segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Frei Guilherme Sônego OFMcap

Frei Guilherme Sônego OFMcap +31 Janeiro 2013 (Irmão do Padre Guilherme Sônego CSsR (+15/12/69)
Rua Padre Visconti,nº5, foi a referência da presença diária de uma pessoa marcante aos olhos dos paroquianos da comunidade do Embaré,Frei Guilherme. A espera da condução com destino certo lá ia ele com muita disposição presidir as celebrações na comunidade do Quarentenário em São Vicente, onde por muito tempo desenvolveu vários trabalhos sociais junto aos pobres. Na diocese de Santos ministrou aulas sobre o apóstolo São Paulo, na Faculdade de Teologia para leigos,um programa em que desenvolvia com profundo conhecimento.Na paróquia de Santo Antônio do Embaré pôde ensinar a importância dos Sacramentos e falar sobre o Evangelista João com muita sabedoria.Palestras não se tem conta das inúmeras vezes que se dirigia ao público.Anos e anos celebrou na comunidade do Colégio Stella Maris e ministrou comunhão aos jovens que se preparavam para o sacramento da Eucaristia. Frei Guilherme conservou uma juventude espiritual e uma vitalidade incomparável.Dizia que o segredo está na alegria de seu sacerdócio que, a cada dia,renovava seu amor à vida pelo espírito do carisma franciscano. 
Biografia 
Nome: Frei Guilherme Sônego, OFMcap 
ordenação: 08/12/1944 
natalício: 03/07/1920 
paróquia: Santo Antônio do Embaré - Santos 
nasceu em : Limeira SP 
país : Brasil 
Nascido na cidade de Limeira/SP, o menino Jiácomo Sônego vivia com os pais Santo Sônego e Luiza Pegoree e seus quatro irmãos. Com o tempo, a família cresceu, o casal teve mais oito filhos e mudaram-se para Santa Cruz do Rio Pardo/SP. Foi seu avô quem lhe deu um livro contando a vida de São Francisco de Assis. Jiácomo leu, e, no momento em que devolveu o livro, o avô o convidou a seguir o carisma franciscano. Foi o primeiro dos irmãos a seguir a vocação religiosa. Mais tarde, um deles se tornaria padre Redentorista, outro padre Dominicano, uma irmã seria freira Marcelina e mais duas irmãs e um irmão fariam parte da Ordem Paulina. Aos doze anos, Jiácomo com o pai Santo - homem devoto, de comunhão diária, estava dentro do trem noturno que o levaria ao Seminário Seráfico São Fidelis, em Piracicaba. Foi ordenado sacerdote no dia 08 de dezembro de 1944 com o nome de Guilherme, porque queria ter o nome do irmão. O frei ainda viveria nas comunidades de Mococa, Piracicaba e São Paulo, chegaria a assumir o cargo de Provincial do Estado de São Paulo por seis anos. Seria professor de Filosofia, Matemática, Grego e Latim em várias cidades de são Paulo, tanto em seminários franciscanos, quanto na Faculdade de Serviço Social de Piracicaba. E, no ano de 1981, estaria passando a ter como seu lar a Paróquia Santo Antônio do Embaré, em Santos. 
Cronologia 
1932 - Ingressou no Seminário Seráfico São Fidelis em Piracicaba/SP; 
1936 a 1944 - Cursa Filosofia em Mococa/SP e Teologia em São Paulo/SP; 08/dez/44 - Foi ordenado sacerdote pelas mãos de Dom Luiz Sant'Anna em Botucatu/SP; 
1975 a 1981 - Torna-se Provincial da Ordem dos Frades Menores na Província do Estado de São Paulo; 
1981 - Torna-se vigário paroquial da Paróquia Santo Antônio do Embaré/Santos; 
1991 - Junto de Irmã Dolores, atua na evangelização no Quarentenário em São Vicente.
PADRE GUILHERME SÔNEGO CSsR(+)
Padre Sônego, irmão de Frei Guilherme, foi diretor do Seminário Santo Afonso entre 1957 a 1959, vindo a falecer em 15 de dezembro de 1969.

domingo, 30 de janeiro de 2022

ELES VIVERAM CONOSCO - BENÊ(+) E ANTÔNIO BICARATO(+), oblato redentorista

Hoje lembramos 11 anos que a Benê nos deixou para ir ao encontro de Deus PAI.

BENÊ AO LADO DO ESPOSO BICARATO(+)
Logo após seu falecimento recebemos do Bicarato(+) a cópia abaixo do poema/oração inédito feito por ela, provavelmente já em perfeito colóquio para ir ao encontro com o Senhor...
"Senhor, hoje estou aqui para fazer sala contigo.
Desaprendi há muito o sentido do silêncio, do murmúrio
Ouvi muito o vento que curva as árvores e esqueci 
como é o som da brisa,
que, quase calada, passa por meu rosto como um beijo suave.
Há tanto barulho, Senhor, que houve momentos absurdos
que me fizeram esquecer Teu nome.
E, quando voltei a mim,
senti uma necessidade muito grande de Tua presença.
Por todos os lados, ruidos, latidos, gritos e meu coração calado,
mais que nunca precisando de Ti.
Curvei meus ombros e humildemente
chego silenciosa para esse abraço amigo, fraterno
Quero ouvir Teu coração batendo ao lado do meu,
numa cadência bonita, carregada de sons meninos,
onde volto a ser criança precisando de colo."

CLICAR SOBRE A IMAGEM PARA LER
Benê Bicarato
* 25/12/1944
+ 30/01/2011
30 de janeiro, ah, que data!
Para mais doer o coração
ouço Fábrica de Mágicas.
Zezé e Simões cantam:
Estas são as manhãs, que cantava o rei Davi.
Hoje é o teu dia santo, e cantamos por ti!
Desperta, meu bem, desperta,
veja que já amanheceu!…
Desperta, Benê, desperta,
basta deste sono que dois anos já dura.
Acaso de nós te esqueceste?
Não vês qu’inda marejam os olhos
quando te sinto e no entanto
te ver, tocar, abraçar não posso?
Desperta, Benê, desperta,
hoje é o teu dia santo!
Bicarato - Oblato Redentorista
(+)24/11/2014
Não conto em meu vocabulário o auxílio de uma palavra para deixar aqui depositada em homenagem ao Bicarato e à Benê . A ela, tomo dele a poesia e dedico a essa pessoa doce, santa, que tive o privilégio de conhecer e conviver . A ele um pedido de desculpas por palavras impróprias, sarcásticas , talvez inveja de sua fé e tranquilidade no tratamento de coisas divinas. Fomos contemporâneos no seminário, ele mais novo, mas, mais espichado, chegamos juntos aos maiores, já se destacava entre os melhores. Foi adiante, professou, saiu, mas teve uma vida inteira dedicada ao Dies Impendere, muito mais que outros que perseveraram.Alexandre Dumas
Grandes pessoas, ótimos amigos! Em meu primeiro ano de seminário, admissão na Pedrinha, o Bicarato estava no noviciado. O Pe. Arthur Bonotti era o mestre. Acho que mais ou menos em abril, vieram à Pedrinha. Foi o primeiro contato que tive com noviços redentoristas. A Benê, conheci em 1996, muito simpática e meiga. Deixaram saudades! Antônio de Lima
Quando entrei ao SRSA ele estava de saída para o noviciado em Pindamonhangaba-SP. Nunca conversamos, posto que ele era da turma da maiores e eu nos menores. Entretanto, passava-me a imagem de líder discreto. Encontrei-o por diversas vezes nos eventos em que o Mané nos proporcionava na Pedrinha. Ali sim, pude discorrer bons assuntos com ele. Seu Toninho Bicarato....
Uma lembrança do último encontro na Pedrinha, 
com a presença do Pe.Libárdi(+) em 2011!
Antônio Ierárdi

ELES VIVERAM CONOSCO - Padre João Batista Libânio - SJ

 Padre João Batista Libânio - SJ 

+30 DE JANEIRO DE 2014 

Religioso da Companhia de Jesus - Jesuítas, que faleceu na manhã de quinta-feira, 30 de janeiro de 2014, aos 81 anos, em Curitiba (PR), em decorrência de um enfarto. Reconhecido mundialmente por seu profundo conhecimento na área teológica e sua ação pastoral junto aos mais simples, padre Libânio prestou importante e valioso serviço à Igreja. Era doutor em Teologia, professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano. Em novembro de 2012, Padre Libânio nos brindou com sua sabedoria durante o VI Encontro do IPDM realizado no Santuário Nossa Senhora da Paz – Cidade Líder.
“Nada faz o ser humano mais feliz do que colaborar no crescimento espiritual das pessoas”
 Padre João Batista Libânio, SJ
(1932  - 2014)

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. SIMÃO - (CORBINIANO VEICHT)CSsR

IR. SIMÃO - (CORBINIANO VEICHT)CSsR
+26 Janeiro 1959 
Nosso marceneiro, cujos trabalhos ainda continuam em muitas de nossas casas. Bávaro, nascido a 7 de setembro de 1866, veio para o Brasil com a primeira turma, em 1894, fazendo sua profissão perpétua em 1899. Trabalhou como pedreiro e marceneiro na construção da primeira casa e da primeira igreja de Campinas (GO) onde viveu até 1913. Veio depois para Aparecida, foi para Cachoeira do Sul, voltou novamente para Aparecida, terminando seus dias em São João da Boa Vista. Marceneiro habilidoso, era esse o seu ofício em todas as casas em que residiu. Fez mais de 40 altares, entre os quais o da capela do convento de Aparecida; e o forro da nossa igreja em São João da Boa Vista, ainda hoje, continua lembrando o seu trabalho dedicado e paciente. Era ao mesmo tempo uma alma de Encantadora humildade. Profundamente piedoso, observante, comparecia pontualmente a todos os exercícios comuns; e aos domingos, seu descanso era na capela, com o terço nas mãos. Trabalhando sempre, chegou à invejável mocidade dos seus 91 anos, dos quais 65 dedicados à Província. Já acamado, sem forças, horas antes de morrer, tomou a sua cruz de madeira (que estava sempre sobre sua cama) apertou-a contra o peito, e encolhendo-se todo, esperou que a morte chegasse. Quando ela chegou, ele já estava morto, para o mundo, e para si mesmo. Não houve problemas; ele apenas parou de respirar. Último remanescente da primeira turma, foi juntar-se a seus antigos companheiros, na gloria do Pai, a 26 de janeiro de 1959.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES NOS PRECEDERAM - PE. JOSÉ WENDL CSsR

PE. JOSÉ WENDL CSsR
+26 Janeiro 1916 
Ativo e trabalhador, ele teve uma alma de apóstolo. Nasceu em Hollerdau (Alemanha) a 15 de março de 1844. Feitos os estudos primários, aos doze anos passou a trabalhar na lavoura com seu pai. Com muito sacrifício, devido a distância, pode cursar o ginásio, e em 1869 conseguiu realizar o seu sonho de ingressar na C.Ss.R. Mas depois de nove meses no noviciado, teve de professar para não ser chamado à guerra de 1870. Estudou Teologia até os fins de 1872, sendo ordenado em 29 de junho desse mesmo ano. Logo depois começou, na Alemanha, a perseguição religiosa que fechou todos os conventos redentoristas no país. Pe. José teve de ira para a Holanda, onde apenas podia celebrar, por não conhecer a língua. À custa de muito estudo conseguiu aprender o Holandês e arriscou pedir uso de ordens, para ser capelão de um convento de religiosas. Estas, na ocasião, iam começar um retiro de oito dias. A resposta do Arcebispo foi desanimadora: Jurisdição por nove dias, para atender somente às religiosas durante o retiro. É que, naqueles anos, os bispos holandeses, extremamente rigorosos, não viam com bons olhos os padres alemães, tidos como relaxados. Pe. José conta que, na ocasião, chegou a chorar de tristeza, mas conformou-se. Impaciente por não poder trabalhar, pediu ao Geral que o mandasse para a América do Norte. A resposta foi negativa porque o Provincial se opôs. Mais uma vez — diz ele 34 — precisei rezar: Ita, Pater. Terminada a perseguição, Pe. José pôde voltar para a Alemanha, sendo logo enviado para a Áustria, onde trabalhou sete anos como professor no Seminário da C.Ss.R. Finalmente, em 1894, conseguiu ser mandado para o Brasil, com a primeira turma. Em outubro desse ano chegou a Aparecida, sendo designado para a missão de Campininhas (Goiás) onde viveu anos de intenso apostolado, de acordo com seu zelo que não conhecia sacrifícios nem dificuldades. Pouco parava em casa, pois os Redentoristas tinham a seus cuidados nada menos que... sete paróquias. Pe. José as visitava quatro ou cinco vezes ao ano, permanecendo oito, dez ou quinze dias em cada uma, pregando e administrando os Sacramentos. O cansaço, os sacrifícios e as privações dessas viagens pelo sertão, em lombo de mula... só Deus ficou sabendo. A 13 de junho de 1915, ao voltar de uma de suas excursões missionárias, já perto de casa, o cavalo que montava caiu de uma ponte, atirando Pe. José a uma distancia de dois metros. Ferido no ombro, foi logo levado ao convento pelo seu ajudante. Mas, para tratar-se melhor, e descansar um pouco, veio para São Paulo. Meses depois, tendo que ser operado, sua idade avançada não resistiu, e Pe. José faleceu a 26 de janeiro de 1916, longe daquele seu Goiás que tanto amava, e onde tanto havia sofrido pelas almas abandonadas.
CERESP
 

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE JÚLIO BRUSTOLONI CSsR

PADRE JÚLIO BRUSTOLONI CSsR
+25 de Janeiro 2017
Nota de falecimento
Perdemos mais um confrade que renasceu para a vida em Deus.
Na tarde de hoje, por volta das 14h45 faleceu em Guaratinguetá (SP) o Pe. Julio Brustoloni com a idade de 90 anos, 70 anos de consagração religiosa e 65 anos de vida sacerdotal.
Em anexo colocamos a sua biografia.
Somos gratos a Deus pelos muitos dons com os quais ele cumulou o Pe. Julinho como nós o conhecíamos e pelos muitos trabalhos que ele realizou, especialmente no pesquisar e escrever a História de Nossa Senhora Aparecida e também a História de nossa Província de São Paulo.
Pe. Julio era incansável, mas que lá do céu ele alcance o repouso eterno nos braços misericordiosos de Deus Pai. 
RIP 
Bênçãos de Deus para cada um de nós e para nossa Província.
CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO REDENTOR
Pe. Inácio Medeiros
Superior Provincial
Tel. 11 4890-2980

O missionário redentorista padre Júlio Brustoloni, faleceu às 14h30 da tarde desta quarta-feira, 25/1, no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP). Ele tinha 90 anos e estava com complicações decorrentes da idade, além de uma fratura no fêmur. O velório e a missa serão no Convento do Santuário de Aparecida, às 10h30, desta quinta-feira 26/1 e o sepultamento no cemitério Santa Rita em Aparecida. 
Padre Júlio comemoraria 70 anos de profissão religiosa no próximo dia 2 de fevereiro. Ele nasceu no dia 18 de julho de 1926, no bairro de São Roque no Tietê (SP). Filho de Ettore Brustoloni e Angelina Dalto, entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), em 04 de janeiro de 1939. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba (SP), durante o ano de 1946.
Estudou Filosofia e Teologia, em Tietê, onde fez a Profissão Perpétua em 02 de fevereiro de 1950. Foi Ordenado Sacerdote também em Tietê, em 27 de dezembro de 1951, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba (SP). 
Suas atividades se iniciaram como Vigário Paroquial em diversas de nossas Comunidades: Santuário de Aparecida, Paróquia Imaculada Conceição, em Campinas, Goiás, e na Igreja Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, em São João da Boa Vista (SP), Paróquia de São Pedro, em Garça (SP) e Igreja de Santa Teresinha, em Tietê (SP). 
A partir de 1959, depois de fazer o segundo noviciado, dedicou-se à pregação das Missões Populares, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Depois de deixar as Missões, foi o coordenador da Pastoral do Santuário de Aparecida, por mais de dez anos. Tinha o cargo que entre os Redentoristas se chama “Prefeito de Igreja”. 
Naqueles tempos difíceis pós-conciliares, a Pastoral do Santuário era um constante desafio. Ele soube coordenar com sabedoria as atividades evangelizadoras, com as celebrações liturgicamente atualizadas, ao mesmo tempo que valorizou as expressões das devoções populares. Reorganizou os arquivos do Santuário e manteve corretamente atualizados os livros de missa, de batizados e casamentos.
Outro desafio que precisou enfrentar foi a mudança do Santuário (da Basílica Velha para a Basílica Nova). Nos finais de semana (sábados, domingos e feriados) o atendimento dos romeiros acontecia no Santuário Novo em construção. Quase tudo meio ao ar livre, sem portas e janelas, havia o desconforto do vento e da chuva, que invadia o recinto das celebrações, e a lama nos arredores não pavimentados.
Padre Brustoloni sempre mostrou tendência para a Pesquisa Histórica. Tinha boa redação e escreveu vários livros. A partir de 1982, transferido para a Comunidade das Comunicações, em Aparecida mesmo, dedicou-se a um trabalho totalmente diferente: cuidar de toda a Documentação Histórica da Província de São Paulo, o que fez com brilhantismo. Seu trabalho até serviu de modelo para outras Províncias da Congregação. São volumes e volumes de cartas e crônicas catalogadas, ano por ano, tudo bem digitado. 
Mas, nem por isso deixou os trabalhos apostólicos. Sempre saía para ajudar os párocos na Semana Santa e aceitava também tríduos, novenas, sempre que possível.
Nos seus últimos anos de vida, residiu no Seminário São Geraldo, no Potim (SP), que, a partir de 2012, se tornou simplesmente Comunidade Irmão Bento. 
Diva Maria Hernandes (Lili)
PADRE JÚLIO BRUSTOLONI E O SERVO DE DEUS PADRE VÍTOR COELHO DE ALMEIDA
DECLARAÇÃO DO PADRE VITOR COELHO:
“Eu, Pe.Vítor, depois de minha morte, se Deus me der a salvação, pedirei a Nosso Senhor que castigue salutarmente as pessoas que, ignorantes e supersticiosas, se meterem a me venerar como santo. Rogo, porém, a todos que rezem muito pelo meu descanso eterno.”
Padre Júlio Brustoloni encarou o desafio do Padre Vítor, dispôs até receber o salutar castigo sugerido e assumiu a vice-postulação para a causa de canonização do seu confrade....Pe.Júlio conhecia pormenorizadamente a biografia do Pe.Vítor, escreveu alguns livros sobre sua santa vida e apenas, por questões de saúde, deixou o encargo embora continuasse na sua clausura em preces constantes para esse objetivo.
Agora ambos se encontram na outra vida e o Pe.Vítor irá abraçar seu colega que chega retirando aquele desejo, ainda que salutar, e agradecendo pelo que desenvolveu a seu respeito por aqui nosso já saudoso Pe.Júlio Brustoloni....Requiescant in pace.... Ierárdi
Hoje, Pe. Júlio Brustoloni termina sua caminhada entre nós. Sua trajetória de vida foi fértil, deixando para a Congregação Redentorista uma riqueza inigualável de produções escritas e organizações de documentos históricos. Seu modo incansável de dedicação ao apostolado, sua inteligência e inquietude, manifestada no modo de ser, era fruto de sua paixão, seu amor ao ser humano, cuja Congregação foi a mediação. Pe. Júlio era uma biblioteca ambulante um arquivo vivo da história dos Redentoristas e do Santuário de Aparecida. Despretensioso, autêntico e corajoso, lutou até o fim dos seus dias pelos seus ideais. Muito ele nos ensinou, mas teremos muito ainda para aprender com ele. Obrigada, Pe. Júlio Brustoloni, pela sua vida, sua doação, seu patrimônio construído e deixado em nossas bibliotecas e arquivos históricos. Esse homem viveu e deixou marcas. Descanse em paz, Pe. João Júlio Brustoloni.
A nossa homenagem, com carinho e saudades!

Biblioteca Seminário Santo Afonso

segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Humberto Jorge Rafaeli Pieroni CSsR

Pe. Humberto Jorge Rafaeli Pieroni CSsR
+ 24 de janeiro de 2005 
Nasceu: em Pinhal SP, no dia 5 de outubro de 1915. foram seus pais Máximo Pieroni e Maria Luiza Jorge. Foi batizado no dia 19 de março de 1916 na mesma cidade. Entrou para o Seminário de Sto. Afonso em Aparecida em 30 de janeiro de 1927. Seu Noviciado foi feito em Pindamonhangaba durante o ano de 1934; ali mesmo fez os votos religiosos em 2 de fevereiro de 1935. Fez o Seminário Maior, filosofia, em Manoel Ocampo e Villa Allende, na Argentina, de 20 de fevereiro de 1935 a 26 de dezembro de 1936; vindo então para fazer a teologia em Tietê SP, de 5 de janeiro de 1937 a 15 de janeiro de 1941, no Seminário Maior que então se fundava. Fez ali seus votos perpétuos no dia 2 de fevereiro de 1938. Foi Ordenado Sacerdote em 8 de dezembro de 1939 em Sorocaba, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1941. Seu primeiro campo de Apostolado foi o Santuário Nacional de Aparecida, onde ficou 3 anos. Em 1944 foi para Goiás, trabalhando em Campinas e Trindade. Aí ficou doente e esteve fazendo tratamento de saúde em Campos do Jordão por quase 2 anos. Recuperado, foi para S.João da Boa Vista SP, onde fez o 2º Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Em setembro de 1949 foi transferido para Pindamonhangaba, como missionário. Em novembro de 1950, foi transferido para o Seminário S. Afonso. De modo algum deve ser esquecido que foi um dos fundadores e o primeiro Diretor da Rádio Aparecida, fundada no dia 8 de setembro de 1951. Foi também fundador e primeiro Diretor do Seminário S. Geraldo, 2 de agosto de 1956, Seminário para formação dos Irmãos, onde ficou até 25 de dezembro de 1961. Durante anos cuidou da economia da Congregação no Vale do Paraíba. Foi um grande construtor na história da Província Redentorista de S. Paulo. Construíu a capela do Seminário S.Afonso, em Aparecida; o Seminário Menino Deus, em Passo Fundo RS (Província de Porto Alegre); o Seminário S. José em Goiânia GO (Província de Goiás); iniciou a construção do Novo Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade GO. Reformou completamente a Casa da Pedrinha para ser Pré-Seminário. Em 1964 foi para Goiás, e com Pe. Roriz foi co-fundador da Vice-Província de Brasília. Por motivo de saúde, esteve sete anos (de 1979 a 1986) em Águas de Santa Bárbara SP, dois anos como Vigário Cooperador e cinco anos como Pároco. Desde 1986 estava adscrito à Província de Goiás. Na Sede Vice-Provincial morou sete meses, passando depois a trabalhar na Diocese de Rubiataba GO, como Pároco em Nova América GO, a partir de junho de 1967. No dia 8 de dezembro de 1989 celebrou seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio. Apesar da idade, estava forte e morava sozinho em Nova América. Ele mesmo preparava sua comida. Em 8 de dezembro de 1999 celebrou 60 anos de Sacerdócio. Após a Semana Santa de 2000, retornou à Província de São Paulo, sendo adscrito à Comunidade do Santuário Nacional de aparecida, onde se encontrava até agora. Faleceu na madrugada do dia 24 de janeiro de 2005, na Santa Casa de Guaratinguetá SP. A missa de corpo presente foi às 16 horas na Basílica Nova, em Aparecida. Foi sepultado em Aparecida, no mesmo dia. Estava com quase 90 anos de idade, 70 de Vida Religiosa e 66 de Sacerdócio. Descanse na Paz do Senhor. (Arquivo Provincial)

ELES VIVERAM CONOSCO - DIÁCONO EMERANO (ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA) CSsR

DIÁCONO EMERANO (ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA) CSsR
+24 JANEIRO 1990 
Nasceu no dia 19 de fevereiro de 1916. Ingressou, já viúvo e com filhos, na Província de São Paulo onde professou em 1944. Trabalhou vários anos nas comunidades da Província como sapateiro, porteiro e sacristão. Em Goiás ordenou-se diácono permanente. Ali exerceu o ministério por vários anos e faleceu, em Goiânia, no dia 24 de janeiro de 1990. Era um confrade tranqüilo, de bom coração e piedoso. (Pe. Víctor Hugo)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sábado, 22 de janeiro de 2022

DUMAS - MEMÓRIAS DOS TEMPOS DE SEMINÁRIO

Pedaços, cacos, coisas que sejam, sobras de nossa existência passada, insistimos em sepultá-las, esquecê-las, não vale a pena trazê-las ao presente, mas elas ressurgem em nossas mentes, existe a necessidade de revelá-las, pelo menos, relembrá-las. Foi assim. Nos idos de 1954, estando eu no Santo Afonso, fui eleito, pela maioria, secretário da Congregação Mariana, tinha alguma liderança, fita com muitas estrelas, azul e com a medalha de Nossa Senhora. A turma a minha frente já estava completando a sétima série, Bianor, Higino, Gervásio, Daniel, João de Deus e outros, iam para o noviciado. Surgiu em minha mente recriar a nossa revista Studium, aquela que publicava artigos em línguas que não a portuguesa, latim, grego, inglês, francês e alemão. Muni-me de uma máquina de escrever antiga e outra que tinha os caracteres gregos, esta mais difícil de manusear. Montei minha sala de trabalho naquela que era da sexta série, minha turma, pedi aquiescência ao padre prefeito, tudo aprovado, passei a coletar artigos, muita colaboração, a revista se avolumava e meu trabalho exigia muito empenho. Eis que, em uma ordem de serviço, meu nome figurou entre os faxineiros que deveriam se dedicar à limpeza da sala de física, contígua àquela de meu trabalho. Ignorei esse mister, a revista já esta praticamente pronta, exigia minha dedicação a seu término. A porta se abre, aparece o Guareschi, seminarista duas turmas abaixo da minha :- "Dumas, você não vai participar da faxina da sala de física ? " ---- Não levantei os olhos a essa insignificante criatura, apenas balbuciei :- "AD MAIORA NATUS SUM" Continuei no meu trabalho. A porta se abre novamente, surge a figura de nosso padre diretor, Padre Ribolla :- "Dumas, o que você está fazendo ?" - "Estou na redação da revista "Studium" --- "Está destituído, pegue a vassoura e a lata d'água e vai lavar a sala de física !" "Se não estiver satisfeito, arrume sua mala e vai se embora !' Chorei . O Rochinha foi nomeado redator de tudo aquilo que eu tinha preparado, seu nome figurou naquela edição, fui ignorado. O Bianor e outros da sétima série se propuseram a me defender, não aceitei, preferi me recolher em ato de obediência e humildade, renunciando àquilo que não tive a oportunidade de levar avante. Tempos depois, estando, em visita, no Seminário Santa Terezinha, Guareschi, humildemente me procurou pedindo perdão e querendo saber em que minha vocação foi prejudicada pelo seu ato. Dei-lhe a certeza que minha saída do seminário obedeceu ditames inerentes somente a minhas convicções de vida voltadas a um futuro sonhado e não conquistado, mas, agora, aprovado no Banco do Brasil, já estava viajando para Morrinhos, marco de meus sonhos futuros , minha realização profissional e início da formação de uma família de valor infinito, bênção de Deus. Alexandre Dumas
Toda vez q leio ou escuto essa história sinto uma pitada de tristeza contida, uma disciplina severa e inquestionável. Precisamos conviver com as injustiças da vida, que aliás são muitas, não é mesmo? Não foi esse o motivo que o fez desistir do seminário, mas contribuiu....quem lhe conhece sabe...Lucíola Menezes(Filha)
Caro amigo e sempre colega Dumas. Como é bom ler seus textos, especialmente aqueles que nos trazem fatos dos tempos longevos do seminário em Aparecida! Não sou de seu tempo, entrei ao SRSA em 1957. Entretanto conheci alguns de seus coetâneos....Como você que teve a preciosa orientação do Padre Rodriguinho para direcionar o novo caminho da sua vida, isso também me ocorreu pelo sábio conselho do Padre Azevedo. Quando saí do seminário no final de dezembro de 1962, tive a oportunidade de conhecer egressos como o Dr.Garcia, Dr.Orlando de Lucca e....o Dr.Rochinha citado por você. Eles tinham um escritório de advocacia na Rua Penha de França, aqui na capital e ali tentamos dar andamento à UNITAS, primeira ideia de aproximação dos ex-seminaristas. Desde os anos 60 não mais os vi e nossa tentativa não teve sucesso! Entretanto, também como você, o que recebemos nos tempos de juvenistas, principalmente na cultura, serviu para que pudéssemos nos efetivar com sucesso por aqui.... Assim, estou com a Lucíola, quando diz:"Não foi esse o motivo que o fez desistir do seminário, mas contribuiu....quem lhe conhece sabe..."....O motivo que conhecemos, para você foi o conselho do Padre Rodriguinho e para mim o do Padre Azevedo....Ambos acertaram...Ierárdi

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

ELES VIVERAM CONOSCO- Pe. José Augusto da Costa CSsR

Pe. José Augusto da Costa CSsR 
+ 21 de janeiro de 2006 
Pe. José Augusto da Costa nasceu em 8 de julho de 1921 em Aparecida SP. Seus pais foram Antonio Miguel da Costa e Emília Augusta da Costa. Foi batizado em Aparecida dia 9 de julho de 1921. Entrou para o Pré-Seminário de Pindamonhangaba em 1933, passando para o Seminário de Santo Afonso em Aparecida, em setembro de 1934. Concluiu o curso em 1939. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1940, e fez sua Profissão Religiosa na CSSR em 2 de fevereiro de1941. O Seminário Maior foi feito em Tietê. Ai fez a Profissão Perpétua em 1945. Foi Ordenado Sacerdote em S.João da Boa Vista no dia 28 de julho de 1946, por Dom Manuel da Silveira Delboux, Bispo de Ribeirão Preto. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1947, iniciando sua vida apostólica como Vigário Cooperador da Paróquia da Penha, em S. Paulo, aí ficando até fim de 1948. Em 1949 e 1950 foi Vigário Cooperador da Paróquia de Campinas, em Goiânia GO. No primeiro semestre de 1951 fez, em Pindamonhangaba, o Segundo Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. De agosto de 1951 a dezembro de 1953, morou em Araraquara, como Missionário. Em 1954 e 1955 foi missionário morando na casa de Cachoeira do Sul, RS. Em 1956 foi nomeado Pároco de Nossa Paróquia de N.S. da Penha, em S.Paulo, aí fican¬do até fim de 1961. Foi ele que iniciou a construção da nova Igreja. De 1962 a 1965 voltou ao trabalho missionário, morando em S.João da Boa Vista, Penha e Araraquara. Em 1965 trabalhou como Missionário das Fabricas, em S.Paulo SP. Foi Vice-Diretor da Rádio Aparecida, de fevereiro de 1966 a julho de 1967. Em julho de 1967 foi nomeado Vice-Provincial da Vice-Província de Brasília, cargo que ocupou até janeiro de 1970. Em 1970 foi Pároco de Aruanã e Mozarlândia, na Prelazia de Rubiataba, GO. Em 1971 voltou ao trabalho das Missões Populares, até fins de 1975. Em dezembro de 1975, tomou posse como Pároco de Aparecida. Em janeiro de 1978 foi nomeado Pároco da Paróquia do Bom Jesus, no Potim SP, morando no Seminário S. Geraldo. De 1979 a 1984 voltou novamente às Missões Populares morando em Sacramento e S. João da Boa Vista. Em 1985 foi nomeado Pároco de Sacramento, onde ficou por 3 anos. Em 1988 foi para Goiânia, como Missionário. Em 1989 foi transferido para a Paróquia do Potim, como Vigário Paroquial, morando no Centro de Pastoral. Em 1993 foi transferido para a Comunidade da Basílica, dedicando-se ao trabalho com os romeiros. Em 1994 voltou novamente ao Potim como Vigário Paroquial. Em 1997 passou a residir no Seminário S. Geraldo. Em 2003 foi transferido para a Comunidade Redentorista do Santuário para tratamento de saúde. Veio a falecer às 4 horas e meia do dia 21 de janeiro de 2006, no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá, SP.

terça-feira, 18 de janeiro de 2022

ELES VIVERAM CONOSCO - José Galvão Laua(Deco) - Antigo Seminarista

 Faleceu dia 18/01/2015 em Aparecida e foi sepultado no dia 19 o ex-seminarista redentorista José Galvão Laua(Deco).

Minha nota- Conheci José Galvão nos encontros ENESER em Aparecida-SP. Não tenho mais informações sobre esse colega. Peço, quem tiver algo que possa nos trazer mais conhecimento de sua vida, envie-me pelo e-mail ainetosp@gmail.com, para que possa repassar a todos os amigos! Obrigado! Antônio Ierárdi
O Galvão , como o conhecíamos no seminário, é de Aparecida, meu conterrâneo e contemporâneo, apareceu no Colegião em 1950, um ano após a minha entrada, foi da turma do padre Alberto Pasquotto, lá permaneceu talvez uns cinco anos, era inteligente e se destacou pela alegria e lealdade entre os amigos. Por ser de Aparecida, fazíamos nossa rodinha de conterrâneos, padre Ribolla, certa ocasião, passando por nós e vendo que nosso papo era de piadinhas pouco convencionais, nos repreendeu e prometeu que um dia iria acabar com aquele contubérnio. Faziam parte da turminha o Mário Barreto,eu, Dumas, João Bosco Pasin, Germano Bittencourt, José Galvão Láua, Joviano Lourenço, José Maria Barbosa e algum outro que não me lembro. Pois, bem, saídos do seminário, cada um tomou seu rumo e o "Deco", como era conhecido familiarmente foi fazer o curso de "Normal", formou-se professor e, paralelamente, trabalhou no Banco Francês e Brasileiro, continuou os estudos e cursou advocacia na Unitau, passou no concurso para procurador do estado, ocupou muitos cargos importantes, teve uma atuação brilhante e lá se aposentou. Constituiu família, foi um bom pai e permaneceu fiel aos seus princípios religiosos, teve uma tragédia em família, perdeu um filho em desastre automobilístico, o que muito o tocou e teve influência em sua vida posterior. Para terminar, vou contar um casinho referente a esse seu sobrenome "Galvão", perguntei-lhe se era dessa família, nome muito comum em nossa região, todos se dizendo parentes do santo, ele respondeu-me que não e relatou-me que em seu pré-natal, sua mãe sofreu um processo de aborto, recorreu ao Frei Galvão, muito venerado na região, deram-lhe uma pílula, já então difundida, naquele tempo, pela comunidade franciscana de Guaratinguetá, o menino nasceu semi-morto, mais uma promessa para aquele ainda não declarado santo, se o menino sobrevivesse, levaria o nome de "Galvão", sobreviveu e assim foi batizado, o primeiro a levar esse nome em homenagem e agradecimento ao nosso querido e hoje canonizado Santo "Frei Galvão" . Alexandre Dumas
Dumas, obrigado pela contribuição! Que texto admirável e oportuno. Já está guardado em meus arquivos e está e será divulgado pelo blog dos antigos seminaristas redentoristas TAVOLA DOS SEMINÁRIOS ao menos uma vez por ano! Por outro lado a informação preciosa da validade de canonização de nosso estimado Santo Antônio Frei Galvão!!!!Um forte abraço!Ierárdi

domingo, 16 de janeiro de 2022

ELES VIVERAM CONOSCO - MANUEL HILDEGARDO DE ALMEIDA(MANÉ)-ANTIGO SEMINARISTA

MANUEL HILDEGARDO DE ALMEIDA(MANÉ) 
(*) 28/07/1954
(+) 16/01/2015 
ANTIGO SEMINARISTA
MANUEL HILDEGARDO DE ALMEIDA, faleceu na cidade de Piracicaba aos 60 anos de idade e era casado com a Sra. Eliana Maria Cabral de Almeida. Era filho do Sr. Manoel de Almeida Filho, falecido e da Sra. Maria Adorna da Costa Almeida. Deixou os filhos: Manuel Hildegardo de Almeida Junior e Luan Hildegardo de Almeida. O seu corpo foi transladado para a cidade de Santa Maria da Serra, onde o seu sepultamento deu-se hoje às 17:00 hs, saindo a urna mortuária do velório municipal, seguindo para o cemitério municipal naquela localidade, onde foi inumado em jazigo da família. (GRUPO BOM JESUS- FUNERÁRIA BOM JESUS- SERVIÇO PIRACICABANO DE LUTO- FUNERÁRIA LONGATTO FERRARI LTDA)- Lili -Em 17/01/2015
Faleceu nosso companheiro, fundador da Uneser e seu grande incentivador por mais de 20 anos...é muito triste perdê-lo assim com tanto a contribuir...mas nós que acreditamos na Ressurreição, temos certeza de que já está na morada celeste, só nos resta esperar conforto e paz aos amigos e familiares que ficamos ainda aqui...vai Mané- grande Mané- preparar nossa chegada...até breve amigo...Thozzi(FB)
Grannnde Mané, O Ano era 1975, o pé vermelho, (paranaense) recém chegado magrão, logo recebeu o apelido de Vicentão, o Pe. Carlos Silva observando o zagueiro colocou no time do seminário onde havia importantes atletas como Coutinho ( Pe. Coutinho) , Marangoni, Mané, Strabelli, Bicudo (Arnaldo), Clodoaldo, Branco, Tião Reis (Pe. Sebastião Reis), Vidal. Zanatta..., lembro que éramos 03 ou 04 jogadores novos, os outros eram filósofos, eu jogava ao lado do Mané que sempre determinante e exigente, observava e cobrava o máximo. Tivemos contato ainda em 1976 e 1977, fui para Campinas e reencontrei o Mané em 1982 em Tietê, naquele que considero o primeiro encontro da Uneser, Após muitos anos voltamos a encontrar em 1994 em Aparecida. O Mané entusiasta e apaixonado pela União dos antigos colegas, como também a Lili, Pe. Libardi, Chico Mantuanelli, Ari e tantos Outros. Que Estes Grandes Companheiros que já estão no Céu, roguem por Todos Nós ao Pai e a Maria Nossa Mãe. Que o Deus Misericórdia conforte e ampare os Familiares. José Vicente Naves.
Querido Mané, a caminhada para nós que aqui ainda ficamos vai ficando mais difícil, dolorosa e repleta de saudades. Saudades do Sta. Teresinha, Saudades do Sto. Afonso, Saudades da Pedrinha, saudades dos encontros, saudades de você. Onde quer que esteja nesse momento esteja em PAZ, porque todos nós estamos alegres por termos convivido um dia, felizes por sabermos que descansou, mas ficamos tristes com sua ausência, seu sorriso e sua boa conversa. SAUDADES. Antônio Cláudio Ferreira - Foguinho(FB)
Manoel, Mané que era amigo do Libardi, do Paulinho (que deixou de ser meu amigo) do Foguinho, da Diva, do Nelsinho, do Alexandre Dumas e de todos nós, que ficamos morrendo de saudades. Abner (FB)
É como fala a música do Pe. Zezinho: "Alô, Meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui, andei por mil caminhos e como a andorinha eu vim fazer meu ninho em tua casa e repousar... pois meu coração cansado resolveu voltar". Com certeza agora bate a porta do céu tendo carta branca para entrar por tudo aquilo que aqui ele fez, tanto para a família, para os amigos como também para UNESER. Foi se juntar a outros que partiram antes dele e mais ainda, foi rever seu amigo e irmão Pe. Libardi. Devem agora estar trocando figurinhas por tudo aquilo que realizaram pela Uneser e irão continuar com todas as suas bençãos. Descanse em PAZ Mané. Meu respeito e meu reconhecimento por tudo que você fez por mim. Rangel
É com grande tristeza que recebi essa dolorosa notícia. O Mané foi um grande companheiro, mas a partida é inevitável. Que Deus o tenha entre seus eleitos e que dê paz a sua família; que lhes dê conforto nessas horas de angústia e tristeza! Antônio Lima
Perdi um grande amigo.Descanse em paz Manuel Hildegardo de Almeida ou simplesmente Mané.Sentirei muito a sua falta. LILI
Querido Mané, a caminhada para nós que aqui ainda ficamos vai ficando mais difícil, dolorosa e repleta de saudades. Saudades do Sta. Teresinha, Saudades do Sto. Afonso, Saudades da Pedrinha, saudades dos encontros, saudades de você. Onde quer que esteja nesse momento esteja em PAZ, porque todos nós estamos alegres por termos convivido um dia, felizes por sabermos que descansou, mas ficamos tristes com sua ausência, seu sorriso e sua boa conversa. SAUDADES. Poxa vida Mané, você tinha que levar o Savassa também. Assim nossa turma logo logo vai estar toda aí com você. Saudades de você.Antonio Claudio Ferreira
Grande Mané - Nelson Félix Vianna
Eu tive pouco contato com o Mané e quando cheguei na Pedrinha para o meu primeiro retiro em 2011, fui muito bem recebido por ele e pelo Nelson. Outro de quem eu gostei logo à primeira vista foi o Pe. Libardi. É realmente uma pena eles não se encontrarem mais, fisicamente, entre nós. João Aparecido de Oliveira 
Pois é, vivi uma situação inusitada com Lucy, minha mulher, internada com problemas cardíacos. Nessa situação, no Frei Galvão, encontrei o Damião, com a Margarida, também ali internada, ambos são meus primos. Eis que, Damião me comunica que o Mané também estava na UTI. Quanta dor compartilhada naquele momento, nós três vivenciando e tentando superar situações inusitadas. Lembro-me que o Damião chorou comigo ante minha angústia quanto à Lucy. O Mané não resistiu, a Margarida, minha prima também, pouco tempo depois, foi levada ao pai. Que pena, Deus nos dá a vida, mas enche de pedras nossos caminhos. Alexandre Dumas Pasin de Menezes

MANÉ, PERSONAGEM E OBRA!

Mané, o que dizer sobre o Mané!!!!!
Sempre vi nele alguém apegado à sua obra! 
Qual foi sua obra?
Sem dúvida sua grande obra foi a UNESER. A entidade que viria a reunir os antigos seminaristas redentoristas, cujo início aconteceu em um churrasco na casa do Bode, pai da Diva, em Tietê, no ano de 1994. 
De lá até 2014 ele manteve sob sua responsabilidade e empenho a condução daquela associação que ajudara a fundar e, com o apoio sem limites do estimado Padre Libárdi CSsR, não dando muita atenção aos trâmites burocráticos, fez evoluir os projetos durante 20 anos de sua permanência, conduzindo 18 encontros oficiais em Aparecida-SP(ENESER) e ainda 8 Retiros na Pedrinha-SP.(Embora tenha discordado de que os encontros na Pedrinha fossem retiro e debatido essa questão com o Mané, hoje, em tributo ao reconhecimento que lhe tenho, aceito a nomenclatura do ilustre presidente da UNESER a respeito! - VEJAM O ARTIGO : “arriba, abajo...” A SEGUIR) Em todos esses eventos muito se percebeu a união coesa de pelo menos 3 pessoas: Padre Libárdi, Mané e Nelsinho!
Assim, aproveito este momento para externar os fatos que presenciei e reconhecer que o Mané era determinadamente apegado à sua obra e essa obra, a UNESER, lhe deve muito!!!!!
“arriba, abajo...”
SOBRE O RETIRO DA PEDRINHA
To: Antonio Ierárdi Neto
Sent: Friday, March 13, 2009 8:47 PM
Subject: Retiro Pedrinha
Caro colega Ierardi
Dada a avaliação negativa feita a respeito de nossos retiros e a nós enviada por você, inclusive com o pedido de que a Direção da UNESER tome providências, sinto-me, na obrigação de responder-lhe, pedindo sua atenção para alguns esclarecimentos que passo a expor. Antes, é bom lembrar que não espero apenas avaliações positivas ou elogios de nossas atividades ou iniciativas, mas, sim, considerações consistentes, justas e construtivas, mesmo que sejam desagradáveis.
Lembro a você que:
1. É costume em todas as casas da congregação, inclusive as de formação, constar nos horários “o momento do aperitivo” antes das refeições, o que acontece em salas reservadas, para onde se pede a presença de todos, no sentido comunitário, inclusive as visitas. É a hospitalidade, informalidade e simplicidade redentoristas que encantam muita gente.
2. Os participantes dos dois retiros criticados são pessoas com mais de 50 anos, casados, pais, avós, aposentados e bem resolvidos psicologicamente, profissionalmente, onde não cabe a preocupação de que alguém possa ser levado a adquirir o vício do alcoolismo ou qualquer outro vício. E os amigos, parentes, esposas e filhos (e até netos!) acompanhantes conhecem bem quem eles são.
3. Na hora dos “arriba, abajo...” todos ou quase todos participam, uns com bebidas alcoólicas, outros com refrigerante e até água, pois não querem perder um momento “ímpar” de pura alegria que o encontro ou reencontro provoca. E sempre a bebida é acompanhada por tira-gostos nutritivos da melhor qualidade que os participantes trazem com toda a generosidade. Na verdade o que acontece é uma grande celebração, em que a amizade, o respeito, o agradecimento, a solidariedade, o sentimento de pertença (família), a saudade, as lembranças despontam e levam aos abraços, beijos, risos e lágrimas num ágape dificilmente visto e vivido em algum grupo fora deste contexto e que, quem tiver a oportunidade de conhecer, ficaria feliz de fazer parte.
4. Desse grupo já tem saído pessoas que episodicamente participam de missões. Na maioria, são engajados em alguma pastoral ou ministério em suas paróquias, portanto cristãos conscientes, que praticam a solidariedade, são de paz e merecem respeito. Ninguém do grupo, pois, é inconseqüente ou moleque.
5. O grupo esteve por 40 h unido e, descontadas 16 h para o sono, 4 h para recreio, entre as quais 1 hora (entre 15 a 20 min cada “arriba” em três ocasiões), 20 h foram empregadas para palestras, interação e celebrações, ou seja, 50% do tempo. Na verdade o tempo todo foi oração, porque, como diz Paulo em 1 Cor 10,30 “Quer vocês comam, ou bebam, ou façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” E ali não pairava a menor das más intenções, senão o agradecimento, a alegria e o amor.
6. Então porque apenas críticas destrutivas ou provocativas em vez de ver a alegria, a sinceridade, o respeito, a felicidade de amigos/irmãos de tantos atrás?!
Finalizando, a providência é que estes retiros vão continuar –a atual direção garante – porque assim querem os participantes, através das avaliações...e com muitos “arribas y abajos” , orações, diversões, com toda a alegria. Há uma multiplicidade de formas de se aproximar de Deus e esta nossa forma de retiro, talvez pela circunstância do encontro de longo tempo e as viradas históricas de cada um em sua trajetória, seja algo inédito que atrai o Espírito para tanta alegria, tanto entusiasmo, tanta conversão. No futuro, quem sabe, outra modalidade os próprios participantes irão buscar e exigir.
Há um ditado que diz “quem não ajuda, não atrapalhe!” Em julho próximo – aqui está a oportunidade! - haverá eleição para nova diretoria e gostaria muito que você fizesse parte de uma chapa e disputasse a fim de levar para a frente a UNESER como achar que deve.
Um abraço e, com toda a sinceridade, estamos em 2009, devemos acordar para alguma coisa e como está reportado em nosso último Informativo: devemos conviver com os “sapos”, não deixarmo-nos engolir por eles.
Manuel Hildegardo de Almeida
Presidente
A propósito, Ierardi,
Você é daqueles que dizem que Jesus usou suco de uva e não vinho na última ceia? Lembra-se de que, quando acontecia de pegarmos aquelas chuvas torrenciais em nossos passeios pela Mantiqueira - e éramos pré-adolescentes ou adolescentes – nossos formadores nos davam uma pequena dose de cachaça para nos esquentar e não ficarmos resfriados ou gripados? Ou você acha que o barrilzinho (ou corote) preso no pescoço daqueles cães - sãobernardo – que resgatam pessoas perdidas ou acidentadas na neve, na Europa, contém “todinho ou nescau quentinho” em vez de um bom conhaque ou aguardente da pura?
Paulo de Oliveira (Paulinho)
A RESPOSTA
Sr.Manuel!
Agradeço muito a sua deferência em me encaminhar seu parecer!
Segue o ponto de ver mencionado na minha mensagem:  
1ª- “Arriba, abaixo, no centro e para dentro” ....e goladas de bebidas e “até mesmo a pura essência da cana, a pinga” fizeram a festa desse encontro. Entretanto, sem qualquer preconceito de minha parte, posso considerar isso até admissível, tendo em vista que Deus nos deu o livre arbítrio e fazemos o que entendemos ser mais interessante em nossas vidas. O que não está certa é a nomenclatura desse encontro RETIRO ESPIRITUAL, onde há um período de contemplação, reflexão e oração! ÁGAPE talvez seja o nome mais indicado....
2ª- A difusão e prática de um vício entre no nosso meio é inconcebível. As explicações “filosóficas” acomodando a justificativa da bebida para a prática da religião são simplesmente paradoxais e seriam até melhor compreendidas em uma conversa de botequim. Não pode ser uma conclusão de um RETIRO ESPIRITUAL!
Que tal os “diretores” da UNESER ponderarem um pouquinho mais sobre isso!
O senhor considera esta minha sugestão como crítica destrutível e desagradável...
Esta sempre é a situação que encontro quando alguém se manifesta contrariamente ao que se pensa. A resposta que o senhor me manda não é nem destrutível e nem desagradável. Muito ao contrário, fico satisfeito ao receber um retorno de sua parte.
Quanto ao conteúdo de meu ponto de vista não concordo que essa reunião da Pedrinha, nos moldes em que ela é feita, seja convocada como Retiro Espiritual. Vejo um "retiro" ainda como nos tempos dos anos 50 para 60, quando havia uma reflexão constante, muita oração e até o silêncio em tempo integral. Claro que não é bem assim em nossos dias, entretanto entendo que esse evento, cognominado "Retiro Espiritual", poderia ser realizado de forma um pouco mais mística, com alguma semelhança àqueles tempos. Por outro lado o evento, na forma atual, é produtivo e alegre e poderia ter o nome de "ÁGAPE DA PEDRINHA", ao invés de "RETIRO ESPIRITUAL"
No que se refere aos presentes, por favor, não distorça o meu pensamento sobre a sua seriedade, aliás considero-me também um deles.
No que se refere ao fato de ter contestado a apologia da pinga no segundo ponto, foi em razão de uma idéia manifestada que tentou fazer do ato de beber os "aperitivos" uma justificativa salutar na prática religiosa.
Recebi alguns e-mail's favoráveis ao meu pensamento!
Fico triste quando o senhor considera que estou atrapalhando e não ajudando...
Isso reafirma a minha impressão de que não se pretende diálogo!
Quanto a fazer parte de chapa em eleição, declino da sugestão, mesmo porque o meu objetivo não é o de eliminar diretores, mas pedir um pouco mais de diálogo ainda que num debate respeitoso e salutar.
Ao senhor Paulo de Oliveira, essa comparação da Última Ceia com o "aperitivo" do evento é um tanto apelativa e foge do verdadeiro sentido dos argumentos!
Para finalizar, este seria um bom tema para um "fórum" entre todos os colegas.
Poderia ser mais divulgado tanto no Informativo, como no site da Uneser....
Antônio Ierárdi Neto
«Seja humilde e fiel com a Igreja e a Igreja lhe será fiel».Kiko Argüello