quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

ELES NOS PRECEDERAM - PE. ANTÔNIO KAMMERER CSsR

PE. ANTÔNIO KAMMERER CSsR 
+29 de DEZEMBRO 1905 
Nasceu a 3 de outubro de 1873 em Munique (Alemanha). Aos seis anos de idade ficou órfão de mãe, perdendo logo depois o pai. Como era de família pobre, o garoto teve que enfrentar então uns bons anos de vida dura e difícil. — Graças à caridade de um seu amigo que por ele se interessou, pôde conhecer a C.Ss.R. na qual professou, sendo ordenado a 20 de junho de 1897. Nesse mesmo ano veio para o Brasil, permanecendo em Aparecida, onde se dedicou com muito zelo à catequese das crianças. Os primeiros juvenistas que ingressaram no então “Colégio Santo Afonso” foram escolhidos e preparados por ele. Inteligente e aplicado, Pe. Antônio aprendeu o Português com certa facilidade, dedicando-se ainda ao estudo de outras línguas: inglês, italiano, holandês, castelhano, cujos livros vivia lendo sempre. Culto, e sempre ao par dos principais acontecimentos, foi um dos primeiros colaboradores do recém-fundado “Santuário de Aparecida”. Mas aí pelo ano de 1900, começou a experimentar os primeiros sintomas da tuberculose e, tentado alguma melhora, passou alguns meses em nossa casa de Juiz de Fora. Sem resultado porém voltou para Aparecida e, a conselho médico, regressou à Alemanha, onde pensava restabelecer-se. Chegou a sua terra natal em 1903, num estado de grande fraqueza. Não podendo mais trabalhar, passou seus últimos dias rezando e, enquanto pôde, em meio aos seus livros de Teologia e Ascética. Faleceu a 29 de dezembro de 1905.
CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

COMEÇAR, ACABAR, RECOMEÇAR

Pe. Flávio Cavalca de Castro, 
redentorista
Somos espertos; criamos etapas na vida, começo, fim, luas e estações. Difícil imaginar como seria nossa vida se fosse uma sequência uniforme de dias e noites, sem começo nem fim, sem nada para quebrar a rotina. Começo de ano, não é ilusão, mas é jeito nosso para interromper um pouco a caminhada, olhar para trás e para frente. Rever, alegrar-nos com o que vivemos, decidir mudanças, tomar fôlego e avançar com mais alegria. Serve também para olhar o que tantos fizeram por nós, o amor que recebemos, os apoios, e também os desencontros. E reprogramar a vida, renovar contatos e conexões, restaurar relacionamentos abalados. Vamos aproveitar, vamos romper a rotina. Mais um ano passou, e temos diante de nós a vida que Deus nos dá, para que dela façamos uma bela aventura. 
Que ele nos ajude. 
Bom ano para nós.

ELES NOS PRECEDERAM - PE. EUGÊNIO (CARLOS) JOHNER CSsR

PE. EUGÊNIO (CARLOS) JOHNER CSsR
+28 de DEZEMBRO 1946 
Nasceu em Rottemberg (Alemanha) a 23 de outubro de 1885. Ingressando no Juvenato C.Ss.R. professou em 8 de setembro de 1906, e foi ordenado a 2 de agosto de 1911. Trabalhou por algum tempo em Gars, vindo depois, em 1914, para o Brasil, dedicando-se ao trabalho da igreja, em Aparecida. Foi Depois, Superior de Campinas (GO) mestre de noviços, e professor de Moral no Seminário Maior (Tietê). Como simples confrade, como superior, e principalmente como mestre do noviciado, Pe. Eugênio foi sempre conhecido como um religioso de muito zelo, e até rigor, na observância da regra. E ele era o primeiro a dar bom exemplo em tudo: pontual e exato nos mínimos pormenores da observância regular. A qualquer momento, em qualquer circunstância, era conhecida a sua pergunta, feita geralmente com energia: “Que diz a regra?” — No entanto, ele sabia ser humano também. Alegre e comunicativo nos recreios comuns, principalmente nos dias mais festivos, em que era permitido fumar; não recusava então o aditivo de um bom charuto. Nas horas certas e determinadas, não se furtava de uma boa prosa, condimentada sempre com sucessivas pitadas de rapé. Seus últimos anos foram passados em Aparecida. Sofrendo sempre de um agudo reumatismo, era com dificuldade que se dirigia à igreja, para atender confissões. Aos poucos sobreveiolhe também a esclerose, que, pouco a pouco, impediu-o de trabalhar. Deprimido, chorava às vezes como uma criança; gritava no seu quarto, ou falava coisas desencontradas. Levado para a Santa Casa local, aí faleceu a 28 de dezembro de 1946.
CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS (SACRISTÃO) Antigo seminarista redentorista

ANTÔNIO CARLOS DOS SANTOS (SACRISTÃO)
Antigo seminarista redentorista
*11/10/1950
+26/12/2014
Cidade natal – Assis-São Paulo
Estudou no Seminário  Santo Afonso em Aparecida-SP e PUC-Campinas-SP
Informo a todos meus amigos que, infelizmente, meu irmão Antonio Carlos Santos faleceu, 26 de dezembro de 2014, em Assis - SP. por volta de 17 horas. Recebi a noticia na viagem de volta a SP, às 19.15hs. Agradeço a todos que rezaram por ele, pela sua cirurgia e depois pela recuperação de sua saúde. Infelizmente foi vencido pela infecção hospitalar. Desígnios de Deus. Que Deus abençoe a todos. Mauro A.Santos
“Não perguntes por quem os sinos dobram.Eles dobram por ti”
"Quando morre um homem, morremos todos, pois somos parte da humanidade".
Ernest Hemingway
Sabemos que o Sacristão estava há algum tempo lutando pela sua saúde. Entretanto, este momento é muito triste, tendo em vista que era um de nossos colegas que nos dava muito carinho e por quem temos um cordial afeto.Desígnios de Deus, como diz seu irmão Mauro. Antônio Ierárdi

Meu caro Mauro: Com muita tristeza recebo a notícia de nosso amigo fraternal "Sacristão", o Antonio Carlos... Que Deus conforte a você e a toda a família.... De nossa parte, podemos confortá-los com nossas orações e com as alegres lembranças de nosso "Sacristão".... Brites e família.
...pra nossa tristeza morreu um amigo que era um presente : nossa amizade durava desde 1962 : Antonio Carlos ,o Sacristão (desde que se meteu a declamar uma poesia que assim se intitulava, isso em 1962...) Deus achou que era hora, um câncer o fulminou...ficamos aqui na certeza de que ele já foi acolhido no Paraíso...pedimos agora à Mãe (que entende de consolo) que conforte a família,os amigos...e que nos ampare a todos... Thozzi
Caro Ierardi, Agradeço sua atenção para conosco. A vontade que sempre prevalece é a de Deus e não a nossa. Não conhecemos sua vontade. Antonio Carlos era bastante querido por todos nós, ex-seminaristas, e tantas outras pessoas. Seu enterro teve a bastante gente demonstrando isso. Mas agora está com certeza melhor, em companhia do nosso Pai e tantos outros que já se foram. Um abraço fraterno. Mauro

sábado, 24 de dezembro de 2016

UM REDENTORISTA CENTENÁRIO (AUTOBIOGRAFIA)

Padre Antônio Ricieri Bariani CSsR
“Para mim a época em que passei pregando as Santas Missões Populares foi o tempo mais empolgante, mais envolvente e que me deixou muita saudade”
O missionário Redentorista, padre Antonio Ricieri Bariani, completa, no dia 24 de dezembro de 2016, 100 anos de vida. Ele reside atualmente na casa paroquial de Trindade (GO). Completamente lúcido, neste fim de ano lançou um livro de poesias. Ele conta desde sua infância, estudos, como se tornou padre redentorista, seus tempos de missionário e muito mais.
Família e infância
“Nasci em 24 de dezembro de 1916, em Guaxima, Município de Conquista, no Triângulo mineiro. Meu pai era italiano, Joseph Fioravante Bariani e minha mãe brasileira, Maria da Loka. Éramos 10 irmãos, hoje só eu estou vivo. Fui batizado no mesmo dia em que nasci. Ainda pequeno, minha família se mudou para Igarapava (SP). Ali fiz meus primeiros estudos. Depois fui estudar em Ribeirão Preto, onde cursei Escola de Comércio por três anos. Vim para Goiás em 1939. Trabalhava numa serraria com a minha família. Em 1939 eu frequentei, à noite, aulas no Liceu de Goiás”.
Igreja e fé
“Sempre fui da Igreja. Quando era pequenino eu ia à missa levado pela mão de minha mãe, e foi nas missas que eu aprendi o gosto pelas coisas de Deus. Mais tarde, já rapaz, eu pertenci à Congregação Mariana, lá em São Paulo ainda. E me fizeram diversos convites para ser padre. Falavam que faltavam padres, que estava faltando missionário. Lembro que, quando eu era coroinha, na sacristia da Catedral de Ribeirão Preto, perguntei ao padre José, um Estigmatino: “E eu presto para ser padre? Mas eu posso ser um?”. Ele apontou o dedo pra mim e falou: “Se você quiser, você presta, você pode!” E eu respondi: “Eu vou querer! Eu quero!”
No Seminário
“Até chegar ir para o Seminário foi um processo longo. Quando morava no Estado de São Paulo quis entrar para um seminário mas não foi possível. Então aconteceu que, vindo para Goiás, conheci os Redentoristas e senti que minha vocação tinha se firmado e resolvi segui-la. Conversei com o Padre Fernando Albertini, de quem tenho muita saudade. Naquela época os redentoristas de Goiás não tinham Seminário aqui. Eram unidos com São Paulo. O superior de São Paulo, padre Geraldo Pires de Souza veio fazer uma visita a Goiás. Padre Albertini, de moto, foi depressa para a serraria onde meu pai, eu e meus irmãos trabalhávamos e foi logo dizendo: “Olha, eu falei com o superior e ele quer falar com você”. Fui falar com o Padre Geraldo Pires de Souza e nós acertamos minha ida para Aparecida (SP). Depois fiz o Noviciado em Pindamonhangaba (SP), e os estudos de Filosofia e Teologia em Tietê (SP).”
 Ordenação
“Minha ordenação sacerdotal aconteceu no dia 06 de janeiro de 1949, junto com meu companheiro padre Leodônio Marques, já falecido. Aconteceu na Igreja São João Bosco, dos padres Salesianos, em Goiânia. Tenho a glória de ser o primeiro padre a ser ordenado em Goiânia. E cantei a primeira missa solene no dia 09, na Matriz de Campinas, Paróquia Nossa Senhora da Conceição, ainda na igreja antiga que, infelizmente, foi demolida. Sobre a ordenação eu digo que é um momento muito forte e marcante com a infusão do Espírito Santo...
Trabalhos
“Meus primeiros anos de sacerdócio foram em Araraquara (SP) e Aparecida (SP). Depois vim para Goiás, morando em Trindade, Brasília, e na Prelazia de Rubiataba, trabalhando com Dom Juvenal Roriz. Houve um período de dois anos que fui professor no Seminário São José, no atual Setor São José. O menino Ney Barreto, hoje padre Ney, era um dos meus alunos. Mas o tempo mais forte e marcante para mim foram os muitos anos que pertenci à equipe missionária, pregando as Santas Missões Populares. Nossa equipe pregou Missões em Goiás e em muitas cidades de outros estados brasileiros. Estivemos no Paraná (Curitiba, Londrina), em Santa Catarina (Joinvile), em muitas cidades da Bahia, do Piauí, Maranhão, Pará, Tocantins. Por isso eu digo que a época das Santas Missões, para mim, foi o tempo mais empolgante, mais envolvente e que deixou muita saudade”.
Desobrigas
“Quando morei em Trindade, nos anos de 1951/52, eu viajava de caminhão ou jardineirinhas até Aurilândia ou até Moitu, e de lá ia, à cavalo, rodando uns 15 dias fazendo desobrigas pelas fazendas, pelos povoados até as margens do Rio Caiapó. O povo tem necessidade dos sacramentos, da santa missa, da confissão, da comunhão, da catequese. Mas quem mora longe não tem como receber... então o padre vai até ele. Porque o povo tem a obrigação de confessar e receber a comunhão ao menos uma vez por ano... Então o padre vai lá para desobrigar o povo. Atende o povo... faz a catequese.. confessa... E aí o povo participa da santa missa, da comunhão... e são realizados os batizados e os casamentos. Eu fui o último padre que fez esse trabalho de desobrigas lá nos sertões daqueles tempos”.
“Falo com muita satisfação e com muita alegria da convivência com o Servo de Deus padre Pelágio Sauter. Convivi com o padre Pelágio vários anos na casa missionária de Trindade. Eu me confessava com ele, ele também se confessava comigo. Era uma maravilha a convivência com os padres antigos. Padre Pelágio era o confrade mais velho, o mais antigo de Goiás e que conhecia todo mundo. Alemão, mas conhecia os costumes de Goiás. E naquele tempo nós fazíamos três meditações por dia, e de joelhos na capela. Padre Pelágio junto, sempre junto com a comunidade. Depois, Padre Pelágio passou a ir, nas quartas-feiras, para Campinas, onde atendia o povo na Igreja Matriz, Paróquia Nossa Senhora Imaculada Conceição”.
Trindade II
“Trabalhei nas periferias de Goiânia e Trindade, residindo no Parque Buriti e Setor Maysa III, durante vinte e seis anos. Quando cheguei para fazer parte da equipe, não havia mais espaço no casebre pequenino onde já se alojam três confrades, em três cômodos que serviam de quarto, sala de recepção/refeição e cozinha. Então morei sete anos na sacristia da Igreja Nossa Senhora da Guia, e fiquei 13 anos no apartamentinho que foi construído pra mim entre a igreja e a nova casa que hoje é a secretaria da paróquia. Depois fui para o Maysa III. O carisma da Congregação é missionário, e fiquei na região Trindade II, nesses vinte e seis anos, como missionário. Se eu pudesse voltar para as missões eu voltaria! Oh, Santas Missões Populares! Quem não esteve nas Santas Missões, não participou bastante tempo das Missões, não viveu as Missões, não sabe o que é... o que são as Santas Missões! Santo Afonso tinha muita razão em pregar Missões”.
http://www.a12.com/redentoristas/noticias/detalhes/missionario-redentorista-completa-100-anos

Trindade, GO -O centésimo aniversário natalício do missionário redentorista P. Antônio Bariani foi celebrado com eventos solenes: missa de ação de graças, coquetel e almoço para os numerosos convidados e o lançamento do seu livro “Meus 100 anos com Jesus Menino”. Nesta obra ele a apresenta sua trajetória no sacerdócio, história que se mistura com a do crescimento da capital Goiânia (GO). Ele pertence a uma família tradicional no meio literário. É tio do escritor Bariani Ortêncio, um dos maiores nomes da literatura em Goiás e também o responsável por incentivar o tio jubilar a lançar “Meus 100 anos com Jesus Menino”, sua segunda obra literária. Durante essas desenas de anos P.Bariani desenvolveu diversas tarefas no campo do apostolado, principalmente  das missões populares, do que mais gostou. Foi um dos desbravadores da fé em terras goianas. Contribuiu pessoalmente para o desenvolvimento de Trindade. Acompanhando a devoção ao Divino Pai Eterno, viu a Romaria de Trindade tomar as proporções que tem hoje. Pe. Bariani é o religioso mais idoso da Província Redentorista de Goiás e também da Arquidiocese de Goiânia. - Fonte: Afipe
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR
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ELES VIVERAM CONOSCO - PE. ANTÔNIO PENTEADO DE OLIVEIRA CSsR

PE. ANTÔNIO PENTEADO DE OLIVEIRA CSsR
+24 DE DEZEMBRO 1968 
O nosso “Frei Antão” do famoso “limãozinho de Deus”. Campineiro-SP nasceu a 12 de dezembro de 1896, tendo ingressado no Juvenato C.Ss.R. em 1911. Após a Profissão (1918) foi para a Alemanha, onde fez seus estudos superiores. Voltando para o Brasil em 1925, foi nomeado professor no Juvenato, indo depois para Goiás, onde trabalhou como missionário até 1930. Desse ano em diante viveu quase sempre nas casas de São Paulo, exercendo os mais diversos cargos. Foi superior em Tietê, Campinas (GO), Aparecida e Penha; consultor provincial várias vezes, professor no Juvenato, Mestre do segundo noviciado, Redator e Diretor do “Santuário de Aparecida”. De 1933 a 1935, como Vigário de Aparecida, dotou a Basílica de grandes melhoramentos: bancos novos, passagem atrás do altar-mor para a visita da Imagem, ampliação da capela do Santíssimo, e principalmente o carrilhão de bronze (seis sinos) adquiridos em Trento na Itália. Nomeado redator do “Santuário” escreveu, e muito, sobre plantas medicinais, no “Consultório de Medicina Caseira” e sobre questões de fé e moral no “Consultório de Frei Antão.” Foi em Aparecida, aí por 1960, quando, sentindo-se mal do fígado, pediu a um confrade que lhe desse, para experimentar, um vidro de tintura indicada para o caso. Maravilhado com o efeito, enamorou- se das plantas medicinais, e delas acabou simplesmente apaixonado. Se elas não viviam para ele, ele passou a viver somente para elas: instalou no Juvenato (Aparecida) um quase laboratório para a fabricação das suas tinturas; pôs-se a ler e estudar tudo o que se referia às plantas medicinais. Sobre o assunto, escreveu artigos e folhetos que propagava com persistente entusiasmo, sempre enaltecendo as virtudes das plantas medicinais, especialmente do “limãozinho de Deus”. E quem lhe pedisse um vidro de remédio, tinha de ouvir antes um fervoroso panegírico sobre plantas, depois, uma completa apologia da tintura; finalmente... recebia o remédio. Nos seus últimos meses de vida esqueceu um pouco o “limãozinho de Deus”, apaixonando-se pelo alho e pela cebola. Mas a morte, que desconhece qualquer medicina, estava se anunciando através de diversas complicações. A 22 de dezembro (1968) sentindo-se mal, teve de ser levado para a Santa Casa. De nada valeram os cuidados médicos. Os ponteiros já estavam apontando para o infinito. E no dia 24 (pouco depois da meia-noite), um colapso levou nosso confrade para o Natal da eternidade.
CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

MINHA NOTA: Convivi com o Padre Penteado, o estimado Frei Antão, quando foi reitor dos padres no SRSA. Há um fato que se conta da época em que ele tenha admitido uma situação de telepatia por parte do Pe.Carlos Silva que vinha de ser ordenado e ainda prestava exames anuais, durante 5 anos, que eram redigidos no seminário maior de Tietê e encaminhados à reitoria dos novos ordenados. Na ocasião, Pe.Silva garantia que saberia em Aparecida-SP as questões no mesmo momento em que seriam redigidas em Tietê-SP. Com a dúvida dos confrades e a autorização do Pe.Penteado, Pe.Silva escreveu as questões e as entregou àquele reitor. Este, ao recebê-las posteriormente do Seminário de Tietê, comparou-as e confirmou o acerto antecipado do Pe.Silva. Houve apenas a inversão das questões 4 e 5, considerando, como se soube depois, que a questão 4 fora retirada e recolocada em seguida no lugar da questão 5 que ficara em 4º lugar. Esse fato foi-me devidamente confirmado pelo próprio Pe.Silva em 2008. Antônio Ierárdi

ELES NOS PRECEDERAM - PE. JOSÉ CLEMENTE HEINRICH CSsR

PE. JOSÉ CLEMENTE HEINRICH CSsR 
+24 de DEZEMBRO 1941 
De família pobre, nasceu em Fuchsenfeld (Alemanha) a 26 de maio de 1879. Fez seus estudos primários em sua terra natal, passando depois a trabalhar numa chácara de sua avó paterna, terceira franciscana, e assinante de uma revista missionária. Foi com a leitura dessa revista que despertaram no garoto os primeiros desejos de ingressar na vida religiosa. Valendo-se da boa vontade de parentes, procurou os Jesuítas, os padres do Verbo Divino, mas não conseguiu ser admitido. Nem por isso perdeu a esperança; e algum tempo depois foi bater à porta dos Redentoristas, e foi recebido no Juvenato em 1891. Professou em 1899, e ainda teólogo, apresentou-se ao Provincial, como candidato a missionário no Brasil. Foi aceito e aqui chegou em 1903. Em Aparecida continuou seus estudos, e a 21 de setembro de 1904 foi ordenado com os padres Carlos Hildebrand e Afonso Zartmann. Passou então a lecionar no “Colégio Santo Afonso” e a trabalhar na Igreja. Nomeado catequista, dedicou-se com muito gosto e capacidade ao seu cargo. Soube preparar catequistas, movimentou festas do Catecismo, solenizou a Missa dominical das crianças, e, para completar o seu trabalho, fundou o Círculo Católico São José, para melhor formação religiosa dos rapazes. Estava ele trabalhando em Goiás, quando em agosto de 1912, foi nomeado Vice-Provincial. Surpresa geral, já que Pe. Clemente ainda não havia sido Superior em nenhuma casa, e era 309 um dos mais jovens entre seus colegas. Um dos problemas que logo lhe deu sérios aborrecimentos, foi a ordem da Província Mãe, decidindo a supressão da casa de Campininhas. Com sucessivas cartas ao Geral, Pe. Clemente conseguiu manter a fundação. Em 1913 fundou a Casa de Perdões, destinada ao Noviciado, supressa mais tarde, em 1920. Durante o seu triênio foi inaugurado o atual Convento de Aparecida, substituindo a antiga casa. Em 1915 deu-se também a inauguração da nova Casa da Penha. Sempre muito preocupado com o Juvenato, comprou a Fazenda Dona Gertrudes, na Pedrinha, para as férias dos juvenistas. Como Vigário que era de Aparecida, construiu um salão para os pobres, onde pudessem receber as esmolas dos romeiros. Fez ainda diversos melhoramentos na Igreja, incentivando também as Associações e o coro da Basílica. Após um triênio cheio de realizações, Pe. Clemente pediu para deixar o cargo, trabalhando ainda alguns anos na Penha e em Cachoeira do Sul. Em 1933 voltou para a Penha, onde muito realizou, encarregando-se do Catecismo, do Círculo Católico, Congregação Mariana, Comunidades Religiosas e Santuários. Seus últimos anos ele passou em Araraquara e em Pindamonhangaba. Idoso, e de saúde abalada, auxiliava ainda os confrades no que podia. Em Pinda teve um colapso que o deixou parcialmente paralisado. Foi logo levado para Aparecida, onde um tratamento rigoroso nada resolveu. Um médico de São Paulo, seu antigo aluno de Catecismo em Aparecida, prontificou-se a fazer tudo para lhe devolver a saúde. Internado, por isso, no Hospital Santa Catarina, apesar do tratamento, nada melhorou. Em sua última semana de vida, sempre assistido por um dos nossos, teve muitas vezes, momentos de agitação e delírio; mas quando calmo, era com muita conformidade que rezava, repetindo contínuas jaculatórias. Num dia em que estava sofrendo muito, o confrade que o assistia lhe disse: — “Pe. Clemente, ofereça tudo pelo nossos jovens, para que eles perseverem, e sejam bons redentoristas”. — Sim, seja tudo por eles”.- Respondeu o enfermo. No dia 24 de dezembro de 1941, às duas horas da madrugada ele expirou, iniciando o seu “natal” na eternidade.
CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - Dom Aloísio Leo Arlindo Lorscheider O. F. M.

Dom Aloísio Leo Arlindo Lorscheider O. F. M. (Estrela8 de outubro de1924 — Porto Alegre23 de dezembro de 2007) foi um sacerdote frade franciscano e cardeal brasileiro, além de ex-presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, a CNBB.
Vida
Dom Frei Aloísio Lorscheider ou Cardeal Lorscheider, como ficou conhecido, nasceu a 8 de outubro de 1924, em Picada Geraldo, Estrela, no Rio Grande do Sul. O nome de seu pai era José Aloysio Lorscheider e o da mãe Verônica Gerhardt Lorscheider.
Fez o curso primário em Picada Winck, em Lajeado, em Palanque e Venâncio Aires. Ingressou em 1934, no Seminário dos padres franciscanos, em Taquari, onde fez os cursos Ginasial e Colegial.
Em 1942, fez o Noviciado e o primeiro ano de Filosofia no Convento São Boaventura, em Daltro Filho e Garibaldi. Em 1944, foi transferido para o Convento Santo Antônio, em DivinópolisMinas Gerais, onde terminou o curso de Filosofia e fez o curso de Teologia. Passou a adotar o nome religioso de Frei Aloísio, nome que conservou até o final de sua vida.
Sacerdócio
Foi ordenado sacerdote a 22 de agosto de 1948, em Divinópolis.
Como sacerdote, lecionou latim, alemão e matemática no Seminário Seráfico, em Taquari. No final do mesmo ano, foi enviado a Roma, ao Pontifício Ateneo Antoniano, para especializar-se em Teologia Dogmática. No mês de junho de 1952, defendeu sua tese doutoral, sendo promovido com nota máxima: summa cum laude.
Regressando de Roma, tornou a lecionar no Seminário Seráfico, emTaquari, até que, em 1953, foi nomeado professor de Teologia Dogmática no Convento Santo Antonio, em Divinópolis.
Durante 6 anos, lecionou Teologia e ocupou sucessivamente os cargos de Comissário Provincial da Ordem Franciscana Secular, Conselheiro Provincial e Mestre dos Estudantes de Teologia e dos Candidatos ao estado de Irmão Franciscano. Além de Teologia Dogmática, lecionou Liturgia, Espiritualidade e Ação Católica, e foi assistente do Círculo Operário Divinopolitano.
Em 1958, tomou parte no Congresso Mariológico Internacional, em Lourdes, França. No mesmo ano, foi chamado a Romapara lecionar Teologia Dogmática no Pontifício Ateneo Antoniano.
Em 1959, foi nomeado Visitador Geral para a Província Franciscana em Portugal. No mesmo ano, de volta da visita canônica, recebeu o encargo de Mestre dos Padres Franciscanos, estudantes nas várias Universidades de Roma.
Episcopado
No dia 3 de fevereiro de 1962, foi nomeado pelo Papa João XXIII, bispo da recém-criada Diocese de Santo Ângelo.1 No dia20 de maio de 1962, recebeu a ordenação episcopal na Catedral Metropolitana de Porto Alegre. Adotou como lema de seu episcopado IN CRUCE SALUS ET VITA (Na Cruz, a Salvação e a Vida). No dia 12 de junho, tomou posse na Diocese e, por 11 anos, foi seu bispo diocesano.
Em novembro de 1963, foi eleito pela Assembleia do Concílio Vaticano II, membro das Comissões Conciliares, nomeadamente para a Secretaria de União dos Cristãos. Tomou parte como "padre conciliar" de todas as sessões doConcílio Vaticano II, de 1962 a 1965.
Pertenceu ao quadro dos dirigentes da CNBB, a partir de 1968, como Secretário Geral, e como Presidente duas vezes consecutivas de 1971 a 1975 e 1975 a 1978.
Em 1972, foi eleito primeiro Vice-Presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano CELAM e reeleito em 1975. Em 1976, assumiu a presidência do mesmo organismo, em virtude da transferência do titular Dom Eduardo Peronio, Bispo de Mar del Plata, nomeado Cardeal, para a Prefeitura da Congregação dos Religiosos, com sede no Vaticano.
Foi eleito Vice-Presidente da Cáritas Internacional e reeleito em 1972, assumindo a Presidência em fevereiro de 1974, em razão do estado de saúde do Monsenhor Vath, o Presidente, falecido em 1976.
No dia 4 de abril de 1973, o papa Paulo VI nomeou-o Arcebispo de Fortaleza. No dia 5 de agosto do mesmo ano, tomou posse naquela Arquidiocese.
Cardinalato
No dia 24 de abril de 1976Paulo VI nomeou-o Cardeal1 e em 24 de maio recebeu a investidura do Cardinalato, com o título de São Pedro in Montorio. Tomou parte nos dois conclaves em 1978, que elegeram os papas João Paulo I e João Paulo II. Foi o sétimo cardeal brasileiro.1
Em 1995, com problemas cardíacos, ele solicitou ao papa João Paulo 2º sua transferência para uma diocese menor. Foi atendido e transferido de Fortaleza para a Arquidiocese de Aparecida, tomando posse no dia 18 de agosto do mesmo ano.
Em maio de 1996, em Guadalajara, no México, participou do II Encontro de Presidentes da CED (Comissão Episcopal de Doutrina).
Em 1997 recebeu o Pálio das mãos do papa João Paulo II. No mesmo ano, fez parte do Sínodo dos Bispos para a América.
O túmulo de dom Aloísio.
Dedicou particular atenção ao clero, no qual procurou desenvolver um profundo sentido de comunhão eclesial e um singular impulso apostólico. A sua atividade junto aos organismos da Santa Sé foi intensa. Participou de todas as assembleias ordinárias do Sínodo dos Bispos, distinguindo-se nas suas intervenções devido à solidez da doutrina e à prudência pastoral. Sagrou dez bispos e ordenou inúmeros sacerdotes.
Em 2000, com 76 anos, anunciou sua renúncia, já que pelas regras da Igreja Católica era obrigado a renunciar ao cargo por ter passado dos 75 anos. Afirmou, na ocasião, que se fosse por vontade própria continuaria em Aparecida.
Em 28 de janeiro de 2004, recebeu a notícia da aceitação de sua renúncia e em 25 de março do mesmo ano entregou a arquidiocese para Dom Raymundo Damasceno Assis, tornando-se, assim, arcebispo emérito de Aparecida.
Em seguida, retornou para o Convento dos Franciscanos, em Porto Alegre, onde passou seus últimos dias. Faleceu às 5h30min, do dia 23 de dezembro de 2007, no Hospital São Francisco, em Porto Alegre, onde estava internado havia quase um mês.
MINHA NOTA - Andando certo dia pelos corredores que circulam por fora a Basílica Nova em Aparecida-SP, encontrei um padre redentorista, meu colega de seminário, que estava ao lado de um balcão da CAMPANHA DOS DEVOTOS. Ele murmurou ao meu ouvido, apontando para aquele local de colaboração de romeiros : "Quando Dom Aloísio foi arcebispo aqui, isso não era permitido neste local. Só pode acontecer, após sua saída daqui!" Antônio Ierárdi Neto

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

ELES NOS PRECEDERAM - PE. EUGÊNIO MAHLBACHER CSsR

PE. EUGÊNIO MAHLBACHER CSsR
+22 de DEZEMBRO 1898 
Nasceu em Stockach (Baden) Alemanha, a 2 de fevereiro de 1870. Em 1893 professou na C.Ss.R. e a 16 de junho de 1895 cantou sua primeira Missa solene. Por esse tempo, a tuberculose que o levaria à morte, já começa a apresentar seus primeiros sintomas. Achando, porém, que o clima do Brasil poderia favorecer sua saúde, ofereceu-se para vir trabalhar aqui. No dia 26 de outubro de 1895 chegou a Aparecida, onde iria passar os poucos anos de vida que lhe restavam. Reconhecido pelos seus Confrades como modelo de piedade, Pe. Eugênio sonhava recobrar suas forças para dedicar-se inteiramente ao apostolado. Outros, porém, eram os planos de Deus. A tuberculose foi se agravando sempre mais. No entanto, o enfermo se mostrava incansável em dar a Comunhão na Basílica (a qualquer hora que alguém o pedisse), em benzer objetos de piedade na portaria do Convento (naquele tempo ainda não se benzia na igreja), e até mesmo em auxiliar nas confissões. O povo logo notou que o jovem sacerdote era realmente um homem de Deus, por sua grande caridade. e principalmente pela sua piedade que a todos edificava. Por isso, muitos, ao marcarem missas na portaria do Convento, pediam que o celebrante fosse o “padre santo”. Após um ano de trabalho em Aparecida, Chegou a experimentar uma melhora em seu estado de saúde. Entusiasmado, pôs-se a estudar o guarani, fazendo planos de trabalhar na conversão dos índios. mas esse entusiasmo durou pouco. A tuberculose acabou vencendo suas ultimas forças, a ponto de impedir ao doente qualquer atividade. Definhando sempre mais, com admirável resignação ele esperou pelo seu último dia. E este chegou em 22 de dezembro de 1898. Pe. Eugênio tinha apenas 28 anos. Seu enterro foi dos mais concorridos e dos mais comoventes que Aparecida já conheceu. E após a sua morte, não foram poucas as pessoas que afirmavam terem recebido graças por intercessão.
CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

domingo, 18 de dezembro de 2016

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE RENATO SAVASSA CSsR

PE. RENATO SAVASSA, CSSR 
*12 de janeiro 1953 - 
+17 de dezembro 2016 
Renato Savassa nasceu a 12 de janeiro de 1953, em Tietê (SP), oitavo de uma família de doze irmãos, dos quais dois religiosos, sendo um salesiano e outro redentorista (Ir. Argemiro Savassa). Eram seus pais: Ângelo Rodolfo Savassa e Arlinda Orlandin Savassa Sua família é de origem rural, muito simples e religiosa. O menino foi batizado na igreja da Santíssima Trindade, em Tietê, a 07 de maio de 1953. Entrou no Pré-Seminário da Pedrinha a 25 de janeiro de 1965, seguindo depois para outros seminários da Província. Ele foi da primeira turma de Tietê como seminário menor. Em Tietê fez os estudos ginasiais. O segundo grau, então chamado de Colegial, ele o fez no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Estudou Filosofia junto com pedagogia na Faculdade Salesiana de Lorena (SP), de 1975 a 1977. Os estudos de Teologia foram feitos no ITESP, Bairro do Ipiranga, em São Paulo, entre 1979 e 1982. Fez o seu ano de noviciado em São João da Boa Vista (SP) em 1978, professando na Congregação Redentorista a 02 de fevereiro de 1979. Sua ordenação diaconal foi celebrada a 19 de fevereiro de 1983 a capela Nossa Senhora Rainha dos Mártires, do Jardim Oratório, em Mauá (SP) por Dom Claudio Humes, bispo de Santo André. A ordenação presbiteral se deu a 07 de agosto de 1983, em Tietê, pela imposição das mãos de Dom José Lambert, Arcebispo de Sorocaba. Depois de sua ordenação, Pe. Renato iniciou sua vida pastoral trabalhando no atendimento dos Romeiros, no Santuário de Aparecida, por dois anos, entre 1983 e 1984. Em 1985, foi designado para integrar a equipe das Missões Populares, residindo primeiro na Comunidade Santa Cruz, em Araraquara (1985 a 1989); na Comunidade Santa Teresinha em Tietê (1990 a 2005) e depois na Comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em São João da Boa Vista (2006 a 2014). Nas missões fez parte do Conselho Missionário e coordenou muitas missões. Em 2015, foi designado como Vigário Paroquial da Paróquia São Geraldo Majela, em Sorocaba (SP) onde estava até agora. Pe. Renato era bastante expansivo, dinâmico, brincalhão, extremamente serviçal e disponível. Nos tempos de seminário estava sempre disponível para trabalhos de férias e nas comunidades onde viveu era o homem do churrasco e das festas, bom cozinheiro que era. Hospitalizado no dia 11 de dezembro, em São Paulo, seu quadro foi piorando, e ele veio a falecer no dia 17 de dezembro de 2016. Tinha 63 anos de vida, 37 anos de consagração religiosa e 33 anos de vida sacerdotal. Todos nós vamos nos lembrar daquele homem grande, de sorriso no rosto, com seu jeito amável ou pelos apelidos que todos gostavam de repetir, pois ele era o nosso “Sucata” ou então o “General”. “Servo Bom e fiel, entra na alegria de seu Senhor”. 
O nosso "Sucata" ou o nosso "General" se foi. Foi celebrar o natal mais cedo com o Senhor. Depois de poucos dias de internação, os seus problemas foram se agravando e hoje ele partiu para a casa do Pai, por volta do meio dia. 
Pe. Inácio Medeiros, CSsR 
Superior Provincial 








PADRE RENATO SAVASSA CSsR
Morreu ao meio dia(17/12/2016). 
O enterro será em Tietê às 8 hs amanhã, domingo.
Não recebemos ainda nenhuma informação por escrito.
Pe.LuizCArlos
Ele tinha 63 anos e morava em Sorocaba, santuário S. Geraldo.

FALECEU HOJE EM SÃO PAULO, AOS 63 ANOS DE IDADE PADRE RENATO SAVASSA, SEU CORPO ESTA SENDO VELADO NA IGREJA DO SEMINARIO, (ONDE HAVERÁ MISSA DE CORPO PRESENTE AMANHÃ AS 08:00 HORAS) DE ONDE O FERETRO SAIRÁ AMANHÃ ÀS 09:30 HORAS PARA O CEMITERIO MUNICIPAL DE TIETÊ.AOS FAMILIARES NOSSOS SINCEROS SENTIMENTOS. Lili
Mais um grande amigo que se vai! Seja feita a vontade de Deus!! Ubaldo
Uma pessoa de convivência amigável. Convivi mais intensamente com ele no tempo da teologia. Que esteja em Deus. Fica a ausência....João Loch 
O céu terá o prazer de experimentar o sorriso escancarado e belo do querido Savassa. Antônio Cláudio Ferreira  
Bom companheiro e amigo. Sabia enfrentar o imprevisto. Deus o tem consigo e para isso lhe deu a perseverança. Padre Archimedes Zulian
Que Deus o receba entre os Seus, com grande pompa!Antônio de Lima