quinta-feira, 30 de abril de 2015

ELES NOS PRECEDERAM - PE. NESTOR TOMÁS DE SOUZA CSsR

PE. NESTOR TOMÁS DE SOUZA CSsR
+30 de ABRIL 1945 
Nasceu em Miracema - RJ a 29 de abril de 1891. Era coroinha da Matriz, quando os nossos pregaram as Missões na sua cidade. Entusiasmado, o garoto pediu aos missionários que o levassem para Aparecida; queria também estudar para Padre. Vivo, inteligente, foi sempre um dos melhores alunos do seu tempo. Iniciou o noviciado em 1909 e professou no ano seguinte. Seus estudos superiores ele os fez na Alemanha, suportando, as agruras da guerra mundial de 1914. Ordenado em 1915, voltou para o Brasil, sendo logo designado para professor no Juvenato. Mas, feito o segundo noviciado iniciou sua vida de missionário que durou uns trinta anos, em sucessivas Missões e Retiros, em cidades de São Paulo, Minas, Rio Grande do Sul e Goiás. De temperamento colérico, Pe. Souza era exigente em matéria de ordem e disciplina em tudo. Sua firmeza, às vezes um tanto dura, principalmente com seus súditos, causou-lhes não poucos aborrecimentos como superior que foi em Araraquara e Cachoeira do Sul. Isso ele reconheceu e lamentou mais tarde, penitenciando- se das suas fraquezas. Se nas missões não se poupava, em casa era o homem do seu quarto, lendo, escrevendo, estudando sempre. Conhecia muito bem as bibliotecas de nossas casas, em matéria de livros e revistas. Seus sermões e conferências primavam pela clareza e conteúdo; em linguagem fácil, cheia de vida e colorido, prendiam os auditórios mais exigentes. Ótimo escritor, devido às suas atividades missionárias, pouco pôde realizar no apostolado da pena. Mesmo assim, ainda nos deixou a tradução de “Os Exercícios da Missão”, de Santo Afonso e, em manuscrito, um alentado trabalho sobre nossas fundações em Goiás, Araraquara, Pinda e Rio Grande do Sul, bem como doze cadernetas, com um Diário das suas missões. Durante a última missão que pregou, feriu com a unha uma espinha que lhe saíra no rosto. No momento pareceu-lhe coisa sem importância. Mas a espinha arruinou. Mesmo assim, ele não deu muita atenção ao caso, recorrendo, como remédio, a uma simples pomada. Afinal, instado pelo superior, foi ao médico que constatou tratar-se de séria infecção. Esta foi logo envenenando o sangue, e Pe. Souza, antes no vigor de suas forças, percebeu a gravidade do caso. Aceitou aquela situação de total imobilidade, em meio a dores horríveis. Com a coragem que sempre o caracterizou, e com uma calma admirável, esperou pela morte. E esta chegou, levando-o para a vida eterna, a 30 de abril de 1945.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quarta-feira, 29 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE JOSÉ MARIA PRADA CSsR

PADRE JOSÉ MARIA PRADA CSsR 
+29 DE ABRIL 1991 
O Pe. José Maria Prada era missionário redentorista da Província de S. Paulo. Ele nasceu em Portugal, em 1928 e foi ordenado em 1953. Trabalhou em Angola, África, até 1975, quando veio para o Brasil. Morou em Garça – SP, em Exu – PE e depois foi nomeado Pároco de Salgueiro – PE. Em Salgueiro, um dia, um senhor muito influente e rico na cidade o procurou, junto com a sua noiva, querendo se casar na Igreja. Ele dizia que morou com uma mulher em outra cidade distante dali, mas sem se casar na Igreja. Pe. Prada entrou em contato com a Paróquia daquela cidade e esta lhe mandou a certidão de casamento dele. O padre lhe mostrou e disse que não poderia fazer o casamento.  O homem, primeiro prometeu dar muito dinheiro para o padre se ele fizesse o casamento, mas este não quis. Então o homem ameaçou e disse que mataria o padre, se ele não fizesse o casamento. Pe. Prada foi inflexível, disse que morreria, mas não faria o casamento. Então o homem foi a sua casa, pegou um revólver, veio e deu cinco tiros no Pe. Prada, que morreu na hora. Eram onze horas do dia 29/04/1991. Na Missa de corpo presente, presidida pelo Sr. Bispo da Diocese, que é Petrolina, e concelebrada por todo o clero da diocese, estavam presentes uma enorme multidão. No enterro, levaram, em uma cruz, a camisa ensangüentada do Pe. Prada.

terça-feira, 28 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. LUÍS PESSI CSsR

PE. LUÍS PESSI CSsR
+ 28 de ABRIL 1984 
Nasceu a 20 de janeiro de 1908, em Jaguari - RS, filho de Giácomo Pess e Marcolina Della Pieve Pess. Estudou no Seminário de São Leopoldo - RS, de 1924 a 1929, entrando para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida-SP, a 04 de fevereiro de 1930. Recebeu o hábito redentorista em Aparecida, a 25 de abril de 1931, iniciando assim seu noviciado, que foi feito em Pindamonhangaba. Aí fez a profissão religiosa na C.Ss.R. a 26 de abril de 1932. O Seminário Maior foi feito na Argentina, em Manoel Ocampo e Villa Allende. Foi ordenado sacerdote em Jaguari - RS, a 06 de janeiro de 1937, por Dom Antônio Reis, Bispo de Santa Maria - RS. Após a ordenação sacerdotal continuou seus estudos no recém fundado Seminário de Santa Teresinha, em Tietê-SP. Deixou o Seminário Maior dia 20 de dezembro de 1937. Seu primeiro campo de apostolado foi na Penha, São Paulo, como missionário, onde ficou até junho de 1939, quando foi transferido para Cachoeira do Sul - RS. Morou também em São João da Boa Vista. Quase a vida toda foi missionário.P P No dia 25 de janeiro de 1956 realizou-se a instalação canônica da Vice-Província de Porto Alegre, sendo o Pe. Luiz Pessi o seu primeiro Vice-Provincial. A sede provincial ficava em Cachoeira do Sul. Foi Provincial de 1956 a 1961. Deixando o cargo, ficou superior da comunidade de Cachoeira do Sul. Pe. Pessi faleceu na mesma Cachoeira do Sul, no dia 28 de abril de 1984. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

segunda-feira, 27 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - Ir. Majela (Jésus Pires de Souza).

Ir. Majela (Jésus Pires de Souza)
Nota de Falecimento!
27 DE ABRIL DE 2015
Faleceu hoje o Missionário Redentorista Ir. Majela (Jésus Pires de Souza). Estava atualmente morando na comunidade Redentorista do Santuário de Aparecida. Nasceu no dia: 06/09/1929 Professou os votos religiosos no dia: 06/07/1954. Missa exequial 28/ 04: Santuário Nacional de Aparecida às 13h 30. Sepultamento às 15h. “Que os Anjos te conduzam ao Paraíso;que os Mártires te acolham à tua chegada, e te introduzam na cidade santa de Jerusalém”.

segunda-feira, 20 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Lauro José Masserani CSsR

Pe. Lauro José Masserani CSsR
+ 20 de abril 2008 
Nasceu a 11.04.1940, na Fazenda Santa Maria, no Bairro de São João, em Tietê SP. Seus pais: Donato Masserani e Santina Tomazela. Foi batizado a 19 de maio do mesmo ano na Matriz da Santíssima Trindade, em Tietê. A 16.02.1951, entrou para o Seminário Santo.Afonso, que funcionava no “Colegião”, em Aparecida, onde fez o Preparatório. O resto do curso ginasial e o colegial, no atual prédio do Seminário Santo Afonso Durante o ano de 1959 fez o Noviciado em Pindamonhangaba e se consagrou a Deus como Redentorista a 02.02 1960, em Aparecida. Realizou os estudos de Filosofia e Teologia no Seminário Maior Santa Teresinha, em Tietê SP (1960-1965). A Profissão Perpétua aconteceu em Tietê SP, a 02.02.1964 Recebeu a Ordem do Diaconato a 31.10.1965, em Tietê, ministrada por Dom Melhado Campos, bispo auxiliar de Sorocaba Foi ordenado presbítero a 27.12.1965, em Tietê, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba. Em fins de 1966, deixou o Seminário Maior, sendo transferido para o Seminário Santo.Afonso, como professor. Foi também Vice-Diretor. Aí ficou até o fim de 1971. No ano de 1972 entrou pra a equipe missionária, morando em Araraquara. Fez o 2º Noviciado, morando em S.João da Boa Vista, no 1º semestre de 1973. No 2º semestre foi transferido para Tietê, como missionário. Em 1976 foi novamente transferido para Araraquara, na equipe missionária No ano de 1977 e primeiro semestre de 1978, estudou Pastoral, em Medellin, na Colômbia, com especialização em Comunicações, no Instituto Pastoral do CELAM. Retornando da Colômbia, no segundo semestre de 1978; recomeçou suas atividades missionárias, residindo em Araraquara e Tietê. No 2º semestre de 1988 foi para a Bélgica para estudar no Instituto “Lumen Vitae”, de Bruxelas, onde fez o curso de Catequese e Análise Social. Retornando ao Brasil em 1990, reassumiu os trabalhos missionários, nas equipes missionárias de Tietê e Araraquara. A partir de 2003 esteve na Paróquia Nossa Senhora da Esperança, em São Paulo (região de Sapopemba), sendo o pároco e superior da comunidade. Na noite de 16 de abril de 2008, sofreu um infarto. Os procedimentos foram tomados a tempo. Depois de medicado, foi internado no Hospital Santa Bárbara, onde veio a falecer na madrugada de 20 de abril de 2008.
Conheci o PE. LAURO....nosso Mestre....Por ocasião de nossa formatura no SANTO AFONSO, editou um fascículo especial da revista NOVA META, que haviamos trabalhado por um tempo e nos brindou no ato da FORMATURA. DEUS O TENHA EM SUA LUZ. Nelson Duarte
MASSERANI, COMO ERA CONHECIDO, CONVIVEU COMIGO POR CINCO ANOS, FUI SEU ZELADOR NA TURMA DOS MENORES. CERTA OCASIÃO, ENGALFINHOU-SE COM OUTRO SEMINARISTA E EU FUI CHAMADO PARA APARTAR A BRIGA, COMO EU TINHA O CORPO MAIS AVANTAJADO QUE OS DOIS, SEPAREI-OS E APLIQUEI UM SOPAPO EM CADA UM, COISAS DA ÉPOCA. ENCONTREI-O, QUARENTA ANOS DEPOIS, QUANDO ABRAÇAMO-NOS E PASSAMOS A RECORDAR NOSSO TEMPO, APROVEITOU PARA COBRAR-ME O ATO POR MIM JÁ ESQUECIDO, DEI MUITAS GARGALHADAS E CONVIDEI-O A RECLAMAR PARA O DANIEL E O GERVÁSIO (PADRES), QUE FORAM MEUS ZELADORES E ME ENSINARAM A APARTAR BRIGA DE GENTE PEQUENA. ALEXANDRE DUMAS PASIN

ELES NOS PRECEDERAM - PE. FRANCISCO XAVIER DAMBACHER CSsR

PE. FRANCISCO XAVIER DAMBACHER CSsR
+20 de ABRIL 1904 
Nasceu em Wsterhofen (Alemanha) a 15 de setembro de 1872. Simples e religiosos, seus pais deram-lhe uma aprimorada educação. Em 1891 começou a manifestar o seu desejo de ser Redentorista, vencendo a oposição dos irmãos que o queriam sacerdote diocesano. Firme, porem, na sua decisão, Francisco ingressou no noviciado da C.Ss.R. a 16 de outubro de 1893. Professou no ano seguinte, passando logo aos estudos de Filosofia e Teologia. Durante esses anos costumava visitar um sanatório de tuberculosos em Deggendorf, onde provavelmente, teria contraído a enfermidade que, mais tarde, o levaria à morte. Veio para o Brasil em 1897, sendo ordenado a 1º de dezembro desse ano, em Petrópolis. Terminado os estudos, pôs-se a trabalhar em Aparecida com muito zelo e entusiasmo. Alto, magro, asceticamente pálido, impressionava a todos pelo seu recolhimento e piedade. Dedicou-se com afinco às Missões, não obstante a fraqueza de sua saúde que muito o incomodava. Em 1904 a tuberculose já estava vencendo toda a sua resistência. Certo dia, indo o Superior visitá-lo na cela, encontrou- o extremamente pálido, e algo apreensivo. Perguntou-lhe a causa, e o Pe. Francisco explicou: um confrade seu da Alemanha, recém-falecido, acabara de aparecer em seu quarto, dizendolhe: “Você não pode imaginar a gloria de nosso Pai Santo Afonso na eternidade. Mais quinze dias e você estará conosco”. Pe. Francisco percebeu que sua vida estava no fim, e aguardou a morte com muita serenidade. Recebeu os últimos Sacramentos, pedindo perdão aos Superiores e confrades pelas faltas cometidas. Seus últimos dias foram marcados com sofrimentos horríveis que o faziam gritar de dor, gritos que eram ouvidos até fora do convento. Dois dias antes da morte ficou inconsciente, falecendo às 5 horas da tarde, do dia 20 de abril, em 1904. Seu enterro, debaixo de uma chuva torrencial, levou verdadeira multidão ao cemitério. Muitos, estranhos ou conhecidos seus, falavam e graças alcançadas por sua intercessão.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES NOS PRECEDERAM - PE. JOSÉ AFONSO ZARTMANN CSsR

PE. JOSÉ AFONSO ZARTMANN CSsR
+20 DE ABRIL 1933 
Um dos maiores missionários que a Província já conheceu. Era de Nekarsulm (Alemanha) e nasceu a 28 de outubro de 1877. Desde criança foi de ótima saúde e trasbordante alegria. Mas não deixava de ser profundamente piedoso, surpreendendo sua irmã mais velha com esta pergunta: “Como é que a gente faz para conversar com Deus?” Ainda nos primeiros anos de estudo começou a pensar em ser padre. Mais tarde quis resolver esse assunto, e foi bater à porta dos Beneditinos de Beuron; mas desistiu, diante da condição de ter de pagar os estudos. Quis ser então monge cartusiano, mas seus pais se opuseram. Não demorou muito, ofereceram-lhe todas as facilidades para ser franciscano; ele, porém, não simpatizou com a idéia. Foi quando um dos seus professores o aconselhou a procurar os redentoristas. Ficou encantado com a vida missionária da Congregação e, vencendo a oposição dos parentes, ingressou no noviciado de Gars em 1898. De temperamento sangüíneo, teve de lutar muito contra a sua volubilidade, e por pouco as saudades da família não o levavam a desistir da vida religiosa. Soube, porém, vencer, e após a profissão, iniciou seus estudos em filosofia. Apesar da respeitável estatura, era ele um coração delicado, às vezes até sentimental, sempre querido pelos colegas pela sua exuberante alegria. Em 1902, ultimo ano Teologia, conseguiu licença para vir trabalhar no Brasil. Terminou seus estudos em Aparecida, e a 20 de setembro de 1903 foi ordenado por D. Júlio Tonti. Passou então a lecionar francês, latim e caligrafia no Juvenato. Mas o seu sonho eram as Missões. Já com o suficiente conhecimento da língua e do povo iniciou suas andanças missionárias que só terminaram com sua morte. A principio um tanto tímido, entrou depois de corpo e alma no trabalho. Soube aliar à sua saúde de ferro um zelo realmente espantoso, que não conhecia dificuldades e nem cansaço. Naquele tempo em que as prescrições referentes a missão não eram de “elástico nem de plástico”, as originalidades do Pe. Afonso no seu modo de pregar e tratar com o povo começaram a ser vistas com certa reserva pelos Superiores. Mas, com o tempo, deram-lhe toda a liberdade, reconhecendo o resultado do seu zelo que tudo fazia pelas almas. Era ele um missionário sui generis. Voz de trovão, golpes no peito ressoando pela igreja, e não era qualquer púlpito que agüentava seu peso, seus gestos e seus murros. Não sabemos ao certo quantas missões ele pregou; durante muitos anos andou percorrendo o Estado de São Paulo, grande parte de Minas e do Rio Grande do Sul. Mas um dia sua saúde iria reclamar. Foi durante os trabalhos de uma visita pastoral na diocese de Rio Preto que a diabete se manifestou, e já bem adiantada. Os médicos impuseram-lhe um regime rigoroso. Mas para aquele missionário que nunca tivera cuidados consigo mesmo, fazer regime era algo pra lá de impossível. E continuou trabalhando como sempre o fizera. Mas, pouco tempo depois, enquanto pregava em nossa igreja em Araraquara, sentiu de repente suas pernas paralisadas. Levado para o convento constatou-se que a paralisia estava se generalizando rapidamente. Desse dia em diante o grande missionário estava inutilizado, e para sempre. Aos poucos a paralisia atingiu-lhe o cérebro; e nos últimos tempos ele se deixou abater, julgando-se inútil e pesado à Congregação. Transferido para Aparecida a fim de estar entre os confrades mais antigos e conhecidos, nada melhorou. Já não podendo mais celebrar, no dia 20 de abril de 1933, recebeu a comunhão com a piedade que o caracterizava. Sentiuse tão bem que, após o café, saiu a percorrer a casa, e a visitar os confrades em seus quartos. Soube depois, que estava no convento seu grande amigo, o Bispo D. José Homem de Melo. Insistiu que desejava falar com ele. O Bispo foi até o quarto do enfermo, com o qual conversou durante algum tempo, dando-lhe depois a sua bênção. Retirou-se acompanhado pelo enfermeiro Irmão Carlos. Mas, quando este voltou, logo depois, ao quarto, Pe. Afonso tinha tido o enfarte que o levou para melhor vida. Como os gigantes também morrem, ele não foi exceção; e com apenas cinqüenta e seis anos incompletos.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

domingo, 19 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. EDIVALDO ARILDO MOREIRA CSsR

PE. EDIVALDO ARILDO MOREIRA CSsR
+19 de ABRIL 2004 
Nasceu em Jacareí SP, no dia 16 de agosto de 1967. Eram seus pais: Nivaldo Arildo Moreira (+1994) e Vicentina Teixeira Moreira. (+2003). Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, em 18.02.1991. Afez o Colegial, na Escola Paulina Cardoso. Em 1994, fez o Propedêutico, em Sacramento MG. A Filosofia foi feita em Campinas SP, de 1995 a 1997. Fez o Noviciado em Tietê SP, no ano de 1998, onde também fez a Profissão Religiosa na CSSR em 24.01.1999 Iniciou a teologia no ITESP, morando no Alfonsianum, em São Paulo, Ipiranga. Em 2000, foi transferido para a Comunidade de Diadema, onde ficou até terminar a teologia. Em 13.10.2002, na Capela do Seminário S.Afonso, em Aparecida, fez a Profissão Perpétua na CSSR. Em dezembro de 2002, foi transferido para a recém fundada Comunidade de Nossa Senhora da Esperança, em Sapopemba, São Paulo SP. Foi Ordenado Diácono, no dia 1º de fevereiro de 2003, por Dom Pedro Fré, Bispo emérito de Barretos, na Matriz da Imaculada Conceição, em Mauá SP. Foi Ordenado Sacerdote no dia 02.08.2003, na Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, Paróquia de Santa Cecília, em Jacareí SP, por Dom Pedro Fré. Bispo emérito de Barretos. Continuou trabalhando na Comunidade Nossa Senhora da Esperança, em São Paulo. No dia 1º de fevereiro de 2004, Pe. Edivaldo, de manhã, foi encontrado caído em casa. Estava em estado de coma. Foi levado ao Pronto Socorro mais perto, e na tarde desse mesmo dia foi transferido para o Hospital Osvaldo Cruz. Sempre na UTI, em estado de coma, ficou até o fim. No dia 03 de março, foi transferido para o Complexo Hospitalar Paulista. Faleceu na manhã do dia 19 de abril de 2004. Foi sepultado em Aparecida, nesse mesmo dia. Estava com 37 anos de idade, 05 anos de Vida Religiosa e 08 meses de Sacerdócio.

CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sexta-feira, 17 de abril de 2015

ELES NOS PRECEDERAM - IR. CARLOS (JOSÉ JUNGWRTH ) CSsR e PE. JOSEPH BRUCKMAYER CSsR

IR. CARLOS (JOSÉ JUNGWRTH ) CSsR
+17 de ABRIL 1937 
Este foi, em toda a extensão da palavra, “o bom Irmão Redentorista”. De família pobre, nasceu em Salzburg (Áustria) a 6 de julho de 1867. Órfão de pai já aos dois anos de idade, Irmão Carlos pensou, desde criança, em ser padre. Não pôde, porém, estudar, por falta de capacidade e pela pobreza da mãe que ele precisava ajudar. Aos 16 anos começou a aprender o ofício de alfaiate, até que, em 1884 resolveu ingressar na C.Ss.R. apesar da oposição dos parentes e amigos. Precisou pedir o dinheiro necessário para viajar até Gars, onde fez o seu noviciado, professando em 1893. Veio para o Brasil em 1895, e viveu em Aparecida até a sua morte. Embora de família pobre, e sem estudos, ele foi sempre o austríaco a alegre, de fino trato. e muito gosto artístico. Essas qualidades apareceram bem nos diversos ofícios que desempenhou. De extraordinária atividade, parecia ter o voto de não perder tempo. Como alfaiate, só Deus sabe quantas batinas e cimarras ele fez, quanta roupa reformou e remendou, com aquela sua inesgotável paciência. Além disso consertava toda a roupa da igreja, bordava paramentos e estandartes com perfeição, e ainda cuidava da capela que ele trazia sempre uma ordem e limpeza impecáveis. Enfermeiro dedicado e entendido, estava sempre ao lado dos doentes, não deixando faltar nada, confortando a todos com seu espírito de fé e conformidade. Naqueles anos, em que todos os bispos e padres que vinham a Aparecida se hospedavam no Convento, Irmão Carlos era o hospedeiro incansável na arrumação dos quartos, onde nada faltava, a começar pela limpeza. Alegre com todos, previa e providenciava tudo, para que os hospedes se sentissem, não apenas em casa, mas numa casa religiosa. E apesar de todos esses ofícios, ele ainda achava tempo para atender a portaria, onde era conhecida a sua paciência, sua atenção e delicadeza. Não foi sem motivo que, um dia, gracejando, D. Sebastião Leme o nomeou “monsenhor” enquanto D. Duarte Leopoldo a chamava de “cônego”. Uma duas suas últimas alegrias foi acompanhar a Imagem de Nossa Senhora em sua ida ao Rio. Pela primeira vez a Imagem saía do seu nicho, e o Irmão Carlos foi o seu guarda, durante todo o tempo em que esteve fora, não se afastando da Imagem, mesmo durante a noite, sempre atento a tudo e a todos. Foi em 1936, já perto dos 70 anos, que o nosso Irmão começou a adoecer para morrer. Embora sempre falando de voltar aos seus trabalhos, não conseguiu recobrar a saúde. Internado por algum tempo na Santa Casa, pediu que o levassem de volta para o convento. Seus últimos meses ele os viveu plenamente conformado, e rezando sempre. Faleceu a 17 de abril de 1937, às três horas da tarde. 

PE. JOSEPH BRUCKMAYER CSsR
+17 de ABRIL 1959 


Foi Provincial da Baviera de 1939 a 1944. Foi o último Provincial da “Província Mãe” com autoridade na Vice-Província de São Paulo. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 16 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. HELVÉCIO AZEVEDO TÓFFULI CSsR

PE. HELVÉCIO AZEVEDO TÓFFULI CSsR
+16 de ABRIL 1993 
Nasceu em Taubaté - SP, a 02 de janeiro de 1925.Eram seus pais: João Batista Rossi Tófulli e Zita Azevedo Tóffuli. Entrou para o Seminário Santo Afonso em Aparecida, a 07 de abril de 1937, onde terminou seus estudos secundários em 1943. Fez o noviciado em Pindamonhangaba - SP, durante o ano de 1944. Emitiu os votos temporários na C.Ss.R. a 02 de fevereiro de 1945. Fez o seminário maior – filosofia e teologia – em Tietê-SP. Foi ordenado sacerdote no dia 27 de dezembro de 1949, em Tietê-SP. Começou a vida apostólica como vigário cooperador na paróquia de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo, onde ficou por 3 anos. Foi transferido para a Basílica de Aparecida, mas aí ficou apenas 2 meses, indo para o Seminário Santo Afonso, como professor e Diretor Espiritual dos seminaristas. Em dezembro de 1961 voltou para a paróquia da Penha, como vigário cooperador. Mas já em agosto foi transferido para Pindamonhangaba para fazer o II. Noviciado, preparando-se para as missões populares, que começou a pregar em 1963. Como missionário morou em Araraquara, São João da Boa Vista SP e Goiânia - GO. Foi missionário até 1978. Foi então para a Basílica de Nossa Senhora Aparecida, dedicando-se ao trabalho pastoral com os romeiros. Em 1985 foi nomeado Superior da comunidade de Santa Teresinha, em Tietê-SP, onde ficou até dezembro de 1987. Em 1988 foi escolhido Superior da comunidade e Reitor de nossa Igreja de 102 Santa Cruz, em Araraquara - SP. Aí permaneceu até seu falecimento. No dia 26 de março de 1993, foi operado do pulmão, um câncer, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. No dia 31 deixou a UTI, mas já no dia seguinte, 1º de abril, teve de retornar para lá. Apresentou no começo alguma melhora, mas depois seu caso complicou-se devido a uma violenta pneumonia. Não saiu mais da UTI. Faleceu no dia 16 de abril de 1993, pelas 15 horas, na UTI do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. No mesmo dia seu corpo foi levado para Aparecida, onde foi velado na Basílica Velha. Foi sepultado no dia seguinte, depois de missa de corpo presente. Pe. Azevedo era uma pessoa tímida, mas numa roda de poucas pessoas, mostrava-se espirituoso, alegre e conversador. Era bastante humorista e divertido. Sabia achar o lado engraçado das coisas. Escritor, publicou um livro de contos. Era muito bom pregador. Ao morrer, estava com 68 anos de idade, 48 de profissão religiosa e 44 de sacerdócio. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR


Padre Azevedo, assim o chamava, foi meu professor de latim pela famosa ARS LATINA. Foi também, por 5 anos, meu confessor espiritual que, no final de 1962, orientou-me pela saída do Seminário Santo Afonso, considerando que seria mais conveniente formar uma família, ao invés do sacerdócio, o que ocorreu e hoje considero-me realizado com 3 filhos e 4 netos. A indicação dele, com certeza, teve mística e importante inspiração no meu destino que se seguiu. 
Ierárdi

terça-feira, 14 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - Padre Ivo Montanhesi CSsR

Padre Ivo Montanhesi CSsR
+14 DE ABRIL 2012
Nasceu em 8 de dezembro de 1924, em Tietê (SP). Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida em abril de 1938. Durante o ano de 1945, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde se consagrou a Deus pelos votos religiosos na Congregação Redentorista em 2 de fevereiro de 1946. Cursou Filosofia e Teologia no Seminário Santa Teresinha em Tietê. Fez a Profissão Perpétua em 1949 . Foi Ordenado Sacerdote, na Igreja Matriz de Tietê (SP) em 1950, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba (SP). Iniciou sua Vida Apostólica como professor no Pré-Seminário de São José, em Campinas, Goiânia. Em julho de 1952, foi transferido para o Pré-Seminário de Pinheiro Marcado (RS). Em 1955, foi nomeado professor e ecônomo no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Em 1956 e 1957, assumiu o ofício de Vigário Paroquial no Santuário Nossa Senhora da Penha, em São Paulo. No primeiro semestre de 1958, em Pindamonhangaba, freqüentou o IIº Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Como missionário, morou no Jardim Paulistano São Paulo. Em 1963, foi transferido para Pindamonhangaba, como Sócio do Noviciado e Mestre dos Noviços Irmãos. Em 1965, foi nomeado Diretor do Seminário São Geraldo, em Potim. Em 1966, trabalhou na Basílica de Aparecida, na pastoral com os romeiros. De 1967 a agosto de 1976, morou em Araraquara, dedicando-se ao trabalho pastoral na Igreja de Santa Cruz e principalmente ao Cursilho de Cristandade. Foi ele o responsável da construção da Casa de Emaús para os Cursilhos, em Araraquara. Em agosto de 1976, foi transferido para a Vice-Província de Brasília, morando em Goiânia (GO), dedicando-se à pastoral com os leigos. Em 1978, passou a residir em Aparecida, na Comunidade das Comunicações. Aí dedicou-se ao Apostolado da pena, cooperando com a Editora Santuário, traduzindo muitos livros. Foi Superior da Comunidade de 1991 a 1993. Foi auxiliar do Ecônomo Provincial para Aparecida. Em 1997, foi transferido para o Seminário São Geraldo, em Potim (Comunidade Irmão Bento), onde residia atualmente. No seminário deu grande contribuição para a formação dos seminaristas que se preparavam para a consagração como Irmãos Redentoristas através do exemplo de oração, vida comunitária e das aulas que eram muito apreciadas. Debilitado, sofreu com problemas de saúde. Sendo internado no Hospital Frei Galvão com pneumonia. Padre Ivo estava internado em Guaratinguetá (SP), onde se recuperava de uma pneumonia. Com dificuldades de respiração, foi transferido para a UTI por insuficiência respiratória, vindo a falecer. Atualmente padre Ivo morava no Seminário São Geraldo, em Potim (SP). Às 16h houve a Missa de Corpo Presente no Santuário Nacional e, em seguida o sepultamento no cemitério Santa Rita. ‘O Bom Pastor o conduza para as águas tranquilas. Que ele interceda por nós junto do Pai’. Padre Ivo Montanhesi -
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segunda-feira, 13 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. José Braz Pereira Gomes CSsR

Pe. José Braz Pereira Gomes CSsR
+ 13 de abril de 2005 
Pe. José Braz Pereira Gomes nasceu em Timburi-SP., em 04/06/1917, filho de Amando Braz Pereira Gomes e Amanda Pereira Gomes. Na infância morou em Brazópolis-MG. Entrou para o Seminário Santo Afonso no dia 30/01/1927. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1934; fez a Profissão Religiosa, no dia 02/02/1935. Foi fazer o Seminário Maior na Alemanha, estudando em Rothenfeld e em Gars am Inn, até agosto de 1938, quando voltou para o Brasil, para continuar seus estudos em Tietê-SP, no Seminário Santa Teresinha. Em Gars am Inn fez a Profissão Perpétua, no dia 05/06/1938. Pe. Braz foi ordenado sacerdote dia 22/12/1940, em Tietê-SP, pelas mãos de Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Sua Primeira Missa Solene foi cantada em Brazópolis, em 01/01/1941. Começou a atividade missionária em maio de 1941, como Vigário Coadjutor na Paróquia da Penha, em São Paulo. Em 1943 começou sua missão docente em nossos seminários: 1943-1944: professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida; 1945: professor no Seminário de Pinheiro Marcado-RS.; 1946: Missionário em Cachoeira do Sul-RS.; 1947: novamente professor do Seminário Santo Afonso, em Aparecida. No primeiro semestre de 1950, fez em São João da Boa Vista o IIº Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Até 1955 foi Missionário, morando nas Comunidades de Aparecida, Cachoeira do Sul-RS. e Penha, em São Paulo. De 1956 a 1958, residiu no Jardim Paulistano, em São Paulo, como Vigário Coadjutor e Professor de Teologia Moral, no Seminário Central do Ipiranga, em São Paulo. Em 1959 foi transferido para Tietê, como professor no Seminário Maior Santa Teresinha, principalmente na área da filosofia. Quando o Seminário, em 1966, foi transferido para o Alfonsianum, em São Paulo, Pe. Braz Gomes veio junto, lecionando até 1968. Em 1969, foi transferido para o Convento da Basílica, trabalhando no apostolado com os romeiros. Em 1971, veio como Superior da Comunidade, para o Jardim Paulistano, trabalhando na Paróquia. Em 1973, voltou para Aparecida, no trabalho com os romeiros. Em 1976, morou na Comunidade das Comunicações, em Aparecida. Em 1979, voltou para a Comunidade da Basílica. Em 1982, morou em Tietê, no Seminário Santa Teresinha. Foi um peregrinar pelas comunidades da Província, prestando serviços, muitas vezes, como ecônomo das casas, até ser solicitado, em 1983, para ajudar na secretaria do Governo Geral, em Roma. De lá regressou em maio de 1984 e foi adscrito à Comunidade da Basílica, onde permaneceu até sua transferência final para a Casa do Pai. Pe. Braz Gomes teve a felicidade de celebrar, em 1985, seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa; em 1990, seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio; em 1995, seus 60 anos de Profissão Religiosa; e em 2000, seus 60 anos de Sacerdócio. Pe. Braz foi sempre apreciado como um confrade de inteligência viva e grande cultura, colocadas a serviço de uma vida docente bastante longa. Marcado pela fadiga da idade, seus últimos anos foram de provação, também devido à esclerose, que o foi dominando gradativamente. Quem o conheceu apenas nesses últimos anos, dificilmente poderia imaginar sua folha de serviço missionário à nossa Província e à Congregação. Soube multiplicar e partilhar seus talentos com generosidade. Que descanse na Paz do Senhor! 
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Só para maiores...
Padre Gomes foi meu professor de moral. Em uma aula em que o tema era o do sexto mandamento, depois dele ter digredido na matéria e percebendo que o tempo tinha avançado mais do que podia, interrompeu o assunto dizendo: "chega, chega de conversa... vamos continuar a aula pois hoje temos que chegar até o orgasmo!"Este era o Padre Gomes com quem convivi .Morelli
Padre Gomes foi meu professor no Colegião em 1949 e 1950, era um bom mineiro e contador de histórias. Orgulhava-se de seu tio ex-presidente da república, Wenceslau Braz, ainda vivo na época, relatava seu papos com o tio e participava com ele de pescarias nos arredores de Itajubá-MG .Alexandre Dumas Pasin

quinta-feira, 9 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. TIMÓTEO (TJIPKE) VELTMAN CSsR

PE. TIMÓTEO (TJIPKE) VELTMAN CSsR
+9 DE ABRIL 1999 
Nasceu em Workum, na Holanda, a 14 de outubro de 1918. Foram seus pais Keimpe Veltman e Suzanna Juliana de Vreeze. Foi batizado no mesmo dia do nascimento. Em 1934, terminou seus estudos secundários. Daí em diante, começou a estudar sozinho. Fez o serviço militar por dois anos. Em 1938, tirou o Diploma de Contabilidade e começou a trabalhar como bancário em Roterdã. Por essa época, iniciou os estudos de Latim e Grego, sempre sem curso formal ou professor. Em 1946, submeteu-se a exames e foi aprovado, podendo prestar exames em todas as faculdades e universidades da Holanda. Em seguida, entrou para a Congregação Redentorista, diretamente para o Noviciado. Fez sua Profissão Religiosa em 1947. A Profissão Perpétua foi a 08 de setembro de 1950. Durante o Seminário Maior em Witten, dedicou-se também aos estudos de hebraico, italiano e espanhol. Ordenou-se sacerdote em 1952. Em 1954, veio para o Brasil, como membro da Vice-Província do Recife. Por vários anos percorreu o Nordeste brasileiro como dedicado missionário. Sua figura alta e esguia, levemente curvada, um rosto habitualmente tranqüilo e olhos atentos, voz forte e gestos largos, edificavam o povo. Fé e ciência marcaram a vida desse nosso confrade. Fez por três vezes o retiro inaciano de 30 dias. Pe. Timóteo foi um apaixonado pelos estudos de Matemática e Física. Apesar dos trabalhos missionários muito cansativos, ele nunca deixou seus livros de ciências. Aproveitava as férias na Holanda para aprofundar os conhecimentos nessas matérias. Como ele mesmo dizia, tinha muito conhecimento e pouco diploma, pois quase sempre foi autodidata. Eis as línguas que conhecia além do holandês e do português: inglês, francês, alemão latim, grego, hebraico, sânscrito, italiano e espanhol. Andou também estudando o russo. Seus conhecimentos de Matemática e Física Teórica correspondiam ao PHD dos Estados Unidos, título universitário a nível de doutorado. Escreveu uma tese sobre Gravidade - Strongforce, com teoria própria, discordando de Einstein. Em suas pesquisas ele pretendia comprovar matematicamente a existência de Deus criador. Em 1992, recebeu o título de membro da "The New York Academy of Sciences” e, em janeiro de 1994, o certificado de membro da "American Association for lhe Advancement of Science" (AAAS), dos Estados Unidos. Esses títulos deram-lhe grande satisfação. Obediente, Pe. Timóteo fazia questão de manter os superiores informados de suas pesquisas, para as quais pedia as autorizações. Depois da Missão de Curitiba - PR, em 1975, começou a integrar os trabalhos missionários da Província de São Paulo, morando em Araraquara. Em começos de 1985, pediu e obteve a adscrição definitiva a esta Província, onde podia dedicar-se às missões populares, num período em que a Vice-Província do Recife havia abandonado esse modo tradicional de pastoral popular. Mas logo em 1986 veio morar no Jardim Paulistano, São Paulo, para ter mais facilidade de continuar seus estudos e também para realizar apostolado no meio Universitário. Também ajudava muito em Aparecida, nos fins de semana. Em 1994, foi transferido para Aparecida, para a Basílica, trabalhando na Pastoral com os romeiros. Aí ele permaneceu até a morte. Sempre, porém, achava tempo para os estudos e escritos científicos. Pe. Timóteo, além de suas duas irmãs casadas, tinha uma irmã Religiosa Redentorista e outra Dominicana. Nos últimos tempos sua saúde começou a decair, quase não saía mais do quarto, celebrando lá mesmo a eucaristia. Faleceu repentinamente na tarde de 09 de abril de 1999, em nosso Convento da Basílica, em Aparecida. Estava com 81 anos de idade, 52 de Profissão Religiosa e 47 de Sacerdócio. Descanse na paz do Senhor! (Pe. Vítor Hugo)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. GABRIEL DE CAMPOS VILELA CSsR

PE. GABRIEL DE CAMPOS VILELA CSsR
+9 de ABRIL 1992 
Nasceu a 18 de maio de 1915 em Maria da Fé - MG. Eram seus pais: Manuel Vilela Pereira e Maria Augusta de Campos Vilela. Foi o oitavo dos nove filhos do casal. Em 1929 entrou para o Seminário Diocesano de Pouso Alegre - MG, que freqüentou até 1933. Foi quando pediu para entrar para a Congregação Redentorista. Como já tivesse completado o Seminário Menor, foi admitido diretamente no Noviciado de Pindamonhangaba- SP em 1934. Sua profissão religiosa na C.Ss.R. foi no dia 02 de fevereiro de 1935. Fez o Seminário Maior em Manuel Ocampo e Villa Alende, na Argentina, até dezembro de 1936. E em Tietê-SP, de 1937 a 1940. Sua profissão perpétua foi a 02 de fevereiro de 1938 em Tietê. Ordenou-se sacerdote em Sorocaba- SP, no dia 08 de dezembro de 1939. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1941, sendo seu primeiro campo de apostolado a Paróquia da Penha, em São Paulo, onde foi coadjutor por um ano. Foi professor de Teologia Dogmática no Seminário Maior de Tietê, de 1942 a 1950.P 1 P Foi transferido para Trindade, em Goiás, onde foi pároco e superior da comunidade. Aí fundou o “Pequeno Cotolengo” para crianças excepcionais, que até hoje é uma bênção para a cidade e o Estado. Terminou seu triênio e passou para a equipe missionária, pregando missões até 1956. Nos anos seguintes foi professor de Pastoral e Oratória Sacra. Voltou a ser professor de Teologia Dogmática, de 1960 a 69, quando foi transferido para a Comunidade da Basílica, dedicando-se ao trabalho com os romeiros. De 1973 a 1975 foi Superior do Seminário São Geraldo e também Mestre do Segundo Noviciado, preparando os futuros missionários. Voltou então para o apostolado na Basílica, onde ficou até 1981, quando foi transferido para Tietê, onde ficou até sua morte. Ajudava na medida do possível, em nossa Igreja de Santa Teresinha, anexa à casa do Noviciado. Apesar da diferença de idade, Pe. Vilela sempre teve um relacionamento bom com os noviços. Ele gostava muito do Movimento do Focolare, cujas reuniões freqüentava assiduamente. Tinha uma irmã que era carmelita, no Carmelo de Pouso Alegre. Nos últimos tempos não teve boa saúde. Estava com dificuldade até para andar. No dia 09 de abril, na hora do almoço, teve um derrame muito forte. Foi imediatamente internado na Santa Casa local. Apesar de todos os cuidados, veio a falecer no mesmo dia às 20,30 h. Foi sepultado em Tietê, no dia 10 de abril de 1992, depois da missa de corpo presente, às 15,00 horas. Estava com quase 77 anos de idade, 57 de profissão religiosa e 53 de sacerdócio. (Arquivo Provincial) P 1 P De fato, em 1950 foi professor de Direito Canônico. Pe. Vilela era um professor competente e exigente. Defendeu num Congresso de Teologia em 1949, com pleno êxito e brilho , uma tese sobre a Assunção de Maria. Seu espírito desconfiado e suspeitoso não lhe facilitou a boa convivência com os seminaristas. Mas seu espírito observante e piedoso sempre lhe granjearam muito respeito dos confrades. (nota do editor)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quarta-feira, 8 de abril de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. DÉLCIO VIESSE CSsR

PE. DÉLCIO VIESSE CSsR 
+8 de ABRIL 2003 
Nasceu dia 21 de outubro de 1925, em Cerquilho SP. Eram seus pais José Viesse e Angelina Brocca. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, em 07.04.1938. Ali concluiu o curso em dezembro de 1944. Durante o ano de 1945, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde fez a Profissão Religiosa na CSSR, em 02.02.1946. O Seminário Maior foi feito em Tietê, onde fez a Profissão Perpétua dia 02.02.1949. Foi Ordenado Sacerdote, na Igreja Matriz de Tietê SP, em 27.12.1950, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Celebrou sua Primeira Missa Solene, em Cerquilho SP, em 07.01.1951. Deixou o Seminário Maior, em janeiro de 1952, iniciando sua vida apostólica como professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Aí ficou até 1964. Músico, nesse tempo formou a Banda do Seminário. No primeiro semestre de 1965, fez o 2º Noviciado, no Jardim Paulistano, em São Paulo, preparando-se para as Missões Populares. Terminado o 2º Noviciado foi transferido para São João da Boa Vista, como missionário. Ali ficou até 1969. Nesse período foi Superior da Comunidade. Em 1970 foi transferido para Araraquara, como missionário. Foi por essa época que começaram seus graves problemas de saúde (varizes, problema circulatório, etc.) que o levaram a várias operações e o fizeram sofrer muito até sua morte. De 1973 a 1975, morou em Tietê. Em 1976, voltou para Araraquara, onde morou até sua morte. Fazia o que podia, na Igreja de Santa Cruz. Teve enfarte e ameaça de outros. Homem inteligente, ótimo pregador, mas infelizmente muito sofrido, devido a suas várias doenças. Grande músico, compôs muita coisa, mas destruiu quase tudo! Em 1996, celebrou seu Jubileu de Ouro de Profissão Religiosa. Dia 27.12.2000, celebrou seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio. Em fins de março de 2003, teve outro enfarte e foi internado no Hospital da Beneficência Portuguesa de Araraquara. Ficou em estado de coma vários dias. Mas não resistiu. Faleceu dia 08.04.2003, pelas 21 horas. Suas exéquias, às 14,30 h., no dia seguinte, contaram com a presença de Dom Joviano, Bispo de São Carlos, inúmeros sacerdotes diocesanos, Pe. Provincial, muitos confrades e o povo da Santa Cruz. Foi sepultado em Araraquara. Estava com 77 anos e 6 meses de idade, 58 de Profissão Religiosa e 53 de Sacerdócio.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR                                                                 
                                                  
CAI A TARDE, TANGEM SINOS
DESCE O SOL, ALÉM DO MAR
ALMAS MIL ,SAUDOSOS HINOS
POEM-SE PRESTES A CANTAR
QUANDO VEM O FIM DO DIA
SANTA VIRGEM, MÃE MARIA

VÓS , ESTRELAS, LÁ DO CÉU
LÁ DO CÉU, LÁ DO CÉU
VÓS ESTRELAS, LÁ DO CÉU
CONDUZI-NOS AOS CÉUS
CONDUZI-NOS ATÉ DEUS

Grande músico, compôs muita coisa, mas destruiu quase tudo!....
A poesia-oração acima não foi destruída...
Um dia ele a cantarolou perto de mim e em mim ficou....
Foi o meu maestro no coral, quando com 13 anos tinha voz de soprano e aos 18, ao ter mudado de voz, passou-me a segundo tenor.
Quantas músicas aquele coral cantou, inclusive na basílica velha de Nossa Senhora Aparecida.
Num dia de ensaios o Pe.Viesse pacientemente conduzia o coral no palco do salão de festas do seminário. Estava nos preparando para as solenidades do dia 1ºde Agosto, Santo Afonso Maria de Ligório, o fundador dos redentoristas!
O coral compunha-se das vozes soprano, alto, 1ºtenor, 2ºtenor e baixo. Geralmente a turma dos menores fazia o soprano e o alto e os maiores faziam os tenores e baixo.
A turma dos médios ficava fora, pois estavam mudando de voz e o seu som era de “taquara rachada”.....
De repente, dei um tremendo fora num estridente agudo totalmente alheio à boa harmonia dos demais.
-VOCÊ ESTÁ MALUCO, TAMPINHA! – gritou o Padre Maestro, sem parar de reger...
Naquele momento fiquei totalmente irritado, sentia frio por dentro e tremor por fora.....Calei-me....Não cantei mais, ainda que estivesse bem ao lado dele....Fiquei calado até o fim do ensaio...
Antes de dispensar a turma, o Pe.Viesse voltou-se para mim e publicamente, em alto tom, mas sem gritar, falou:
-O que aconteceu, Tampinha? Por que parou de cantar?
Permaneci calado, por dentro mais frio e por fora mais tremedeira.....e ele continuou:
-Isso não é próprio de um seminarista! Olhe você é um “olha-eu” desgraçado, precisa saber que sua voz, ainda que bonita deve harmonizar-se com as outras...-e voltando-se para todos :
-Estão dispensados!
Esse fato foi muito importante na minha existência! Se não fosse assim não sei a que pináculo da minha vida teria tentado galgar e que tremenda queda um dia poderia vir a ter....
Ele me mostrou naquele momento, quando procurava o caminho do ideal: “Padre, Missionário, Redentorista, Santo”, que estava, ainda precocemente, vagando pela vaidade e desconhecendo a verdadeira humildade.
Isso serviu para toda a minha vida.
O coral era muito bom, algumas vezes chegamos  a representar musicalmente a Paixão de Cristo ...no balcão da velha basílica de Nossa Senhora Aparecida, ao lado daquele imenso órgão de tubos...
”  et dixerunt: Hic dixit: Possum destruere templum Dei, et post triduum reædificare illud.”...
“Reus , reus est mortis”....
“Et tu cum Jesu Galilaeo eras.”....
“Et hic erat cum Jesu Nazareno.”
E  a “Messa Gaudiosa in onore della B.V. di Lourdes” de Franco Vittadini, nas grandes solenidades do seminário.
Esses compassos nunca deixaram minha bossa musical.
Foi o meu maestro na banda que me iniciou no triângulo, depois o sax-trompa e, por fim, o piston...
E as músicas: Última Inspiração, Luar do Sertão, Saudades de Matão e outras tantas do nosso cacioneiro...
Desfilávamos pelas dependências do seminário e até chegamos a participar de cerimônias da cidade de Aparecida. 
Tenho saudades desse mestre de batina, cinto e rosário suspenso...
...e, na discrição de sua batuta e partitura, estava a mensagem de Deus.....
Que Deus o tenha para sempre, caro mestre!
Antônio Ierárdi Neto
(Tampinha)


Amigo Ierárdi!
Obrigado por nos lembrar sempre figuras que marcaram nossa vidas.
Pe. Délcio Viesse é uma delas. E que figura! E que  marcas deixou!
Mais feliz estou hoje porque, ao celebrar a entrada na vida eterna desse nosso grande mestre na música, celebro a entrada, nesta vida, da caçula das minhas meninas: Maria Cristina.
Um abraço.
A. Bicarato(+)

Que feliz coincidência....
As datas têm muita correspondência e importância em nossas vidas e, quando nos apegamos às pessoas, tornam-se inesquecíveis!!!! Um grande abraço!
Ierárdi

Lindo. Lindo, tudo o que aqui está escrito sobre este grande mestre. De Música e de Geografia. 
Na música, aprendi com ele tudo que sei. A ler partitura, a tocar na banda o sax horn. Depois, o trombone de pisto. Ah! que saudade de ser "bandido" da Banda do Santo Afonso. Saíamos para tocar em cidades próximas. Uma vez fomos a Cunha...
Na geografia, é só citar alguma cidade do norte do Brasil que me faz lembrar o Pe. Viesse. Motivo? Acho que foi o assunto da geografia que nos lecionou no longínquo 1964: Região Norte.
E uma perguntinha com a qual brincávamos, jocosa e infantilmente, naquele tempo:
Se o Pe. Viesse viesse, o que o Pe. Faria faria?
Abraços
Antônio Carlos - Sacristão(+).


Caro Tampinha,
Tenho a impressão, de que quando você deu um grito fora do conjunto, ele deve ter quebrado a estante da partitura com um murro bem dado. Ele não tinha muita paciência, não.
Um vez, numa aula de música, não sei porque, ele rachou a mesinha de pau ferro (aquelas mesinhas de madeira negra muito pesada e dura) com um murro, bateu a porta e foi embora.
Aquele organista  Elenir, não sei é esse o nome dele, teve um entrevero muito forte com ele a ponto de o organista quase ter abandonado o oficio de ser organista.
O problema que ele era muito perfeito e tinha um ótimo ouvido, não perdoava desafinamento.
Abraços
Abner

Meu colega e amigo Abner!
Pois é, nós convivemos muito esse espírito quente do saudoso Padre Viesse.
Mas sempre foi estimado e hoje é saudoso.
Isso porque em primeiro lugar naqueles nossos tempos sabíamos distinguir, e muito bem, o que era vaidade e humildade, assim sempre reconhecer quanto estávamos errados.
Em segundo lugar, o Padre Viesse era MÚSICO.
Muito dificilmente se veem músicos calmos e tranquilos.....Eles, pela sua bossa musical e inspiração, são sempre agitados e o nosso querido padre não fugia à regra.
Como mencionei, aquele “pito” foi-me muito produtivo na vida....afinal o que se aprende em primeiro lugar é sempre olhar para si apenas....mas a chamada foi muito importante para perceber que aquele não era o caminho bom...por isso agradeço muito ao nosso estimado maestro!!!!Um forte abraço!
Ierárdi

Caro Tampinha,
Verdade, apesar de seu sangue quente, era bem compreendido e amado por todos, não quis dizer que ele não era bom, era e muito. Na época, fiquei muito triste  ao saber de sua morte, sabia de seus problemas de circulação e que tinha sido operado.Eu nunca sofri reprimenda dele, pelo contrario, só muita atenção e carinho.Abraços
abner