quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE GERCÉ DIVINO BORGES CSsR

PADRE GERCÉ DIVINO BORGES CSsR
(*) 10 DE ABRIL 1959
(+) 31 DE JANEIRO 2024
A Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe) e a Congregação do Santíssimo Redentor lamentam o falecimento do missionário redentorista padre Gercé Divino Borges, ocorrido nesta quarta-feira (31/01/24), aos 64 anos, devido a uma grave pneumonia. O padre estava internado no Hospital do Coração, em Goiânia. Ele era o Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Abadia, em Abadia de Goiás. Nos últimos anos, padre Gercé estava na Comunidade Mãe do Perpétuo Socorro, localizada na BR-O60, próximo à Goiânia (GO), onde abriga os idosos do Santíssimo Redentor, desempenhando uma função de ajuda ao próximo com grande zelo.
Biografia 
Gercé Divino Borges nasceu no dia 10 de abril de 1959, na cidade de Goiânia (GO). Filho de Gervásio Borges e Iolanda de Paula Borges.
Entrou para o Seminário Pe. Pelágio, na época em Goiânia, no dia 04 de fevereiro de 1987. Fez seu noviciado na cidade de Tietê (SP), no ano de 1994. 
Sua primeira Profissão Religiosa aconteceu no dia 05 de fevereiro de 1995, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição (Matriz de Campinas), também em Goiânia. 
Ele cursou filosofia e teologia no Instituto de Filosofia e Teologia de Goiás.
No dia 03 de maio de 1998, ele fez a Profissão Perpétua dos votos. 
No dia 1º de agosto de 1998, foi ordenado diácono por Dom Antônio Ribeiro de Oliveira, na Igreja Matriz do Divino Pai Eterno, em Trindade (GO). 
Em 10 de janeiro de 1999, na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, ele foi ordenado presbítero pelas mãos de Dom Celso Pereira de Almeida, OP.
Padre Gercé Divino realizou diversos trabalhos missionários. 
Foi pároco na Paróquia Santo Afonso em São Sebastião (DF). 
No ano de 2011, na Paróquia Divino Pai Eterno em Trindade (GO), assumiu a função de vigário paroquial. 
Em 2012, desempenhou também o trabalho de vigário paroquial na Paróquia Nossa Senhora da Guia em Trindade (GO). 
Em 2014, foi transferido para cidade Vila Rica (MT), desempenhando a missão de vigário paroquial da Paróquia São Pedro. 
Nessa mesma Paróquia, em 2017, ele assumiu a função de pároco e passou a ser o Superior Local da comunidade. 
No ano de 2020, foi pároco da Paróquia São Sebastião em Confresa (MT), e recebeu o encargo de animar os confrades da comunidade religiosa local como superior. 
No ano de 2021, passou a realizar uma importante missão de assistência e animação dos confrades idosos, sendo assim, nomeado superior local da comunidade Mãe do Perpétuo Socorro, em Goiânia (GO). 
Dedicou-se a essa missão até o seu último dia. 
Em todas as suas missões, padre Gercé desempenhou um trabalho de dedicação e zelo. 
Os Missionários Redentoristas agradecem pela vida e missão desse grande propagador da palavra do Pai Eterno. 
Que o Divino Pai Eterno o acolha com amor e paz!

Frei Guilherme Sônego OFMcap

Frei Guilherme Sônego OFMcap +31 Janeiro 2013 (Irmão do Padre Guilherme Sônego CSsR (+15/12/69)
Rua Padre Visconti,nº5, foi a referência da presença diária de uma pessoa marcante aos olhos dos paroquianos da comunidade do Embaré,Frei Guilherme. A espera da condução com destino certo lá ia ele com muita disposição presidir as celebrações na comunidade do Quarentenário em São Vicente, onde por muito tempo desenvolveu vários trabalhos sociais junto aos pobres. Na diocese de Santos ministrou aulas sobre o apóstolo São Paulo, na Faculdade de Teologia para leigos,um programa em que desenvolvia com profundo conhecimento.Na paróquia de Santo Antônio do Embaré pôde ensinar a importância dos Sacramentos e falar sobre o Evangelista João com muita sabedoria.Palestras não se tem conta das inúmeras vezes que se dirigia ao público.Anos e anos celebrou na comunidade do Colégio Stella Maris e ministrou comunhão aos jovens que se preparavam para o sacramento da Eucaristia. Frei Guilherme conservou uma juventude espiritual e uma vitalidade incomparável.Dizia que o segredo está na alegria de seu sacerdócio que, a cada dia,renovava seu amor à vida pelo espírito do carisma franciscano. 
Biografia 
Nome: Frei Guilherme Sônego, OFMcap 
ordenação: 08/12/1944 
natalício: 03/07/1920 
paróquia: Santo Antônio do Embaré - Santos 
nasceu em : Limeira SP 
país : Brasil 
Nascido na cidade de Limeira/SP, o menino Jiácomo Sônego vivia com os pais Santo Sônego e Luiza Pegoree e seus quatro irmãos. Com o tempo, a família cresceu, o casal teve mais oito filhos e mudaram-se para Santa Cruz do Rio Pardo/SP. Foi seu avô quem lhe deu um livro contando a vida de São Francisco de Assis. Jiácomo leu, e, no momento em que devolveu o livro, o avô o convidou a seguir o carisma franciscano. Foi o primeiro dos irmãos a seguir a vocação religiosa. Mais tarde, um deles se tornaria padre Redentorista, outro padre Dominicano, uma irmã seria freira Marcelina e mais duas irmãs e um irmão fariam parte da Ordem Paulina. Aos doze anos, Jiácomo com o pai Santo - homem devoto, de comunhão diária, estava dentro do trem noturno que o levaria ao Seminário Seráfico São Fidelis, em Piracicaba. Foi ordenado sacerdote no dia 08 de dezembro de 1944 com o nome de Guilherme, porque queria ter o nome do irmão. O frei ainda viveria nas comunidades de Mococa, Piracicaba e São Paulo, chegaria a assumir o cargo de Provincial do Estado de São Paulo por seis anos. Seria professor de Filosofia, Matemática, Grego e Latim em várias cidades de são Paulo, tanto em seminários franciscanos, quanto na Faculdade de Serviço Social de Piracicaba. E, no ano de 1981, estaria passando a ter como seu lar a Paróquia Santo Antônio do Embaré, em Santos. 
Cronologia 
1932 - Ingressou no Seminário Seráfico São Fidelis em Piracicaba/SP; 
1936 a 1944 - Cursa Filosofia em Mococa/SP e Teologia em São Paulo/SP; 08/dez/44 - Foi ordenado sacerdote pelas mãos de Dom Luiz Sant'Anna em Botucatu/SP; 
1975 a 1981 - Torna-se Provincial da Ordem dos Frades Menores na Província do Estado de São Paulo; 
1981 - Torna-se vigário paroquial da Paróquia Santo Antônio do Embaré/Santos; 
1991 - Junto de Irmã Dolores, atua na evangelização no Quarentenário em São Vicente.
PADRE GUILHERME SÔNEGO CSsR(+)
Padre Sônego, irmão de Frei Guilherme, foi diretor do Seminário Santo Afonso entre 1957 a 1959, vindo a falecer em 15 de dezembro de 1969.

terça-feira, 30 de janeiro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - BENÊ(+) E ANTÔNIO BICARATO(+), oblato redentorista

Hoje lembramos 11 anos que a Benê nos deixou para ir ao encontro de Deus PAI.

BENÊ AO LADO DO ESPOSO BICARATO(+)
Logo após seu falecimento recebemos do Bicarato(+) a cópia abaixo do poema/oração inédito feito por ela, provavelmente já em perfeito colóquio para ir ao encontro com o Senhor...
"Senhor, hoje estou aqui para fazer sala contigo.
Desaprendi há muito o sentido do silêncio, do murmúrio
Ouvi muito o vento que curva as árvores e esqueci 
como é o som da brisa,
que, quase calada, passa por meu rosto como um beijo suave.
Há tanto barulho, Senhor, que houve momentos absurdos
que me fizeram esquecer Teu nome.
E, quando voltei a mim,
senti uma necessidade muito grande de Tua presença.
Por todos os lados, ruidos, latidos, gritos e meu coração calado,
mais que nunca precisando de Ti.
Curvei meus ombros e humildemente
chego silenciosa para esse abraço amigo, fraterno
Quero ouvir Teu coração batendo ao lado do meu,
numa cadência bonita, carregada de sons meninos,
onde volto a ser criança precisando de colo."

CLICAR SOBRE A IMAGEM PARA LER
Benê Bicarato
* 25/12/1944
+ 30/01/2011
30 de janeiro, ah, que data!
Para mais doer o coração
ouço Fábrica de Mágicas.
Zezé e Simões cantam:
Estas são as manhãs, que cantava o rei Davi.
Hoje é o teu dia santo, e cantamos por ti!
Desperta, meu bem, desperta,
veja que já amanheceu!…
Desperta, Benê, desperta,
basta deste sono que dois anos já dura.
Acaso de nós te esqueceste?
Não vês qu’inda marejam os olhos
quando te sinto e no entanto
te ver, tocar, abraçar não posso?
Desperta, Benê, desperta,
hoje é o teu dia santo!
Bicarato - Oblato Redentorista
(+)24/11/2014
Não conto em meu vocabulário o auxílio de uma palavra para deixar aqui depositada em homenagem ao Bicarato e à Benê . A ela, tomo dele a poesia e dedico a essa pessoa doce, santa, que tive o privilégio de conhecer e conviver . A ele um pedido de desculpas por palavras impróprias, sarcásticas , talvez inveja de sua fé e tranquilidade no tratamento de coisas divinas. Fomos contemporâneos no seminário, ele mais novo, mas, mais espichado, chegamos juntos aos maiores, já se destacava entre os melhores. Foi adiante, professou, saiu, mas teve uma vida inteira dedicada ao Dies Impendere, muito mais que outros que perseveraram.Alexandre Dumas
Grandes pessoas, ótimos amigos! Em meu primeiro ano de seminário, admissão na Pedrinha, o Bicarato estava no noviciado. O Pe. Arthur Bonotti era o mestre. Acho que mais ou menos em abril, vieram à Pedrinha. Foi o primeiro contato que tive com noviços redentoristas. A Benê, conheci em 1996, muito simpática e meiga. Deixaram saudades! Antônio de Lima
Quando entrei ao SRSA ele estava de saída para o noviciado em Pindamonhangaba-SP. Nunca conversamos, posto que ele era da turma da maiores e eu nos menores. Entretanto, passava-me a imagem de líder discreto. Encontrei-o por diversas vezes nos eventos em que o Mané nos proporcionava na Pedrinha. Ali sim, pude discorrer bons assuntos com ele. Seu Toninho Bicarato....
Uma lembrança do último encontro na Pedrinha, 
com a presença do Pe.Libárdi(+) em 2011!
Antônio Ierárdi

ELES VIVERAM CONOSCO - Padre João Batista Libânio - SJ

 Padre João Batista Libânio - SJ 

+30 DE JANEIRO DE 2014 

Religioso da Companhia de Jesus - Jesuítas, que faleceu na manhã de quinta-feira, 30 de janeiro de 2014, aos 81 anos, em Curitiba (PR), em decorrência de um enfarto. Reconhecido mundialmente por seu profundo conhecimento na área teológica e sua ação pastoral junto aos mais simples, padre Libânio prestou importante e valioso serviço à Igreja. Era doutor em Teologia, professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia e vigário da Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano. Em novembro de 2012, Padre Libânio nos brindou com sua sabedoria durante o VI Encontro do IPDM realizado no Santuário Nossa Senhora da Paz – Cidade Líder.
“Nada faz o ser humano mais feliz do que colaborar no crescimento espiritual das pessoas”
 Padre João Batista Libânio, SJ
(1932  - 2014)

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. SIMÃO - (CORBINIANO VEICHT)CSsR

IR. SIMÃO - (CORBINIANO VEICHT)CSsR
+26 Janeiro 1959 
Nosso marceneiro, cujos trabalhos ainda continuam em muitas de nossas casas. Bávaro, nascido a 7 de setembro de 1866, veio para o Brasil com a primeira turma, em 1894, fazendo sua profissão perpétua em 1899. Trabalhou como pedreiro e marceneiro na construção da primeira casa e da primeira igreja de Campinas (GO) onde viveu até 1913. Veio depois para Aparecida, foi para Cachoeira do Sul, voltou novamente para Aparecida, terminando seus dias em São João da Boa Vista. Marceneiro habilidoso, era esse o seu ofício em todas as casas em que residiu. Fez mais de 40 altares, entre os quais o da capela do convento de Aparecida; e o forro da nossa igreja em São João da Boa Vista, ainda hoje, continua lembrando o seu trabalho dedicado e paciente. Era ao mesmo tempo uma alma de Encantadora humildade. Profundamente piedoso, observante, comparecia pontualmente a todos os exercícios comuns; e aos domingos, seu descanso era na capela, com o terço nas mãos. Trabalhando sempre, chegou à invejável mocidade dos seus 91 anos, dos quais 65 dedicados à Província. Já acamado, sem forças, horas antes de morrer, tomou a sua cruz de madeira (que estava sempre sobre sua cama) apertou-a contra o peito, e encolhendo-se todo, esperou que a morte chegasse. Quando ela chegou, ele já estava morto, para o mundo, e para si mesmo. Não houve problemas; ele apenas parou de respirar. Último remanescente da primeira turma, foi juntar-se a seus antigos companheiros, na gloria do Pai, a 26 de janeiro de 1959.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

ELES NOS PRECEDERAM - PE. JOSÉ WENDL CSsR

PE. JOSÉ WENDL CSsR
+26 Janeiro 1916 
Ativo e trabalhador, ele teve uma alma de apóstolo. Nasceu em Hollerdau (Alemanha) a 15 de março de 1844. Feitos os estudos primários, aos doze anos passou a trabalhar na lavoura com seu pai. Com muito sacrifício, devido a distância, pode cursar o ginásio, e em 1869 conseguiu realizar o seu sonho de ingressar na C.Ss.R. Mas depois de nove meses no noviciado, teve de professar para não ser chamado à guerra de 1870. Estudou Teologia até os fins de 1872, sendo ordenado em 29 de junho desse mesmo ano. Logo depois começou, na Alemanha, a perseguição religiosa que fechou todos os conventos redentoristas no país. Pe. José teve de ira para a Holanda, onde apenas podia celebrar, por não conhecer a língua. À custa de muito estudo conseguiu aprender o Holandês e arriscou pedir uso de ordens, para ser capelão de um convento de religiosas. Estas, na ocasião, iam começar um retiro de oito dias. A resposta do Arcebispo foi desanimadora: Jurisdição por nove dias, para atender somente às religiosas durante o retiro. É que, naqueles anos, os bispos holandeses, extremamente rigorosos, não viam com bons olhos os padres alemães, tidos como relaxados. Pe. José conta que, na ocasião, chegou a chorar de tristeza, mas conformou-se. Impaciente por não poder trabalhar, pediu ao Geral que o mandasse para a América do Norte. A resposta foi negativa porque o Provincial se opôs. Mais uma vez — diz ele 34 — precisei rezar: Ita, Pater. Terminada a perseguição, Pe. José pôde voltar para a Alemanha, sendo logo enviado para a Áustria, onde trabalhou sete anos como professor no Seminário da C.Ss.R. Finalmente, em 1894, conseguiu ser mandado para o Brasil, com a primeira turma. Em outubro desse ano chegou a Aparecida, sendo designado para a missão de Campininhas (Goiás) onde viveu anos de intenso apostolado, de acordo com seu zelo que não conhecia sacrifícios nem dificuldades. Pouco parava em casa, pois os Redentoristas tinham a seus cuidados nada menos que... sete paróquias. Pe. José as visitava quatro ou cinco vezes ao ano, permanecendo oito, dez ou quinze dias em cada uma, pregando e administrando os Sacramentos. O cansaço, os sacrifícios e as privações dessas viagens pelo sertão, em lombo de mula... só Deus ficou sabendo. A 13 de junho de 1915, ao voltar de uma de suas excursões missionárias, já perto de casa, o cavalo que montava caiu de uma ponte, atirando Pe. José a uma distancia de dois metros. Ferido no ombro, foi logo levado ao convento pelo seu ajudante. Mas, para tratar-se melhor, e descansar um pouco, veio para São Paulo. Meses depois, tendo que ser operado, sua idade avançada não resistiu, e Pe. José faleceu a 26 de janeiro de 1916, longe daquele seu Goiás que tanto amava, e onde tanto havia sofrido pelas almas abandonadas.
CERESP
 

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE JÚLIO BRUSTOLONI CSsR

PADRE JÚLIO BRUSTOLONI CSsR
+25 de Janeiro 2017
Nota de falecimento
Perdemos mais um confrade que renasceu para a vida em Deus.
Na tarde de hoje, por volta das 14h45 faleceu em Guaratinguetá (SP) o Pe. Julio Brustoloni com a idade de 90 anos, 70 anos de consagração religiosa e 65 anos de vida sacerdotal.
Em anexo colocamos a sua biografia.
Somos gratos a Deus pelos muitos dons com os quais ele cumulou o Pe. Julinho como nós o conhecíamos e pelos muitos trabalhos que ele realizou, especialmente no pesquisar e escrever a História de Nossa Senhora Aparecida e também a História de nossa Província de São Paulo.
Pe. Julio era incansável, mas que lá do céu ele alcance o repouso eterno nos braços misericordiosos de Deus Pai. 
RIP 
Bênçãos de Deus para cada um de nós e para nossa Província.
CONGREGAÇÃO DO SANTÍSSIMO REDENTOR
Pe. Inácio Medeiros
Superior Provincial
Tel. 11 4890-2980

O missionário redentorista padre Júlio Brustoloni, faleceu às 14h30 da tarde desta quarta-feira, 25/1, no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP). Ele tinha 90 anos e estava com complicações decorrentes da idade, além de uma fratura no fêmur. O velório e a missa serão no Convento do Santuário de Aparecida, às 10h30, desta quinta-feira 26/1 e o sepultamento no cemitério Santa Rita em Aparecida. 
Padre Júlio comemoraria 70 anos de profissão religiosa no próximo dia 2 de fevereiro. Ele nasceu no dia 18 de julho de 1926, no bairro de São Roque no Tietê (SP). Filho de Ettore Brustoloni e Angelina Dalto, entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), em 04 de janeiro de 1939. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba (SP), durante o ano de 1946.
Estudou Filosofia e Teologia, em Tietê, onde fez a Profissão Perpétua em 02 de fevereiro de 1950. Foi Ordenado Sacerdote também em Tietê, em 27 de dezembro de 1951, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba (SP). 
Suas atividades se iniciaram como Vigário Paroquial em diversas de nossas Comunidades: Santuário de Aparecida, Paróquia Imaculada Conceição, em Campinas, Goiás, e na Igreja Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, em São João da Boa Vista (SP), Paróquia de São Pedro, em Garça (SP) e Igreja de Santa Teresinha, em Tietê (SP). 
A partir de 1959, depois de fazer o segundo noviciado, dedicou-se à pregação das Missões Populares, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás.
Depois de deixar as Missões, foi o coordenador da Pastoral do Santuário de Aparecida, por mais de dez anos. Tinha o cargo que entre os Redentoristas se chama “Prefeito de Igreja”. 
Naqueles tempos difíceis pós-conciliares, a Pastoral do Santuário era um constante desafio. Ele soube coordenar com sabedoria as atividades evangelizadoras, com as celebrações liturgicamente atualizadas, ao mesmo tempo que valorizou as expressões das devoções populares. Reorganizou os arquivos do Santuário e manteve corretamente atualizados os livros de missa, de batizados e casamentos.
Outro desafio que precisou enfrentar foi a mudança do Santuário (da Basílica Velha para a Basílica Nova). Nos finais de semana (sábados, domingos e feriados) o atendimento dos romeiros acontecia no Santuário Novo em construção. Quase tudo meio ao ar livre, sem portas e janelas, havia o desconforto do vento e da chuva, que invadia o recinto das celebrações, e a lama nos arredores não pavimentados.
Padre Brustoloni sempre mostrou tendência para a Pesquisa Histórica. Tinha boa redação e escreveu vários livros. A partir de 1982, transferido para a Comunidade das Comunicações, em Aparecida mesmo, dedicou-se a um trabalho totalmente diferente: cuidar de toda a Documentação Histórica da Província de São Paulo, o que fez com brilhantismo. Seu trabalho até serviu de modelo para outras Províncias da Congregação. São volumes e volumes de cartas e crônicas catalogadas, ano por ano, tudo bem digitado. 
Mas, nem por isso deixou os trabalhos apostólicos. Sempre saía para ajudar os párocos na Semana Santa e aceitava também tríduos, novenas, sempre que possível.
Nos seus últimos anos de vida, residiu no Seminário São Geraldo, no Potim (SP), que, a partir de 2012, se tornou simplesmente Comunidade Irmão Bento. 
Diva Maria Hernandes (Lili)
PADRE JÚLIO BRUSTOLONI E O SERVO DE DEUS PADRE VÍTOR COELHO DE ALMEIDA
DECLARAÇÃO DO PADRE VITOR COELHO:
“Eu, Pe.Vítor, depois de minha morte, se Deus me der a salvação, pedirei a Nosso Senhor que castigue salutarmente as pessoas que, ignorantes e supersticiosas, se meterem a me venerar como santo. Rogo, porém, a todos que rezem muito pelo meu descanso eterno.”
Padre Júlio Brustoloni encarou o desafio do Padre Vítor, dispôs até receber o salutar castigo sugerido e assumiu a vice-postulação para a causa de canonização do seu confrade....Pe.Júlio conhecia pormenorizadamente a biografia do Pe.Vítor, escreveu alguns livros sobre sua santa vida e apenas, por questões de saúde, deixou o encargo embora continuasse na sua clausura em preces constantes para esse objetivo.
Agora ambos se encontram na outra vida e o Pe.Vítor irá abraçar seu colega que chega retirando aquele desejo, ainda que salutar, e agradecendo pelo que desenvolveu a seu respeito por aqui nosso já saudoso Pe.Júlio Brustoloni....Requiescant in pace.... Ierárdi
Hoje, Pe. Júlio Brustoloni termina sua caminhada entre nós. Sua trajetória de vida foi fértil, deixando para a Congregação Redentorista uma riqueza inigualável de produções escritas e organizações de documentos históricos. Seu modo incansável de dedicação ao apostolado, sua inteligência e inquietude, manifestada no modo de ser, era fruto de sua paixão, seu amor ao ser humano, cuja Congregação foi a mediação. Pe. Júlio era uma biblioteca ambulante um arquivo vivo da história dos Redentoristas e do Santuário de Aparecida. Despretensioso, autêntico e corajoso, lutou até o fim dos seus dias pelos seus ideais. Muito ele nos ensinou, mas teremos muito ainda para aprender com ele. Obrigada, Pe. Júlio Brustoloni, pela sua vida, sua doação, seu patrimônio construído e deixado em nossas bibliotecas e arquivos históricos. Esse homem viveu e deixou marcas. Descanse em paz, Pe. João Júlio Brustoloni.
A nossa homenagem, com carinho e saudades!

Biblioteca Seminário Santo Afonso

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Humberto Jorge Rafaeli Pieroni CSsR

Pe. Humberto Jorge Rafaeli Pieroni CSsR
+ 24 de janeiro de 2005 
Nasceu: em Pinhal SP, no dia 5 de outubro de 1915. foram seus pais Máximo Pieroni e Maria Luiza Jorge. Foi batizado no dia 19 de março de 1916 na mesma cidade. Entrou para o Seminário de Sto. Afonso em Aparecida em 30 de janeiro de 1927. Seu Noviciado foi feito em Pindamonhangaba durante o ano de 1934; ali mesmo fez os votos religiosos em 2 de fevereiro de 1935. Fez o Seminário Maior, filosofia, em Manoel Ocampo e Villa Allende, na Argentina, de 20 de fevereiro de 1935 a 26 de dezembro de 1936; vindo então para fazer a teologia em Tietê SP, de 5 de janeiro de 1937 a 15 de janeiro de 1941, no Seminário Maior que então se fundava. Fez ali seus votos perpétuos no dia 2 de fevereiro de 1938. Foi Ordenado Sacerdote em 8 de dezembro de 1939 em Sorocaba, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1941. Seu primeiro campo de Apostolado foi o Santuário Nacional de Aparecida, onde ficou 3 anos. Em 1944 foi para Goiás, trabalhando em Campinas e Trindade. Aí ficou doente e esteve fazendo tratamento de saúde em Campos do Jordão por quase 2 anos. Recuperado, foi para S.João da Boa Vista SP, onde fez o 2º Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Em setembro de 1949 foi transferido para Pindamonhangaba, como missionário. Em novembro de 1950, foi transferido para o Seminário S. Afonso. De modo algum deve ser esquecido que foi um dos fundadores e o primeiro Diretor da Rádio Aparecida, fundada no dia 8 de setembro de 1951. Foi também fundador e primeiro Diretor do Seminário S. Geraldo, 2 de agosto de 1956, Seminário para formação dos Irmãos, onde ficou até 25 de dezembro de 1961. Durante anos cuidou da economia da Congregação no Vale do Paraíba. Foi um grande construtor na história da Província Redentorista de S. Paulo. Construíu a capela do Seminário S.Afonso, em Aparecida; o Seminário Menino Deus, em Passo Fundo RS (Província de Porto Alegre); o Seminário S. José em Goiânia GO (Província de Goiás); iniciou a construção do Novo Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade GO. Reformou completamente a Casa da Pedrinha para ser Pré-Seminário. Em 1964 foi para Goiás, e com Pe. Roriz foi co-fundador da Vice-Província de Brasília. Por motivo de saúde, esteve sete anos (de 1979 a 1986) em Águas de Santa Bárbara SP, dois anos como Vigário Cooperador e cinco anos como Pároco. Desde 1986 estava adscrito à Província de Goiás. Na Sede Vice-Provincial morou sete meses, passando depois a trabalhar na Diocese de Rubiataba GO, como Pároco em Nova América GO, a partir de junho de 1967. No dia 8 de dezembro de 1989 celebrou seu Jubileu de Ouro de Sacerdócio. Apesar da idade, estava forte e morava sozinho em Nova América. Ele mesmo preparava sua comida. Em 8 de dezembro de 1999 celebrou 60 anos de Sacerdócio. Após a Semana Santa de 2000, retornou à Província de São Paulo, sendo adscrito à Comunidade do Santuário Nacional de aparecida, onde se encontrava até agora. Faleceu na madrugada do dia 24 de janeiro de 2005, na Santa Casa de Guaratinguetá SP. A missa de corpo presente foi às 16 horas na Basílica Nova, em Aparecida. Foi sepultado em Aparecida, no mesmo dia. Estava com quase 90 anos de idade, 70 de Vida Religiosa e 66 de Sacerdócio. Descanse na Paz do Senhor. (Arquivo Provincial)

ELES VIVERAM CONOSCO - DIÁCONO EMERANO (ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA) CSsR

DIÁCONO EMERANO (ANTÔNIO MARTINS DE ALMEIDA) CSsR
+24 JANEIRO 1990 
Nasceu no dia 19 de fevereiro de 1916. Ingressou, já viúvo e com filhos, na Província de São Paulo onde professou em 1944. Trabalhou vários anos nas comunidades da Província como sapateiro, porteiro e sacristão. Em Goiás ordenou-se diácono permanente. Ali exerceu o ministério por vários anos e faleceu, em Goiânia, no dia 24 de janeiro de 1990. Era um confrade tranqüilo, de bom coração e piedoso. (Pe. Víctor Hugo)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

domingo, 21 de janeiro de 2024

MANÉ, SEMPRE NA NOSSA MEMÓRIA

                                   

Bom dia Mané aí no andar de cima. O tempo está passando muito rápido. Sentimos a sua falta física, mas temos a certeza que você está bem e cuidando dos que ficaram. Saudades viu !!!!Lili-Diva Maria 
Maestro da Uneser!Continua vivendo em nossas lembranças e no coração.Renato Veloso 
Grande Mané. Por aqui mudou muita coisa. A nossa Uneser não é mais aquela. Ficou só saudade. Uma saudade boa de um tempo legal. Nós sabemos que você está com Deus. Grande abraço.Nelson Félix Vianna
Oi Nelson, tudo começou quando tiraram o Mane da Uneser para fazer política, acabou a fraternidade, companheirismo, aqueles abraços amigos, a confraternização emanada de muita luz sempre com a ajuda e presença do Espírito Santo, até isso foi tirado, resta saudade!Renato Veloso
Boa noite. Respeito e mantenho grande admiração do saudoso Mané e pela sua valiosa contribuição. Porém, discordo de que o Mané fosse UNESER, pois a primeira iniciativa de reunir os alunos que deixavam o seminário foi do saudoso Padre Brandão. Em 1981 e 1982 com o Padre Libardi, momento este que tive a oportunidade de participar entre muitos outros colegas inclusive o Mané, nasceu oficialmente a entidade, retomada em 1996 no primeiro encontro em Aparecida com o Libardi, Mané, Chico Mantuaneli entre outros. Discordo que o Mané "foi tirado para se fazer política ". Houve uma eleição e houve uma chapa legitimamente eleita. A UNESER está viva e continua. Ainda mais, a UNESER somos todos nós. Vamos participar, muita paz e saúde a todos.José Vicente Naves 
José Vicente Naves Na UNESER vê-se uma geração nova: de 1970 para cá! Existe a geração anterior: até 1970! Hoje prevalece consequentemente a geração nova! A UNITAS surgiu em 1966! Era a união da geração anterior! Objetivo:"Adaptação do ex-seminarista na sociedade" Pelo que se nota, isso deixa de acontecer na geração nova, que promove encontros sem esse objetivo! Quanto ao Mané, devo-lhe muito respeito e agradecimento pelo tempo, mais de 20 anos, que dirigiu a UNESER sem nunca faltar! Mencionei que a UNESER acabou! Isso é para mim! Lembrando sobre a UNITAS, antes dos anos 80 tínhamos ex-seminaristas e as condições não eram tão propícias na época aos egressos do seminário!Ierárdi Neto 
Pena que o Mané não está aqui no meio de certos amigos que não o respeitavam embora ele tivesse o maior respeito com os ex. Seminaristas. Mas ao mesmo tempo é muito bom pois ele ia se decepcionar com certos ex. Seminaristas que não lhe davam o devido valor. Sinto muito Jose Vicente pois sou a esposa dele e tenho pena de você pois não teve tempo para conhecer o Mané. ELE VIVIA PARA UNESER.Eliana Almeida(Esposa)

ELES VIVERAM CONOSCO- Pe. José Augusto da Costa CSsR

Pe. José Augusto da Costa CSsR 
+ 21 de janeiro de 2006 
Pe. José Augusto da Costa nasceu em 8 de julho de 1921 em Aparecida SP. Seus pais foram Antonio Miguel da Costa e Emília Augusta da Costa. Foi batizado em Aparecida dia 9 de julho de 1921. Entrou para o Pré-Seminário de Pindamonhangaba em 1933, passando para o Seminário de Santo Afonso em Aparecida, em setembro de 1934. Concluiu o curso em 1939. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1940, e fez sua Profissão Religiosa na CSSR em 2 de fevereiro de1941. O Seminário Maior foi feito em Tietê. Ai fez a Profissão Perpétua em 1945. Foi Ordenado Sacerdote em S.João da Boa Vista no dia 28 de julho de 1946, por Dom Manuel da Silveira Delboux, Bispo de Ribeirão Preto. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1947, iniciando sua vida apostólica como Vigário Cooperador da Paróquia da Penha, em S. Paulo, aí ficando até fim de 1948. Em 1949 e 1950 foi Vigário Cooperador da Paróquia de Campinas, em Goiânia GO. No primeiro semestre de 1951 fez, em Pindamonhangaba, o Segundo Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. De agosto de 1951 a dezembro de 1953, morou em Araraquara, como Missionário. Em 1954 e 1955 foi missionário morando na casa de Cachoeira do Sul, RS. Em 1956 foi nomeado Pároco de Nossa Paróquia de N.S. da Penha, em S.Paulo, aí fican¬do até fim de 1961. Foi ele que iniciou a construção da nova Igreja. De 1962 a 1965 voltou ao trabalho missionário, morando em S.João da Boa Vista, Penha e Araraquara. Em 1965 trabalhou como Missionário das Fabricas, em S.Paulo SP. Foi Vice-Diretor da Rádio Aparecida, de fevereiro de 1966 a julho de 1967. Em julho de 1967 foi nomeado Vice-Provincial da Vice-Província de Brasília, cargo que ocupou até janeiro de 1970. Em 1970 foi Pároco de Aruanã e Mozarlândia, na Prelazia de Rubiataba, GO. Em 1971 voltou ao trabalho das Missões Populares, até fins de 1975. Em dezembro de 1975, tomou posse como Pároco de Aparecida. Em janeiro de 1978 foi nomeado Pároco da Paróquia do Bom Jesus, no Potim SP, morando no Seminário S. Geraldo. De 1979 a 1984 voltou novamente às Missões Populares morando em Sacramento e S. João da Boa Vista. Em 1985 foi nomeado Pároco de Sacramento, onde ficou por 3 anos. Em 1988 foi para Goiânia, como Missionário. Em 1989 foi transferido para a Paróquia do Potim, como Vigário Paroquial, morando no Centro de Pastoral. Em 1993 foi transferido para a Comunidade da Basílica, dedicando-se ao trabalho com os romeiros. Em 1994 voltou novamente ao Potim como Vigário Paroquial. Em 1997 passou a residir no Seminário S. Geraldo. Em 2003 foi transferido para a Comunidade Redentorista do Santuário para tratamento de saúde. Veio a falecer às 4 horas e meia do dia 21 de janeiro de 2006, no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá, SP.

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - José Galvão Laua(Deco) - Antigo Seminarista

 Faleceu dia 18/01/2015 em Aparecida e foi sepultado no dia 19 o ex-seminarista redentorista José Galvão Laua(Deco).

Minha nota- Conheci José Galvão nos encontros ENESER em Aparecida-SP. Não tenho mais informações sobre esse colega. Peço, quem tiver algo que possa nos trazer mais conhecimento de sua vida, envie-me pelo e-mail ainetosp@gmail.com, para que possa repassar a todos os amigos! Obrigado! Antônio Ierárdi
O Galvão , como o conhecíamos no seminário, é de Aparecida, meu conterrâneo e contemporâneo, apareceu no Colegião em 1950, um ano após a minha entrada, foi da turma do padre Alberto Pasquotto, lá permaneceu talvez uns cinco anos, era inteligente e se destacou pela alegria e lealdade entre os amigos. Por ser de Aparecida, fazíamos nossa rodinha de conterrâneos, padre Ribolla, certa ocasião, passando por nós e vendo que nosso papo era de piadinhas pouco convencionais, nos repreendeu e prometeu que um dia iria acabar com aquele contubérnio. Faziam parte da turminha o Mário Barreto,eu, Dumas, João Bosco Pasin, Germano Bittencourt, José Galvão Láua, Joviano Lourenço, José Maria Barbosa e algum outro que não me lembro. Pois, bem, saídos do seminário, cada um tomou seu rumo e o "Deco", como era conhecido familiarmente foi fazer o curso de "Normal", formou-se professor e, paralelamente, trabalhou no Banco Francês e Brasileiro, continuou os estudos e cursou advocacia na Unitau, passou no concurso para procurador do estado, ocupou muitos cargos importantes, teve uma atuação brilhante e lá se aposentou. Constituiu família, foi um bom pai e permaneceu fiel aos seus princípios religiosos, teve uma tragédia em família, perdeu um filho em desastre automobilístico, o que muito o tocou e teve influência em sua vida posterior. Para terminar, vou contar um casinho referente a esse seu sobrenome "Galvão", perguntei-lhe se era dessa família, nome muito comum em nossa região, todos se dizendo parentes do santo, ele respondeu-me que não e relatou-me que em seu pré-natal, sua mãe sofreu um processo de aborto, recorreu ao Frei Galvão, muito venerado na região, deram-lhe uma pílula, já então difundida, naquele tempo, pela comunidade franciscana de Guaratinguetá, o menino nasceu semi-morto, mais uma promessa para aquele ainda não declarado santo, se o menino sobrevivesse, levaria o nome de "Galvão", sobreviveu e assim foi batizado, o primeiro a levar esse nome em homenagem e agradecimento ao nosso querido e hoje canonizado Santo "Frei Galvão" . Alexandre Dumas
Dumas, obrigado pela contribuição! Que texto admirável e oportuno. Já está guardado em meus arquivos e está e será divulgado pelo blog dos antigos seminaristas redentoristas TAVOLA DOS SEMINÁRIOS ao menos uma vez por ano! Por outro lado a informação preciosa da validade de canonização de nosso estimado Santo Antônio Frei Galvão!!!!Um forte abraço!Ierárdi

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

MANÉ, SEMPRE NA NOSSA MEMÓRIA

                                   

Bom dia Mané aí no andar de cima. O tempo está passando muito rápido. Sentimos a sua falta física, mas temos a certeza que você está bem e cuidando dos que ficaram. Saudades viu !!!!Lili-Diva Maria 
Maestro da Uneser!Continua vivendo em nossas lembranças e no coração.Renato Veloso 
Grande Mané. Por aqui mudou muita coisa. A nossa Uneser não é mais aquela. Ficou só saudade. Uma saudade boa de um tempo legal. Nós sabemos que você está com Deus. Grande abraço.Nelson Félix Vianna
Oi Nelson, tudo começou quando tiraram o Mane da Uneser para fazer política, acabou a fraternidade, companheirismo, aqueles abraços amigos, a confraternização emanada de muita luz sempre com a ajuda e presença do Espírito Santo, até isso foi tirado, resta saudade!Renato Veloso
Boa noite. Respeito e mantenho grande admiração do saudoso Mané e pela sua valiosa contribuição. Porém, discordo de que o Mané fosse UNESER, pois a primeira iniciativa de reunir os alunos que deixavam o seminário foi do saudoso Padre Brandão. Em 1981 e 1982 com o Padre Libardi, momento este que tive a oportunidade de participar entre muitos outros colegas inclusive o Mané, nasceu oficialmente a entidade, retomada em 1996 no primeiro encontro em Aparecida com o Libardi, Mané, Chico Mantuaneli entre outros. Discordo que o Mané "foi tirado para se fazer política ". Houve uma eleição e houve uma chapa legitimamente eleita. A UNESER está viva e continua. Ainda mais, a UNESER somos todos nós. Vamos participar, muita paz e saúde a todos.José Vicente Naves 
José Vicente Naves Na UNESER vê-se uma geração nova: de 1970 para cá! Existe a geração anterior: até 1970! Hoje prevalece consequentemente a geração nova! A UNITAS surgiu em 1966! Era a união da geração anterior! Objetivo:"Adaptação do ex-seminarista na sociedade" Pelo que se nota, isso deixa de acontecer na geração nova, que promove encontros sem esse objetivo! Quanto ao Mané, devo-lhe muito respeito e agradecimento pelo tempo, mais de 20 anos, que dirigiu a UNESER sem nunca faltar! Mencionei que a UNESER acabou! Isso é para mim! Lembrando sobre a UNITAS, antes dos anos 80 tínhamos ex-seminaristas e as condições não eram tão propícias na época aos egressos do seminário!Ierárdi Neto 
Pena que o Mané não está aqui no meio de certos amigos que não o respeitavam embora ele tivesse o maior respeito com os ex. Seminaristas. Mas ao mesmo tempo é muito bom pois ele ia se decepcionar com certos ex. Seminaristas que não lhe davam o devido valor. Sinto muito Jose Vicente pois sou a esposa dele e tenho pena de você pois não teve tempo para conhecer o Mané. ELE VIVIA PARA UNESER.Eliana Almeida(Esposa)

ELES VIVERAM CONOSCO - MANUEL HILDEGARDO DE ALMEIDA(MANÉ)-ANTIGO SEMINARISTA

MANUEL HILDEGARDO DE ALMEIDA(MANÉ) 
(*) 28/07/1954
(+) 16/01/2015 
ANTIGO SEMINARISTA
MANUEL HILDEGARDO DE ALMEIDA, faleceu na cidade de Piracicaba aos 60 anos de idade e era casado com a Sra. Eliana Maria Cabral de Almeida. Era filho do Sr. Manoel de Almeida Filho, falecido e da Sra. Maria Adorna da Costa Almeida. Deixou os filhos: Manuel Hildegardo de Almeida Junior e Luan Hildegardo de Almeida. O seu corpo foi transladado para a cidade de Santa Maria da Serra, onde o seu sepultamento deu-se hoje às 17:00 hs, saindo a urna mortuária do velório municipal, seguindo para o cemitério municipal naquela localidade, onde foi inumado em jazigo da família. (GRUPO BOM JESUS- FUNERÁRIA BOM JESUS- SERVIÇO PIRACICABANO DE LUTO- FUNERÁRIA LONGATTO FERRARI LTDA)- Lili -Em 17/01/2015
Faleceu nosso companheiro, fundador da Uneser e seu grande incentivador por mais de 20 anos...é muito triste perdê-lo assim com tanto a contribuir...mas nós que acreditamos na Ressurreição, temos certeza de que já está na morada celeste, só nos resta esperar conforto e paz aos amigos e familiares que ficamos ainda aqui...vai Mané- grande Mané- preparar nossa chegada...até breve amigo...Thozzi(FB)
Grannnde Mané, O Ano era 1975, o pé vermelho, (paranaense) recém chegado magrão, logo recebeu o apelido de Vicentão, o Pe. Carlos Silva observando o zagueiro colocou no time do seminário onde havia importantes atletas como Coutinho ( Pe. Coutinho) , Marangoni, Mané, Strabelli, Bicudo (Arnaldo), Clodoaldo, Branco, Tião Reis (Pe. Sebastião Reis), Vidal. Zanatta..., lembro que éramos 03 ou 04 jogadores novos, os outros eram filósofos, eu jogava ao lado do Mané que sempre determinante e exigente, observava e cobrava o máximo. Tivemos contato ainda em 1976 e 1977, fui para Campinas e reencontrei o Mané em 1982 em Tietê, naquele que considero o primeiro encontro da Uneser, Após muitos anos voltamos a encontrar em 1994 em Aparecida. O Mané entusiasta e apaixonado pela União dos antigos colegas, como também a Lili, Pe. Libardi, Chico Mantuanelli, Ari e tantos Outros. Que Estes Grandes Companheiros que já estão no Céu, roguem por Todos Nós ao Pai e a Maria Nossa Mãe. Que o Deus Misericórdia conforte e ampare os Familiares. José Vicente Naves.
Querido Mané, a caminhada para nós que aqui ainda ficamos vai ficando mais difícil, dolorosa e repleta de saudades. Saudades do Sta. Teresinha, Saudades do Sto. Afonso, Saudades da Pedrinha, saudades dos encontros, saudades de você. Onde quer que esteja nesse momento esteja em PAZ, porque todos nós estamos alegres por termos convivido um dia, felizes por sabermos que descansou, mas ficamos tristes com sua ausência, seu sorriso e sua boa conversa. SAUDADES. Antônio Cláudio Ferreira - Foguinho(FB)
Manoel, Mané que era amigo do Libardi, do Paulinho (que deixou de ser meu amigo) do Foguinho, da Diva, do Nelsinho, do Alexandre Dumas e de todos nós, que ficamos morrendo de saudades. Abner (+)(FB)
É como fala a música do Pe. Zezinho: "Alô, Meu Deus, senti saudades tuas e acabei voltando aqui, andei por mil caminhos e como a andorinha eu vim fazer meu ninho em tua casa e repousar... pois meu coração cansado resolveu voltar". Com certeza agora bate a porta do céu tendo carta branca para entrar por tudo aquilo que aqui ele fez, tanto para a família, para os amigos como também para UNESER. Foi se juntar a outros que partiram antes dele e mais ainda, foi rever seu amigo e irmão Pe. Libardi. Devem agora estar trocando figurinhas por tudo aquilo que realizaram pela Uneser e irão continuar com todas as suas bençãos. Descanse em PAZ Mané. Meu respeito e meu reconhecimento por tudo que você fez por mim. Rangel
É com grande tristeza que recebi essa dolorosa notícia. O Mané foi um grande companheiro, mas a partida é inevitável. Que Deus o tenha entre seus eleitos e que dê paz a sua família; que lhes dê conforto nessas horas de angústia e tristeza! Antônio Lima
Perdi um grande amigo.Descanse em paz Manuel Hildegardo de Almeida ou simplesmente Mané.Sentirei muito a sua falta. LILI
Querido Mané, a caminhada para nós que aqui ainda ficamos vai ficando mais difícil, dolorosa e repleta de saudades. Saudades do Sta. Teresinha, Saudades do Sto. Afonso, Saudades da Pedrinha, saudades dos encontros, saudades de você. Onde quer que esteja nesse momento esteja em PAZ, porque todos nós estamos alegres por termos convivido um dia, felizes por sabermos que descansou, mas ficamos tristes com sua ausência, seu sorriso e sua boa conversa. SAUDADES. Poxa vida Mané, você tinha que levar o Savassa também. Assim nossa turma logo logo vai estar toda aí com você. Saudades de você.Antonio Claudio Ferreira
Grande Mané - Nelson Félix Vianna
Eu tive pouco contato com o Mané e quando cheguei na Pedrinha para o meu primeiro retiro em 2011, fui muito bem recebido por ele e pelo Nelson. Outro de quem eu gostei logo à primeira vista foi o Pe. Libardi. É realmente uma pena eles não se encontrarem mais, fisicamente, entre nós. João Aparecido de Oliveira 
Pois é, vivi uma situação inusitada com Lucy, minha mulher, internada com problemas cardíacos. Nessa situação, no Frei Galvão, encontrei o Damião, com a Margarida, também ali internada, ambos são meus primos. Eis que, Damião me comunica que o Mané também estava na UTI. Quanta dor compartilhada naquele momento, nós três vivenciando e tentando superar situações inusitadas. Lembro-me que o Damião chorou comigo ante minha angústia quanto à Lucy. O Mané não resistiu, a Margarida, minha prima também, pouco tempo depois, foi levada ao pai. Que pena, Deus nos dá a vida, mas enche de pedras nossos caminhos. Alexandre Dumas Pasin de Menezes