terça-feira, 2 de junho de 2020

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. GABRIEL (JOÃO BATISTA) GICK CSsR

PE. GABRIEL (JOÃO BATISTA) GICK CSsR
+2 de JUNHO 1947 
Era da Baviera (Alemanha) e nasceu a 24 de agosto de 1879. Foi ordenado como Padre diocesano, professando depois na C.Ss.R. a 11 de setembro de 1922. Foi vítima da perseguição nazista, pelo que andou fugindo de uma cidade para outra, até chegar à Boêmia, de onde, em trajes seculares, veio para o Brasil, em 1936. Devido talvez à sua idade, não conseguiu aprender bem o português. Mesmo assim, adscrito à casa da Penha, ajudava às vezes no confessionário. Sempre doente, e não podendo quase trabalhar, Pe. Gabriel viveu entre nós como um eremita, dedicando seu tempo à oração e a trabalhos de pintura, à qual era bastante aficionado. Alimentava-se muito mal, devido a uma úlcera (ou câncer) no estômago. Com isso foi perdendo as forças. até que precisou ser operado, no Hospital Santa Catarina. Como não se desconhecia a gravidade do caso, ele ainda escreveu antes da operação: “Bendita e louvada seja para sempre a santíssima vontade de Deus; agora, como já o fiz varias vezes, coloco a minha vida nas mãos de Nossa Senhora”. Realizada a operação, ele ainda viveu alguns dias; mas não resistiu e, a 2 de junho de 1947 iniciou sua vida eterna.
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR
Eu ajudei missa celebrada por ele na basílica velha, ele não suportava o som da sineta. Certa ocasião, um coroinha desavisado se excedeu nas badaladas. Padre Gabriel não teve dúvidas, voltou-se para o instrumento barulhento e aplicou-lhe um tremendo pontapé, jogando-o para fora do altar. Por ser um altar lateral, os poucos romeiros presentes não perceberam o ato. O relato é feito mais no sentido folclórico, de fato, era uma pessoa muito fechada e seu estado doentio era evidente, outros padres recomendaram-nos que o respeitássemos e, nas horas apropriadas, tocássemos levemente a sineta. Alexandre Dumas Pasin

Caro Dumas, uma vez mais agradeço pela informação histórica que nos traz....Por outro lado, os momentos nunca se podem coincidir: O que aconteceu era normal e sem constrangimentos naquela época e essa dureza nos educava com toda certeza....Lembre-se dos momentos do famoso "figo"!!!!! Ierárdi

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