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A Campanha da fraternidade coloca-me diante de uma palavra de Jesus:
“Dai-lhes vós mesmos de comer” (Mt 14,16).
E não posso disfarçar, nem começar a falar de fome de Deus, de amor, de verdade, de tanta coisa bonita.
Diante de mim está a fome de pão, ou melhor, de arroz, feijão e farinha que oprime milhões de pessoas.
E neste país que dizem ser o celeiro do mundo.
Primeiro passo é ver a realidade, em minha rua, meu bairro, em minha cidade, e olhar depois para o mundo imenso que começa logo ali.
Olhar, ver, e antes de ir embora decidir o que devo e posso fazer.
O ano começou com muitas promessas.
Tenho de descobrir meios para as cobrar, e colaborar para que a pátria seja um pouco melhor para todos, para todos mesmo.
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