quarta-feira, 31 de agosto de 2016

QUANDO VEM A CHUVA

Pe. Flávio Cavalca de Castro, redentorista
Há pouco tempo ainda, nossa paisagem tinha pouco verde nos morros, e apenas os ipês a alegravam com suas manchas de ouro. Vinha logo à nossa lembrança as palavras do salmo: “Ó Deus, vós sois meu Deus, desde a aurora vos procuro. De vós tem sede minha alma, ânsia por vós minha carne, como terra deserta, seca e sem água.” (Sl 62,2)
Veio a bênção das chuvas, e o mundo mudou, e a terra sorriu colorida de verde. Não, não é sonho, de fato Deus pode fazer a diferença em nossa vida. Pode fazer renascer em nós a esperança, mesmo quando parece que tudo secou. Pode fazer germinar as sementes de nossos sonhos, explodir as flores em frutos.

Podemos cantar com o salmista: “Eu vos bendirei enquanto viver, em vosso nome erguerei minhas mãos. Eu me saciarei como num farto banquete, e com vozes de alegria vos louvará minha boca ... exulto de alegria à sombra de vossas asas.” (Salmo 62)

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