quarta-feira, 22 de outubro de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO- Padre Roberto Alves Escudeiro CSsR

 Padre Roberto Alves Escudeiro CSsR 

†22 de outubro/2007 
No dia 15 de maio de 1929, em Santo Amaro, na Grande São Paulo, nasceu o menino Roberto, filho de Cláudio Alves Escudeiro e Noêmia Borba. Logo que teve o desenvolvimento necessário começou a trabalhar na marcenaria do pai, tornando-se um profissional de qualidade. Mais tarde, como seminarista e mesmo como sacerdote, soube empregar sua competência em inúmeros trabalhos. Bom marceneiro e entalhador, tinha notável facilidade também para criar ferramentas e descobrir novos processos de atuação. Ele ingressou no Seminário Redentorista Santo Afonso em fevereiro de 1943, quando contava treze anos de idade. Terminados os estudos dessa etapa de formação, passou para o Noviciado em Pindamonhangaba, em 1º. de fevereiro de 1950. No dia 2 de fevereiro de 1951 fez sua consagração religiosa. Estudou Filosofia, Teologia e matérias afins no Seminário Santa Teresinha em Tietê. Foi ordenado presbítero por Dom José Carlos de Aguirre, bispo de Sorocaba, na igreja anexa ao seminário, no dia 25 de janeiro de 1956. Suas atividades pastorais desenvolveram-se primeiro como cooperador nos Santuários da Penha na cidade de São Paulo e em Aparecida e também em Araraquara. Passou em seguida para as atividades de magistério nos Seminários Menores de Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, de Sacramento, no Triângulo Mineiro, de Aparecida e Tietê, em São Paulo. Depois de 12 anos como professor, foi designado para as atividades pastorais nas paróquias de Araguapaz e Cruzelândia, ambas na Diocese de Rubiataba em Goiás. Integrou aí outros 12 anos de vida, retornando em 1994 para a Província de São Paulo. Colaborou no atendimento aos romeiros de Aparecida até 1998, ano em que foi transferido para a comunidade do Seminário São Geraldo, no Potim. Lá continuava com a missão de colaborar com a equipe do Santuário Nacional de Aparecida. Nas horas vagas entretinha-se na marcenaria do Seminário ou viajava para o Mato Grosso do Sul para atividades pastorais e descanso. Celebrou o jubileu áureo de Vida Consagrada em 2001 e de sacerdócio em 2006. De temperamento calmo e pacífico, usou sempre sua privilegiada inteligência mais para as atividades práticas. Teve sempre ao seu redor um acúmulo de peças e de objetos que adquiria no comércio de bens de segunda mão, prevendo constantemente a hipótese de poder utilizá-los em algum projeto. Em dezembro de 2006 sofreu no Hospital Paulistano uma intervenção cirúrgica no cérebro. Medicamentos e radioterapias não conseguiram evitar a difusão do tumor maligno e das sequelas da perda progressiva dos movimentos e da consciência. Os cuidados possíveis e as atenções necessárias ele os recebeu nas Comunidades do Potim e do Santuário em Aparecida. Com 78 anos de idade, dia 22 de outubro de 2007 por volta das 19,00 horas cessou sua caminhada terrena. Foi sepultado na tarde do dia seguinte, depois da missa concelebrada pelos confrades no Santuário Nacional.
Boa tarde a todos. Diretor espiritual de minha turma em Tietê. Convivi com ele nos anos de 1970 a 1972. Grande homem, grande padre, grande amigo e conselheiro. Muito inteligente. Sempre pronto para ajudar. Saudades eternas. ​Ubaldo
Já contei uma historinha sobre o Escudeiro em outro segmento onde existe referência a ele. Quero tentar repeti-la aqui neste quadro preparado em sua homenagem. Entrei no Colegião em 1949 e lá o encontrei na sétima série, junto com o Cabral, Orlando Furlani, Aranha, Shimit e outros. Obrigaram-me a escolher um instrumento musical a que me dedicar já nos primeiros dias de seminário. Em minha casa, existia um violino, propriedade de meu irmão Orlando que tinha aulas com seu amigo e contemporâneo maestro Barreto. Existiam opções como harmônio, piano, bandolim, violão e violino. Optei pelo último, quem foi meu primeiro professor ? Escudeiro ensinou-me os primeiros acordes, as notas que correspondiam às cordas daquele instrumento :- "SOL - RÉ - LÁ - MI " Assinalamos, com um pequeno corte, a posição do "DÓ" . Entregou-me o violino dizendo que fora feito pelo seu pai, exímio marceneiro, e era de minha responsabilidade conservá-lo enquanto permanecesse no seminário. Ao longo de sete anos, o instrumento ficou comigo, padre Barbosa, meu primo, ensinou-me alguma coisa mais, aprendi a tocar Ave Marias, Reverie e outras músicas religiosas da Harpa de Sião. Em cerimônia acontecida na inauguração da capela, em 1954, Escudeiro, estudante de teologia, esteve lá com todos confrades de Tietê. Pediu-me o violino e entregou-o ao pai do Artur Pisani, ali presente. Naquele dia memorável, tive o prazer de ouvir melodias clássicas produzidas através daquele instrumento que só era usado para acordes desafinados. Guardei-o com mais carinho, conscientizado de sua capacidade de produzir sons mais harmônicos que aqueles acontecidos no meu dia a dia. Pois bem, passados muitos anos, encontrei-me com o Escudeiro em uma Eneser, referi-me ao instrumento, dizendo-me fiel guardião até minha saída do seminário. Ele lamentou dizendo que nunca mais o vira. Que pena ! Termino minha referência a esse meu colega, por pouco tempo, em nossa vida monástica no "Colegião", lembrando sua ligação à língua grega da qual fora posteriormente professor no seminário. Recitava eu a primeira estrofe da Eneida :- "Andra Poi Enepe Musa, Politropon Ros Mala Pola" Ele sorria marotamente e se deliciava em continuar aqueles versos, em grego, por um tempo que sua prodigiosa memória permitia relembrar o delicioso poema.Alexandre Dumas
Meu amigo, mais esta importante lembrança vai registrada neste nosso blog TÁVOLA REDONDA DOS SEMINÁRIOS - Vale ainda o registro do violino....lembre-se que um dia publiquei uma de minhas fotos no SRSA com um violino que minha saudosa mãe adquirira para mim com muito sacrifício...e você imaginou que aquele seria o violino que era presente de seu irmão Orlando...Evidentemente houve uma pequena confusão que foi posteriormente elucidada entre nós....Ierárdi

terça-feira, 21 de outubro de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - PADRE JOÃO CLÍMACO CABRAL CSsR

PE.JOÃO CLÍMACO CABRAL CSsR 
21 DE OUTUBRO 2009 
Padre João Clímaco Cabral, filho de Clímaco Cabral e Maria Júlia Sandi Cabral, nasceu na cidade de São Sebastião da Bela Vista-Mg, no dia 22 de março de 1930.Viveu sua infância na cidade de Itajubá – MG. Entrou para Seminário Santo Afonso em Aparecida-SP no dia 20 de julho de 1942. Fez o Seminário maior na cidade de Tietê e os estudos universitários de Filosofia, Teologia, Psicologia e Parapsicologia.Ordenou-se Sacerdote no dia 28 de Outubro de 1956. Entre outros trabalhos foi Vigário da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Jardim Paulistano em São Paulo, de 1963 a 1975. Foi Superior da Comunidade Redentorista e mestre de noviços, em São João da Boa Vista-SP de 1975 a 1985. Foi diretor da Rádio Aparecida de 1991 a 1997.Em 1992 a Rádio Aparecida passou a gerar sua programação para uma rede de rádios via satélite e mais tarde foi fundada a RCR, Rede Católica de Rádio. Nesta ocasião foram compradas para a Rádio Aparecida as Emissoras de Fernandópolis e de Monte Aprazível. Atualmente trabalhava no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida-SP. No seu tempo de diretor da Rádio Aparecida, ajudou a adquirir a FM da cidade de Rubiataba-GO. Pe. João Clímaco Cabral nasceu em São Sebastião da Bela Vista-MG, no dia 22 de março de 1930. Eram seus pais: Clímaco Cabral e Maria Júlia Sandy Cabral. Ainda criança seus pais mudaram-se para Itajubá-MG. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, em 20 de junho de 1942, onde terminou o curso em dezembro de 1949. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, no ano de 1950, onde fez a Profissão Religiosa na C.Ss.R., no dia 2 de fevereiro de 1951. O Seminário Maior foi feito em Tietê-SP. Aí fez a Profissão Perpétua em 2 de fevereiro de 1954. No segundo semestre de 1955, ficou gravemente doente, com colite ulcerosa aguda. Assim mesmo foi Ordenado Diácono dia 30 de outubro de 1955. Esteve internado na Santa Casa, em São Paulo. Em dezembro foi para Itajubá, para junto da família, lutar por sua recuperação. Recuperou-se lentamente, graças principalmente aos cuidados maternos. Foi Ordenado Sacerdote em 28 de outubro de 1956, em Itajubá, por Dom Oscar de Oliveira, Bispo Auxiliar de Pouso Alegre-MG. Começou sua Vida Apostólica, em fins de 1956, como Coadjutor na Paróquia do Jardim Paulistano. De 1957 a 1960 trabalhou como Coadjutor na Paróquia da Penha, em São Paulo. De 1961 a 1963 trabalhou em São João da Boa Vista. De 1964 a 1967 morou no Jardim Paulistano, como Coadjutor da Paróquia. Em 1967 foi nomeado Pároco, aí ficando até 1974. Em 1975 foi transferido para São João da Boa Vista. Foi Superior de 1975 a 1981. De 1983 a 1984 foi Mestre de Noviços. Em 1985 ausentou-se da vida religiosa. Em fevereiro de 1987 voltou, morando no Seminário Santo Afonso. Em abril de 1987 foi transferido para a Basílica. De 1991 a 1996 foi Diretor da Rádio Aparecida. Era psicólogo e pintor. No primeiro dia de 2009 mudou-se para São Paulo, residindo no Convento Redentorista do Jardim Paulistano, junto da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde foi pároco na década de 70. Sentindo fortes dores na perna, foi internado no Hospital Nove de Julho, em São Paulo-SP, na noite do domingo, dia 18 de outubro 2009. Faleceu na manhã de 21 de outubro de 2009. Foi sepultado em Aparecida. Descanse na paz do Senhor! 
(Arquivo Provincial)
Bom dia. Padre Cabral, foi paraninfo de minha formatura em 1972 no Seminário Santa Teresinha, quando era pároco no Jardim Paulistano. Visitei ele algumas vezes no Convento Novo em Aparecida. Na primeira visita ele me mostrou um quadro que mantinha com os formandos de 1972, falou para mim que sempre se lembrava de nós em suas orações. Nas mesmas ocasiões visitei também o Padre Escudeiro, diretor de meu curso em Tietê. Eles gostavam muito das visitas, e sempre era muito dificil encerrar a visita. Sempre tinha mais um "causo!, e mais um, mais um .... Saudades dos dois!! ​Ubaldo
Caro amigo Ubaldo, boa tarde!
A propósito, amanhã vou encaminhar a rememoração do nosso estimado Pe.Escudeiro, que seguiu à outra vida em 22 de outubro de 2007!!! Com todos nossos colegas estaremos vibrando por eles em nossas orações!!!!Um forte abraço! Ierárdi
PADRE CABRAL DE PARAPSICÓLOGO A PINTOR
Padre parapsicólogo, palestrante de Psicologia do Unifae “Psique é alma. Se eu não entender de alma meu sacerdócio é falho. “Essas palavras foram o ponto alto na entrevista que o Pe. João Clímaco Cabral concedeu aos alunos da Agência de Comunicação do Unifae, logo após sua palestra ao Curso de Psicologia, no dia 09 de junho. O padre, que pertence à Congregação Redentorista (CSSR) e residia na cidade de Aparecida do Norte, foi parapsicólogo, escritor e pintor. Durante a palestra, realizada no auditório do Unifae o conferencista, realizou experiências com alunos e conseguiu, inclusive, fazer com que alguns alunos entrassem em hipnose e chegassem a dormir profundamente. “Para dormir a pessoa precisa querer. Se ela tentar reagir, não consegue”, explicou. O parapsicólogo afirma que partiu para o estudo da hipnose para chegar a regressão de idade, a qual afirma ser um sucesso. “Quando a psicologia descobre que o problema está lá em baixo, dentro do útero materno ou na primeira infância, não consegue tirar, porque é limitada. E a parapsicologia, por meio da regressão de idade, consegue." 
Pe. Cabral e São João da Boa Vista 
Quando morou em São João da Boa Vista, em 1985, Cabral já atuava como psicólogo há 12 anos. O padre tinha seu consultório na torre da Basílica, em Aparecida, no 7º andar, e comentava que “a fila de pacientes era muito grande”. Como escritor já lançou cinco livros ligados à Psicologia, que são: 
Família e Psicologia; 
Depressão tem Cura, 
Liberte-se o Quanto Antes; 
Aprenda a Viver Para Ser Feliz; 
Jovem Livre e para Frente
e seu mais recente lançamento: 
Regressão da Idade. 
Durante a palestra, Pe. Cabral foi acompanhado da sensitiva Alda Mathias, com quem trabalhou há quase 15 anos. Alda explicou que todos temos um grau de sensibilidade, uns menos, outros mais, só que nem todo mundo sabe trabalhar com isso.“Tem pessoas que nem sentem e nem percebem essa sensibilidade”, disse. Alda, que também é pintora, veio a São João para acompanhar o padre Cabral na palestra e na exposição de quadros que ocorreu no Clube Palmeiras.
Desde criança a pintura serve ao padre Cabral como terapia. Segundo ele foi um gosto herdado da mãe, que também pintava.

Olá Ierardi! Você esqueceu de dizer que Padre Cabral era também músico. No tempo dele aqui na Penha, o Coral do Santuário atingiu um de seus pontos mais altos. Era composto de alguns músicos instrumentistas e de cantores e cantoras da Congregação Mariana e da Pia União das Filhas de Maria. Abraços! Morelli
Meu amigo e bom colega! Sempre digo aos meus filhos: duas cabeças pensam e rememoram mais do que uma!!!Como é bom receber informações positivas e as mostrar ao nosso meio!!!Obrigado por isso!!!!! Um grande abraço! Ierárdi
O que eu posso falar desse meu colega seminarista de 1949 ?. Convivemos por um ano no Colegião, foi para o noviciado em 1950, convivemos por um ano, suficiente para admirá-lo e tê-lo como exemplo de perseverança, segui sua trajetória, o Escudeiro era de sua turma, não me lembro de outros, talvez o Orlando Furlani que morreu nesse meu primeiro ano de seminário. Alexandre Dumas 
Caro amigo Dumas, lembro que amanhã, dia 22, estaremos rememorando a passagem do Padre Escudeiro que nos deixou em 2007. Ierárdi 

segunda-feira, 20 de outubro de 2025

ELES VIVERAM CONOSCO - Dom Francisco Batistela CSsR

Dom Francisco Batistela CSsR
+20 DE OUTUBRO 2010
Nasceu em Cerquilho SP, a 30.09.1931. Seus pais: João Batistela e Luiza Módolo . É o 8º filho do casal. Teve 3 irmãs que se tornaram Religiosas. Duas já são falecidas. Entrou para o Seminário Santo Afonso, em Aparecida, a 18.01.1943. Terminou o curso em 1950. Fez o Noviciado em Pindamonhangaba, durante o ano de 1951. Aí fez sua Profissão Religiosa na Congregação do Santíssimo Redentor a 02.02.1952. Os estudos de Filosofia e Teologia foram realizados no Seminário Santa Teresinha, em Tietê SP. A Profissão Perpétua aconteceu a 02.02.1955. Foi Ordenado Sacerdote em Tietê a 25.01.1957, por Dom José Carlos de Aguirre, Bispo de Sorocaba. Durante o ano de 1958, fez o Tirocínio Pastoral, na Paróquia de Nossa Senhora da Penha, em São Paulo SP. De janeiro de 1959 a fins de 1964, trabalhou no Santuário e Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida SP. De 1965 a começos de 1970, foi Superior da Comunidade e Pároco em Garça SP. De 1970 a 1972, foi Superior da Comunidade e Reitor do Santuário de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida SP. De 1973 a 1975, foi Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida. De 1976 a 1978, foi Superior da Comunidade e Reitor da Igreja de Santa Cruz, em Araraquara SP. De 1979 a 1981, fez parte da Equipe Missionária, morando em São João da Boa Vista SP. De 1982 a 1984, foi Superior e também missionário na Comunidade Santa Teresinha, em Tietê SP. Em janeiro de 1985, foi nomeado Pároco da Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, em Aparecida e, em 1987, foi também nomeado Superior da Comunidade das Comunicações. A 18 de abril de 1990, o Santo Padre João Paulo II designou-o como Bispo da Diocese de Bom Jesus da Lapa BA. Foi Ordenado Bispo no dia 01.07.1990, na Basílica Nacional de Aparecida, sendo Sagrantes: Dom Geraldo Maria de Morais Penido, Arcebispo de Aparecida; Dom Pedro Fré C.Ss.R, Bispo de Barretos e Dom Juvenal Roriz C.Ss.R, Arcebispo emérito de Juiz de Fora. Tomou posse como Bispo Diocesano de Bom Jesus da Lapa a 29.07.1990. A 28.01.2008, o Papa Bento XVI aceitou sua renúncia ao Bispado de Bom Jesus da Lapa. A partir de então, passou a residir na Comunidade Redentorista Santa Teresinha, em Tietê SP. Estando em Aparecida, nos últimos meses, foi acometido por uma grave pneumonia. Internado no Hospital Frei Galvão, em Guaratinguetá SP, veio a falecer às 17h00 de 20.10.2010. Descanse em Paz! O velório acontece no Santuário de Aparecida. Missa de corpo presente às 16h00, dia 21, na Basílica Nacional, seguindo-se o sepultamento no Cemitério Santa Rita. 
Pe. José Bertanha, C.Ss.R. Secretário Provincial
Estudei por dois anos com o Batistela. No dia da formatura de sua turma, em 1950, o padre Marino fez uma música para os bacharéis,começava assim:
- "Tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis, tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharés ! O primeiro é o Batistela, dele nada vou dizer, não é gente, é só canela, olhe pr`ele quem não crer. 
- Tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis, tralalá, gritemos todos, vivam nossos bacharéis " 
- Flávio Cavalca de Castro, nome que infunde respeito, no desenho, é um colosso, pinta o sete sem defeito " . 
E , assim por diante, homenageamos todos bacharéis, neles incluído o Carlinhos (Dom Carlos). O versinho do Flávio fui eu que cantei. Pena que não guardei o resto da música !Alexandre Dumas Pasin
Meu amigo Dumas, lembrando os tempos, faziam-se muitas brincadeiras salutares em cançonetes e versinhos...veja o que interessante me escalou para recitar, o saudoso Padre Magalhães, quando da visita do núncio apostólico italiano DOM LEONARDO!


LEO in vigore,
NARDUS,in odore,
Si, LEO
Si, NARDUS
LEONARDUS tu eris!
No ensejo, informo que todos os dias publico no meu blog-MOMENTOS OPORTUNOS- as "ORAÇÕES DIÁRIAS" que nos recomenda o Padre Flávio Cavalca! 
https://ierardineto.blogspot.com/

domingo, 19 de outubro de 2025

Homenagem ao Padre Alberto Pasquotto, C.Ss.R.

PADRE ALBERTO PASQUOTTO CSsR
E PEDRO LUIZ DIAS
Vem de Tietê, cidade do interior paulista, o nosso querido Padre Alberto Pasquotto, da tradicional família Pasquotto — exemplo luminoso de fé, serviço e alegria evangelizadora. Juntos com o Padre Pasquotto, celebramos hoje, com profunda gratidão e alegria, a sua vida dedicada à missão redentorista e à formação de tantos jovens. 
Que bênção poder rezar e agradecer pela sua vida consagrada, pela vida sacramental e religiosa, e pelo testemunho que marcou gerações de alunos e formandos. O Padre Alberto não foi apenas um professor: foi um guia espiritual, um formador de consciências, e um semeador do Evangelho que, com simplicidade e humor, despertou em muitos o amor à missão redentorista. 
Em cada ensinamento, havia um gesto de ternura; em cada palavra, um toque de sabedoria. Sua presença entre nós permanece viva — na memória, nas celebrações, e no coração daqueles que tiveram o privilégio de partilhar de sua convivência. 
Hoje, elevamos nossas preces em ação de graças, pedindo a Deus que o abençoe e recompense por todo o bem que fez. Receba, Padre Alberto, o abraço forte e fraterno de toda a comunidade de seus ex-alunos, que o recorda com respeito, alegria e profunda gratidão. 
“O Senhor é fiel em todas as suas palavras e santo em todas as suas obras.” (Salmo 145, 13) 
Em nome de seus ex-alunos receba um forte e virtual abraço.
PEDRO LUIZ DIAS
Parabéns, Padre Alberto, um querido de todos! Poder cumprimentá-lo é uma alegria para nós! Essa alegria contagiante e suas palavras nos encontros fraternos, nos tocam o coração! Obrigada, Padre Alberto, o presente é nosso! Que Deus continue o abençoando e a Mãezinha , trazendo-o debaixo de Seu manto! Que sua alegria continue, assim, como nessa foto com o, também alegre, Pedro Luiz! Grande abraço com o desejo de muita saúde e paz.
PROFESSORA MALI MOURA
Pascotinho, entrou no seminário em 1950. Ele com dez anos e eu com doze, encontramo-nos na fila de compras da vendinha do padre Matos, ele a minha frente, se dirigiu a nosso padre prefeito : Padre Matos, quero comprar uma bicanca, num sotaque italiano de dar inveja. Convivemos por seis anos, não cheguei, ele foi além, um empurrãozinho eu lhe dei, sou participante e conivente de sua trajetória.Alexandre Dumas Pasin de Menezes 
Caro Dumas, quando entrei ao SRSA, 1957, o então Padre Pasquotto estava de saída para batina redentorista e Pindamonhangaba! Assim mesmo, nos últimos tempos o encontrei pessoalmente na sacristia da igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, aqui em São Paulo-SP, Jardim Palistano. Ele sempre participou e ainda participa dos meus blogues! Um abraço!A.Ierárdi
Exemplo de Padre, alegre,entusiasmado, amigo! Convivi com ele no Santo Afonso. Saudades do Secretariado Vocacional! Hoje aniversariante do dia. Parabéns e Felicidades! Abraços!!! João Henrique 

sábado, 18 de outubro de 2025

Há uns poucos dias foi comemorado o Dia dos Professores!

E que Comemoração! 

Quantas mensagens carinhosas , depois de 50 anos!

Animada e estimulada por um ex-seminarista Redentorista, que muito admiro, deixo uma mensagem para agradecer a toda a Congregação.

Ah!

Fui professora no Seminário Santa Teresinha, em Tietê, nos idos  de 1971 a 1977.  Professora de Língua Portuguesa! Muito difícil para muitos.  E é mesmo difícil a compreensão para não se usar “ ponhá, ponhava”, e por aí , tantas outras falas e escritas interessantes.  

Entrevistada pelo saudoso Padre Marcos Mooser, passei a fazer parte do quadro de professores.  

Um desafio imenso , ser professora de 100 ou mais alunos, naquela casa.  Meninos que chegavam com 10 anos ou pouco mais.  Crianças! 

Que maravilha! 

Com que avidez, aqueles meninos queriam aprender! 

Até o “ fundão” não dava um pio.  

Não foi difícil.  

Dia após dia, me vi encantada com aquela Casa, com aqueles Padres, com aqueles meninos.  

Um lugar de paz, ordem, disciplina, cuidado.  

Os meninos…ótimos, cada um na sua simplicidade e verdade.

O Padre Diretor? Hélio de Pessatto Libardi. 

Fui para ensinar? Quanto aprendi! Quanto aprendi!

Com o Padre Libardi, com os outros Padres, com os meninos!

O Padre Afonso, ( que mimo de pessoa) o Padre Roberto Escudeiro, o Padre Frasson, Padre Luiz Carlos ( uma bênção  em nossas vidas) , Padre Cesar ( rezo por ele) ,Padre Afonso Savassa, outros e muitos outros, que por ali passavam e sempre nos deixavam um pouco de suas sabedorias : Padre Lauro, Padre Copete, Padre Figueiredo…

E o Vanin , que estava terminando sua orientação e hoje, o queridíssimo Padre Vanin! ( rezo por ele). 

Voltando aos meninos, que se tornaram “os meus meninos”, “meus aluninhos” (até hoje) , a convivência, não só em sala de aula, mas nas apresentações, nas festividades, nas missas, foi despertando um amor sem igual, para, ainda, estarmos juntos.  

Meninos que foram crescendo, se formando e seguindo para Campinas.  

Aguns se tornaram Padres e alguns outros, até Bispos. Há aqueles que são Filósofos, Teólogos!!!!!! Admiração por todos eles. 

Alguns, voltaram para casa e hoje, formam a grande Congregação Uneser.  

Como sou hoje?

Imensamente agradecida ao Padre Marcos Mooser , que me aceitou.  Aquele jeitão sério me deu taquicardia, mas depois… quanta doçura.  

Quantos ensinamentos!

Imensamente agradecida ao Padre Libardi que me formou espiritualmente, moralmente e, ainda hoje, carrego em meu coração, aquelas palavras evangelizadoras com sorrisos, com formação. Eu tinha só 19 anos. Também querendo ser moldada.  

Quanto aprendi!

Obrigada, Padre Libardi!

Gratidão aos outros Padres, lembrando de cada um, em momentos diversos da vida.  

E aos meninos?

Quanta gratidão!

Como foi boa nossa convivência! 

Se ensinei?  ???

Muito amei, tenho certeza.  

Vi-os crescer, se tornarem homens de bem, homens fortes na fé, corajosos! 

Vi-os formar esta Congregação Uneser e procurar juntar mais e mais ex-alunos, a cada ano, para os encontros festivos com abraços saudosos! 

Como isto me faz feliz! 

Convidada, participo sempre que posso.  E tenho podido. 

Como sou carinhosamente festejada! 

Quantas mensagens amorosas recebi neste último Dia dos Professores! Quantas mensagens de arrancar lágrimas dos olhos!  Pasmem! Até de alguns que não foram meus alunos!!!!

Sou muito grata a todos, todos vocês que são a minha família!

Sou muitíssimo grata à Congregação do Santíssimo Redentor que me acolheu e hoje, sinto-me Redentorista para sempre.  

Que o Padre Marlos , O Provincial, receba o meu agradecimento por um dia ter sido professora no Seminário Santa Teresinha, em Tietê.

Maria de Lourdes Abdalla de Moura 

PEDRO LUIZ DIAS

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. LUIZ DEUSDEDIT DINI ALONSO CSsR

 PE. LUIZ DEUSDEDIT DINI ALONSO CSsR

+18 de OUTUBRO 1990 
Nasceu em Bragança Paulista no dia 6 de novembro de 1912. Entrou em 1925 para o Seminário Santo Afonso. Fez a profissão religiosa a 26 de abril de 1932, tendo feito o noviciado em Pindamonhangaba. Seus estudos superiores tiveram lugar em Cachoeira do Sul-RS, Manoel Ocampo e Villa Allende, na Argentina, e Tietê. Foi ordenado em Tietê, dia 24 de janeiro de 1937. Começou as atividades apostólicas na paróquia da Penha, em São Paulo. Foi missionário, por seis anos mestre de noviços em Pindamonhangaba, trabalhou no atendimento dos romeiros em Aparecida. Era confessor muito procurado, tanto pelo povo como pelos confrades. Em 1967 foi para Araraquara, vindo depois definitivamente para o Seminário São Geraldo. No Potim trabalhou na paróquia do Bom Jesus e no auxílio aos confrades do Santuário, em Aparecida. Já avançado em idade, teve a saúde bastante abalada, mas conservou até o fim o ânimo e o espírito fraterno. Vivia de bem com a vida e alegrava os confrades com seu espírito franco e risonho e com as tiradas inflamadas, mas que não assustavam a ninguém. Sempre fiel aos compromissos religiosos e sacerdotais, foi homem de oração e de piedade. Humilde e perseverante, deixou este mundo no dia 18 de outubro de 1990. (Pe. Víctor Hugo)

quinta-feira, 16 de outubro de 2025

Geraldo Majella: um revolucionário que virou Santo - no silêncio

Há revoluções que não se anunciam em manifestos nem se travam em praças públicas. Elas acontecem dentro da alma. Germinam em pequenos gestos, florescem na humildade e transformam o mundo sem que o mundo perceba. Assim foi a revolução de Geraldo Majella, o santo que viveu e serviu em silêncio, com uma força que atravessou séculos.

As revoluções corporativas nas congregações religiosas também seguiram esse mesmo espírito: discretas, mas profundas. De um século a outro, um novo modo de viver o Evangelho foi se desenhando — com objetivos mais humanistas, fraternos e abertos ao diálogo.

Romperam-se antigos protocolos de hierarquia e surgiram abençoadas metas de compromisso com o futuro, não apenas institucionais, mas, sobretudo, espirituais.

Foi nesse contexto que um grupo de amigos da Congregação do Santíssimo Redentor, ex-alunos e o querido Irmão Viveiros, se reuniu em um encontro simples e fraterno. Mais do que recordar o passado, o encontro serviu para celebrar o presente e reafirmar o valor de uma vocação que continua viva: a vocação de servir, ensinar e redimir pela presença.

No passado, chamava-se “irmão leigo”.

Hoje, fala-se com respeito e gratidão em “irmão religioso” — não mais como quem ocupa um papel secundário, mas como quem assume, com plena consciência e amor, o papel de testemunhar Cristo nas tarefas mais simples e nos gestos mais humanos.

Ser irmão é unir e não dividir, servir e não mandar, amar e não aparecer.

No silêncio de seus dias, Geraldo Majella mostrou que a mais poderosa das revoluções nasce da entrega humilde e silenciosa.Ele não escreveu tratados, não ergueu bandeiras, não comandou multidões. Apenas viveu o Evangelho com radical simplicidade — e por isso transformou gerações.

Epílogo espiritual

“O silêncio de um santo é o grito mais forte do amor.”

Quando o mundo se apressa e as vozes se cruzam em ruído, o coração que serve em silêncio se torna farol.

Foi assim com Geraldo Majella — um revolucionário manso, cuja vida simples abriu caminhos para uma fé mais humana, mais viva, mais redentora.

Que seu exemplo continue a sussurrar aos nossos dias:

-Revoluciona quem ama. Santifica quem serve. Eterniza-se quem silencia.

Por Pedro Luiz Dias –
ex-aluno redentorista

quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Sobre o dia do professor...no SEMINÁRIO SANTO AFONSO-APARECIDA-SP

15 de outubro, o dia do PROFESSOR! 
De repente, como se diz comumente, caiu a ficha e comecei a recordar os meus tempos de seminário... 
Os meus professores.... 
Começando na Pedrinha, em 1957, o Pe.Brandão, o diretor, nos dava aulas de português.....
PADRE BRANDÃO(✝︎)
O Padre Borges lecionava-me aulas de religião....
PADRE BORGES(✝︎)
O Pe.Fernandes , com o sabor gostoso de Joaquim Bentinho de Cornélio Pires, ensinava-me matemática...
PADRE FERNANDES(✝︎) 
E o Pe.Furlani ensinava-me a encarar o trabalho de mangas arregaçadas, com muita persistência.
PADRE FURLANI(✝︎)
Vim para o SRSA de Aparecida....Lá fiquei durante 1958 e 1962... Encontrei uma senhora equipe de mestres.... 
A começar pelas aulas de latim ministradas pelo falecido Pe.Azevedo...
PADRE AZEVEDO(✝︎) 
O português ficava por conta do Pe.José Rodrigues de Souza,hoje o Dom Rodrigues, que "simplesmente" ajudou ao Professor Napoleão Mendes de Almeida a editar a GRAMÁTICA METÓDICA DA LÍNGUA PORTUGUESA, nossa ferramenta de estudos...
PADRE JOSÉ RODRIGUES DE SOUZA(✝︎)
Já a matemática e geografia eram assumidas pelo Pe.Muniz
PADRE MUNIZ (✝︎)
Pe.Cherubini, também falecido, cuidava das aulas de física e química...
PADRE CHERUBINI (✝︎)
As aulas de história geral estavam por responsabilidade do Pe.Carlos Silva, bom ademarista e especialista em Napoleão Bonaparte.
PADRE CARLOS SILVA(✝︎) 
O Pe.Vitor Hugo até na aparência era o professor da língua francesa
PADRE VITOR HUGO(✝︎) 
Pe.Izidro, com base no Yazigi Method me ajudava a aprender a língua inglesa.
PADRE IZIDRO(✝︎)
Ah!As aulas de grego!Era-me mais complicado do que a própria matemática... Mas o Pe.Vieira, hoje falecido, com sua tranquilidade mineira de Jacutinga deixava-me calmo para assimilar as declinações...
PADRE VIEIRA(✝︎)
Pe.Peixoto, o prefeitão (assim eu o via!), com muito discernimento me passava as coisas da botânica...
PADRE PEIXOTO(✝︎) 
Mas o meu sentido musical foi trabalhado nas aulas de Música, na participação no coral e na bandinha com o Pe.Delcio Viesse, que era rigoroso mas conseguiu desenvolver em mim a gosto por essa arte...
PADRE DÉLCIO VIESSE(✝︎)
Havia ainda um padre novinho, lamentavelmente partiu muito cedo daqui, chegou dar algumas matérias, como substituto e era um atleta bom de bola, o Pe.Zômpero.
PADRE ZÔMPERO(✝︎)
Outro padre novinho, hoje no santuário de Aparecida, o Pe.Magalhães ensinou-me o caminho da religião.
PADRE MAGALHÃES(✝︎)
Por outro lado ganhei a nota 10 de um professor que não dava essa nota para ninguém...Ele disse que minha redação era da Escola Realista, refiro-me ao Pe.Damião, professor de literatura...
PADRE DAMIÃO(✝︎)
Lembro-me ainda do Pe.Nery, que foi para Passo Fundo-RS após meu primeiro ano de Aparecida...
PADRE JOSÉ NÉRY(✝︎)
O padre Máttie, bastante discreto estava sempre presente em nossos recreios e jogos...
PADRE MÁTTIE(✝︎)
Lembro também de um de meus diretores, baixinho e sisudo, mas que me fez muito bem, o Pe.Sônego
PADRE SÔNEGO(✝︎)
Foram os meus mestres e orientadores nesses seis anos em que estive no seminário....Nunca vou me esquecer deles, pois ajudaram-me tanto na formação espiritual, como na sólida base que recebi para conquistar  sucesso na minha vida profissional e composição de meu futuro lar.... Obrigado, mestres e professores, padres redentoristas!
Por
ANTÔNIO IERARDI NETO



TAMPINHA


Grandes mestres, alguns também meus. Fazem parte de meu passado, legaram, além da sabedoria, o discernimento, forjaram meu caráter. Tenho-os guardados nas boas lembranças, vou curti-los eternamente. Alexandre Dumas
Amigo, eles não saem da minha mente e, principalmente, do coração! Graças a eles hoje chego a um ocaso feliz e tranquilo... Como foram salutares aqueles tempos! Inesquecíveis! A.Ierardi
Se eu pudesse voltar no tempo, 1960, 20 de janeiro, dia em que entrei para o Seminário, faria tudo de novo. Minha vida foi ótima, muito melhor do que mereceria, graças a tudo que aprendi com meus pais e aos professores do Santo Afonso.Sebastian Baldi 
Parabéns, Ierardi, e obrigado por me fazer lembrar destes homens admiráveis que forjaram nosso caráter. Nossa gratidão a cada um deles.José Carlos Criado
DE:PEDRO LUIZ DIAS