Os hebdomadários, seminaristas indicados a conduzir orações nos vários segmentos de nosso dia a dia no seminário. Esta função durava uma semana, hebdoma, semana em grego. Aconteceu, certa feita, em nossas orações que precediam a dormida, o hebdomadário tossiu, falhou, tentou retornar, caiu em um riso inesperado, virou risada geral. Padre Ribolla censurou tal comportamento e nomeou outro seminarista para conduzir aquela oração. Mal começou, o novo escolhido titubeou, gaguejou e provocou nova risada geral. Padre Ribolla, indignado, tomou para si a iniciativa de conduzir aquele rito necessário ao nosso descanso usual. Recomeçou a oração, tossiu, pigarreou, tentou continuar, caiu em gargalhadas. Foi uma noite pandêga, digna de ser rememorada já passados 67 anos.Alexandre Dumas
Que memória, que bela lembrança! Caro Dumas, como agradeço pelos seus textos que nos levam aos tempos de SRSA. Hebdomadários....não me recordava disso e era normal e constante nos nossos tempos.... Obrigado, colega e amigo! Ierárdi
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