+24 DE NOVEMBRO 2014
Morreu em 24/11/14, o Oblato Redentorista Antônio Bicarato, aos 74 anos. Seu Toninho, como era conhecido, trabalhava desde 2011 na sede da CNBB, em Brasília, inicialmente como auxiliar de administração e, em seguida, como revisor de textos. Em nota de pesar, o secretário geral da Conferência, dom Leonardo Steiner, destacou que "Toninho, oblato redentorista, dedicou sua vida e seus dons com generosa fidelidade à Igreja, na oração diária da Liturgia das Horas e do Rosário de Nossa Senhora, na dedicação aos mais pobres, na educação da família e na pronta disponibilidade para servir. Na CNBB, passaram por suas mãos boletins de notícias, documentos, comunicados e tantas importantes publicações que animaram e colaboraram com a ação evangelizadora da Igreja no Brasil". Toninho estava em tratamento contra um câncer no pâncreas, descoberto em outubro passado. O sepultamento ocorreu em São José dos Campos (SP). Viúvo, deixou cinco filhos e duas netas. Na Província de São Paulo, entre diversas colaborações, trabalhou na Editora Santuário.
29/01/2013
Chove a noite toda. “Acho que começou a estação das águas”, pensou. Até seria bom chover assim. Uma chuva mansa e criadeira. Chuva-mãe. Chuva-prenhe. É dessa chuva que nascem as flores e os pensamentos bons. É como se Deus lançasse um véu sobre a terra. Véu tipo véu mosquiteiro de berço. Véu que protege. Vou caminhando pelas ruas lavadas e as árvores como que agradecendo fazem tapetes amarelos, rosas, roxos, brancos…
Ah! como é preciso agradecer! Pelos tons da minha vida, pela rotina encantadora de Deus renascendo em mim e na natureza.”
O artigo acima é inspiração do nosso estimado Bicarato que nos deixou e foi viver na eternidade ao lado de sua sempre querida Benê!
Vejam a bela série de seus artigos, frutos de grande sensibilidade de alma pura!
Fique com Deus para sempre caro amigo e colega e receba nossas plenas orações para esse caminho que passou a trilhar!
DESCANSE EM PAZ! Antônio Ierárdi Neto
Antonio Bicarato foi um dos meus grandes amigos no seminário. Foi meu professor de desenho e me colocou como desenhista da revista maior do seminário, a Redemptio, tenho lá muitos desenhos. Até hoje uso os seus ensinamentos quando preciso desenhar algo com perspectiva. Tinha a minha idade.Uma das pessoas mais queridas que tinha no seminário. Ele me ensinou a desenhar e uso até hoje os seus ensinamentos e passo para frente. Ele plantou e deu frutos. Estou muito triste, minhas lágrimas tem um grande motivo. Perdemos um grande amigo, sem fanatismo, sem preconceito, e o ex que não deveria ser ex nunca. Mas na vontade de Deus, ninguém interfere. Ele está com sua esposa querida a Bene, ambos nos braços de Deus.Abner
Fiquei sabendo as dezesseis horas e fui até o cemitério participei da missa de corpo presente celebrada pelo Pe Rogério das Neves (amigo particular do Bicarato) e concelebrada pelo Pe Ferdinando juntamente com o Diácono chanceler da Cúria Gerardo Paschoale. È mais um amigo que vai pra junto de Deus receber seu premio pois cumpriu sua missão com muito amor.José Hélio Reis
Que pena pela perda da companhia dele; mas que bom, pois completou sua caminhada, e dignamente. Adeus.Antônio Cláudio Ferreira
Você, Dumas, sempre mostrando a grandeza de sua alma Quando entrei no seminário, o padre Ribola era diretor. Um dia fiz uma traquinagem e ele me deu uns tapas na orelha, que fiquei uns cinco dias com um zumbido de mil abelhas na cabeça.. Chorei bastante, pois era bem novo e estava ainda aprendendo a ser seminarista, e pensava nas surras que minha mãe me dava eram bem melhores. Agradeci a Deus quando ele saiu e foi ser provincial. Mas ele não largou de meu pé.; Um dia ele esteve lá e queria me mandar embora, mas não queria ter a responsabilidade do ato. Queria que eu pedisse demissão. Não pedi. O padre Vieira foi diretor no lugar dele. e foi o meu melhor amigo.Abner
Uma vez Redentorista sempre Redentorista, por ocasião de minha meu exame na filosofia o tema da redação foi: "Floresça onde Deus te colocou mesmo que seja sobre uma rocha". Muitos passaram pelo seminário mas quis Deus que florescessem em outros jardins. Abraços a todos. José Hélio dos Reis
Queria falar sobre o Bicarato, fomos contemporâneos, ele mais novo, encontramo-nos em troca de turmas. Tivemos a felicidade de conviver por muitos anos na sociedade de Guaratinguetá, era respeitado, pessoa íntegra, sua esposa Benê, amiga de minha irmã Margarida, era doce, exemplo de fidelidade e fé. Seus filhos eram amigos dos meus filhos. Registro somente única divergência acontecida em um encontro da Uneser. Referindo-me ao padre Pereira, meu primeiro diretor, fiz comentários onde demonstrava frustrações em nosso relacionamento pregresso, coisas que guardo até hoje, ele não gostava de mim e sempre lutou pela minha exclusão do seminário em contraponto ao padre Ribolla. Bicarato se exaltou e não admitiu que eu continuasse a denegrir, a seu ver, essa pessoa que lhe era muito cara. Calei-me em nome do grande apreço que lhe dedicava e dedico para sempre.Alexandre Dumas
Você, Dumas, sempre mostrando a grandeza de sua alma Quando entrei no seminário, o padre Ribola era diretor. Um dia fiz uma traquinagem e ele me deu uns tapas na orelha, que fiquei uns cinco dias com um zumbido de mil abelhas na cabeça.. Chorei bastante, pois era bem novo e estava ainda aprendendo a ser seminarista, e pensava nas surras que minha mãe me dava eram bem melhores. Agradeci a Deus quando ele saiu e foi ser provincial. Mas ele não largou de meu pé.; Um dia ele esteve lá e queria me mandar embora, mas não queria ter a responsabilidade do ato. Queria que eu pedisse demissão. Não pedi. O padre Vieira foi diretor no lugar dele. e foi o meu melhor amigo.Abner
Abner Ferraz de Campos , mudando o nome Ribolla por Pereira, eu poderia aproveitar seu texto "in totum" para relatar caso semelhante acontecido comigo. Respeitando, porém, este espaço dedicado ao Bicarato, contarei minha história em ocasião mais propícia.Alexandre Dumas
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