sábado, 31 de outubro de 2020

ELES VIVERAM CONOSCO- PE. ARLINDO MAGNUS RAUPP THOMAZ CSsR

PE. ARLINDO MAGNUS RAUPP THOMAZ CSsR
+31 de OUTUBRO 1993 
Nasceu em Porto Alegre – RS, a 14 de agosto de 1917. Eram seus pais: Zacarias Thomaz e Emelina Raupp Thomaz. Era o primeiro dos 5 filhos do casal. Entrou para o Pré-Juvenato de Cachoeira do Sul - RS a 07 de janeiro de 1932. Em junho de 1932 veio para o Seminário de Santo Afonso, em Aparecida, onde completou seus estudos ginasiais. O Noviciado foi feito em Pindamonhangaba – SP, durante o ano de 1938, fazendo a profissão religiosa na C.Ss.R. a 02 de fevereiro de 1939. O Seminário Maior foi feito em Tietê. Foi ordenado sacerdote na Igreja de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo, no dia 06 de janeiro de 1944. Em 1945 deixou o seminário maior, iniciando sua vida apostólica como coadjutor na paróquia da Penha, em São Paulo. Aí ficou 3 anos. No segundo semestre de 1952 fez o 2P º P noviciado em Pindamonhangaba, preparando-se para as missões populares. Foi missionário por vários anos, trabalhando em São Paulo, Rio Grande do Sul e Goiás. Como gaúcho deveria pertencer à Província de Porto Alegre, quando esta ficou independente. Por motivos de saúde, pois não suportava mais o frio do Rio Grande do Sul, pediu para passar para a Província de São Paulo. Foi pároco em Roseira – SP, perto de Aparecida, onde construiu a original Capela de Nossa Senhora Aparecida. Foi superior e pároco de Garça – SP. Dedicou-se também, durante vários anos, ao apostolado com os romeiros, na Basílica de Aparecida. Em 1982, esteve quase o ano todo em Roma, dedicando-se a estudos sobre a História da Congregação Redentorista. Escreveu vários livros: “Faces de uma vida: Pe. Francisco Antônio Maria de Paula C.Ss.R”(1985) – “Dom Isidoro Léggio CssR, bispo de Umbriático”( 1992) – “Guardados de meu velho baú”(1992) – “Efemérides da Congregação Redentorista e da Província de São Paulo”( 1993) – Pelos 200 anos da morte de S. Afonso, escreveu sua biografia, com o título “Pedacinhos de uma Vida”, publicada em 68 capítulos no jornal “Santuário de Aparecida”(1987 e 1988). Escreveu ainda “Afonso, fino humorista e brincalhão”, opúsculo( 1987) – “Vidas, historietas jocosas e hilariantes de Redentoristas que já estão na casa do Pai...”(1993). A 02 de fevereiro de 1989 celebrou seu Jubileu de Ouro de profissão religiosa. Desde janeiro de 1987 morava na comunidade do Perpétuo, em São João da Boa Vista – SP. No dia 28 de outubro de 1993 Pe. Thomás foi internado na Santa Casa de São João da Boa Vista, com pneumonia. Não parecia coisa grave, mas pediu e recebeu os santos sacramentos. Pe. Thomás nunca teve boa saúde, tendo durante sua vida se sujeitado a várias operações. Infelizmente seu estado se agravou e ele não resistiu. Faleceu lúcido no fim da tarde de 31 de outubro de 1993, domingo, na Santa Casa. Na missa de corpo presente, em nossa igreja, estavam presentes Dom Dadeus, bispo de São João, Pe. Provincial, muitos confrades, padres diocesanos e dois irmãos do Pe. Thomás que vieram de Porto Alegre. Foi sepultado em São João da Boa Vista. No dia 06 de janeiro de 1994 iria celebrar seu jubileu de ouro de ordenação sacerdotal. Pe. Thomás estava com 76 anos de idade, 54 de Profissão Religiosa e quase 50 anos de sacerdócio.(*)(Arquivo Provincial) 
NOTA(*)Pe. Thomás era alegre, pastoralmente zeloso, muito dinâmico, cheio de iniciativa, agitado e falador. Era o “Thomazinho”, baixo e magricela, querido pelos confrades e pelo povo. (nota do editor)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

ELES NOS PRECEDERAM e VIVERAM CONOSCO - PE. CONRADO (MARIA) KOHLMANN CSsR e IR. PLÁCIDO (JOSÉ SCHAFFLEITNER) CSsR

PE. CONRADO (MARIA) KOHLMANN CSsR 
+28 de OUTUBRO 1944 
Outro grande missionário que muito realizou e sofreu pela nossa Província. Era da cidade de Seisling (Alemanha) onde nasceu a 5 de fevereiro de 1879. Desde criança mostrou desejo de ser Padre e, logo que pôde, ingressou no Juvenato da Província- Mãe, professando em 1903. Foi ordenado em 1908, vindo no ano seguinte para o Brasil. Era seu sonho dedicarse logo às missões; mas a obediência o colocou no Juvenato de Aparecida como Diretor e Professor. Mesmo assim, sempre que possível, lá estava ele na igreja, auxiliando nas confissões e batizados. Em 1921 foi para Campininhas, e, aliando sua ótima saúde a um zelo extraordinário, percorreu todo o sul de Goiás num contínuo apostolado. Não conhecia cansaço nem dificuldades; sempre a cavalo, fazia quantas léguas fossem necessárias para atender a um doente que o solicitasse. Os perigos que enfrentou pelo sertão: a fome, a sede que muitas vezes teve de suportar, o trabalho das contínuas pregações, as noites em claro, foram capítulos que só Deus conhece, escritos como foram “in libro vitae”. De 1936 a 1941 trabalhou nas Missões do Estado de São Paulo. Durante esse tempo foi também superior de Pindamonhangaba, onde muito fez para valorizar o terreno: o dia todo lá estava ele de enxada, picareta ou machado à mão, para dar ao noviciado a horta, o pomar, os caminhos ou avenidas que embelezariam a casa. Mas nem por isso se esquecia das missões; estava em todas, sempre com o mesmo entusiasmo e piedade. No entanto, seu sonho era voltar para Goiás, onde se sentia melhor em meio ao povo simples. E era lá que ele desejava terminar os seus dias. Em 1942, todo feliz, regressou às missões em terras goianas. Sua saúde, porém, já não era a mesma. E quando notou que já não podia mais continuar como superior de Campinas, renunciou ao cargo, passando a viver no silêncio do seu quarto. Esse descanso forçado, com a certeza de que o fim se aproximava, foi uma dura penitência para o seu zelo; mas ele a aceitou, apegando-se à oração, no quarto ou na capela, e apoiando, com todo entusiasmo, o trabalho missionário de seus colegas. Com o coração bastante fraco, passava noites em claro, mal podia respirar. Assim foi que ele viveu seus últimos dias, entre a vida e a morte, recitando contínuas jaculatórias que bem revelavam a sua conformidade e grande esperança. Em 28 de outubro de 1944, ele rezou, com o Irmão que o assistia, das oito às onze horas da noite, quando entrou em agonia. Algumas horas depois expirou. Levava consigo para a eternidade o mérito alcançado de trinta e cinco anos de intenso apostolado.
IR. PLÁCIDO (JOSÉ SCHAFFLEITNER) CSsR
+28 de OUTUBRO 1953 
Era austríaco, nascido a 1º de maio de 1877. Ingressando na C.Ss.R. em 1901, fez os votos a 3 de maio de 1906 em Aparecida, três anos após sua chegada ao Brasil. Um Irmão que trabalhou em todas as nossas casas daquele tempo: Aparecida, Penha, Araraquara, Cachoeira do Sul e Campinas (GO). Alegre, piedoso, e muito dedicado ao trabalho, Irmão Plácido foi sempre muito estimado pelos confrades, pelo otimismo e felicidade que irradiava. Com uma certa facilidade para escrever, deixou-nos um interessante “Diário” da sua vida na Alemanha, desde que ingressou na C.Ss.R. e, no Brasil, até junho de 1905. Em outubro de 1931 renunciou (por escrito) a viagem-recreio que podia fazer à Alemanha, talvez com medo de não poder mais voltar para o seu querido Goiás. Numa carta ao Provincial, em 1935, ele diz alguma coisa da sua vida em Campininhas: “Graças a Deus, há 32 anos que estou no Brasil, sempre alegre e satisfeito. Além dos sofrimentos que todo mundo tem, já caí três vezes da escada, ao apanhar laranjas; tive maleita durante três anos e meio; por ocasião da festa em Trindade quase fui morto a pauladas; além disso fui picado por uma jararaca (1934) e, outra vez, picado por uma jaracuçu (1935). E, para encher as medidas, estou agora com uma úlcera no estômago. Como V.R. pode ver, o sofrimento é meu signo neste mundo miserável. Mas, apesar de tudo, vivo contente e feliz aqui em Campinas”. E, pressentindo a morte, ele diz ainda: “Será que vou logo para o cemitério? Isto seria para mim o fim deste mundo, e seria muito bom, tanto para mim, como para os outros, pois já não sirvo mais para muita coisa”. — E mostra-se consolado ao dizer: “Graças a Deus que vou morrer aqui, e já estou vendo que isso não vai demorar muito”. — Mas ainda demorou um pouco. E seus últimos anos foram de muito sofrimento. Sempre alegre, porém, conformado, esperou pela morte, até que ela chegou, a 28 de outubro de 1953, em Campinas como ele sempre desejara.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 27 de outubro de 2020

NOSSO SEMINÁRIO E A REVOLUÇÃO PAULISTA, SEGUNDO PADRE MORGADO CSsR

PADRE ALFREDO DA SILVA MORGADO
REDENTORISTA
Existe uma história contada pelo Padre Morgado, que viveu a revolução constitucionalista, era seminarista em 1932 e frequentava a Casa de Nossa Senhora, Colegião . As forças paulistas, descendo para o Vale do Paraíba, estabeleceram fronteiras na região do Engenheiro Neiva em Guaratinguetá. Na falta de um quartel general que abrigasse um número grande de combatentes, requisitaram o seminário e ali acamparam. Por algum tempo, houve uma convivência entre soldados e seminaristas, as perguntas maliciosas originadas dos combatentes obrigaram os padres alemães a levarem seus pupilos para o convento da Penha. A Central do Brasil levou os meninos, a bagagem foi de caminhão pela São Paulo Rio. A Revolução chegou ao fim, o seminário foi desocupado, os seminaristas voltaram. Quanta coisa foi deixada lá, mochilas, perneiras, bonés, capacetes de aço, baionetas. O mais significante foi encontrado no refeitório, duas ou três toneladas de carne seca, coisa que não poderia ser jogada fora. Foram meses e meses de única mistura, carne seca. Começou uma desinteria geral, vômitos e outras coisas. Padre Agostinho, diretor, providenciou uma vala para enterrar aquele precioso acervo. Em 1949, quando ingressei no seminário, recebi um enxoval no qual constavam uma mochila de guerra, duas perneiras e um boné militar, não lutei na revolução, mas vesti a farda do ideal paulista.Alexandre Dumas
Essas mochilas duraram, pelo menos até os anos sessenta! Quantas subidas aos campos levando tutu nessas mochilas!Thozzi
Agora sei o motivo da existência das mochilas que usávamos nos passeios! O que sempre recusávamos nela levar eram as caixas de goiabada que machucavam as nossas costas!!!!!Ierárdi
Já tinha ouvido a história das mochilas mas não com tantos detalhes . Valeu! Abner
Chegamos a conhecer essas mochilas.Antônio de Lima
O tutu era acondicionado em latões, era pesado e destinado aos mais fortes, eu, o máximo que levei foi pão. Certa feita, subindo a Pedrona, um seminarista goiano, acredito que o Ubenai Fleury, depois padre, levou em sua mochila uma lata de doce de leite recebida de seus pais, por volta de de dois quilos. Não querendo dividir com todos, selecionou um pequeno grupo que se refestelou fartamente com aquela iguaria. Descendo a serra, fomos acometidos de uma desinteria que nos obrigava, de tempo em tempo, a nos esconder no mato, foi uma tragédia, chegamos no seminário três quilômetros atrás dos primeiros. A gula é um pecado capital. Alexandre Dumas
Tenho também a minha história. Passeio aos Campos... Subida íngreme, dura e em zigue-zagues.... Finalmente lá... Finalmente hora do almoço...Fila... de prato em mãos fui completando... arroz, tutu...e finalmente um pedaço de goiabada... Uma canequinha de groselha... "UFA! PEGUEI TUDO!" Assim que falei, tropecei e caí....fila de novo!!! Ierardi
Num de nossos passeios aos Campos, um garoto novo de Aparecida, o Coelho, recebeu uma mochila, colocou, mas costas e bem cedo começamos nossa caminhada. O Coelho junto com a gente. Fizemos o passeio, tudo normal, mas quando chegou à noite, cadê o Coelho? Notamos que não tinha chegado aos Campos nem voltado para casa. O Coelho tinha sumido. Oração de a noite dormir e outro dia, e o Coelho? Nada de Coelho. Reunimos alguns, entre eles estava eu, o Bicarão, o Libardi, o Nero, e com licença do Padre, fomos atrás do Coelho. O Bicarato acho que era o mais experiente, dizia olhem os urubus, em círculos, vamos ver lá ele deve estar morto nessas alturas. Subimos a serra novamente, andamos pelos arredores, e picadas que existiam e nada de Coelho. Quando vínhamos voltando já bem tardinha, cansados e sem o Coelho, vimos um vulto que subia a serra. Adivinhem quem era. O Coelho com a mochilinha nas costas, em vez de descer a serra, subia. Nós: Coelho, Coelho, Coelho. Vamos para casa. O que aconteceu? Ele já falava pouco e assustado nem tinha palavras. Conseguiu dizer que caiu num buraco e dormiu e bem cedo se levantou e morto de fome, começou a caminhar. Encontrou uma casinha de uma e senhora que lhe deu café e ele tentando voltar para casa. Felizes, voltamos para casa, O Coelho estava vivo e só meio assustado e com muita fome e nem olhou o que tinha na mochila, eram pães.Abner
Abner Ferraz de Campos, grandes histórias de idas e sumidas naquela região do Gomeral, eu mesmo, certa ocasião, estando nos Campos, resolvi fazer uma aventura, descer a serra pelo Cachoeirão, formamos uma turma e padre Ângelo consentiu. Não deu outra, a noite nos surpreendeu e pernoitamos no meio do Mato. Dia seguinte, chegando ao seminário, fomos bem recebidos, comida e cama. Castigo, um dia de retiro, sem comunicação direta com nossos colegas. No dia seguinte, relatamos, inventamos, aumentamos, colocamos onça em nossa história. O frio que passamos, o medo que tomou conta de nós, omitimos. Heróis ! Alexandre Dumas

domingo, 25 de outubro de 2020

O JOÃO DE DEUS REZENDE COMEÇOU......

Fique bem claro = Jesus Cristo condenava duramente o pecado e abraçava carinhosamente os pecadores. Deus é Amor. Esta é a mesma conduta de nosso querido papa Francisco , que condena claramente o homossexualismo e acolhe misericordiosamente os homossexuais. Aqueles inimigos da Igreja que estão atacando o papa Francisco, por causa de sua postura a esse respeito, estão se achando mais sábios e mais santos que o próprio Deus, Nosso Senhor Jesus Cristo.João de Deus Rezende 
Caro amigo João de Deus, temos de orar, orar muito! Os espíritas acertadamente fazem vibrações positivas! Preveem-se ANTICRISTOS.... Mas a oração, a boa intenção e sobretudo a caridade são robustos, sempre mais fortes que qualquer mal! Assim vamos elevar nosso Sumo Pontífice e entender que ele representa Cristo aqui e o Espírito Santo o ilumina sempre! É nossa fé católica! Isso aprendemos um dia no seminário!Vamos também ponderar que Cristo, ao reunir o grupo de seus apóstolos que propagariam o futuro da cristandade, escolheu Pedro, que o negou, Tomé, que não acreditou e Judas, que o traiu... Entretanto Jesus, Filho de Deus, conheceu tudo isso mas assim mesmo agiu nessa intenção de escolha.... Teria Cristo decidido impensavelmente? Claro que não, pois ele via tudo além da razão... Isso está fazendo o Papa Francisco!!!!!Ierárdi 
Senhor Rezende, cada vez mais enauteço a escola onde estudamos.Rezende, quando entrei ao seminário você estava na sétima série, se não me engano, 1955. O que você escreve para nós e para os internautas é muito edificante,muito correto, sem embromação. Só tem uma coisa, tem que escrever mais, pois sei que seus conhecimentos estão apenas começando a se manifestarem.Seria bom que todo esse pessoal que conhecemos, deveriam entrar nessa ,como o Dumas e o Ierardi já o fazem. Há ainda muitos outros que deveriam participar dessa maratona de esclarecimentos que nos fazem muito bem.Que tal falar alguma coisa sobre a polêmica Encíclica "Fratelli Tutti" de minha parte, eu vou ler,falar alguma coisa e usar os meus parcos conhecimentos. Estava esquecendo do Tozzi e outros.Abner Condenar uma prática e admiti-la como passível de perdão é sentir o Cristo que habita entre nós. Fariseus e hipócritas foram expulsos do templo, se Cristo voltar, nossos templos ficarão ao vento, faltarão açoites .Abner Ferraz de Campos
Meu bom amigo Abner, em 1955 quem estava na sétima série era eu.O João de Deus estava no noviciado preparando-se para uma vida monástica que levou adiante honrando os votos temporários. 
Desistiu,mas foi fiel aos propósitos redentoristas, Dies Impendere Pro Redemptis. Alexandre Dumas
Como é que eu me lembro do Arnóbio, do Rezende, Gervásio? 
Abner 
Havia dois Rezende = o João de Deus e o João da Borda. Lembrou ? João de Deus Rezende 
Abner Ferraz de Campos,em 1955 essa cambada estava em Pindamonhangaba. Não me lembro de eles terem nos visitado. Alexandre Dumas 
O Praxedes foi zelador. Esbofeteava a gente, na hora da limpeza. Lembra ?O Arnóbio ... me parece que era goiano.João de Deus Rezende 
João De Deus Rezende Costa, eu conheci o Praxedes em minha cidade, Porto Feliz, então fiquei sabendo que ele tinha sido seminarista em Aparecida.Eu me lembro de um agora.Não sei qual deles!Abner
Abner Ferraz de Campos , o Arnóbio chegou ao Santo Afonso, não sei se com a turma do Bianor ou a do Gui. Estando lá e participando da primeira festinha missionária, se propôs a subir ao palco e contar uma piadinha, falava da Maria de Nada, andava na praia e todo mundo olhava a Maria de Nada......Padre Pereira encerrou a sessão. Na meditação da missa na segunda feira, simplesmente se referiu ao macaquinho chegado de Goiás contando piadas sujas, inapropriadas ao nosso Santo ambiente.Alexandre Dumas

ELES VIVERAM CONOSCO - Gilberto dos Santos - Antigo Seminarista

Gilberto dos Santos
+25/10/2013
Antigo Seminarista Redentorista
Faleceu a 25/10/2013 em Aparecida aos 56 anos de idade, o ex Gilberto dos Santos.
Gilberto foi seminarista redentorista na década de 70, era frequentador assíduo dos encontros de antigos seminaristas e retiros.
Era ele que em todos os anos, tanto no retiro como nos encontros em Aparecida, doava as imagens de Santo Afonso para serem sorteadas. Todos se entristecem com a perda deste grande colega e que Deus o tenha em seus braços.
À família de Gilberto enviamos sempre as nossas condolências e orações.

quinta-feira, 22 de outubro de 2020

ELES VIVERAM CONOSCO- Padre Roberto Alves Escudeiro CSsR

Padre Roberto Alves Escudeiro CSsR 
†22 de outubro/2007 
No dia 15 de maio de 1929, em Santo Amaro, na Grande São Paulo, nasceu o menino Roberto, filho de Cláudio Alves Escudeiro e Noêmia Borba. Logo que teve o desenvolvimento necessário começou a trabalhar na marcenaria do pai, tornando-se um profissional de qualidade. Mais tarde, como seminarista e mesmo como sacerdote, soube empregar sua competência em inúmeros trabalhos. Bom marceneiro e entalhador, tinha notável facilidade também para criar ferramentas e descobrir novos processos de atuação. Ele ingressou no Seminário Redentorista Santo Afonso em fevereiro de 1943, quando contava treze anos de idade. Terminados os estudos dessa etapa de formação, passou para o Noviciado em Pindamonhangaba, em 1º. de fevereiro de 1950. No dia 2 de fevereiro de 1951 fez sua consagração religiosa. Estudou Filosofia, Teologia e matérias afins no Seminário Santa Teresinha em Tietê. Foi ordenado presbítero por Dom José Carlos de Aguirre, bispo de Sorocaba, na igreja anexa ao seminário, no dia 25 de janeiro de 1956. Suas atividades pastorais desenvolveram-se primeiro como cooperador nos Santuários da Penha na cidade de São Paulo e em Aparecida e também em Araraquara. Passou em seguida para as atividades de magistério nos Seminários Menores de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, de Sacramento, no Triângulo Mineiro, de Aparecida e Tietê, em São Paulo. Depois de 12 anos como professor, foi designado para as atividades pastorais nas paróquias de Araguapaz e Cruzelândia, ambas na Diocese de Rubiataba em Goiás. Integrou aí outros 12 anos de vida, retornando em 1994 para a Província de São Paulo. Colaborou no atendimento aos romeiros de Aparecida até 1998, ano em que foi transferido para a comunidade do Seminário São Geraldo, no Potim. Lá continuava com a missão de colaborar com a equipe do Santuário Nacional de Aparecida. Nas horas vagas entretinha-se na marcenaria do Seminário ou viajava para o Mato Grosso do Sul para atividades pastorais e descanso. Celebrou o jubileu áureo de Vida Consagrada em 2001 e de sacerdócio em 2006. De temperamento calmo e pacífico, usou sempre sua privilegiada inteligência mais para as atividades práticas. Teve sempre ao seu redor um acúmulo de peças e de objetos que adquiria no comércio de bens de segunda mão, prevendo constantemente a hipótese de poder utilizá-los em algum projeto. Em dezembro de 2006 sofreu no Hospital Paulistano uma intervenção cirúrgica no cérebro. Medicamentos e radioterapias não conseguiram evitar a difusão do tumor maligno e das sequelas da perda progressiva dos movimentos e da consciência. Os cuidados possíveis e as atenções necessárias ele os recebeu nas Comunidades do Potim e do Santuário em Aparecida. Com 78 anos de idade, dia 22 de outubro de 2007 por volta das 19,00 horas cessou sua caminhada terrena. Foi sepultado na tarde do dia seguinte, depois da missa concelebrada pelos confrades no Santuário Nacional.
Boa tarde a todos. Diretor espiritual de minha turma em Tietê. Convivi com ele nos anos de 1970 a 1972. Grande homem, grande padre, grande amigo e conselheiro. Muito inteligente. Sempre pronto para ajudar. Saudades eternas. ​Ubaldo
Já contei uma historinha sobre o Escudeiro em outro segmento onde existe referência a ele. Quero tentar repeti-la aqui neste quadro preparado em sua homenagem. Entrei no Colegião em 1949 e lá o encontrei na sétima série, junto com o Cabral, Orlando Furlani, Aranha, Shimit e outros. Obrigaram-me a escolher um instrumento musical a que me dedicar já nos primeiros dias de seminário. Em minha casa, existia um violino, propriedade de meu irmão Orlando que tinha aulas com seu amigo e contemporâneo maestro Barreto. Existiam opções como harmônio, piano, bandolim, violão e violino. Optei pelo último, quem foi meu primeiro professor ? Escudeiro ensinou-me os primeiros acordes, as notas que correspondiam às cordas daquele instrumento :- "SOL - RÉ - LÁ - MI " Assinalamos, com um pequeno corte, a posição do "DÓ" . Entregou-me o violino dizendo que fora feito pelo seu pai, exímio marceneiro, e era de minha responsabilidade conservá-lo enquanto permanecesse no seminário. Ao longo de sete anos, o instrumento ficou comigo, padre Barbosa, meu primo, ensinou-me alguma coisa mais, aprendi a tocar Ave Marias, Reverie e outras músicas religiosas da Harpa de Sião. Em cerimônia acontecida na inauguração da capela, em 1954, Escudeiro, estudante de teologia, esteve lá com todos confrades de Tietê. Pediu-me o violino e entregou-o ao pai do Artur Pisani, ali presente. Naquele dia memorável, tive o prazer de ouvir melodias clássicas produzidas através daquele instrumento que só era usado para acordes desafinados. Guardei-o com mais carinho, conscientizado de sua capacidade de produzir sons mais harmônicos que aqueles acontecidos no meu dia a dia. Pois bem, passados muitos anos, encontrei-me com o Escudeiro em uma Eneser, referi-me ao instrumento, dizendo-me fiel guardião até minha saída do seminário. Ele lamentou dizendo que nunca mais o vira. Que pena ! Termino minha referência a esse meu colega, por pouco tempo, em nossa vida monástica no "Colegião", lembrando sua ligação à língua grega da qual fora posteriormente professor no seminário. Recitava eu a primeira estrofe da Eneida :- "Andra Poi Enepe Musa, Politropon Ros Mala Pola" Ele sorria marotamente e se deliciava em continuar aqueles versos, em grego, por um tempo que sua prodigiosa memória permitia relembrar o delicioso poema.Alexandre Dumas
Meu amigo, mais esta importante lembrança vai registrada neste nosso blog TÁVOLA REDONDA DOS SEMINÁRIOS - Vale ainda o registro do violino....lembre-se que um dia publiquei uma de minhas fotos no SRSA com um violino que minha saudosa mãe adquirira para mim com muito sacrifício...e você imaginou que aquele seria o violino que era presente de seu irmão Orlando...Evidentemente houve uma pequena confusão que foi posteriormente elucidada entre nós....Ierárdi

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

ELES VIVERAM CONOSCO - PE.JOÃO CLÍMACO CABRAL CSsR

PE.JOÃO CLÍMACO CABRAL CSsR 
21 DE OUTUBRO 2009 
Padre João Clímaco Cabral, filho de Clímaco Cabral e Maria Júlia Sandi Cabral, nasceu na cidade de São Sebastião da Bela Vista-Mg, no dia 22 de março de 1930.Viveu sua infância na cidade de Itajubá – MG. Entrou para Seminário Santo Afonso em Aparecida-SP no dia 20 de julho de 1942. Fez o Seminário maior na cidade de Tietê e os estudos universitários de Filosofia, Teologia, Psicologia e Parapsicologia.Ordenou-se Sacerdote no dia 28 de Outubro de 1956. Entre outros trabalhos foi Vigário da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Paulistano em São Paulo, de 1963 a 1975. Foi Superior da Comunidade Redentorista e mestre de noviços, em São João da Boa Vista-SP de 1975 a 1985. Foi diretor da Rádio Aparecida de 1991 a 1997.Em 1992 a Rádio Aparecida passou a gerar sua programação para uma rede de rádios via satélite e mais tarde foi fundada a RCR, Rede Católica de Rádio. Nesta ocasião foram compradas para a Rádio Aparecida as Emissoras de Fernandópolis e de Monte Aprazível. Atualmente trabalhava no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida-SP. No seu tempo de diretor da Rádio Aparecida, ajudou a adquirir a FM da cidade de Rubiataba-GO. Pe. João Clímaco Cabral nasceu em São Sebastião da Bela Vista-MG, no dia 22 de março de 1930. Eram seus pais: Clímaco Cabral e Maria Júlia Sandy Cabral. Ainda criança seus pais mudaram-se para Itajubá-MG. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, em 20 de junho de 1942, onde terminou o curso em dezembro de 1949. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, no ano de 1950, onde fez a Profissão Religiosa na C.Ss.R., no dia 2 de fevereiro de 1951. O Seminário Maior foi feito em Tietê-SP. Aí fez a Profissão Perpétua em 2 de fevereiro de 1954. No segundo semestre de 1955, ficou gravemente doente, com colite ulcerosa aguda. Assim mesmo foi Ordenado Diácono dia 30 de outubro de 1955. Esteve internado na Santa Casa, em São Paulo. Em dezembro foi para Itajubá, para junto da família, lutar por sua recuperação. Recuperou-se lentamente, graças principalmente aos cuidados maternos. Foi Ordenado Sacerdote em 28 de outubro de 1956, em Itajubá, por Dom Oscar de Oliveira, Bispo Auxiliar de Pouso Alegre-MG. Começou sua Vida Apostólica, em fins de 1956, como Coadjutor na Paróquia do Jardim Paulistano. De 1957 a 1960 trabalhou como Coadjutor na Paróquia da Penha, em São Paulo. De 1961 a 1963 trabalhou em São João da Boa Vista. De 1964 a 1967 morou no Jardim Paulistano, como Coadjutor da Paróquia. Em 1967 foi nomeado Pároco, aí ficando até 1974. Em 1975 foi transferido para São João da Boa Vista. Foi Superior de 1975 a 1981. De 1983 a 1984 foi Mestre de Noviços. Em 1985 ausentou-se da vida religiosa. Em fevereiro de 1987 voltou, morando no Seminário Santo Afonso. Em abril de 1987 foi transferido para a Basílica. De 1991 a 1996 foi Diretor da Rádio Aparecida. Era psicólogo e pintor. No primeiro dia de 2009 mudou-se para São Paulo, residindo no Convento Redentorista do Jardim Paulistano, junto da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde foi pároco na década de 70. Sentindo fortes dores na perna, foi internado no Hospital Nove de Julho, em São Paulo-SP, na noite do domingo, dia 18 de outubro 2009. Faleceu na manhã de 21 de outubro de 2009. Foi sepultado em Aparecida. Descanse na paz do Senhor! 
(Arquivo Provincial)
Bom dia. Padre Cabral, foi paraninfo de minha formatura em 1972 no Seminário Santa Teresinha, quando era pároco no Jardim Paulistano. Visitei ele algumas vezes no Convento Novo em Aparecida. Na primeira visita ele me mostrou um quadro que mantinha com os formandos de 1972, falou para mim que sempre se lembrava de nós em suas orações. Nas mesmas ocasiões visitei também o Padre Escudeiro, diretor de meu curso em Tietê. Eles gostavam muito das visitas, e sempre era muito dificil encerrar a visita. Sempre tinha mais um "causo!, e mais um, mais um .... Saudades dos dois!! ​Ubaldo
Caro amigo Ubaldo, boa tarde!
A propósito, amanhã vou encaminhar a rememoração do nosso estimado Pe.Escudeiro, que seguiu à outra vida em 22 de outubro de 2007!!! Com todos nossos colegas estaremos vibrando por eles em nossas orações!!!!Um forte abraço! Ierárdi
PADRE CABRAL DE PARAPSICÓLOGO A PINTOR
Padre parapsicólogo, palestrante de Psicologia do Unifae “Psique é alma. Se eu não entender de alma meu sacerdócio é falho. “Essas palavras foram o ponto alto na entrevista que o Pe. João Clímaco Cabral concedeu aos alunos da Agência de Comunicação do Unifae, logo após sua palestra ao Curso de Psicologia, no dia 09 de junho. O padre, que pertence à Congregação Redentorista (CSSR) e residia na cidade de Aparecida do Norte, foi parapsicólogo, escritor e pintor. Durante a palestra, realizada no auditório do Unifae o conferencista, realizou experiências com alunos e conseguiu, inclusive, fazer com que alguns alunos entrassem em hipnose e chegassem a dormir profundamente. “Para dormir a pessoa precisa querer. Se ela tentar reagir, não consegue”, explicou. O parapsicólogo afirma que partiu para o estudo da hipnose para chegar a regressão de idade, a qual afirma ser um sucesso. “Quando a psicologia descobre que o problema está lá em baixo, dentro do útero materno ou na primeira infância, não consegue tirar, porque é limitada. E a parapsicologia, por meio da regressão de idade, consegue." 
Pe. Cabral e São João da Boa Vista 
Quando morou em São João da Boa Vista, em 1985, Cabral já atuava como psicólogo há 12 anos. O padre tinha seu consultório na torre da Basílica, em Aparecida, no 7º andar, e comentava que “a fila de pacientes era muito grande”. Como escritor já lançou cinco livros ligados à Psicologia, que são: 
Família e Psicologia; 
Depressão tem Cura, 
Liberte-se o Quanto Antes; 
Aprenda a Viver Para Ser Feliz; 
Jovem Livre e para Frente
e seu mais recente lançamento: 
Regressão da Idade. 
Durante a palestra, Pe. Cabral foi acompanhado da sensitiva Alda Mathias, com quem trabalhou há quase 15 anos. Alda explicou que todos temos um grau de sensibilidade, uns menos, outros mais, só que nem todo mundo sabe trabalhar com isso.“Tem pessoas que nem sentem e nem percebem essa sensibilidade”, disse. Alda, que também é pintora, veio a São João para acompanhar o padre Cabral na palestra e na exposição de quadros que ocorreu no Clube Palmeiras.
Desde criança a pintura serve ao padre Cabral como terapia. Segundo ele foi um gosto herdado da mãe, que também pintava.

Olá Ierardi! Você esqueceu de dizer que Padre Cabral era também músico. No tempo dele aqui na Penha, o Coral do Santuário atingiu um de seus pontos mais altos. Era composto de alguns músicos instrumentistas e de cantores e cantoras da Congregação Mariana e da Pia União das Filhas de Maria. Abraços! Morelli
Meu amigo e bom colega! Sempre digo aos meus filhos: duas cabeças pensam e rememoram mais do que uma!!!Como é bom receber informações positivas e as mostrar ao nosso meio!!!Obrigado por isso!!!!! Um grande abraço! Ierárdi
O que eu posso falar desse meu colega seminarista de 1949 ?. Convivemos por um ano no Colegião, foi para o noviciado em 1950, convivemos por um ano, suficiente para admirá-lo e tê-lo como exemplo de perseverança, segui sua trajetória, o Escudeiro era de sua turma, não me lembro de outros, talvez o Orlando Furlani que morreu nesse meu primeiro ano de seminário. Alexandre Dumas 
Caro e amigo perene Dumas, lembrando que amanhã, dia 22, estaremos rememorando a passagem do Padre Escudeiro que nos deixou em 2007. Ierárdi

terça-feira, 20 de outubro de 2020

ELES VIVERAM CONOSCO - Dom Francisco Batistela CSsR

Dom Francisco Batistela CSsR
+20 DE OUTUBRO 2010
Nasceu em Cerquilho SP, a 30.09.1931. Seus pais: João Batistela e Luiza Módolo . É o 8º filho do casal. Teve 3 irmãs que se tornaram Religiosas. Duas já são falecidas. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, a 18.01.1943. Terminou o curso em 1950. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1951. Aí fez sua Profissão Religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor a 02.02.1952. Os estudos de Filosofia e Teologia foram realizados no Seminário Santa Teresinha, em Tietê SP. A Profissão Perpétua aconteceu a 02.02.1955. Foi Ordenado Sacerdote em Tietê a 25.01.1957, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba. Durante o ano de 1958, fez o Tirocínio Pastoral, na Paróquia de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo SP. De janeiro de 1959 a fins de 1964, trabalhou no Santuário e Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida SP. De 1965 a começos de 1970, foi Superior da Comunidade e Pároco em Garça SP. De 1970 a 1972, foi Superior da Comunidade e Reitor do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida SP. De 1973 a 1975, foi Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida. De 1976 a 1978, foi Superior da Comunidade e Reitor da Igreja de Santa Cruz, em Araraquara SP. De 1979 a 1981, fez parte da Equipe Missionária, morando em São João da Boa Vista SP. De 1982 a 1984, foi Superior e também missionário na Comunidade Santa Teresinha, em Tietê SP. Em janeiro de 1985, foi nomeado Pároco da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida e, em 1987, foi também nomeado Superior da Comunidade das Comunicações. A 18 de abril de 1990, o Santo Padre João Paulo II designou-o como Bispo da Diocese de Bom Jesus da Lapa BA. Foi Ordenado Bispo no dia 01.07.1990, na Basílica Nacional de Aparecida, sendo Sagrantes: Dom Geraldo Maria de Morais Penido, Arcebispo de Aparecida; Dom Pedro Fré C.Ss.R, Bispo de Barretos e Dom Juvenal Roriz C.Ss.R, Arcebispo emérito de Juiz de Fora. Tomou posse como Bispo Diocesano de Bom Jesus da Lapa a 29.07.1990. A 28.01.2008, o Papa Bento XVI aceitou sua renúncia ao Bispado de Bom Jesus da Lapa. A partir de então, passou a residir na Comunidade Redentorista Santa Teresinha, em Tietê SP. Estando em Aparecida, nos últimos meses, foi acometido por uma grave pneumonia. Internado no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá SP, veio a falecer às 17h00 de 20.10.2010. Descanse em Paz! O velório acontece no Santuário de Aparecida. Missa de corpo presente às 16h00, dia 21, na Basílica Nacional, seguindo-se o sepultamento no Cemitério Santa Rita. 
Pe. José Bertanha, C.Ss.R. Secretário Provincial
Estudei por dois anos com o Batistela. No dia da formatura de sua turma, em 1950, o padre Marino fez uma música para os bacharéis,começava assim:
- "Tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis, tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharés ! O primeiro é o Batistela, dele nada vou dizer, não é gente, é só canela, olhe pr`ele quem não crer. 
- Tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis, tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis " 
- Flávio Cavalca de Castro, nome que infunde respeito, no desenho, é um colosso, pinta o sete sem defeito " . 
E , assim por diante, homenageamos todos bacharéis, neles incluído o Carlinhos (Dom Carlos). O versinho do Flávio fui eu que cantei. Pena que não guardei o resto da música !Alexandre Dumas Pasin
Meu amigo Dumas, lembrando os tempos, faziam-se muitas brincadeiras salutares em cançonetes e versinhos...veja o que interessante me escalou para recitar, o saudoso Padre Magalhães, quando da visita do núncio apostólico italiano DOM LEONARDO!
LEO in vigore,
NARDUS,in odore,
Si, LEO
Si, NARDUS
LEONARDUS tu eris!
Antônio Ierárdi

domingo, 18 de outubro de 2020

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. LUIZ DEUSDEDIT DINI ALONSO CSsR

PE. LUIZ DEUSDEDIT DINI ALONSO CSsR
+18 de OUTUBRO 1990 
Nasceu em Bragança Paulista no dia 6 de novembro de 1912. Entrou em 1925 para o Seminário Santo Afonso. Fez a profissão religiosa a 26 de abril de 1932, tendo feito o noviciado em Pindamonhangaba. Seus estudos superiores tiveram lugar em Cachoeira do Sul-RS, Manoel Ocampo e Villa Allende, na Argentina, e Tietê. Foi ordenado em Tietê, dia 24 de janeiro de 1937. Começou as atividades apostólicas na paróquia da Penha, em São Paulo. Foi missionário, por seis anos mestre de noviços em Pindamonhangaba, trabalhou no atendimento dos romeiros em Aparecida. Era confessor muito procurado, tanto pelo povo como pelos confrades. Em 1967 foi para Araraquara, vindo depois definitivamente para o Seminário São Geraldo. No Potim trabalhou na paróquia do Bom Jesus e no auxílio aos confrades do Santuário, em Aparecida. Já avançado em idade, teve a saúde bastante abalada, mas conservou até o fim o ânimo e o espírito fraterno. Vivia de bem com a vida e alegrava os confrades com seu espírito franco e risonho e com as tiradas inflamadas, mas que não assustavam a ninguém. Sempre fiel aos compromissos religiosos e sacerdotais, foi homem de oração e de piedade. Humilde e perseverante, deixou este mundo no dia 18 de outubro de 1990. (Pe. Víctor Hugo)

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

ELES NOS PRECEDERAM - PE. GEBARDO WIGGERMANN CSsR

PE. GEBARDO WIGGERMANN CSsR
+15 de OUTUBRO 1920 
Fundador e primeiro Superior da nossa Vice-Província, Pe. Gebardo nasceu no Natal, 25 de dezembro de 1844, em Tettnang (Alemanha). Conta- nos ele no seu “Curriculum”: “aos dois anos caí num poço perto de minha casa; uma vizinha viu, e gritou para que me socorressem. Graças a Deus fui salvo”. Fazendo seus primeiros estudos em sua cidade natal, aí cursou também o latim e o grego. Mais tarde freqüentou a universidade de Tübingen, onde precisou enfrentar o racionalismo dos professores, para não perder a fé. Concluídos os estudos universitários, ingressou no Seminário de Rotemburg, cujo Reitor, certa vez, lhe perguntou se não gostaria de entrar para alguma Ordem Religiosa. Desde esse dia ele começou a pensar seriamente no assunto. A 10 de agosto de 1868 foi ordenado sacerdote, e desde então resolveu fazer-se religioso. Ajudado pela caridade de uns amigos conseguiu pagar uma dívida que tinha para com o governo, pelos anos de estudo em estabelecimentos oficiais. Vieram depois as dificuldades por parte da família. Os pais, idosos e pobres, viam no filho, futuro pároco, um apoio que não podiam dispensar. Na mesma situação estava uma de suas irmãs. Mais tarde o pai iria arrepender-se dessa oposição, chegando a pedir perdão a seu filho. Gebardo, porém, não desistiu de seus planos; queria ser redentorista, fossem quais fossem as dificuldades. Pouco tempo antes de ingressar na Congregação, foi a sua cidade para pregar numa festa. Ali demorou-se alguns dias e, embora tudo já estivesse resolvido, nada revelou aos seus. Voltando de sua cidade, precisou fazer a pé um trecho do caminho. Com o pensamento de que iria deixar os seus abandonados na pobreza, sentiu-se tão abatido e angustiado que precisou sentarse numa pedra, chorando. Pareceu-lhe dura demais a prova. Mas não se entregou. Pediu a Deus tomasse conta dos seus e os consolasse. Aliviado e tranqüilo chegou a Altöting, e a 16 de outubro (1872) iniciou seu noviciado. No ano seguinte professou, permanecendo em Gars pouco tempo, devido a perseguição religiosa. Procurou então refugiar-se na Áustria, mas não o conseguiu, pois o governo austríaco não estava aceitando alemães em seu território. De 1874 a 1879, Pe. Gebardo dedicou-se, com dois outros confrades a diversos trabalhos literários, entre os quais a tradução alemã das obras ascéticas de Santa Teresa. Em 1879, novamente em Gars, continuou seu trabalho de escritor, até 1894, ano em que adoeceu gravemente, chegando muitos a temer pela sua vida. Mas, restabelecido, recebeu com muita alegria a oferta de vir para o Brasil, iniciar a fundação de uma Vice-Província. Com seu entusiasmo ganhou logo vários adeptos para o empreendimento que, naquele tempo, tinha cores simplesmente fantásticas. Embora já com 50 anos, e com uma saúde que não era das melhores, Pe. Gebardo chefiou a primeira turma de redentoristas alemães que chegou a Aparecida em outubro de 1894. Como Vice-Provincial, acompanhado de alguns Padres e Irmãos, seguiu após alguns dias para Goiás, a fim de iniciar a fundação em Campinas (hoje bairro de Goiânia) . Naquele tempo, a viagem de Uberaba em diante era feita numa condução desconhecida para os Missionários: a cavalo, e enfrentado o sol, a chuva, o calor do verão e outras coisinhas mais. Chegando a Campinas, Pe. Gebardo logo se convenceu de ter aceito um encargo acima das suas forças, tantas eram as dificuldades. Mas ele não era homem para desanimar. Com firmeza e prudência foi assentando os alicerces da primeira Comunidade Redentorista de Goiás, para, logo depois, iniciar outra fundação em Trindade. Em maio do ano seguinte foi a Aparecida, para aí fazer a primeira visita canônica. E decidiu, seguindo determinação do Provincial, mudar a sede da Vice-província para Aparecida. Voltando a Campinas, encaminhou ainda alguns assuntos, e regressou a Aparecida, para acumular os cargos de Vice-provincial, Superior local e Vigário. Aí seu trabalho foi simplesmente notável. Deu grande impulso ao movimento espiritual do Santuário, às romarias e à assistência aos romeiros. Dotou a igreja de vários melhoramentos importantes, entre os quais os quadros da Viasacra que mandou vir da Alemanha, obra original do nosso Ir. Max Schmalz. E apesar das ocupações dos seus cargos, todos os dias passava horas no confessionário; visitava os doentes com edificante caridade, indo a pé, sempre que solicitado. Apesar das dificuldades financeiras, comprou uma casa velha na praça do Santuário, mandou reformá-la, adaptando-a para o berço do nosso primeiro Juvenato. Compôs o “Manual do Devoto” cuja primeira edição saiu em 1904. Nesse ano conseguiu de Roma o privilégio da solene coroação da Imagem (8 de Setembro), solenidade que repercutiu por todo o país. É também de sua autoria o “Manual do Devoto da Santíssima. Trindade”, e diversos folhetos destinados à piedade popular. Após treze anos de intensa atividade, sentindo que suas forças já não o acompanhavam, Pe. Gebardo pediu ao Pe. Geral que o liberasse de qualquer cargo de responsabilidade. Foi atendido. Permanecendo em Aparecida continuou trabalhando na igreja, e pregando retiros aos sacerdotes que iam fazer seus exercícios em nosso Convento. Teve, em 1918, o consolo de poder celebrar seu jubileu áureo de sacerdócio. Em princípios de 1920 teve de renunciar ao trabalho. Suas forças definhavam cada vez mais. Era com muita dificuldade que conseguia celebrar; mas teve ainda o cuidado de escrever as jaculatórias que o irmão enfermeiro devia rezar a seus ouvidos, quando ele não o pudesse mais fazer. A 7 de outubro desse ano celebrou pela última vez, iniciando então uma novena à Santa Teresa e a São Geraldo, em preparação para a morte. E avisou a seus confrades: Santa Teresa e São Geraldo virão me buscar. — Pediu e recebeu com antecedência os últimos Sacramentos, sendo ainda visitado, dias antes de sua morte, pelo Bispo de Goiás D. Eduardo, com quem tanto havia trabalhado. À hora da sua agonia, a comunidade reunida junto de seu leito, rezou preces pelos agonizantes. E enquanto era rezada a Ladainha do Sagrado Coração, à invocação: Sagrado Coração, esperança dos que morrem em Vós — todos notaram que o Pe. Gebardo estava espirando placidamente. Era o dia de Santa Teresa, 15 de outubro; e no dia seguinte, festa de São Geraldo, ele foi sepultado. Sua morte foi chorada por todos que o tinham conhecido, mas principalmente pelos confrades que nele reconheciam, não somente o homem que fundara a Vice-Província, mas que colocara também nos seus alicerces o seu espírito de fé profunda, de inabalável confiança, e de um zelo a toda prova.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 13 de outubro de 2020

ELES NOS PRECEDERAM - IR. GERALDO (G. VALDERREY ALONSO) CSsR e IR. ULRICO (JOSÉ KAMMERMEIER) CSsR

IR. GERALDO (G. VALDERREY ALONSO) CSsR
+13 de OUTUBRO 1937 
Disse alguém que este nosso Irmão viveu e morreu oculto; isso devido ao seu tipo franzino, retraído e taciturno. Era espanhol, nascido a 25 de fevereiro de 1900, e não sabemos quando veio para o Brasil. Antes, porém, de entrar na C.Ss.R. o espanholito trabalhava no hospital Santa Catarina — SP, como enfermeiro, conhecido pelas Irmãs como um rapaz piedoso, exato nas suas obrigações e muito dedicado aos doentes. Internado nesse Hospital, o Dr. José Pires do Rio, grande amigo nosso, esteve algumas semanas aos cuidados do Geraldo, que não abandonava o seu doente, dele cuidando com maior dedicação. Dr. José ficou impressionado com aquele seu enfermeiro: delicado, atencioso, e que encarava o sofrimento com muito espírito de fé. Perguntou-lhe, um dia, se ele não gostaria de entrar na vida religiosa. Geraldo aceitou logo a idéia que já o vinha perseguindo, e o Dr. José o encaminhou aos redentoristas. Foi admitido, e feito o seu noviciado em Pinda, professou a 2 de agosto de 1929. Já como noviço, apesar da sua saúde fraca, distinguiu-se pelo seu amor ao trabalho, prestimoso em ajudar no que podia; sempre quieto e recolhido, passava o seu tempo livre na capela da casa. Após a profissão trabalhou na Penha, Araraquara e no Juvenato de Aparecida. Não sabemos por quê, talvez devido ao seu acanhamento, nunca revelou, sequer aos Superiores, a precariedade da sua saúde, sofrendo como estava do estômago e dos intestinos. Foi com muita dificuldade que, um dia, pediu para consultar um médico: e este achou necessário que fosse o Irmão operado. Meses depois nova operação. Mas o Irmão continuava definhando sempre mais. Foi, por isso, levado à Santa Casa de Guaratinguetá. Desenganado pelos médicos, pediu para ser operado pela terceira vez, dizendo: Assim como estou não posso continuar; ou me restabeleço, ou a operação me manda para o céu. Operado, ele percebeu que sua vida estava no fim. Preparouse para a morte, rezando sempre apesar das dores que o atormentavam. A 13 de outubro de 1937, ao meio-dia, faleceu Irmão Geraldo, assistido por diversos confrades de Aparecida. Para todos que o haviam conhecido deixou a lembrança de uma alma profundamente recolhida e de sincera piedade. 
IR. ULRICO (JOSÉ KAMMERMEIER) CSsR
+13de OUTUBRO 1946 
De família pobre e religiosa, Irmão Ulrico herdou de seus pais a disposição para o trabalho, ótima saúde, bem como uma piedade sincera e firme. Veio para o Brasil em 1894 com a primeira turma, sendo logo designado para a Fundação de Campinas (GO). Era com entusiasmo e visível saudade que, em seus últimos anos, ele recordava as peripécias vividas na primeira fundação em terras goianas. Acompanhado de algum outro colega, e de madrugada, ia para o mato cortar madeira para a construção da casa. Nem as chuvas torrenciais que lhes encharcavam a batina, interrompiam aquele trabalho que só terminava ao anoitecer. Em casa, a alimentação não passava de arroz e feijão. Somente no dia onomástico do Geral, foi permitido a cada confrade saborear uma rolinha, resultado de uma caçada que fizeram... Passavam as noites guerreando com toda espécie de mosquitos, deitados no chão, sobre um couro de boi. Homem dos setes instrumentos, Irmão Ulrico era cantor, e aprendeu a tocar um pouco de harmônio, para solenizar as missas e rezas na igreja. Era ele quem fabricava o vinho para as celebrações, e o seu famoso vinho de tucum chegou a ser premiado numa exposição no Rio de Janeiro. Sempre disposto para qualquer trabalho, nem por isso ele se descuidava da sua vida interior. Quando não trabalhando, lá estava ele na capela, com seu terço às mãos, ou fazendo a Via Sacra. Escrupuloso na observância, era com impressionante humildade que, às vezes, até nos recreios, censurava alguma falta sua, involuntária. Primava pelo respeito aos padres e superiores, e em qualquer reunião, mesmo nos recreios, procurava o último lugar. Transferido para Araraquara em seus últimos anos, trabalhou enquanto teve forças, na casa ou na horta. E quando se viu impossibilitado de qualquer atividade, era chorando que ele se dizia um Irmão inútil e indigno da Congregação. Mostrou, porém, grande confiança e admirável coragem, quando percebeu que a morte se aproximava. Rezando sempre e pedindo perdão de suas faltas, teve uma agonia tranqüila, entregando sua alma ao Pai a 13 de outubro de 1946.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

NOSSA SENHORA APARECIDA - 2 VEZES RESTAURADA PARA NOSSA FÉ E EMOÇÃO

CASA DE NOSSA SENHORA
 
“Jardins viçosos, ciprestes em alameda,fachada majestosa, janelões de vidro...portais se abrem a um convite amigo transpor umbrais da soberana casa...” Corria ao ano de 1951. O diretor do colegião era o Pe. José Ribola. Às 5 h da manhã daquele dia, dentro da rotina à qual já nos acostumáramos, bate a sineta convocando-nos às primeiras orações, meditação e missa. Todos já na capela,Pe. Ribola, ansioso, se apressa em nos comunicar a boa nova: naquele dia chegaria uma visita muito importante e pedia-nos que a recebêssemos como uma bênção e nos tornássemos seus guardiões pelo tempo necessário de sua permanência entre nós. Essa grata visita seria nada menos que a pequena imagem da Virgem Aparecida, a mesma encontrada e retirada das águas do rio Paraíba por três pescadores. E o “porquê” de tão ilustre visita? Tudo bem explicado: a imagem de barro, retirada das águas em duas partes, já não suportava as inúmeras colagens feitas ao longo de mais de duzentos anos desde seu achado. No seminário, tínhamos um padre novinho, recém-chegado de Tietê, com grande fama de artista, padre Isidro, a quem caberia o reparo definitivo na imagem. Pois bem, o trabalho foi iniciado em ateliê montado na própria cela do Pe. Izidro e acompanhado, é claro, por curiosos devotos entre os quais me incluo. Era a oportunidade de tocar a Santinha e pedir-lhe a graça mais desejada: a perseverança na vocação. ALEXANDRE DUMAS PASIN 
Restauração da Imagem de Nossa Senhora Aparecida completou 42 anos após atentado 
A Imagem original de Nossa Senhora Aparecida sofreu um atentado em 16 de maio de 1978, sendo quebrada em mais de duzentos pedaços. 
MARIA HELENA CHARTUNI
Na ocasião, a Imagem foi levada ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), onde o fundador, professor Pietro Maria Bardi, a encaminhou à artista plástica e chefe do Departamento de Restauração, Maria Helena Chartuni. Maria Helena mergulhou em um intenso trabalho de reconstituição. 
A Imagem foi restaurada e levada de volta ao Santuário Nacional de Aparecida, em um carro aberto do Corpo de Bombeiros, no dia 19 de agosto do mesmo ano, causando comoção nacional. Uma multidão esperava pela Imagem em Aparecida, lotando o entorno do Santuário Nacional e da Rodovia Presidente Dutra. 
Em 2012, a Imagem de Nossa Senhora Aparecida foi tombada pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado), de São Paulo. Ela continua exposta no nicho do Santuário Nacional de Aparecida, tendo sido visitada por 11 milhões de devotos em 2012. 
PE. IZIDRO DE OLIVEIRA SANTOS CSsR
+25 de MARÇO 2011 
Foi Ordenado Sacerdote em Tietê, a 29.07.1951, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP Celebrou sua Primeira Missa Solene em Riacho de Sant’Ana BA, a 03.08.1951. Em fevereiro de 1974 foi nomeado Superior da Comunidade do Convento de Aparecida e Reitor do Santuário Nacional, cargo que ocupou até dezembro de 1978. Em 1992, cuidou da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Goiânia GO, até 10.02.1994.