quinta-feira, 21 de outubro de 2021

ABNER-SEMINARISTA,QUASE PADRE,QUASE SANTO!

Meu colega Abner, acabo de receber o seu livro sobre nosso Seminário Santo Afonso-SEMINARISTA, QUASE PADRE.! Seu livro é o espelho de nossas vidas na época de seminário...vou mostrá-lo aos meus filhos e netos... Muito curioso e até meio ansioso vou ler! Recomendo aos antigos seminaristas a leitura! Um abraço!-Ierardi  
O Abner veio depois de mim, convivemos talvez em 1955, ano de sua entrada, não me lembro dele nem ele de mim. Vivemos a mesma realidade, ele vivenciou tempos um pouco melhores, eu fui testemunha dos últimos anos da era de chumbo, padre Pedro, padre Pereira, o Ribolla que bateu muito mas promoveu as mudanças. Depois, veio a bonança, o seminário virou um paraíso até chegar o Libardi que foi contemporâneo do Abner, um libertário. Com todos os percalços, tenho saudades. Dizem que padre Pedro, mais tarde, sendo cobrado por um de seus formandos, chorou. Cobrei também o Pereira, já homem formado e pai de família. Ele simplesmente me disse que eu não tinha vocação. Tudo bem, mas não precisava bater.Alexandre Dumas 
Dumas, quando cheguei ao SRSA um ano depois do PRESSA, em 1958, não tive contato com o Abner, ele da turma dos maiores e eu da turminha dos menores. Não lembro bem mas acho que ele estava na 6ª série e convivemos à distância por 2 anos...Tenho na lembrança desse tempo o Zamuner! O diretor já não era o Padre Ribola que se tornou provincial. Era diretor o baixinho Padre Sônego, depois o Padre Vieira e afinal o Padre Brandão, que tinha sido meu diretor no PRESSA da Pedrinha! Como mencionei, assim da forma que você aviva muita lembrança daquela época, o Abner traz muitos fatos que já não estavam em minha memória. Assim considero esse livro até uma relíquia e recomendo a todos os antigos seminaristas de boa vontade a adquiri-lo e até deixarem-no à cabeceira por algum tempo! Um abraço de sempre, meu amigo!- Ierárdi 
Já tenho, já li...gostei. Thozzi 
Thozzi, acabando de ler...Trouxe-me muitas lembranças dos saudosos tempos.... Ainda bem que não estávamos lá no tempo do Padre Ribola!!!!Havia me esquecido do três a três!!!! E a espera pelo café da manhã no salão de estudos, após a missa!!!!!Ierárdi
Abner, meu primo, um abraço. Vou ler seu livro.Padre Luís Rodrigues Batista
Ierárdi Neto, não sei se escreveria um livro. Tenho muita matéria escrita sobre o meu tempo, fatos, comentários e considerações. Talvez, se compilados, daria um pequeno livro. Não tenho mágoa do seminário, talvez um pequeno ressentimento de pessoas (padres) que não souberam entender um jovem que sofria daquilo que hoje chamam de TDH. Diziam que eu era inteligente, mas extremamente preguiçoso, distraído, desinteressado, aéreo. Padre Ribolla foi meu esteio, padre Rodrigues meu orientador, padre Pereira meu algoz, até hoje, não entendo porque tanto ódio. Isto me da liberdade de classificá-lo, no mínimo, como sádico. Mas, sinceramente, tenho saudades, cheguei a ser feliz, sonho, até hoje, com aqueles tempos, meus professores, meus amigos, minhas devoções, os lugares, as datas, comemorações, brincadeiras.
Prezado Dumas, nestes anos todos, temos constituido corporação de ANTIGOS SEMINARISTAS DOS VELHOS TEMPOS. De maneira recíproca, trazemos a publico pelas Redes Sociais nossas vidas dentro de um seminário redentorista. Tenho muita alegria pela oportunidade que um dia recebi para estar um um lugar onde encontrei excelentes, competentes e honestos orientadores ao caminho da religião e da cultura. Foram seis anos que se tornaram base de minha carreira profissional e futuro. Assim isso me motiva a partilhar com todos tudo aquilo dessa maravilhosa época que chega ao meu conhecimento.... você é um dos bons condutores disso para mim!!! Tenho aqui muitos bons textos, há um caderno onde recebi do Padre Damião, professor de Literatura, um 10 com louvor(NB-ele nunca tinha dado 10 a ninguém) pela minha redação: REMINISCÊNCIAS DE MINHA INFÂNCIA. Foram quase 100 páginas de caderno! Se junto isso a tudo que venho escrevendo por aqui e no nosso Blog da Távola, acredito que daria um bom livro! Mas, parece que a questão financeira não deve permitir e não sou adepto a colaborações! Mas posso segredar que esse livrinho do Abner mexeu um pouco no desejo de editar! Um abraço!Ierárdi

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