No final do ano, somos cercados por luzes, propagandas e pressões de consumo que tentam transformar o Natal em um grande mercado.
Mas, para nós, da Família Leiga-Redentorista, permanece uma pergunta essencial:
É possível separar a verdadeira Natividade de Jesus dessa avalanche consumista que nos acompanha até a festa dos Reis Magos?
A resposta nasce no presépio.
A Natividade é silenciosa, pobre, humilde.
Deus não escolhe o brilho das vitrines, mas a luz de uma manjedoura.
Santo Afonso sempre nos recordou: é no presépio que encontramos o Amor que se faz pequeno para chegar ao nosso coração.
Por isso, somos chamados a resgatar o que importa:
• Colocar o presépio no centro da casa e da convivência.
• Trocar menos presentes e oferecer mais presença.
• Ensinar às crianças e jovens o verdadeiro sentido do Natal.
• Praticar gestos concretos de misericórdia.
• Preparar a Epifania como momento de entregar a Deus nosso “ouro, incenso e mirra”: nosso trabalho, oração e compromisso.
A publicidade passa.
As vitrines se apagam.
Mas a luz de Belém permanece.
Que este tempo nos reencontre com a simplicidade do Menino Deus e com a missão redentorista de levar esperança aos mais pobres e esquecidos.
“A Santa Cruz seja a nossa luz.”
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| PEDRO LUIZ DIAS |


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