domingo, 29 de novembro de 2015

ELES NOS PRECEDERAM - PE. BENEDITO JOÃO DIAS CSsR

PE. BENEDITO JOÃO DIAS CSsR 
+29 de NOVEMBRO 1946 
Era de Campinas (GO) onde nasceu a 17 outubro de 1915. Veio para o Juvenato de Aparecida em janeiro de 1927, professando em 1934, indo, depois, iniciar seus estudos superiores na Argentina. Em janeiro de 1937 regressou, continuando a estudar no recém-inaugurado Seminário Maior de Tietê. Era 1938 (18 de dezembro), foi ordenado sacerdote, e nomeado professor do Juvenato em Aparecida. Inteligente, alegre e espirituoso, Pe. Dias foi sempre um ótimo confrade. Teria sido um grande missionário, com a simplicidade e espírito de fé que o caracterizavam. Sabia ler e estudar, com um faro bastante aguçado para escolher seus livros. Dotes literários não lhe faltavam: fantasia desenvolvida, linguagem fluente e até elegante. Mas foram outros os planos de Deus a seu respeito. Sempre muito magro, já nos primeiros anos, como professor no Juvenato, contraiu a tuberculose; e, quando ele o notou, seu estado já não era dos melhores. Foi, por isso, internado em Campos do Jordão, para um tratamento sério. Mas a enfermidade já havia avançado demais. Passou alguns anos no sanatório mas não resistiu, falecendo aos 31 anos, no dia 29 de novembro de 1946. Embora abatido, vendo sua vida chegar ao fim tão cedo, Pe. Dias soube aceitar com resignação a vontade de Deus. Meses antes da sua morte, agradecendo aos confrades os parabéns e orações pelo seu onomástico, ele escreveu: “Meus caros, a mão do Senhor me tocou. Sonhei com um túmulo glorioso, em pleno campo de batalha pelo Reino de Deus. Agora só peço a Deus que suscite em vocês todos aquele espírito que animou nosso Pai Santo Afonso... no trabalho e na salvação das almas. Só me resta dizer-lhes o que outrora dizia Jerônimo ao Bispo Agostinho: ... basta-me um cantinho no deserto, para terminar os meus dias, e fazer penitência dos meus pecados. Firmes, pois meus amigos, na melhor parte que vocês escolheram, sem olhar para o século e seus falsos profetas!”
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sábado, 28 de novembro de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. LUCAS (BERNARDO ARNOLD) CSsR

IR. LUCAS (BERNARDO ARNOLD) CSsR
+28 de NOVEMBRO 1953 
A portaria do Convento de Aparecida o conheceu durante quase 30 anos. Era de Ittenhausen (Alemanha) nascido a 13 de agosto de 1871. Professou na C.Ss.R. em 1895, vindo para o Brasil em 1902. Foi logo designado cozinheiro em Aparecida, e desempenhando o mesmo ofício, esteve depois em Goiás, até 1912, ano em que veio para a Penha, como porteiro. Em 1926 foi para a portaria de Aparecida, onde trabalhou até a sua morte. Um “fora de série” — esse foi o nosso Irmão Lucas. Com invejável equilíbrio, era um homem sempre alegre, e profundamente recolhido. Em todo o seu modo de falar e agir, via-se o justo que vivia intensamente ex fide. Impressionava a todos pelo seu recolhimento e piedade, mormente quando na capela, onde costumava passar seus momentos livres. De uma simplicidade infantil, era a caridade em pessoa, não só para com os confrades, mas principalmente para os pobres que sempre o importunavam na portaria. Para todos, além de alguma esmola, tinha sempre uma palavra de consolo, de alegria e de animação. Nunca estava ocioso, porque não esperava que o trabalho se apresentasse; era ele quem o procurava onde pudesse estar. A alegria, a paz interior que sempre o distinguiram, já aparecem numa carta que escreveu em 1909, ao Provincial da Alemanha. Entre outras coisas ele diz nessa carta: “Onze anos atrás meu cavalo disparou morro abaixo com a carroça cheia; o eixo quebrou, e a carroça passou por cima de mim. Mas Deus seja louvado, tanto no sofrimento como na alegria. Deus seja mil vezes bendito pela ótima saúde que me deu, pois não sinto absolutamente nada com a mudança de clima. Até agora não me arrependi de ter atendido ao chamado de Deus, para vir trabalhar aqui no Brasil; pelo contrário, nem sei como agradecer”. E ele soube muito bem agradecer com sua vida de oração e trabalho, durante os cinqüenta anos que viveu entre nós. No fim da vida, percebendo que já não podia mais trabalhar como antes, aceitou a última doença com a mesma paz e tranqüilidade com que se sempre viveu. Quando a 28 de novembro de 1953 a irmã morte apresentou para levá-lo à presença do Pai, ele a recebeu com a segurança do servo bom e fiel, certo da recompensa final.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - REGINALDO SILVA – ANTIGO SEMINARISTA REDENTORISTA

REGINALDO SILVA ANTIGO SEMINARISTA REDENTORISTA
+ 25 Novembro 1962
No dia 25/11/62 tivemos uma grande tristeza! Morreu o seminarista aparecidense Reginaldo Silva, filho de Luís Oliveira Silva e Maria Mercedes Silva. Durante a semana santa ele tivera um ataque convulsivo. Foi mandado para a sua casa para tratamento. Após algum tempo, Dr. Sigaud deu um atestado declarando que podia voltar aos estudos. Segundo o doutor, era problema de vermes. Reginaldo era alegrinho, bom cantor, bom jogador de futebol, bem comportado. Em setembro de 62 seus pais foram avisados que ele não podia continuar no seminário em 63 por causa da sua dificuldade nos estudos, apesar de boas qualidades. Não foi logo para casa para não perder o ano. Ele mesmo foi preparado por mim para enfrentar essa dura realidade. Chorou muito. À noite de 24/11, após um filme no refeitório, sofreu outra convulsão. Socorrido, ele se recuperou. Foi dormir. Mas, já na cama, um colega notou que ele não estava bom. Chamou o Diretor, Pe. Negri, Pe. Vieira e o Pe. Zulian. Imediatamente eu e o Pe. Furlani pegamos a condução, que estava na Pedrinha para levar no dia seguinte o Pe. Vieira para Aparecida, e fomos atrás do doutor e dos pais do Reginaldo. Estava chovendo muito. Tivemos que parar um bom tempo na passagem de um córrego transbordante logo após o Fazendão. Rezamos um terço. A chuva parou. Arriscamos atravessar e conseguimos. Acordamos primeiro o doutor em Guaratinguetá. Depois fomos ao Bairro de Santa Teresinha, em Aparecida, buscar o Sr. Luís Oliveira. Nesse meio tempo, Reginaldo piorou. Pe. Furlani deu ao menino a unção dos enfermos. Pe. Francisco Vieira ficou ajudando, junto com alguns seminaristas. Ele faleceu serenamente às 0:10 do dia 25/11/62, disse-nos o Pe. Zulian. Ao chegar, ali pela uma hora o médico, constatou que havia morrido de edema pulmonar.
Veja a crônica escrita pelo juvenista Antônio Benedito Martins, colega de curso do falecido: “Georgino Ribeiro (Zoza) nosso cozinheiro, Pe. Vieira e outros amigos da Pedrinha ajudaram a preparar o corpo. Às 5 horas da manhã o corpo de Reginaldo já estava na capela do SRSA. O velório se estendeu até as 16 horas. Durante todo o dia muitos amigos da família desfilaram diante do caixão rezando e trazendo as condolências. Pe. José Oscar Brandão, Pe. José Rodrigues de Souza, os prefeitos e professores do SRSA prestaram total solidariedade. José Borges Ribeiro e outros amigos de Aparecida ajudaram demais, nos preparativos do funeral e dos papéis necessários.
Às 16 horas houve Missa de Corpo Presente (em latim) celebrada pelo Pe. Silvério Negri e assistida pelos padres, irmãos coadjutores e muitos parentes e amigos da família enlutada. Carregamos o féretro em procissão com todos os seminaristas do Pré e do SRSA.
Os pais do Reginaldo, no dia do enterro, mostraram muita conformidade, embora com muita dor. Entretanto, alguns dias depois, apareceram algumas críticas sobre o diagnóstico do Dr. Sigaud e sobre o modo como ele cuidou do caso, justamente por seu um médico muito respeitado em Guaratinguetá e em Aparecida.

PADRE SILVÉRIO NEGRI CSsR+


ELES VIVERAM CONOSCO - PE. JUVENAL MARTINS RATTO CSsR

PE. JUVENAL MARTINS RATTO CSsR 
+ 25 de NOVEMBRO 1982 
Era paulista de Mogí das Cruzes, onde nasceu a 13 de novembro de 1911. Aos doze anos ingressou no Seminário Santo Afonso, de Aparecida- SP. Em 1931 fez o seu noviciado em Pindamonhangaba, onde professou a 26 de abril do ano seguinte. Os estudos de Filosofia e Teologia ele os fez em Villa Allende (Argentina, sendo ordenado em Tietê a 24 de janeiro de 1937. Até 1941 trabalhou em Goiânia e Aparecida, como cooperador. Dedicou- se depois à vida missionária nos Estados de São Paulo, Goiás e Rio Grande do Sul, tendo pregado perto de 100 missões. Durante vários anos exerceu, com muita dedicação, o cargo de Procurador Provincial. De ótima saúde, Pe. Martins foi sempre um Redentorista de grande atividade. Como Procurador, atento e minucioso, nada esquecia, preocupado em tudo prever para o bem da Província. Como missionário não se poupava, e soube aproveitar bem de sua saúde e da força de sua voz nas pregações. Ótimo confrade, sempre alegre e disposto, tanto para o trabalho, como para as festas, passeios e recreações. Nos seus últimos anos pouco pôde trabalhar, devido à sua saúde que começou a cair quase de repente. Mesmo assim não descuidava suas notas e apontamentos. Basta lembrar que na sua ficha pessoal, do Arquivo Provincial, acrescentou ao formulário já de quatro páginas, outras quatro, anotando pormenores dos seus trabalhos de missionário e procurador.(*) Membro da comunidade de Sacramento-MG em 1982, embora não fosse homem de se preocupar muito com sua saúde, acabou convencendo-se da necessidade de um tratamento em São Paulo. Tudo foi feito para impedir que uma grave infecção continuasse a lhe minar as forças. Mas já era tarde. E no dia 25 de novembro ele faleceu repentinamente em nossa casa do Jardim Paulistano, em São Paulo. Estreou como primeiro redentorista sepultado no jazigo da Província, no Cemitério Getsêmani, em São Paulo. (Arquivo Provincial) 
(*)Pe. Juvenal Martins, por alguns anos dirigiu a Ed. Santuário e administrou o Hotel Recreio em Aparecida. (nota do editor)

CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 24 de novembro de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - ANTÔNIO BICARATO, OBLATO REDENTORISTA E ANTIGO SEMINARISTA

ANTÔNIO BICARATO, OBLATO REDENTORISTA 
E ANTIGO SEMINARISTA
+24 DE NOVEMBRO 2014
Morreu em 24/11/14, o Oblato Redentorista Antônio Bicarato, aos 74 anos. Seu Toninho, como era conhecido, trabalhava desde 2011 na sede da CNBB, em Brasília, inicialmente como auxiliar de administração e, em seguida, como revisor de textos. Em nota de pesar, o secretário geral da Conferência, dom Leonardo Steiner, destacou que "Toninho, oblato redentorista, dedicou sua vida e seus dons com generosa fidelidade à Igreja, na oração diária da Liturgia das Horas e do Rosário de Nossa Senhora, na dedicação aos mais pobres, na educação da família e na pronta disponibilidade para servir. Na CNBB, passaram por suas mãos boletins de notícias, documentos, comunicados e tantas importantes publicações que animaram e colaboraram com a ação evangelizadora da Igreja no Brasil". Toninho estava em tratamento contra um câncer no pâncreas, descoberto em outubro passado. O sepultamento ocorreu em São José dos Campos (SP). Viúvo, deixou cinco filhos e duas netas. Na Província de São Paulo, entre diversas colaborações, trabalhou na Editora Santuário.
29/01/2013
Chove a noite toda. “Acho que começou a estação das águas”, pensou. Até seria bom chover assim. Uma chuva mansa e criadeira. Chuva-mãe. Chuva-prenhe. É dessa chuva que nascem as flores e os pensamentos bons. É como se Deus lançasse um véu sobre a terra. Véu tipo véu mosquiteiro de berço. Véu que protege. Vou caminhando pelas ruas lavadas e as árvores como que agradecendo fazem tapetes amarelos, rosas, roxos, brancos…
Ah! como é preciso agradecer! Pelos tons da minha vida, pela rotina encantadora de Deus renascendo em mim e na natureza.”
O artigo acima é inspiração do nosso estimado Bicarato que nos deixou e foi viver na eternidade ao lado de sua sempre querida Benê!
Vejam a bela série de seus artigos, frutos de grande sensibilidade de alma pura!
Fique com Deus para sempre caro amigo e colega e receba nossas plenas orações para esse caminho que passou a trilhar!
DESCANSE EM PAZ! Antônio Ierárdi Neto
Uma das pessoas mais queridas que tinha no seminário. Ele me ensinou a desenhar e uso até hoje os seus ensinamentos e passo para frente. Ele plantou e deu frutos. Estou muito triste, minhas lágrimas tem um grande motivo. Perdemos um grande amigo, sem fanatismo, sem preconceito, e o ex que não deveria ser ex nunca. Mas na vontade de Deus, ninguém interfere. Ele está com sua esposa querida a Bene, ambos nos braços de Deus.Abner 
Fiquei sabendo as dezesseis horas e fui até o cemitério participei da missa de corpo presente celebrada pelo Pe Rogério das Neves (amigo particular do Bicarato) e concelebrada pelo Pe Ferdinando juntamente com o Diácono chanceler da Cúria Gerardo Paschoale. È mais um amigo que vai pra junto de Deus receber seu premio pois cumpriu sua missão com muito amor.José Hélio Reis 
Que pena pela perda da companhia dele; mas que bom, pois completou sua caminhada, e dignamente. Adeus.Antônio Cláudio Ferreira

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - VENERÁVEL PE. PELÁGIO SAUTER CSsR

VENERÁVEL PE. PELÁGIO SAUTER CSsR
+23 de NOVEMBRO 1961 
“Canonizado” pelo povo goiano como o “apostolo de Goiás”, Pe. Pelágio nasceu na Alemanha a 9 de setembro de 1878. Tinha 15 irmãos, dos quais um, de nome Gaspar, também se fez redentorista. Professou em 1902, sendo ordenado em 1907; e em 1909 chegou ao Brasil. Sua vida foi então, quase toda em Goiás, onde trabalhou como missionário, vigário, distinguindo-se sempre por uma extraordinária dedicação aos pobres e doentes. Sua simplicidade no trato com todos, sua piedade sincera, aliada a uma grande caridade para com os necessitados, foram a causa da veneração com que era procurado e acolhido em toda parte, nos 49 anos que trabalhou em terras goianas. Como missionário foi realmente incansável, tendo percorrido quase todo o Estado de Goiás, sempre no lombo...da sua condução. Como Vigário de Trindade, deu grande impulso ao movimento religioso do Santuário; mas se ele se tornou tão popular e querido por todos, foi devido à dedicação com que atendia os mais pobres e sofredores. De grandes distâncias vinham os caboclos a procura de uma palavra sua, sempre acompanhada de uma benção que ninguém dispensava, como forte e até miraculosa. Na comunidade ele era o confrade que todos estimavam, principalmente quanto a idade já avançada o prendia mais em casa. Alegre e disposto, sabia animar os recreios ou uma prosa com velhas histórias, marcadas de saudade, das suas andanças pelo sertão goiano. Nos seus últimos cinco anos, seu apostolado foi sempre com os doentes que o solicitavam, atribuindo à sua bênção curas extraordinárias. Indo, certo dia, visitar um pobre, apanhou muita chuva pelo caminho, sobrevindo-lhe depois um resfriado muito forte. Com as forças já combalidas, esse foi apenas o início de outras complicações que o levariam à Santa Casa de Goiânia. Após uma semana de sofrimento, sempre rezando e assistido .pelos confrades, faleceu a 23 de novembro de 1961, levando para eternidade mais de 50 anos vividos para a gloria de Deus e bem das almas. Por ocasião da sua morte, houve em todo o Estado, luto oficial de três dias, e ponto facultativo em Goiana, no dia do seu enterro. Este foi acompanhado por umas trinta mil pessoas, todos querendo tocar seu corpo com objetos de devoção ou com flores. Com muito jeito, alguém chegou a lhe cortar um pedaço da batina — como preciosa relíquia.
NOTA:Desde 1997 está introduzido em Goiânia seu processo canônico de beatificação, cujo vice-postulador da causa é nosso estimado Padre Clóvis de Jesus Bovo, missionário redentorista, que mantém um portal diário em honra deste servo de Deus. No dia 7 do mês de novembro de 2014, o Papa Francisco reconhece pela Santa Sé o processo desde então deste Servo de Deus que passa ser VENERÁVEL. Parabéns, Padre Clóvis pela sua incansável luta. Em breve tempo veremos beato nosso venerável Pe.Pelágio e, principalmente Goiás que o consagrou seu APÓSTOLO, o terá logo logo em seus altares como SANTO!(Ierárdi)
Dia 7 de novembro de 2014 o Papa Francisco, assinou o decreto proclamando as virtudes heroicas do servo de Deus, Padre Pelágio Sauter, recebendo o título de Venerável. Este título é o resultado da fase mais importante, mais trabalhosa e mais exigente de uma causa de canonização. É como o alicerce de uma construção. Em cima dele vão se erguendo os outros andares: beato, santo, intercessor, modelo de virtudes, glorificado na terra e no céu. O milagre exigido pela Igreja é apenas para confirmar o que foi dito sobre suas virtudes. Esse título abre caminho para se continuar as pesquisas sobre sua vida. Qualquer profissão ou carreira neste mundo exige uma porção de etapas ou degraus da escada que leva até a formatura! Coisa semelhante acontece quando se quer canonizar alguém. Cabe-nos agora conhecer melhor este modelo de santidade que a Igreja nos propõe para ser imitado. Ao invocá-lo ou ao falar dele, acrescentemos sempre seu novo título de Venerável.
PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR
Vice-Postulador da Causa
Venerável Padre Pelágio CSsR

domingo, 22 de novembro de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - Pe. Orlando Gambi CSsR

Pe. Orlando Gambi CSsR
22 de novembro de 2005
Pe. Orlando nasceu em Machado, MG, no dia 17 de maio de 1925, filho de Celso Gambi e Assunta Bartolomeu Gambi. 
Admitido ao Seminário Santo Afonso em 1937, aí concluiu o curso em dezembro de 1944. Durante o ano de 1945, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde fez a Profissão Religiosa na CSSR, a 02.02.1946. Foi Ordenado Sacerdote, na Igreja Matriz de Tietê SP, a 27.12.1950, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba SP. 
Celebrou sua Primeira Missa Solene, em Machado MG, a 07.01.1951. Deixou o Seminário Maior, em janeiro de 1952,
Iniciou seu ministério no Santuário de N. Sra. Aparecida. Depois de dois anos lecionando no Seminário Sto. Afonso, no primeiro semestre de 1957 fez, em São João da Boa Vista, o IIº Noviciado, preparando-se para as Missões Populares. Depois de sete anos, de 1963 a 1965, dedicou-se a uma pastoral de vanguarda entre o operariado nas fábricas de S. Paulo. Em Roma e Lovaina fez um curso de Sociologia Pastoral.
Voltando ao Brasil, em 1967, iniciou seus trabalhos na Rádio Aparecida, cuja direção geral assumiu de 1970 a 1981. Sua atuação foi marcante na história da emissora: terminou a construção da nova sede, promoveu grande renovação técnica, conseguiu novas freqüências e aumentos de potência. De 1982 a 1987 dirigiu a Comunidade Redentorista e a Paróquia de N. Sra. do Perpétuo Socorro, em S. Paulo, SP. Desde então residiu em Aparecida, SP.
Poeta e músico, autor de muitas composições. Pregador, radialista e escritor de atividade incansável. Deixou muitas obras publicadas e sempre colaborou com revistas e jornais. Muitos de seus textos poéticos foram divulgados em CDs e na Internet, que lhe abriu um novo campo em seus últimos anos.
De personalidade rica, emotiva e entusiasta, conquistou inúmeros e fiéis amigos e admiradores. Na vida comunitária foi sempre uma presença marcante.
Sua saúde, nem sempre muito firme, debilitou-se nos últimos dois anos. Depois de longo calvário em consultórios e hospitais, encerrou sua peregrinação às 7,30h de 22 de novembro de 2005, aos oitenta anos de vida. Viva na Paz do seu Senhor.
OBRAS DO PE. ORLANDO GAMBI
Editora Salesiana:
De coração aberto 
Oração na simplicidade
Shalon:
Conversando sem segredos
Editora Santuário:
Como eu dizia, Senhor 
Criança 
Fique de bem com a vida 
Gosto que me falem amor 
Meu Natal para quem amo 
O Natal que te quero 
Paz e bem 
Porque somos amigos 
Quero dizer a Deus que... 
Um viva ao amor 
Ver a vida com amor 
Vida de Monsenhor Filippo 
Vida de Santa Teresinha 
Vida do Padre Luis Guanella
Vida do Pe. Gaspar Stanggassinger

TRADUÇÕES
Editora Santuário:
Do alemão:

José, escolhido de Deus
Maria, mãe querida

Do italiano:

A caminho com Jesus
Eles vivem na paz 
Via sacra dos idosos

Padre Gambi foi meu professor, a última vez que eu o vi foi em uma missa por ele celebrada numa comemoração de minha família. Na hora da saudação, ele sugeriu que trocássemos as palavras tradicionais por "Irmão, eu te amo", aproveitei o ensejo e dirigi-me ao meu irmão, ao meu lado, proferi as palavras e, nesse dia, reatamos relações um tanto estremecidas em nosso relacionamento.Alexandre Dumas Pasin

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - IR. JOSÉ (USCHOLD) CSsR

IR. JOSÉ (USCHOLD) CSsR 
+20 de NOVEMBRO 1975 
Bávaro, nascido a 6 de maio de 1894. Ingressou na C.Ss.R. em 1912, professando em 1919. Trabalhou na Alemanha até 1931, ano em que veio para o Brasil. — Embora bom cozinheiro, Irmão José trabalhou em quase todas as Casas da Província de São Paulo e de Porto Alegre como marceneiro. A seu respeito escreveu o Provincial da Alemanha ao nosso Vice- Provincial: “Igual a ele dificilmente o Sr. poderá encontrar um outro. Firme na vocação, cuidadoso, econômico, prático, e trabalha por três; cedendo-o nós perdemos muito”. A Província de São Paulo lucrou muito. Incansável no trabalho, Irmão José sabia usar e aproveitar tudo, desde madeiras até ao último prego ou parafuso. Piedoso sem alarde; inteligente e observador, sabia caracterizar fatos ou pessoas com duas palavras, ou com alguma comparação original. Não era homem de falar muito; preferia ouvir e observar. Avaro do seu tempo, estava sempre ocupado. Na fundação do Seminário em Tietê, sem ajudante, fez todos os armários, estantes, carteiras, mesas, guarda-roupas, prateleiras para a biblioteca, enfim, tudo o que era do seu ofício. Em São João da Boa Vista deixou também a marca do seu trabalho, tomando para si o mais pesado, e deixando para o Irmão Simão já idoso, o mais leve e fácil na execução do forro da igreja. Nas suas observações, feitas em um Português todo seu, aparecia bem o marceneiro de plaina afiada, pronta para desempenar. Algumas foram destacadas: “Este de padres antigos, este de breviário debaixo do braço; este de padres modernos, este de máquina de retrato. — Este de padres antigos, este de muita meditação, este de padres modernos, este de muita televisão”. — Nos dias de festa em Pinheiro Marcado: ”Este de dia de três arroz: arroz de sopa, este de arroz de arroz, e este de arroz de doce”. — Na conferência aos irmãos, o padre encarregado lia um trecho em francês (!) e o traduzia para seus ouvintes. — Irmão José lhe disse: “Este de conferência este de grandes porq’ria; este de livro francês este de muito ofende alemão...” idoso, e com a saúde já abalada, está ele em Goiânia, ajudando nos trabalhos da Casa. Nunca se queixava sequer de um incômodo, e se teve alguma doença ninguém o soube, pois nada dizia a respeito. Com 81 anos, faleceu a 20 de novembro de 1975.

CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. DANIEL MARTI CSsR

PE. DANIEL MARTI CSsR
+19 de NOVEMBRO 1976 
Paulistano, nasceu a 10 de maio de 1904. Tomou o hábito C.Ss.R. em 1922, professando em 1926. Após seus estudos, na Alemanha, foi ordenado em 1928, ano em que voltou para o Brasil. Pe. Marti trabalhou em quase todas as Casas da Província, mas sempre em São Paulo. Em Cachoeira do Sul esteve apenas um ano, como missionário. Foi professor no Juvenato, Superior da Penha, de Araraquara, Tietê e São João da Boa Vista. Distinguiu- se nas missões como bom organizador e dirigente. Sabia prender seu auditório, com palavras simples, mas fluentes, às vezes vigorosas; tinha boa voz para falar, e era bem afinado para cantar. Tinha facilidade para entusiasmar e movimentar o povo nas missões e outras solenidades. Mérito seu, e muito grande, é a nossa Rádio Aparecida, fruto de seu trabalho persistente junto às autoridades religiosas e civis. Não era homem de desistir quando tomava alguma iniciativa; e era fino, jeitoso para conseguir o que desejava. Inteligente e vivo, não se deixava embrulhar, mas via logo uma saída em qualquer dificuldade. Tratando-se da Rádio foi o homem indicado para viajar continuamente, batendo em todas as portas, entrando, falando, convencendo, conseguindo despachos e assinaturas em repartições oficiais onde só os espertos conheciam êxito. Foi em São João da Boa Vista que ele passou seus últimos anos, auxiliando como pôde nos trabalhos da igreja. Mas a labirintite, já o estava levando a uma quase total inatividade. Outras complicações logo sobrevieram, e um enfarte pôs fim à sua vida; faleceu na Santa Casa a 19 de novembro de 1976.

CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 17 de novembro de 2015

ELES NOS PRECEDERAM - PE. ANTÔNIO (DE LISBOA) FISCHHABER CSsR

PE. ANTÔNIO (DE LISBOA) FISCHHABER CSsR 
+17 de NOVEMBRO 1937 
Ao falecer em 1937, Pe. Antônio era o Padre mais velho da Vice- Província, chamado carinhosamente de “Vovô” pelos confrades. É que, além disso ele fora sempre um grande coração, cheio de bondade para com todos. Nascido a 7 de fevereiro de 1868, não pôde, quando menino, ingressar na vida religiosa como era seu desejo, pois, ficando órfão de pai, teve de trabalhar como serralheiro, ao lado de um seu padrinho. Somente aos 19 anos conseguiu um lugar no Juvenato da C.Ss.R. graças à caridade de um Padre seu amigo. Apesar da idade, ele se deu muito bem no meio dos colegas ainda crianças; todos o estimavam por seu tipo alegre e até bonachão. Professou a 18 de setembro de 1892, passando logo aos estudos superiores. Não foi nenhum prodígio em Filosofia ou Dogma; com muita aplicação, porém conseguiu sempre boas notas em Moral e Pastoral. Antes de terminar os estudos veio para o Brasil, e aqui continuou estudando, para ser ordenado a 29 de fevereiro de 1896, na antiga catedral de São Paulo. Seus primeiros anos de apostolado ele os passou em Goiás, como Vigário de Campininhas, atendendo a outras paróquias: Pouso Alto, Morrinhos, Caldas Novas, Palmeiras, entre outras, foram também seu campo de trabalho durante quase oito anos. Em 1904 foi transferido para Aparecida, onde foi Vigário de 1910 a 1913. Aí fundou a Pia União das Filhas de Maria, deu grande impulso à vida religiosa do Santuário, e foi incansável no confessionário, atendendo paroquianos e romeiros. Ótimo desenhista, conhecedor de estética, foi um hábil arquiteto que prestou grandes serviços à Vice-Província e a paróquias vizinhas. São trabalhos seus a igreja de São Benedito em Aparecida, as igrejas do Potim e Roseira (Nova e Velha) a Vila Vicentina e o antigo Asilo dos Velhos em Aparecida. Gostava de fiscalizar pessoalmente suas obras e tornou-se muito querido dos pedreiros e empregados que o tinham como um grande amigo e benfeitor. Já pelo ano de 1915 Pe. Antônio começou a ficar preso em casa, devido a uma inflamação nos pés, que depois lhe atacou também as pernas. Era com muito sacrifício que saia para fiscalizar suas obras; e ainda se arrastava todos os dias até a igreja, para passar horas no confessionário. Durante quase vinte anos ele viveu assim, dando a todos um impressionante exemplo de conformidade e de zelo. Seus males foram se agravando, até que, a 14 de novembro, não resistiu mais: teve de ficar de cama, para aguardar a morte que o levou logo, no dia 17, à uma hora da madrugada.

CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

sábado, 14 de novembro de 2015

ELES NOS PRECEDERAM - IR. RAFAEL (JORGE MESSNER)CSsR

IR. RAFAEL (JORGE MESSNER)CSsR
+14 de NOVEMBRO 1906 
Natural de Hellembach (Alemanha) Jorge Messner nasceu a 1º de abril de 1863. Distinguiu-se como soldado do exército alemão, chegando ao posto de sub-oficial. Mas abandonou a carreira militar, entrando na C.Ss.R. em 1888. Ainda noviço, veio para o Brasil com os primeiros redentoristas, em 1894. Estudou português com uma tenacidade realmente militar, podendo em pouco tempo ser nomeado porteiro em Aparecida. Em 1889 fez a sua Profissão, sendo transferido para Campinas, em Goiás. Tornou-se logo o companheiro inseparável de nossos missionários em suas viagens pelo sertão goiano, devido a sua disposição para cozinhar, preparar os cavalos e aprontar as bagagens. Muito dedicado, aprendeu diversos ofícios, chegando também a aprender canto gregoriano, para cantar com o povo da igreja. Após alguns anos adoeceu gravemente, e veio para a casa da Penha, para tratamento, merecendo sempre os cuidados do nosso Pe. Martinho Forner. Examinado, porém, por um especialista, constatou-se que o pobre Irmão estava tuberculoso. Em meio aos sofrimentos da sua doença e inatividade, ele só repetia: “Seja como Deus quiser, e por quanto tempo Ele o quiser”. Nunca se ouviu de seus lábios uma queixa sequer, falando sempre da morte com muita serenidade, e até com alegria. — “Como sou feliz — dizia ele — podendo morrer na Congregação!” Em seus últimos dias ainda, ofegante e com os pés inchados, arrastava-se até a Capela da casa, para rezar a Via Sacra e o terço. A 14 de novembro de 1906, após a última absolvição, ele expirou calmamente enquanto, a seu lado, o Pe. Valentim Riedl rezava a ladainha de São José, pelo qual Irmão Jorge tivera sempre uma grande devoção. De temperamento forte e um tanto irascível, todos que o conheceram afirmavam que, à custa de um grande esforço, ele chegara a ser modelo de mansidão, para os confrades e para os estranhos.


CERESP

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. ANTÔNIO BRAZ DE FIGUEIREDO CSsR

PE. ANTÔNIO BRAZ DE FIGUEIREDO CSsR
+12 de NOVEMBRO  2004 
Nasceu em Boa Esperança (MG), dia 3 de fevereiro de 1938, no Bairro Ribeirão de São Pedro, onde morou por seis anos na zona rural. Foi o sétimo dos oito filhos de João Batista Vilela de Figueiredo e Olga Dias de Oliveira; seu batizado foi em Carmo da Cachoeira (MG), dia 08 de outubro de 1938. Em 1944, seus pais mudaram-se para a cidade, onde foi crismado no dia 21 de maio, por Dom Inocêncio Engelke, Bispo de Campanha (MG). Em 1948 fez sua Primeira Comunhão. Após concluir o curso ginasial, com 19 anos de idade, entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), dia 19 de outubro de 1957. Em dezembro de 1962, terminou o Seminário Menor e, em 1963, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde também fez os votos religiosos na Congregação Redentorista, dia 2 de fevereiro de 1964. Estudou filosofia e teologia no Alfonsianum, em São Paulo, e fez os votos perpétuos dia 2 de fevereiro de 1967. No dia 22 de dezembro de 1968, foi ordenado Diácono por Dom Juvenal Roriz C.Ss.R., Bispo de Rubiataba (GO). Foi ordenado Sacerdote por Dom Othon Motta, Bispo da Campanha (MG) no dia 28 de dezembro de 1969, em Boa Esperança MG. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1971, começando sua vida apostólica no Santuário de Nossa Senhora Aparecida,  onde ficou até outubro de 1972. De novembro de 1972 a maio de 1973, fez o 2º Noviciado, preparando-se para pregar as Missões Populares, trabalho que desenvolveu de maio de 1973 a 2002. Nesse período morou em São João da Boa Vista e Araraquara, no interior de São Paulo. Durante quase trinta anos pregou as “Santas Missões” pelo Brasil afora, evangelizando, catequizando as cidades, as periferias das cidades e, de modo especial, o povo da zona rural. Destacou- se sempre por sua maneira simples, direta e cordial de tratar as pessoas, principalmente as mais simples. Em 1994, celebrou os 25 anos de Sacerdócio, no Santuário de Aparecida. No segundo semestre de 1997, foi para Roma, para estudos de atualização teológica, e, no segundo semestre de 1998, voltou a residir em Araraquara (SP). Em 2003, foi transferido para o atendimento pastoral dos romeiros no Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida. No dia 8 de novembro sofreu um infarto e foi internado no Hospital Frei Galvão, de Guaratinguetá (SP), onde faleceu na manhã do dia 12 de novembro de 2004. Estava com 66 anos de idade, 40 anos de Profissão Religiosa e 35 anos de Sacerdócio. Na tarde do mesmo dia, Pe. Oscar Brandão assim falou dele no momento da “Consagração a N. Senhora” no Santuário de Aparecida: “O Pe. Figueiredo, confrade e irmão nosso, era uma pessoa alegre. Teve falhas, sim. Teve limitações, sim. Mas era um sacerdote, um missionário zeloso, dedicado, caridoso, muito bondoso. Era um padre , um missionário moço, muito alegre, vivo, brincalhão, expansivo, derramado, comunicativo, entusiasmado e social. Era dessas pessoas que sabem cativar. Gostava de estar com o povo e no meio do povo. Como gostava de conversar e brincar com as pessoas!” A missa de exéquias foi celebrada no Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida mesmo dia de sua morte, às 18 horas. Foi sepultado no dia seguinte, em Boa Esperança (MG), na cripta da igreja matriz de Boa Esperança.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2015

PADRE CLÓVIS DE JESUS BOVO CSsR, MISSIONÁRIO REDENTORISTA

Padre Clóvis, missionário redentorista, evangeliza diariamente pelo seu portal 
http://www.boletimpadrepelagio.org/.
Ele, tendo completado 88 anos de idade em 6 de novembro próximo passado, desempenha um importante papel como vice-postulador da Causa de Beatificação e Canonização do missionário redentorista, apóstolo de Goiás, agora Venerável Padre Pelágio Sauter.
Padre Clóvis, na próxima quinta-feira, dia 12/11/15, passará por uma delicada intervenção cirúrgica para o que conta com nossas orações.
Assim, peço a todos os amigos, que, desde agora, tenham em suas intenções nosso estimado Padre Clóvis!
Obrigado!
ANTÔNIO IERÁRDI NETO
Onde não posso chegar, chegam as minhas orações – Padre Antônio Borges de Sousa CSsR(Pe.Borginho)
VISITE AS PÁGINAS DO:
BOLETIM PADRE PELÁGIO - 
http://www.boletimpadrepelagio.org/
REFLETINDO A PALAVRA - 
https://padreluizcarlos.wordpress.com/
MOMENTOS OPORTUNOS - 
http://ierardineto.blogspot.com.br/
TÁVOLA REDONDA DOS SEMINÁRIOS-
http://tavolaseminarios.blogspot.com.br/
Pe. Clóvis (88 anos no dia 6 - seis- de novembro) passou pela cirurgia dia 12 de novembro... cirurgia delicada... retirando parte do intestino grosso.... cirurgia terminou às 18 horas.... coroada de êxito.Permanece na UTI ... coração aguentou bem (usa marca passo), rins reagindo bem... Está hospitalizado na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia.... Continuemos em preces pela sua total recuperação.., PADRE MAURÍCIO BRANDOLISE CSsR
Caríssimo Antônio!Agradecendo mais uma vez, tudo correu bem, com a graça do bom Jesus.Tratava-se de um pólipo no intestino grosso que poderia transformar-se num tumor maligno, mas foi retirado a tempo.Continuemos sempre unidos no amor de Cristo e sua Mãe.- Pe. Clovis CSsR
Bom dia, meu bom amigo!
Quanta alegria pela sua informação!
O Senhor lhe dá força para seguir nessa missão de evangelizar e também trazer para os nossos altares o estimado missionário redentorista, Padre Pelágio Sauter.
A alegria nossa ainda é grande quando percebemos que estamos sendo atendidos em nossas preces!!!!
Um forte abraço! JMJA-Antônio Ierárdi

domingo, 8 de novembro de 2015

ELES NOS PRECEDERAM - IR. ESTANISLAU (PEDRO SCRAFFL) CSsR

IR. ESTANISLAU (PEDRO SCRAFFL) CSsR
+8 de NOVEMBRO 1920 
Muito simples e humilde, este Irmão teve também a sua parte de cooperação e de mérito na fundação da nossa atual Província. Filho de uma família bastante pobre, lavradores de Dening (Alemanha), ele nasceu a 24 de novembro de 1842. Tendo ficado órfão de mãe aos três anos de idade, ouviu de seu pai esta palavra que nunca mais esqueceu: De agora em diante sua mãe será Nossa Senhora. Garoto de 13 anos, assistiu a uma Missão pregada pelos nossos; e entusiasmado, disse depois em casa: “Ah! se eu pudesse ser também um missionário, ou pelo menos, ajudante deles em alguma coisa!” — Não pensava que, um dia, Deus lhe daria essa graça. Até aos 28 anos esteve a serviço de uma rica senhora inglesa, emprego que precisou deixar para servir o exército. “Sem sentir o cheiro da pólvora” — diz um seu biógrafo, chegou a ser condecorado com uma medalha, feita com bronze dos canhões franceses capturados pelos alemães, na guerra de 1870. Terminado o serviço militar, voltou ao seu antigo emprego; e, a conselho de uma sua parenta Religiosa, começou uma novena ao Sagrado Coração, para conseguir a graça de entrar num convento. Foi quando conheceu a um de nossos padres que por ele se interessou, conseguindo-lhe um lugar na C.Ss.R. Mas como naquele tempo nossos conventos estavam fechados pela perseguição religiosa, Estanislau ficou entre os nossos até 1884 como simples empregado. Somente em dezembro desse ano pôde receber o hábito, professando em 1888. Anos mais tarde, soube que alguns dos nossos vinham trabalhar no Brasil. De boa vontade ofereceu-se para vir também, pronto para ajudá-los no que lhe fosse possível. Os Superiores concordaram, e o Ir. Estanislau também teve o seu lugarzinho entre os primeiros Redentoristas que chegaram a Aparecida em 1894. Aí trabalhou durante 10 anos, muito estimado por todos devido à sua simplicidade, atenção para com os pobres e amor ao trabalho. Em 1904 foi transferido para Goiás, onde continuou sendo o mesmo exemplo de humildade, oração e trabalho, apesar de já não ser moço. De Goiás veio para a fundação de Perdões (supressa em 1920) e daí para a nova fundação de Araraquara, onde pouco pôde trabalhar. As privações e dificuldades de uma Casa recém fundada, apressaram o esgotamento de suas forças. Já idoso, e muito doente, faleceu a 8 de novembro de 1920, aos 78 anos de idade.

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Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
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