sábado, 25 de setembro de 2021

Ir. José Alves de Almeida, CSSR (+) Autobiografia

Irmão José Alves de Almeida CSsR 
*16 de outubro de 1930
+25 de setembro de 2021 

No dia 16 de outubro de 1930, nascia José Alves de Almeida, filho de Floriano Alves de Almeida e de Etelvina Maria da Conceição, nascido no município de Serra Branca, Paraíba. Éramos em quatorze irmãos, oito deles mulheres e seis homens. Onze deles já estão mortos e três vivos. Fui o primeiro a sair de casa com 22 anos para São Paulo. Em São Paulo trabalhei por oito anos. Ganhava dinheiro e mandava para os meus pais que moravam na Paraíba com os meus irmãos, porque éramos pobres e sem recursos. Durante este período de oito anos fiquei sozinho em São Paulo trabalhando de pintor e dormindo na casa dos outros. Com o passar dos anos, meus irmãos vieram também para São Paulo. Nós morávamos todos juntos em Emerindo Matarazzo. Estávamos indo bem no serviço e logo compramos um terreno onde construímos dois cômodos e lá ficamos nós e os outros que vinham para a nossa companhia. Tive a ideia de todos nós mandarmos dinheiro para os pais. E a vida foi assim: todos trabalhavam e mandavam dinheiro para os pais.

Com o passar dos tempos eu saí do serviço. Eu e outra pessoa, nós rezávamos o terço nas vilas, quando terminava, íamos pra casa. Pois eu era da Legião de Maria e da Liga Católica Jesus Maria e José. Foram quatro anos que rezávamos nas casas de São Paulo. Havia um grupo grande comigo dos irmãos que vinham da Paraíba para nossa companhia e reforçou a cada um de nós. Foi muito bom. No sábado, nós tínhamos reunião da Legião de Maria, onde o Padre Lino era o diretor.

Um certo dia eu estava pintando a sede da Legião de Maria, chegou o padre Lino e me convidou para que eu fosse para Aparecida do Norte para ser candidato a irmão redentorista lá no Potim de Aparecida. Disse ao padre Lino que não estava entendendo nada o que era ser irmão redentorista e ele me explicou. Passado uns dias veio o chamado do Espírito Santo que eu devia ir em Aparecida do Norte, conhecer e ver como era isto de irmão redentorista lá no Potim. Disse ao padre Lino que iria lá ver em Aparecida do Norte esse negócio de irmão redentorista lá no Potim.

Mas antes eu falei com o padre Lino e ele disse que era para eu esperar um pouco, que ele tinha que falar com o Superior da outra paróquia que era o padre Lino escrever uma carta de representação para que, quando eu fosse pra lá era para leva-la.

Em 1961 cheguei em Aparecida do Norte no Potim que era em um domingo, onde eu fiquei o domingo todo. Eu gostei muito de lá no Potim. Os padres de lá pensaram que eu tinha ido pra ficar de vez. Então disse para eles que tinha que retornar à Paraíba para conversar com meus pais, pedir as contas do emprego, entregar parte da casa para meus irmãos.

No dia 20 de janeiro estava tudo pronto e resolvido. Cheguei no meu irmão João que era sócio comigo na casa e disse para ele que eu iria para o seminário de Aparecida do Norte e que a casa ficaria para ele, então ele aceitou. Mas os meus irmãos não eram de acordo que eu fosse para o seminário. Então, arrumei as minhas coisas e os meus irmãos nem me viram sair. Saí de madrugada e o emprego que eu tinha o patrão não queria me dar a conta. De tanto eu insistir ele acabou cedendo. Foi uma viagem de duas horas e meia, ficamos o dia todo. Só fui para o Potim no dia 21 de janeiro, na segunda-feira, e eu disse tudo bem com Deus, e daqui para onde Deus mandar.

No Potim, no Seminário São Geraldo, cheguei às nove horas da manhã. O padre Pieroni me deixou livre nesse dia, pois era norma da casa no dia em que um candidato chega, fica descansando.

O dia lá começava às 5:00 horas da manhã, às 12:00 horas era o almoço, tínhamos uma hora de descanso. Cada um tinha que escolher um ofício na casa. Eu escolhi o ofício de alfaiate, e não deu certo. Logo eu fui para a marcenaria e me dei bem com o chefe que era o irmão Luiz e me acostumei com ele, pois éramos fortes e as madeiras pesadas.

Com os anos meus irmãos foram me visitar em Aparecida do Norte.

Fiquei no Seminário São Geraldo dois anos e meio. Certo dia o padre falou que era para eu arrumar as malas, pois eu iria para o noviciado em Pindamonhangaba. Lá o mestre do noviciado era o padre Montanhez. Como eu já trabalhava na marcenaria do Seminário São Geraldo, ele falou que nós íamos fazer uma porteira e fizemos, porque lá tinha vacas de leite e as porteiras estavam estragadas. Me dei bem com o mestre, pois tudo o que ele queria dava certo porque eu era da roça.

No meu noviciado fui chamado pelo padre Geraldo Bonoti para que eu fosse em São Paulo, pois meu irmão João estava à morte. Então eu fui lá em São Paulo. Nós não sabíamos como agir. Andamos o dia todo e não conseguimos encontrar o meu irmão, então eu tive a ideia de ir na firma que meu irmão João trabalhava na Fontoura e o médico já estava o esperando para ele ser medicado e meu irmão não ia na fábrica. Eu levei meu irmão ao médico da fábrica e tudo foi resolvido até ser internado.

Antes de fazer o noviciado, fiz seis meses de postulantado. Pensei onde iria morar, logo saiu a casa de Caraguatatuba. Fui pra lá e trabalhei uma semana em Caraguatatuba.

Em 1961 fui à Paraíba visitar a minha família, chegando lá encontrei meu pai doente e muito mal e não tinha quem cuidasse dele. Eu o levei para o outro estado de Pernambuco, em Caruaru, onde ele foi medicado, mas o médico disse que a doença estava bem adiantada e não preocupasse que ele iria durar uns quinze anos de vida. O médico passou o remédio para ele, consegui achar em Recife, pois lá em Caruaru não tinha. Deixei meu pai em Caruaru e fui para Recife buscar o remédio, voltei no mesmo dia e fui embora para casa, pois tínhamos combinado os dois de ir embora de Caruaru para a Paraíba. Cheguei com os remédios em casa, ele tomou e não resolveu nada, porque a doença estava muito adiantada e logo ele faleceu.

Assim que o médico me disse em Caruaru que a doença estava adiantada eu levei até meu pai o médico de Jesus, e ele fez a sua confissão. Como eu fiquei feliz com isto. Ele está no céu e criou quatorze filhos. Eles souberam criar apesar da seca do Nordeste.

Fui para Aparecida do Norte morar lá um tempo, logo fui convidado para Santo Amaro/SP, para aprender a fazer colchão com o irmão do padre Escudeiro, lá fiquei por dois meses e vinte dias. Voltei para Aparecida do Norte onde montei a fábrica de colchões. A fábrica demorou a acabar e foi até Sacramento/MG e lá foi o fim. Fabriquei mil colchões.

No ano de 1968 nós fomos chamados para ir a Sacramento para pintar o seminário de Santo Afonso, nós fomos em três irmãos e seis candidatos a irmão. Os candidatos a irmãos foram embora para Aparecida do Norte, e ficamos só em três irmãos: o irmão Daniel, irmão Garcia e eu, o irmão José Alves que estou até hoje na Congregação com a graça de Deus e da Virgem Maria.

No ano de 1970 eu fui de férias lá na Paraíba e chegando lá, encontrei minha mãe muito doente e muito mal e sem ninguém para cuidar dela. Eu olhei para ela e disse que ela precisava de um médico e temos que ir logo. Ela me disse que não era preciso ir ao médico pois estava boa, com o falar dela percebi que já estava passando da hora. Naquela época por sermos da roça, era muito difícil encontrar condução, então andei doze quilômetros até a cidade para buscar o carro, para leva-la ao médico e imediatamente ela foi medicada. O médico disse que demorou demais e que todos os órgãos dela estavam inflamados. Ficamos na cidade, na casa de uma conhecida e me veio na cabeça de chamar o padre vigário e ficou tudo como Deus queria. Ficamos na cidade mais um pouco e minha mãe me disse que o que tinha que fazer já foi feito, que eu podia viajar para São Paulo, e então eu fui logo. Logo veio o telegrama que minha mãe havia falecido. Então fui atrás de meu cunhado e da minha irmã que era para eles irem para Paraíba ver como as coisas estavam e tomar conta da casa, pois estava abandonada. Desde 1970 o meu cunhado toma conta da casa até os dias de hoje.

Passado alguns anos tive que retornar à Paraíba com meus dois irmãos Severino e Paulo para buscarmos a nossa irmã mais nova, Leonia, junto com sua filha Maria Aparecida de Souza Almeida que nasceu no dia 21 de julho de 1976, filha de Leonia Alves de Sousa e de Valdemar Alves de Souza, na cidade de Sumé, Paraíba. Aos sete meses de nascida ela e sua mãe foram levadas para São Paulo, porque a Leonia era muito doente e tinha que se tratar. Chegando em São Paulo elas foram viver na casa do meu irmão Severino, e viveram por lá por alguns anos. Pois o meu irmão Severino não estava aguentando, porque a Leonia tinha problema de cabeça, ela tinha que ir para uma clínica. Foi quando eu fui avisado que minha irmã estava dando muito trabalho e não era possível ficar lá em Guarulhos – São Paulo. Foi quando eu fiquei sabendo de uma clínica em Jundiaí e eu a levei pra lá, mas a levei só pra dar trabalho, pois ela não queria ficar longe da família, então a trouxe de volta para a casa do meu irmão Severino. O meu irmão Severino e sua esposa Ester trabalhavam muito e a Leonia e sua filha Maria Aparecida ficavam sozinhas na casa. Um certo dia a Leonia fugiu e fomos encontrar ela num posto de saúde perto de São Bernardo do Campo. Meu irmão Severino queria que arrumasse um lugar para a Leonia e sua filha morarem que na casa dele já não dava mais. Então eu falei com o padre Magalhães tudo o que estava acontecendo em Guarulhos na casa do meu irmão Severino, e o padre Magalhães falou que tinha que ir em Trindade/GO que lá tem uma casa que é a Vila São José Bento Cottolengo falar com a Tereza do Couto ver um lugar para a Leonia e sua filha ficarem. Então fomos para Trindade e arrumamos para minha irmã e sua filha ficarem na Vila São José Bento Cottolengo. Voltamos para São Paulo para buscarmos a Leonia e sua filha Maria Aparecida e chegamos em Trindade altas horas da noite. Logo levaram a Leonia e a Cida para a Vila São José Bento Cottolengo. Eu morava em Sacramento/MG, assim que podia ia visita-las, vinha de Sacramento de dois em dois meses para Trindade, pois minha irmã Leonia e sua filha sentia falta da família. Então pedi para ficar alguns tempos em Trindade, porque elas (mãe e filha) estavam morando na Vila São José Bento Cottolengo, até ver o que ia fazer.

Retornei para Sacramento e com o passar dos tempos elas não estavam mais na Vila São José Bento Cottolengo, a irmã Tereza do Couto tinha alugado uma casa para as duas morarem. Foi então que tive a ideia de vir morar em Trindade. Eu era da Província de São Paulo e passei para a Província de Goiás, em 1978.

Aposentamos a Leonia pela Vila São José Bento Cottolengo que foi muito bom. Quando a Leonia precisava de internar o dinheiro da aposentadoria ajudava bastante, pois ela tinha problema de cabeça.

Foi assim por dez anos, ela (Leonia) faleceu em 1987 em Goiânia, internada na Clínica Bom Jesus. O padre Negri era o vigário e Superior da casa, disse a ele o que havia ocorrido com minha irmã e fomos lá na Clínica Bom Jesus e eu reconheci o corpo, e então avisei aos familiares. Meu irmão Severino veio de São Paulo e esteve no enterro de nossa irmã Leonia, deixando sua filha de menor Maria Aparecida. Eu tive que cuidar dela, coloquei ela na aula de canto no coral Santa Cecília da Basílica Divino Pai Eterno, passei a aposentadoria de sua mãe para ela, e ficou morando na casa de uma família e estudando.

Eu então dei o dinheiro da pensão e do aluguel da casa para a dona Maria, para ajudar nas despesas da casa e eu também no que eu podia ajudar, ajudava, principalmente com mantimentos, pois a família era humilde. Hoje a dona Maria, sua mãe e duas filhas se encontram mortas e na casa da dona Maria eram dez pessoas com a minha sobrinha Maria Aparecida, que fez o curso magistério e casou-se, teve dois filhos Arthur e Flávio. O mais novo, o Flávio, no natal ganhou uma bicicleta onde se machucou, foi eu e minha sobrinha, Maria Aparecida, levar o menino Flávio ao médico, levamos ele em vários médicos, andamos a Goiânia inteira, até no Hospital do Câncer o Hospital Araújo Jorge. Eles fez alguns exames e foi encaminhado para o Hospital das Clínicas e descobriram que ele estava com artrite reumatóide juvenil. Fez o tratamento mais de dez anos e recebeu alta do hospital das Clínicas. Graças a Deus está bem com a família, o outro filho mais velho, Arthur está na faculdade em Trindade/GO, cursando biomedicina.

Com o passar dos anos, o esposo da minha sobrinha sofreu uma tentativa de assalto, levando três tiros na cabeça, no punho e na mão. Pensávamos que não sobreviveria, os médicos não deram nenhuma esperança de vida, mas conseguiu sobreviver. Hoje minha sobrinha cuida dele, pois ficaram algumas sequelas, de não andar e de não falar, está totalmente dependente, precisa dela pra tudo. Minha sobrinha Maria Aparecida também está doente, tem uma doença crônica que é a fibromialgia, toma remédios contínuos por causa dessa doença.

Eu, irmão José Alves, por onde passei fui sempre recebido e compreendido, principalmente nas doenças da vida. Não era sempre que fiquei doente, mas quando fiquei foi pra valer. Agradeço a todos que me ajudaram a noite quando passei mal, foi o padre José Bento e o enfermeiro. Depois quem tomou conta de me levar ao hospital para fazer exames foi o padre Nildo. Hoje graças a Deus e a eles estou bem. Que Deus os pague por tudo. 

Como é o trabalho fora e na vida religiosa.

A vida com minha família foi muito trabalhoso, nós nascemos na roça e papai gostava de trabalhar. Um dia eu estava do lado do meu pai olhando ele trabalhar, ele disse que iria arrumar uma enxada para ajudar ele a capinar, disse que eu era muito pequeno, que tinha só oito anos de idade. Então meu pai me disse que o mato que eu cortar estava pronto.

Na Congregação, sempre fui do trabalho em geral. Quando eu cheguei e vi a chácara da Fazendinha, em Trindade, que estava sem cuidar, disse ao padre Pedron que era o vigário nesse tempo, que eu entendia um pouco da roça. Entoa me disse para eu tomar conta da chácara. A chácara era de dez alqueires e meio, havia nela horta, gado, porcos, galinha e frangos de corte.

As fazendas davam sempre doações para a paróquia, eu ai sempre nelas para buscar as coisas para a casa e para a desobriga que acontecia nas fazendas. Havia muitas doações e nunca nós demos viagens perdidas. O Pai Eterno e o Espírito Santo estavam sempre conosco. Certo dia foi doado um touro lá em Abadia de Goiás e nós fomos buscar. Chegando lá um bruto de um touro pesado, não tinha onde embarcar, então eu disse onde é que vamos fazer se não tem embarcador e nem barranco. Foi aí que tive a ideia de pegar a mão dele e colocar atrás da caminhonete. Então o touro pulou dentro da camionete e com a graça de Deus tudo foi resolvido. Disse que era milagre e o homem respondeu que sim. “Foi um milagre comigo. Eu tinha um câncer, fiz uma promessa de doar o touro para o Pai Eterno e fiquei bom”. O touro era de estima do dono.

O outro milagre do Pai Eterno nas fazendas do outro lado das fazendas nós fomos fazer uma viagem para buscar doações, a camionete atolou e tivemos que descarregar no chão. Mas não saía a camionete. Estava bastante atolada. Falei para o Epaminondas procurar um trator para desatolar a camionete, foi onde conseguiu tira-la, mas o cabo de aço furou o radiador, e só andara com água e viemos assim mesmo. Só que era na base de cem por causa da água. Era longe. Quando nós chegamos em casa, em um vira na praça a barra de direção quebrou e ficamos parados na rua, se fosse como nós vínhamos que era a base de cem, eu não estava contando isso que iria acontecer.

Agora não tem que ir buscar nada nas fazendas, mas tenho saudades dessas coisas, pois demorou muito tempo e eu gostava de me misturar com a natureza, com as coisas de Deus. 

Graças especiais na minha vida

Em 1961 eu entrei na Congregação do Santíssimo Redentor em Aparecida do Norte e fui chamado para o noviciado lá em nossa casa em Pindamonhangaba, e terminando o noviciado de um ano, fui aprovado na Congregação e que estou até hoje.

Eu morava em Aparecida do Norte e aos domingos eu levava a imagem de Nossa Senhora Aparecida da Basílica Igreja Matriz para a Igreja Basílica Nova, porque a Nova estava em construção e levávamos a imagem de Nossa Senhora no colo e o motorista ia dirigindo, e eu com a imagem indo e voltando duas vezes ao dia, até terminar a nova Basílica. Isso foi por muitos anos. Esta é a imagem que completou trezentos anos agora. Agradeço a Nossa Senhora por esta passagem na minha vida.

Aqui em Goiás foi encontrado perto da nossa casa e pelos lavradores que capinavam a imagem do medalhão do Pai Eterno que, sem saber, cortaram a frente da imagem e levaram para Pirenópolis para arrumarem. Ao invés de arrumarem foi feito uma imagem de madeira e colocada no lugar do medalhão, e o medalhão ficou com o povo em Pirenopólis sem dar notícias. Depois de cem anos os parentes daqueles que arrumaram a imagem entregaram o medalhão ao padre que estava na paróquia. As escolas pediram o medalhão para visitar as escolas, e eu fui com o padre dirigindo, eu levando o medalhão nas mãos para as escolas. Tive muito prazer em levar o medalhão, porque tem gente que nem sabe como é o medalhão e eu o carreguei nas minhas mãos, para não sumir ele foi guardado e espera o término da Nova Basílica.

José Alves de Almeida

Trindade, 7 de janeiro de 2018. 

Peregrinação a Sacramento/MG

Juvêncio Bisinoto tinha uma filha que foi desenganada pelos médicos. Eles moravam em uma fazenda perto de Sacramento. Ele fez uma promessa ao Divino Pai Eterno de fazer a caminhada a pé para Trindade. A graça da cura foi alcançada. A caminhada durou dez dias. Ao chegar em Trindade, ele pediu ao padre Ângelo a visita da imagem em Sacramento. Por seis anos levaram a imagem o Pe. Angelo, depois o Pe. Paim e o Pe. Aquino. Aí eles não puderam ir mais. Aí o Pe. Vicente André perguntou se eu não poderia ir. Isso foi em 2000. Eu pensei que era só levar a imagem e entregar ao vigário de lá, mas não. Cheguei lá e encontrei uma lista de lugares para visitar com a imagem, e uma equipe pronta para me acompanhar. Nas fazendas, onde acontece a missa e o almoço, reúne quase 10 mil pessoas. Desde então, eu faço esta peregrinação, e nos últimos anos tenho levado um padre comigo, para as celebrações, confissões e visitas aos doentes.

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