Pe. Pelágio levantava-se muito cedo e ia para a igreja. Após o serviço religioso, tomava um café frugal, acompanhado de pão com manteiga. Depois lia revistas vindas da Alemanha, rezava o Breviário e o terço e ficava atento aos chamados. O sininho tilintava sempre:
- Pe. Pelágio, venha visitar a vó Sebastiana. Está muito “perrengue”.
- Pe. Pelágio, acabou o querosene da nossa lamparina...
Junto à cadeira onde se assentava para ler e rezar o Breviário, tinha sempre à mão uma caixa com dinheiro miúdo e outra com cereais (arroz, feijão, farinha), para atender os pobres. Assim passava o dia, em Trindade, entre atendimentos e a oração.
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