domingo, 27 de abril de 2014

Vídeo raro do Papa João XXIII explicando a função do Papa

Vídeo raro do Papa João XXIII, com tradução e legenda feita pela Pascom Lapa, explicando a função do Papa, O Beato Papa João XXIII, OFS, nascido Angelo Giuseppe Roncalli (Sotto Il Monte, 25 de Novembro de 1881 — Vaticano, 3 de Junho de 1963) foi Papa de 28 de outubro de 1958 até à data da sua morte. Pertencia à Ordem Franciscana Secular (OFS) e escolheu como lema papal: Obediência e Paz. Sendo um sacerdote católico desde 1904, ele iniciou a sua vida sacerdotal em Itália, onde foi secretário particular do bispo de Bérgamo D. Giacomo Radini-Tedeschi (1905-1914), professor do Seminário de Bérgamo e estudioso da vida e obra de São Carlos Borromeu, capelão militar do Exército italiano durante a Primeira Guerra Mundial e presidente italiano do "Conselho das Obras Pontifícias para a Propagação da Fé" (1921-1925). Em 1925, sendo já um arcebispo-titular, iniciou-se a sua longa carreira diplomática, onde o levou à Bulgária como visitador apostólico (1925-1935), à Grécia e Turquia como delegado apostólico (1935-1944) e à França como núncio apostólico (1944-1953). Em todos estes países, ele destacou-se pela sua enorme capacidade conciliadora, pela sua maneira simples e sincera de diálogo, pelo seu empenho ecuménico e pela sua bondade corajosa em salvar judeus durante a Segunda Guerra Mundial. Em 1953, foi nomeado cardeal e Patriarca de Veneza. Foi eleito Papa no dia 28 de Outubro de 1958. Considerado inicialmente um Papa de transição, depois do longo pontificado de Pio XII, ele convocou, para surpresa de muitos, o Concílio Vaticano II, que visava à renovação da Igreja e à formulação de uma nova forma de explicar pastoralmente a doutrina católica ao mundo moderno. No seu curto pontificado de cinco anos escreveu oito encíclicas, sendo as principais a Mater et Magistra (Mãe e Mestra) e a Pacem in Terris (Paz na Terra). Devido à sua bondade, simpatia, sorriso, jovialidade e simplicidade, João XXIII era aclamado e elogiado mundialmente como o "Papa bom" ou o "Papa da bondade".Mas, mesmo assim, vários grupos minoritários de católicos tradicionalistas acusavam-no de ser maçom, radical esquerdista e herege modernista por ter convocado o Concílio Vaticano II e promovido a liberdade religiosa e o ecumenismo.Ele foi declarado Beato pelo Papa João Paulo II no dia 3 de Setembro de 2000. É considerado o patrono dos delegados pontifícios e a sua festa litúrgica é celebrada no dia 11 de Outubro.

Obrigado, Ierárdi, pelo vídeo de São João XXIII. Uma preciosidade. Conto um fato do tempo do seminário: Em 1958, no dia em que foi anunciada a morte de Pio XII, papai estava me visitando em Aparecida. Admirador de Pio XII, principalmente naqueles tempos em que se dava um valor quase divino a tudo o que o papa falava, naqueles tempos do "Roma locuta, causa finita!", lembro-me que papai comentou qualquer coisa assim: Nossa, o que será da Igreja agora? Quem vai substituir um papa como Pio XII? Pois é. Mas a Igreja é de Jesus Cristo, a Igreja, malgrado nossos pecados, nossa fraqueza e infidelidade, é conduzida pelo Espírito Santo. Tanto que nos deu essa figura ímpar do "papa buono", do papa tido pelos escalões conservadores da Cúria Romana como o "papa bonachão", mas que a todos cativava com sua simplicidade e sorriso, e que foi, quando morreu em pleno concílio em andamento, aclamado santo por muitos padres conciliares. E o Espírito Santo não parou aí: nos manda, em seguida, Paulo VI, sábio e santo homem, que dirigiu a nau de Pedro por mares revoltos em tempos muito difíceis. Tenho quase certeza de que será ainda papa Francisco quem o canonizará. Logo depois, vem João Paulo I, o papa sorriso, raio de luz no céu da Igreja que, mesmo na brevidade de seus dias como chefe da Igreja, deixou um rastro luminoso que ainda é guia para quantos viveram no seu tempo e ainda se lembram de sua figura. Segue-o João Paulo II, a quem eu chamaria de "iconoclasta" dos ídolos do modernismo, o comunismo em primeiro lugar. O papa da família! Bento XVI é o homem da fé inquebrantável, de humildade tanta capaz de fazê-lo reconhecer-se já impotente para continuar levando a tão pesada cruz do pontificado. Sua renúncia provoca o surgimento deste que já foi chamado de João XXIII redivivo. Vindo "do fim do mundo", traz um mundo de esperança para a nossa Igreja, abre suas portas a todos com a transparência daquele que não tem medo de revelar as próprias mazelas porque as sabe na misericórdia infinita do Pai do céu. Diante de tudo isso, sempre me questiono: Que grandes privilegiados somos nós por vivermos tempos ao mesmo tempo tão sombrios e escuros, mas tão cheios de luz e esperança. Que responsabilidade temos perante a História! Páscoa sempre! A. Bicarato.(+) 
Segue o belo depoimento de nosso amigo e colega Bicarato, nós, daquelas eras dos anos 50, presenciamos, pelo menos, a existência de 6 papas. E agora estamos convivendo com a canonização de santos que, de alguma forma, estiveram mais próximos. Essa é a oportunidade que todos temos de reforçar a crença e esperança pelo exemplo de vida dessas pessoas, cuja existência foi tão contemporânea. E que todo o prelado e clero, pela prerrogativa do magistério, possam trazer cada vez mais à luz os modelos da verdadeira santidade. Ierárdi

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