PE. MARINO OTACÍLIO PLENTZ CSsR
+10 de JUNHO 1973
Gaúcho, descendente de alemães, nasceu em Estrela a 17 de junho de 1917. Em 1928 ingressou no Pré- Juvenato de Cachoeira do Sul, continuando, depois, seus estudos em Aparecida. Professou em 1936, e, após os estudos de Filosofia e Teologia feitos em Tietê, foi ordenado em Cachoeira do Sul em 1941. Sui generis em toda a sua maneira de ser e agir, Pe. Marino foi o confrade que todos estimavam, tanto em casa, como fora. De piedade viva, inteligente e estudioso, era, ao mesmo tempo, muito simples, caridoso e esforçado. Incansável, levava muito a sério tudo o que fazia ou devia fazer. Trabalhou quase sempre no setor de educação, como professor, diretor ou conselheiro espiritual. Suas pregações primavam pela simplicidade, sempre reforçadas com histórias e exemplos que ele sabia extrair dos arcanos de uma memória bastante viva. Até 1971, pertenceu à Província de Porto Alegre como Superior e Diretor em Pinheiro Marcado. Veio, depois, para a Província de São Paulo, trabalhando no Seminário São Geraldo, do Potim, e em Aparecida. Sua atividade era constante, na Basílica, nas Capelas de Aparecida, na Rádio, na formação dos Juvenistas ou dos Irmãos.P 1 P Homem do trabalho, foi, como Religioso, um exemplo de observância e de espírito de oração. No dia 7 de junho de 1973 saiu de Kombi para um passeio com alguns Irmãos do segundo noviciado. Perto de Barra Mansa deu-se o desastre que vitimou dois dos Irmãos, ficando o Pe. Marino gravemente ferido. Hospitalizado, por alguns dias ele ainda resistiu, dando provas de extraordinária coragem no sofrimento. Mas não conseguiu sobreviver, e a morte o levou à presença do Pai no dia 10 de junho de 1973. (Pe. Víctor Hugo)
P 1 P Pe. Marino sempre se dedicou à direção teatral e à direção de corais. Em Aparecida, durante a Semana Santa, envolvia toda a cidade na representação da Paixão de Cristo, com centenas de atores.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Muitas vezes eu me confessei com ele. Hoje peço sua intercessão valiosa, pois foi um redentorista tão santo, que às vezes até parecia ser escrupuloso, especialmente na liturgia, no momento da consagração, repetindo várias vezes as palavras em latim = Hoc est corpus meum... (hoc... hoc... hoc. ) Alguém se lembra disso ? João de Deus Rezende Costa
Caro amigo João de Deus, obrigado pela lembrança e comentário! Estou registrando neste nosso blog TÁVOLA REDONDA DOS SEMINÁRIOS e, em todos os anos, neste dia, lembro a todos e especialmente a você. Um abraço! Ierárdi
Lembro-me como se fosse hoje, rezava no altar lateral ao mesmo tempo que a missa acontecia no altar-mor. Na hora da consagração, sua oração proferindo as palavras hoc est corpus meum se sobrepunha à celebração principal, desviava nossa atenção. Outro que tinha igual atitude era o padre Fernandes.Alexandre Dumas
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