sexta-feira, 5 de junho de 2020

ELES VIVERAM CONOSCO - PE. MAURÍLIO FERNANDES DE CASTRO CSsR

PE. MAURÍLIO FERNANDES DE CASTRO CSsR
+5 DE JUNHO 1995. 
Nasceu o Pe. Fernandes em Orizona - GO, no dia 11 de março de 1920. Eram seus pais: Anardino Fernandes de Castro e Rosenda Rosa de Castro. Entrou para o pré-juvenato de Pindamonhangaba-SP a 17 de janeiro de 1933. Em dezembro de 1933 passou para o Seminário de Santo Afonso, em Aparecida, onde completou o curso em dezembro de 1938. No ano seguinte foi para o noviciado em Pindamonhangaba, fazendo a profissão religiosa na Congregação Redentorista, no dia 02 de fevereiro de 1940. Fez o seminário maior em Tietê-SP. Foi ordenado sacerdote no dia 04 de novembro de 1949. Em 1950, começou sua vida apostólica como professor no Seminário Santo Afonso, em Aparecida. Foi professor também nos seguintes seminários: Pré-Seminário de Pinheiro Marcado - RS, Pré-Seminário da Pedrinha, em Guaratinguetá - SP, Seminário São José, em Goiânia, Seminário Menino Jesus, em Passo Fundo - RS, e terminou sua vida de professor novamente no Seminário São José, em Goiânia - GO. Foi vigário cooperador das paróquias de Campinas, em Goiânia - GO, de Trindade - GO. Trabalhou também na pastoral com os romeiros na Basílica de Aparecida. Logo que foi transferido para Goiás pediu sua adscrição definitiva à Vice-Província de Brasília. Desde começos de 1994 esteve em tratamento, em São Paulo - SP, para cura de um tumor no intestino. Para isso veio várias vezes. Usou também medicina alternativa. Mas infelizmente os tratamentos não deram os resultados esperados. Pe. Fernandes faleceu em Trindade na noite de 05 de junho de 1995. Depois da missa de corpo presente foi sepultado em Trindade, no dia 06 de junho. (Arquivo Provincial)
CERESP
Centro Redentorista de Espiritualidade - Aparecida-SP
Pe.Isac Barreto Lorena C.Ss.R.(In memoriam)
Pe.Vitor Hugo Lapenta CSsR
Pe.Flávio Cavalca de Castro CSsR

MINHA NOTA-Meu professor de matemática no Pré-Seminário da Pedrinha - 1ºAno, em 1957. Competente, calmo, passava muita confiança. Assim, íamos todos bem naquela dolorosa matéria. Hora do recreio, em um canto do páteo interno, uma rodinha de juvenistas em torno dele. Ele os olhava por cima de seus óculos de lentes meio redondas e apenas com o olhar sugeria silêncio. Isso! Silêncio na hora do recreio! De repente, com muita tranquilidade, abria um livro que até então estivera sob seus braços. Ele leria mais um esperado capítulo da obra de Cornélio Pires : AS ESTRAMBÓTICAS AVENTURAS DE JOAQUIM BENTINHO. Lia com tanto interesse que representava ali o próprio QUEIMA-CAMPO! Assim, nos dava um recreio feliz e muito culto! Deus o tenha junto com aquele escritor que ele tanto admirava e nos passava a emoção! Antônio Ierárdi(1957)

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