terça-feira, 12 de novembro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. ANTÔNIO BRAZ DE FIGUEIREDO CSsR

PE. ANTÔNIO BRAZ DE FIGUEIREDO CSsR
+12 de NOVEMBRO  2004 
Nasceu em Boa Esperança (MG), dia 3 de fevereiro de 1938, no Bairro Ribeirão de São Pedro, onde morou por seis anos na zona rural. Foi o sétimo dos oito filhos de João Batista Vilela de Figueiredo e Olga Dias de Oliveira; seu batizado foi em Carmo da Cachoeira (MG), dia 08 de outubro de 1938. Em 1944, seus pais mudaram-se para a cidade, onde foi crismado no dia 21 de maio, por Dom Inocêncio Engelke, Bispo de Campanha (MG). Em 1948 fez sua Primeira Comunhão. Após concluir o curso ginasial, com 19 anos de idade, entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida (SP), dia 19 de outubro de 1957. Em dezembro de 1962, terminou o Seminário Menor e, em 1963, fez o Noviciado em Pindamonhangaba, onde também fez os votos religiosos na Congregação Redentorista, dia 2 de fevereiro de 1964. Estudou filosofia e teologia no Alfonsianum, em São Paulo, e fez os votos perpétuos dia 2 de fevereiro de 1967. No dia 22 de dezembro de 1968, foi ordenado Diácono por Dom Juvenal Roriz C.Ss.R., Bispo de Rubiataba (GO). Foi ordenado Sacerdote por Dom Othon Motta, Bispo da Campanha (MG) no dia 28 de dezembro de 1969, em Boa Esperança MG. Deixou o Seminário Maior em janeiro de 1971, começando sua vida apostólica no Santuário de Nossa Senhora Aparecida,  onde ficou até outubro de 1972. De novembro de 1972 a maio de 1973, fez o 2º Noviciado, preparando-se para pregar as Missões Populares, trabalho que desenvolveu de maio de 1973 a 2002. Nesse período morou em São João da Boa Vista e Araraquara, no interior de São Paulo. Durante quase trinta anos pregou as “Santas Missões” pelo Brasil afora, evangelizando, catequizando as cidades, as periferias das cidades e, de modo especial, o povo da zona rural. Destacou- se sempre por sua maneira simples, direta e cordial de tratar as pessoas, principalmente as mais simples. Em 1994, celebrou os 25 anos de Sacerdócio, no Santuário de Aparecida. No segundo semestre de 1997, foi para Roma, para estudos de atualização teológica, e, no segundo semestre de 1998, voltou a residir em Araraquara (SP). Em 2003, foi transferido para o atendimento pastoral dos romeiros no Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida. No dia 8 de novembro sofreu um infarto e foi internado no Hospital Frei Galvão, de Guaratinguetá (SP), onde faleceu na manhã do dia 12 de novembro de 2004. Estava com 66 anos de idade, 40 anos de Profissão Religiosa e 35 anos de Sacerdócio. Na tarde do mesmo dia, Pe. Oscar Brandão assim falou dele no momento da “Consagração a N. Senhora” no Santuário de Aparecida: “O Pe. Figueiredo, confrade e irmão nosso, era uma pessoa alegre. Teve falhas, sim. Teve limitações, sim. Mas era um sacerdote, um missionário zeloso, dedicado, caridoso, muito bondoso. Era um padre , um missionário moço, muito alegre, vivo, brincalhão, expansivo, derramado, comunicativo, entusiasmado e social. Era dessas pessoas que sabem cativar. Gostava de estar com o povo e no meio do povo. Como gostava de conversar e brincar com as pessoas!” A missa de exéquias foi celebrada no Santuário Nacional de N. Sra. Aparecida mesmo dia de sua morte, às 18 horas. Foi sepultado no dia seguinte, em Boa Esperança (MG), na cripta da igreja matriz de Boa Esperança.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP 
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam) 
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR .
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Me lembro muito bem dele. convivi com ele de 57 a 61. Tinha o apelido de Cafuçu , não sei porque. Acho que foi o Padre Vieira que colocou. Era um grande amigo de todos.-Abner(+)
Abner, o sinônimo de Cafuçu é "Homem rude"...teria sido essa a intenção do Padre Vieira? - Ierárdi
Verdade! Ele chegou com maís idade acho que veio da roça. Ele trabalhava por cinco de nós. Era da turma da pesada no trabalho e duro. Com Zamuner, Masserani, Enrique Savassa e Euclides.-Abner(+)
Era muito bem humorado e divertido. Grande ser humano! Diva Maria Hernandes-Lili

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

ELES NOS PRECEDERAM - IR. ESTANISLAU (PEDRO SCRAFFL) CSsR

IR. ESTANISLAU (PEDRO SCRAFFL) CSsR
+8 de NOVEMBRO 1920 
Muito simples e humilde, este Irmão teve também a sua parte de cooperação e de mérito na fundação da nossa atual Província. Filho de uma família bastante pobre, lavradores de Dening (Alemanha), ele nasceu a 24 de novembro de 1842. Tendo ficado órfão de mãe aos três anos de idade, ouviu de seu pai esta palavra que nunca mais esqueceu: De agora em diante sua mãe será Nossa Senhora. Garoto de 13 anos, assistiu a uma Missão pregada pelos nossos; e entusiasmado, disse depois em casa: “Ah! se eu pudesse ser também um missionário, ou pelo menos, ajudante deles em alguma coisa!” — Não pensava que, um dia, Deus lhe daria essa graça. Até aos 28 anos esteve a serviço de uma rica senhora inglesa, emprego que precisou deixar para servir o exército. “Sem sentir o cheiro da pólvora” — diz um seu biógrafo, chegou a ser condecorado com uma medalha, feita com bronze dos canhões franceses capturados pelos alemães, na guerra de 1870. Terminado o serviço militar, voltou ao seu antigo emprego; e, a conselho de uma sua parenta Religiosa, começou uma novena ao Sagrado Coração, para conseguir a graça de entrar num convento. Foi quando conheceu a um de nossos padres que por ele se interessou, conseguindo-lhe um lugar na C.Ss.R. Mas como naquele tempo nossos conventos estavam fechados pela perseguição religiosa, Estanislau ficou entre os nossos até 1884 como simples empregado. Somente em dezembro desse ano pôde receber o hábito, professando em 1888. Anos mais tarde, soube que alguns dos nossos vinham trabalhar no Brasil. De boa vontade ofereceu-se para vir também, pronto para ajudá-los no que lhe fosse possível. Os Superiores concordaram, e o Ir. Estanislau também teve o seu lugarzinho entre os primeiros Redentoristas que chegaram a Aparecida em 1894. Aí trabalhou durante 10 anos, muito estimado por todos devido à sua simplicidade, atenção para com os pobres e amor ao trabalho. Em 1904 foi transferido para Goiás, onde continuou sendo o mesmo exemplo de humildade, oração e trabalho, apesar de já não ser moço. De Goiás veio para a fundação de Perdões (supressa em 1920) e daí para a nova fundação de Araraquara, onde pouco pôde trabalhar. As privações e dificuldades de uma Casa recém fundada, apressaram o esgotamento de suas forças. Já idoso, e muito doente, faleceu a 8 de novembro de 1920, aos 78 anos de idade.
CERESP 
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP 
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam) 
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

terça-feira, 5 de novembro de 2024

ELES NOS PRECEDERAM ou VIVERAM CONOSCO - IR. BENTO (JOSÉ HIEBL) CSsR e PE. PAULO DE TOLEDO LEITE CSsR

IR. BENTO (JOSÉ HIEBL) CSsR 
+5 de NOVEMBRO 1912 
Nosso irmão, que se tornou conhecido por seus trabalhos de pintura e escultura. — Filho de ricos agricultores, nasceu na Alemanha a 4 de janeiro de 1837. Desde criança começou a mostrar queda para a escultura. Como jovem, sempre alegre e divertido, tinha sua turma de amigos e, com eles, não perdia festas e barulhos. Mas, durante uma Missão pregada pelos nossos, o rapaz resolveu a mudar de vida. Dedicou-se mais à oração e acabou resolvendo fazer-se Religioso. Contrariando a vontade dos pais, procurou os Redentoristas e foi admitido na C.Ss.R. professando a 26 de agosto de 1865. Durante alguns anos pôde aperfeiçoar-se na escultura, sob a direção de um outro irmão Redentorista, escultor famoso. Em 1895 prontificou-se a vir trabalhar no Brasil. Encaixotou diversos instrumentos do seu ofício, e não se descuidou de trazer também revólver, facas e facões, para se defender dos índios... A princípio teve dificuldades para iniciar sua nova vida e, numa carta a um de seus irmãos, ele escreveu: “Se soubesse que a coisa era assim, eu não teria vindo”... Durante alguns anos foi professor de desenho no “Colégio Santo Afonso”, passando depois a trabalhar somente nos seus quadros e esculturas. Fez diversos trabalhos para as nossas casas, e mesmo para igrejas de São Paulo e de Minas. Sua melhor obra é certamente o Crucifixo esculpido em madeira, atualmente num dos altares da Igreja de São Benedito, em Aparecida. Com a vista arruinada, já em seus últimos anos, Irmão Bento começou a pensar em sua volta para a Alemanha. Voltaram as saudades, e ele se julgava inútil para os trabalhos da casa. Mas desistiu de sua idéia, a conselho dos superiores. Três meses antes de sua morte sofreu muito com uma unha encravada que arruinou, devido a queda de uma vigota de madeira que, ao cair, acabou estraçalhando aquela sua unha de estimação... Levado para São Paulo, os médicos extraíram-lhe a unha. Mas o pé continuou horrivelmente inflamado, provocando dores intensas que não davam ao Irmão o mínimo descanso, mesmo durante a noite. Os médicos decidiram amputar-lhe o pé; mas isso não foi possível, já que o pobre Irmão estava com 75 anos de idade, e com deficiência cardíaca. Em meio aos seus sofrimentos, o enfermo apenas rezava, aborrecendo-se muito se lhe escapava algum gemido. Homem de muita oração, que trabalhava recitando contínuas jaculatórias, Irmão bento foi principalmente nos seus últimos dias, um modelo de paciência e conformidade. Nenhuma queixa, e sempre com o terço nas mãos. Dias antes de morrer, pediu água benta, persignou-se, e continuou rezando, até perder os sentidos. Faleceu às 14 h. do dia 5 de novembro de 1912. 
PE. PAULO DE TOLEDO LEITE CSsR 
+5 de NOVEMBRO 1962 
Nascido em Santos a 26 de janeiro de 1921, Pe. Leite professou na C.Ss.R. a 2 de fevereiro de 1941, sendo ordenado a 28 de julho de 1946. Trabalhou em Aparecida, na Basílica, depois em Porto Alegre como co-fundador da Casa, foi superior da Penha, esteve algum tempo em Araraquara e finalmente em Garça. Ótimo confrade, que todos estimavam pela sua humildade, espírito de oração e trabalho, viu sua vida chegar ao fim, como conseqüência de um desastre, exatamente como já o havia previsto. A 5 de novembro de 1962 pouco antes das 8 da noite, voltava ele para casa, após ter visitado um doente. Estava num jipe (que não dirigia) quando um caminhão desgovernado trombou com o jipe, atirando-o contra outro caminhão. Da cintura para baixo, Pe. Leite foi praticamente esmagado. Socorrido imediatamente, pediu ainda que nada fosse feito contra o motorista culpado — “Como Deus é Bom!” — Foram suas últimas palavras. Horas depois trocava este mundo pela eternidade. Tinha só 41 anos.
CERESP
 

Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

segunda-feira, 4 de novembro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. OTO (MARIA) BÖHM CSsR

PE. OTO (MARIA) BÖHM CSsR 
 +4 de NOVEMBRO 1954 
“Se não vos tornardes como crianças...” é o pensamento que nos ocorre, quando nos lembramos do nosso Pe. Oto. Realmente, apesar de ter chegado aos 74 anos, ele viveu sempre como uma criança: simples, inocente, sem qualquer sombra de maldade, incapaz de magoar, não conhecendo aversões nem antipatia... Podia figurar muito bem entre os Santos Inocentes. Ele era de Hofen (Alemanha) e nasceu a 14 de dezembro de 1880. Tendo professado na C.Ss.R. em 1902, foi ordenado em 1907, vindo no ano seguinte para o Brasil. Foi missionário, professor e diretor no Juvenato, Superior em Pinda, primeiro Superior em Tietê, e coadjutor na Penha. Observante e piedoso, de uma simplicidade única no gênero, era ele o confrade que todos estimavam. Como superior em Tietê, soube ganhar a amizade do povo e das autoridades, pela sua maneira humilde e simples de tratar a todos. Nunca foi de muita saúde, apesar de sua devoção ao método de cura do Dr. Kneip-P 1 P. Faleceu em Araraquara a 4 de novembro de 1954. P 1 P-Pe. Oto foi cultor da medicina natural, ajudando muita gente. A ele o Seminário Santo Afonso deveu a instalação do laboratório de física. (nota do editor) 
CERESP Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP 
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam) 
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR 
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR 

sábado, 2 de novembro de 2024

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE ANTÔNIO SILVA(PE.SILVINHA)CSsR

PADRE ANTÔNIO SILVA
(SILVINHA)
(+) 01 DE NOVEMBRO DE 2020
NOTA DE FALECIMENTO
"Caros confrades, na Festa de todos os Santos a irmã morte nos visitou novamente. 
Nesta tarde do dia 1º de novembro-2020, faleceu o Pe. Antônio Silva, o nosso Silvinha. 
O velório será na portaria do Convento Novo de Aparecida, a partir das 07h, amanhã, dia 02. 
A Missa de corpo presente será às 15h na Capela São José, no Santuário Nacional. 
Em seguida, o sepultamento no Cemitério Santa Rita." 
Pe. Silvinha no dia 12 de dezembro faria 86 anos. 
Viveu 66 anos como Missionário Redentorista e 61 anos como sacerdote. 
Com Deus, com Maria e com todos os Santos, para sempre, Pe. Silvinha. 
E do céu, rogue por nós! 
Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno e a luz perpétua o ilumine!
Descanse em paz! 
Amém!  
Abraço fraterno, 
Padre Alberto Pasquoto CSsR 
Secretário Provincial 
Gostava de falar que o Padre Silvinha era parecido com nosso Papa Emérito, Bento XVI....
Padre Silvinha, uma vez redentorista, redentorista no Céu! Deus o tem agora bem próximo!Ierárdi Neto
PAPA BENTO XVI

ELES VIVERAM CONOSCO - DOM TARCÍSIO ARIOVALDO AMARAL CSsR

DOM TARCÍSIO ARIOVALDO AMARAL CSsR 
+2 de NOVEMBRO 1994 
Nascido em Tabatinga-SP, no dia 23 de dezembro de 1919, era filho de Aurélio Amaral Barros e Ana Rita Machado Amaral. Mudou-se ainda criança para Araraquara, onde conheceu os redentoristas. Foi aluno de catecismo do Pe. Vítor Coelho, quem lhe despertou a vocação. Em 1930 entrou para o Pré-Seminário de Pindamonhangaba. Daí passou para o Seminário Redentorista Santo Afonso. Em 1937 estava novamente em Pindamonhangaba, desta vez para o noviciado. No ano seguinte professou na Congregação e foi para o Estudantado em Tietê, onde realizou seus estudos filosóficos e teológicos. Foi ordenado sacerdote no dia 1 de agosto de 1943, na igreja de Santa Cruz, em Araraquara. Trabalhou em Aparecida de 1943 a 1947, tanto nas atividades na paróquia e no santuário como nas Oficinas Gráficas, hoje Editora Santuário. Foi, em seguida para Roma, formando-se em Direito Canônico e Civil. Durante sua permanência na Europa foi um dedicado e competente comprador e organizador do acervo da Biblioteca Provincial. Retornando ao Brasil, durante dez anos foi professor muito competente e estimado em nosso Estudantado, exercendo por algum tempo o encargo de Prefeito dos Estudantes. Cuidou insistentemente da elevação do nível da formação intelectual de nossos clérigos. Em 1962, deixou a formação, indo para a Penha, em São Paulo, como pároco e superior da comunidade. No ano seguinte foi o vogal da Província no Capítulo Geral da Congregação. Já desempenhara essa missão no Capítulo anterior, de 1954. Eleito Conselheiro Geral, exerceu o cargo até 1967, quando foi eleito Superior Geral da Congregação. Durante o período em que era Conselheiro Geral tinha também as funções de Secretário Geral e Procurador Geral junto à Santa Sé. Além disso, tinha sido nomeado pela mesma Santa Sé membro da Comissão de Revisão do Código de Direito Canônico. Como Superior Geral liderou todo o processo de atualização da Congregação, de acordo com as novas Constituições e as orientações do Concílio Vaticano II, até quando sua saúde enfraquecida obrigou-o a deixar as responsabilidades imediatas e diretas aos seus Conselheiros. Pe. Amaral viajou pelos seis Continentes, levando seu apoio e estímulo e animando as comunidades naqueles momentos decisivos de renovação Em 1973, liberado das funções no centro da Congregação, voltou para a Província. Trabalhou aqui como diretor da Editora Santuário e, posteriormente, como membro da equipe de mestres do Noviciado. Foi nomeado bispo de Limeira-SP, em 1976. Foi transferido em 1985 para a diocese de Campanha, em Minas Gerais. Durante seu episcopado, exercido com os sacrifícios impostos por sua saúde frágil, Dom Tarcísio permaneceu constantemente unido à Província, com freqüente presença em São Paulo e Aparecida. Motivos de saúde o obrigaram a pedir renúncia ao exercício do episcopado e, assim, em 1991 ele se viu livre para voltar a fazer parte da comunidade redentorista. Residiu em Aparecida, integrando-se à vida e aos trabalhos dos confrades no Santuário Nacional. Fraterno, expansivo, espirituoso, simples e participante, viveu seus últimos anos como um modelo de vida redentorista. Foi sempre intensamente procurado por bispos, sacerdotes, religiosos e leigos para aconselhamento, orientação e decisões importantes. Era também requisitado para palestras e cursos de formação. Nossos noviços e estudantes sempre receberam dele muita atenção. Foi representante pessoal do Pe. Geral no processo de renovação do convênio entre a Congregação e o Santuário Nacional de Aparecida. Sua prudência, experiência e competência, mais uma vez estavam a serviço da querida Congregação. Entusiasmado com a criação do Centro Redentorista de Espiritualidade, o CERESP, assumiu a organização da biblioteca especializada do mesmo, entrando em contato com as diversas unidades da Congregação para obter livros e publicações. Um câncer linfático obrigou-o a tratamentos de químio e radioterapia que lhe trouxeram algum alívio. Mas logo o mal retomou toda gravidade e, no dia 2 de novembro de 1994, deixou-nos o querido confrade. Pouco antes, já acamado, ele vibrara com as celebrações do centenário da presença redentorista no Brasil. Dom Tarcísio Ariovaldo Amaral soube colocar inteiramente a serviço do Reino todos os ricos talentos que Deus lhe confiara. (Pe. Víctor Hugo)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Ele foi para mim a imagem da misericórdia de Deus. Carlos Felicio
Caro amigo Felício! Considero salutar a memória dos que nos precederam ou que viveram conosco! Não vou enveredar para qualquer caminho de crítica nos nossos dias, mas como seria bom se acompanhássemos permanentemente a existência desses seguidores de Sto.Afonso, cuja vida é perfeito modelo de santidade. Hoje ainda sabemos existirem nos conventos muitos sacerdotes que permanecem em contínua oração por sua própria e nossas almas! O mínimo que podemos fazer é contar com todos eles e , quando possível, divulgar seu santo exemplo de vida!!!!! Um forte abraço! Ierárdi
Lembro tão bem...eleito VIGÁRIO GERAL EM ROMA.... ainda estava no SANTO AFONSO. Nos visitou um dia.....dignidade,simplicidade, uma eleição histórica no VATICANO.... ARIOVALDO AMARAL.... que bom que o conheci..ainda no seminário SANTO AFONSO... foi eleito VIGÁRIO GERAL EM ROMA.... CRIA E FILHO DO SEMINÁRIO REDENTORISTA SANTO AFONSO EM APARECIDA. Era apenas o escrutinador de votos na ELEIÇÃO que deu como eleito , se não me foge a memoria, o PADRE JOSE RIBOLA..... que recusou ser empossado por motivos de saúde e pela simplicidade que o envolvia... logo em outro escrutínio, aquele que recolhia os VOTOS foi ELEITO VIGÁRIO GERAL..... não sabia de sua partida...tao cedo, jovem e Santo. AMEM.Nelson Duarte(+)
Em 1945, entrei para o quadro de coroinhas da basílica velha, padre Amaral era o encarregado de nos ministrar as primeiras lições do latinório e dos rituais sacros, padre Roriz também fazia parte da comunidade. Posteriormente, encontrei-me com ele em uma de suas visitas ao seminário, reconheceu-me. Mas, o mais incrível é que, já velho e arcebispo emérito, participando de uma cerimônia na basílica nova, quando me apresentei perguntando se lembrava-se de mim, ele prontamente me chamou de Dumas.Alexandre Dumas

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

RAÍZES DO FUTURO

Os dois primeiros dias de novembro levam-nos a olhar ao mesmo tempo para o passado e o futuro. 
No passado, vemos tantos, desde rostos familiares até vultos solenes nos nichos das igrejas. 
Para o futuro esperamos a vida nova e plena. 
Quase podemos dizer que vivemos de saudade e de esperança. 
Podemos alegrar-nos; na fé somos filhos de pais e mães de que nos podemos orgulhar. 
Mulheres e homens que nos ajudaram a seguir o caminho de Jesus. 
E que ainda nos ajudam com suas preces. 
Apoiados no passado, podemos lançar-nos para o futuro. 
Ao mesmo tempo lançamos sementes na terra de agora, e caminhamos confiantes e alegres para o futuro na paz que a misericórdia do Senhor nos promete e garante.