sacerdotes.
Em 2000, com 76 anos, anunciou sua renúncia, já que pelas regras da Igreja Católica era obrigado a renunciar ao cargo por ter passado dos 75 anos. Afirmou, na ocasião, que se fosse por vontade própria continuaria em Aparecida.
Em 28 de janeiro de 2004, recebeu a notícia da aceitação de sua renúncia e em 25 de março do mesmo ano entregou a arquidiocese para Dom Raymundo Damasceno Assis, tornando-se, assim, arcebispo emérito de Aparecida.
Em seguida, retornou para o Convento dos Franciscanos, em Porto Alegre, onde passou seus últimos dias. Faleceu às 5h30min, do dia 23 de dezembro de 2007, no Hospital São Francisco, em Porto Alegre, onde estava internado havia quase um mês.

MINHA NOTA - Andando certo dia pelos corredores que circulam por fora a Basílica Nova em Aparecida-SP, encontrei um padre redentorista, Padre Queiroz(+), meu colega de seminário, que estava ao lado de um balcão da CAMPANHA DOS DEVOTOS. Ele murmurou ao meu ouvido, apontando para aquele local de colaboração de romeiros : "Quando Dom Aloísio foi arcebispo aqui, isso não era permitido neste local. Só pode acontecer, após sua saída daqui!" Antônio Ierárdi Neto

quarta-feira, 22 de dezembro de 2021

ELES NOS PRECEDERAM - PE. EUGÊNIO MAHLBACHER CSsR

PE. EUGÊNIO MAHLBACHER CSsR
+22 de DEZEMBRO 1898 
Nasceu em Stockach (Baden) Alemanha, a 2 de fevereiro de 1870. Em 1893 professou na C.Ss.R. e a 16 de junho de 1895 cantou sua primeira Missa solene. Por esse tempo, a tuberculose que o levaria à morte, já começa a apresentar seus primeiros sintomas. Achando, porém, que o clima do Brasil poderia favorecer sua saúde, ofereceu-se para vir trabalhar aqui. No dia 26 de outubro de 1895 chegou a Aparecida, onde iria passar os poucos anos de vida que lhe restavam. Reconhecido pelos seus Confrades  como modelo de piedade, Pe. Eugênio sonhava recobrar suas forças para dedicar-se inteiramente ao apostolado. Outros, porém, eram os planos de Deus. A tuberculose foi se agravando sempre mais. No entanto, o enfermo se mostrava incansável em dar a Comunhão na Basílica (a qualquer hora que alguém o pedisse), em benzer objetos de piedade na portaria do Convento (naquele tempo ainda não se benzia na igreja), e até mesmo em auxiliar nas confissões. O povo logo notou que o jovem sacerdote era realmente um homem de Deus, por sua grande caridade. e principalmente pela sua piedade que a todos edificava. Por isso, muitos, ao marcarem missas na portaria do Convento, pediam que o celebrante fosse o “padre santo”. Após um ano de trabalho em Aparecida, Chegou a experimentar uma melhora em seu estado de saúde. Entusiasmado, pôs-se a estudar o guarani, fazendo planos de trabalhar na conversão dos índios. mas esse entusiasmo durou pouco. A tuberculose acabou vencendo suas ultimas forças, a ponto de impedir ao doente qualquer atividade. Definhando sempre mais, com admirável resignação ele esperou pelo seu último dia. E este chegou em 22 de dezembro de 1898. Pe. Eugênio tinha apenas 28 anos. Seu enterro foi dos mais concorridos e dos mais comoventes que Aparecida já conheceu. E após a sua morte, não foram poucas as pessoas que afirmavam terem recebido graças por intercessão.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

domingo, 19 de dezembro de 2021

JONIVAL CÔRTES- ANTIGO SEMINARISTA - MENSAGEM

Jonival Côrtes
Presidente da UNESER
Somos desafiados ao serviço "Pois o filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir..." "E dar sua vida em resgate por muitos." (Mc 10,45) 
Amigos e amigas 
1. Fazemos parte de uma Igreja em saída, isto significa que o serviço é nossa primeira vocação enquanto membros deste corpo vivo. Os desafios ganham complexidade neste mundo em mudança, precisamos cada dia estarmos mais atentos e solícitos aos irmãos. Já são mais de 18 meses convivendo com esta pandemia. Muitas famílias foram acometidas de vários problemas, entre eles o desemprego, que traz em seu bojo o fenômeno da fome. Ainda na última semana vimos os famintos aproximando de um caminhão de lixo para recolher os detritos como fonte de alimentação. Foi uma cena que muito nos entristeceu e nos chama a agir em favor daqueles que passam pela dor maior da fome. Cada amigo e cada amiga está desafiado(a) a encontrar uma forma de minimizar o sofrimento destes irmãos. Aqui não se quer dizer o que cada um deve fazer, mas desafiar o olhar de cada um para o problema. Sabemos que dar o peixe é menos produtivo do que ensinar a pescar, mas para alguns, sem o peixe ele não terá forças para pescar. 
2. Falando de outra coisa, estamos chegando ao final do ano, momento de muitos preparativos e claro, os para o Natal vão ganhando força. Mas, programe aí seu encontro ERESER para o ano que vem também. Será muito bom encontrar cada um e cada uma em sua região. 
3. Os amigos de Tietê, estão com uma equipe pensando o resgate das memórias do Seminário Santa Teresinha. Aguardem, virão novidades em breve! Uma semana feliz para cada uma e cada um dos amigos. 
 Abraços do Goiano. 
Jonival Côrtes
Presidente da UNESER

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE RENATO SAVASSA CSsR

PE. RENATO SAVASSA, CSSR 
*12 de janeiro 1953 - 
+17 de dezembro 2016 
Renato Savassa nasceu a 12 de janeiro de 1953, em Tietê (SP), oitavo de uma família de doze irmãos, dos quais dois religiosos, sendo um salesiano e outro redentorista (Ir. Argemiro Savassa). Eram seus pais: Ângelo Rodolfo Savassa e Arlinda Orlandin Savassa Sua família é de origem rural, muito simples e religiosa. O menino foi batizado na igreja da Santíssima Trindade, em Tietê, a 07 de maio de 1953. Entrou no Pré-Seminário da Pedrinha a 25 de janeiro de 1965, seguindo depois para outros seminários da Província. Ele foi da primeira turma de Tietê como seminário menor. Em Tietê fez os estudos ginasiais. O segundo grau, então chamado de Colegial, ele o fez no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Estudou Filosofia junto com pedagogia na Faculdade Salesiana de Lorena (SP), de 1975 a 1977. Os estudos de Teologia foram feitos no ITESP, Bairro do Ipiranga, em São Paulo, entre 1979 e 1982. Fez o seu ano de noviciado em São João da Boa Vista (SP) em 1978, professando na Congregação Redentorista a 02 de fevereiro de 1979. Sua ordenação diaconal foi celebrada a 19 de fevereiro de 1983 a capela Nossa Senhora Rainha dos Mártires, do Jardim Oratório, em Mauá (SP) por Dom Claudio Humes, bispo de Santo André. A ordenação presbiteral se deu a 07 de agosto de 1983, em Tietê, pela imposição das mãos de Dom José Lambert, Arcebispo de Sorocaba. Depois de sua ordenação, Pe. Renato iniciou sua vida pastoral trabalhando no atendimento dos Romeiros, no Santuário de Aparecida, por dois anos, entre 1983 e 1984. Em 1985, foi designado para integrar a equipe das Missões Populares, residindo primeiro na Comunidade Santa Cruz, em Araraquara (1985 a 1989); na Comunidade Santa Teresinha em Tietê (1990 a 2005) e depois na Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São João da Boa Vista (2006 a 2014). Nas missões fez parte do Conselho Missionário e coordenou muitas missões. Em 2015, foi designado como Vigário Paroquial da Paróquia São Geraldo Majela, em Sorocaba (SP) onde estava até agora. Pe. Renato era bastante expansivo, dinâmico, brincalhão, extremamente serviçal e disponível. Nos tempos de seminário estava sempre disponível para trabalhos de férias e nas comunidades onde viveu era o homem do churrasco e das festas, bom cozinheiro que era. Hospitalizado no dia 11 de dezembro, em São Paulo, seu quadro foi piorando, e ele veio a falecer no dia 17 de dezembro de 2016. Tinha 63 anos de vida, 37 anos de consagração religiosa e 33 anos de vida sacerdotal. Todos nós vamos nos lembrar daquele homem grande, de sorriso no rosto, com seu jeito amável ou pelos apelidos que todos gostavam de repetir, pois ele era o nosso “Sucata” ou então o “General”. “Servo Bom e fiel, entra na alegria de seu Senhor”. 
O nosso "Sucata" ou o nosso "General" se foi. Foi celebrar o natal mais cedo com o Senhor. Depois de poucos dias de internação, os seus problemas foram se agravando e hoje ele partiu para a casa do Pai, por volta do meio dia. 
Pe. Inácio Medeiros, CSsR 
Superior Provincial 
Morreu ao meio dia(17/12/2016). 
O enterro foi em Tietê às 8 hs amanhã, domingo.Não recebemos ainda nenhuma informação por escrito.Ele tinha 63 anos e morava em Sorocaba, santuário S. Geraldo.Pe.Luiz Carlos de Oliveira

FALECEU EM 17 DE DEZEMBRO, EM SÃO PAULO, AOS 63 ANOS DE IDADE PADRE RENATO SAVASSA, SEU CORPO FOI VELADO NA IGREJA DO SEMINARIO, (ONDE HOUVE MISSA DE CORPO PRESENTE EM 18 DE DEZEMBRO ÀS 08:00 HORAS) DE ONDE O FERETRO SAIU  ÀS 09:30 HORAS PARA O CEMITERIO MUNICIPAL DE TIETÊ. AOS FAMILIARES NOSSOS SINCEROS SENTIMENTOS. Lili
Um grande amigo de muito tempo!!! General deve estar churrasqueando no céu!!!Mais um grande amigo que se vai! Seja feita a vontade de Deus!! Ubaldo
Uma pessoa de convivência amigável. Convivi mais intensamente com ele no tempo da teologia. Que esteja em Deus. Fica a ausência....João Loch 
O céu terá o prazer de experimentar o sorriso escancarado e belo do querido Savassa. Antônio Cláudio Ferreira  
Bom companheiro e amigo. Sabia enfrentar o imprevisto. Deus o tem consigo e para isso lhe deu a perseverança. Saudades de amigo, confrade e companheiro sempre disposto para o trabalho e para um momento de alegria. 
Padre Archimedes Zulian
Que Deus o receba entre os Seus, com grande pompa!Antônio de Lima
Grande coração. Cheio de iniciativa nos serviços e fraternal.José Antonio Dias Filho 
Contemporâneo. Sucata em nossos tempos. A Igreja peregrina, perdeu,mas a do céu, ganhou.Adilson Jose Cunha

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

ELES NOS PRECEDERAM E VIVERAM CONOSCO - PE. ORLANDO LINO DE MORAIS CSsR E IR. PEDRO (LUSNICH) CSsR

PE. ORLANDO LINO DE MORAIS CSsR 
+16 de DEZEMBRO 1924 
O primeiro Redentorista brasileiro (dos nossos) chamado por Deus à gloria eterna. Era de Bonfim (Fazenda “Sozinha”) em Goiás, tendo nascido a 23 de setembro de 1888. Tímido, acanhado desde criança, assim ele foi a vida toda. E quase não sabia chorar. Já no Juvenato de Aparecida, foi o único que não conseguiu chorar, quando o velho diretor Pe. Valentim se despediu dos juvenistas, ao deixar o cargo. Recebeu o hábito a 3 de maio de 1906; durante o noviciado foi dispensado de fazer meditação em voz alta, como faziam seus companheiros, devido a sua insuperável timidez. Professou em 1908, partindo no ano seguinte para Gars (Alemanha) como um dos quatro primeiros estudantes brasileiros. Mas em 1911 teve de voltar, por motivo de doença. Tratou- se em Aparecida, e após alguns meses, regressou a Gars, sendo ordenado em 1912. Sem qualquer ouvido musical não pôde cantar sua primeira Missa; somente a rezou na Capela do convento. Em setembro do ano seguinte, chegaram da Alemanha os quatro primeiros redentoristas brasileiros, ficando Pe. Orlando em Aparecida, como professor do juvenato. Transferido depois para a Penha, aí ficou pouco tempo, indo em 1921 iniciar a fundação de Pelotas. Esta foi abandonada, e Pe. Orlando permaneceu em Cachoeira do Sul como missionário. Dedicado e escrupuloso, fazendo questão de acompanhar no trabalho os colegas mais sadios e vigorosos, acabou prejudicando sua saúde que já não era das melhores. Teve, por isso, que voltar para Aparecida, anêmico, e com sintomas de tuberculose. A 5 de maio de 1919, fora ele nomeado Bispo de Porto Nacional. Virtude para aceitar o cargo ele tinha; mas teve ainda mais virtude para renunciá-lo. E a renuncia, aceita pela Santa Sé, foi anunciada à comunidade, na hora do jantar, com recreio à mesa. Pe. Orlando reconhecia suas limitações, principalmente quanto à sua saúde. Em Aparecida, apesar de cada vez mais fraco, procurava trabalhar como os demais confrades. Mas seus dias iam chegando ao fim. A 7 de dezembro de 1924, sentindo que a morte já estava próxima, arrastou-se com dificuldade ao quarto do Superior, Pe. Francisco Wand, e pediu-lhe a bênção para morrer. P. Francisco lhe disse: “Nem hoje, nem amanhã que é dia de festa, e de muito trabalho; espere um pouco”. No dia 16, oitava da Imaculada Conceição, ele voltou ao quarto do Superior, pedindo novamente a licença “para viajar”. — Agora sim — respondeu Pe. Francisco. O enfermo voltou a seu quarto, e entrou em agonia. Após algumas horas faleceu nos braços do enfermeiro Irmão Carlos, que o tinha como um santo. Poucos dias antes da sua morte, Pe. Francisco que bem conhecia a virtude do seu súdito, pediu-lhe que, chegando aos céus, lhe mandasse um conto de reis, para pagamento de uma dívida urgente da Basílica. Após o enterro do Pe. Orlando, uma senhora desconhecida apresentou-se no convento, entregando ao Superior uma rosa feita com cinco notas de duzentos mil réis, cada. Não foram poucas as pessoas que, após a morte de nosso confrade, falavam de graças alcançadas por sua intercessão. E para a nossa Província, não terá sido uma graça o exemplo de virtude que esse o confrade nos deixou?  
IR. PEDRO (LUSNICH) CSsR 
+16 de DEZEMBRO 1968 
Era de Araraquara, onde nasceu a 16 de julho de 1912. Freqüentando sempre a nossa igreja (Santa Cruz) travou amizade com os nossos, e acabou ingressando na C.Ss.R. em 1949. Professou em 1955, trabalhando depois em Tietê, Jardim Paulistano, Penha e Campinas (GO) — Alegre e brincalhão, Irmão Pedro sabia ser dedicado ao trabalho, e atencioso com todos. Enfermeiro de diversos confrades (PP. Agostinho e Antão entre outros) cuidava de tudo, para que nada lhes faltasse, com muita paciência e caridade. Atrás do seu modo, às vezes um tanto rude de tratar, escondia um coração reto, bem intencionado e serviçal. Foi em dezembro de 1968, que ele resolveu ser operado de hérnia e apêndice, coisa que já vinha protelando, fazia tempo. No dia 10 foi operado em nosso Hospital da Penha, e estava se restabelecendo normalmente, mas dias depois, manifestou-se a diabete, e de maneira incontrolável. Lúcido e até alegre, ele não percebeu a gravidade do caso. Mas, diante da movimentação dos médicos, sua experiência de enfermeiro o convenceu de que era chegado o fim. Recebeu os últimos sacramentos, para falecer a 16 de dezembro de 1968. A seu lado estavam os confrades, e sua mãe, que se mostrou muito conformada e corajosa.
CERESP
 

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Gostei muito da pequena biografia dos dois redentoristas, com certeza dois santos. Nos meus 13 anos de vida no Seminário nunca ouvi falar do Pe. Orlando Lino de Morais, uma pena, teria sido muito bom para mim tê-lo conhecido e seguido sua vida exemplar.Sebastian Baldi

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

JONIVAL CÔRTES - ANTIGO SEMINARISTA - MENSAGEM

“Deus amou tanto o mundo entregou seu filho único, para que todo aquele que nele crer não, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3,16)
JONIVAL CÔRTES
PRESIDENTE DA UNESER
Olá, amigos e amigas! 
1. Chegamos a última semana antes do Natal, momento de presença de Deus que ilumina nossas vidas. Momento de olhar para dentro de nós, para nossas famílias, viver esta presença no sentido da unidade. Somos a grande família de Cristo. Como temos tratado nossos irmãos? O que temos feito para a unidade desta família? Ainda dá tempo de ajudar àqueles que mais precisam. Nosso gesto poderá ser a diferença para estes irmãos mais necessitados. 
2. Lembro aqui, que estão abertas as inscrições para nosso Retiro na Pedrinha, será no primeiro final de semana de fevereiro de 2022. Vá lá e faça sua inscrição. Será um momento especial e de muita reflexão e fé. 
3. O dia de Santa Luzia, sempre será uma data muito esperada no semiárido, pois é o dia de colocar o sal na janela e conferir no dia seguinte se o ano será chuvoso ou não. Gesto simples, mas carregado de fé Sertaneja. Mestre Luiz Gonzaga cantou esta maravilha …
”A treze do mês 
Ele fez experiência 
Perdeu sua crença 
Nas pedra de sal 
       (Meu Deus, meu Deus)” …  
4. Por derradeiro, continue contribuindo com a UNESER, precisamos de sua ajuda. Tenham todos e todas uma semana feliz e ajudem o próximo a ser feliz também. 
Abraços do Goiano Jonival Côrtes 
Presidente da UNESER