Em 1970, Pe. Carlos da Silva é nomeado Diretor Geral do SRSA.
Pe. Negri continua como Diretor Auxiliar.
Nos fins de 1970, o governo provincial resolve exigir o noviciado
para os seminaristas filósofos que tinham feito os “compromissos
religiosos”.
Entre outros assuntos, foram muito discutidos neste
fim de ano o lugar do noviciado e o mestre dos noviços. Do “empurra
empurra”, este “serve não serve”, aquele não quer, a “batata quente”
cai nas mãos do Pe. Negri.
Ele é nomeado Mestre dos noviços.
O
lugar escolhido é o SRSA, na clausura reservada aos padres.
Pe. Negri
põe condições:
1ª) Padres para a formação, especialmente o Pe. Víctor
Hugo Silveira Lapenta;
2ª) Trabalhos apostólicos no fim de semana
na Pedrinha (tarde de sábado e Domingo até a noite);
3ª) Disciplina
mais de acordo com os tempos do pós-Vaticano II e a situação de
concluíntes da filosofia, dos noviços.
Eles são 9.
Vêm nervosos, cansados por causa dos estudos e do
“jogo de empurra”. Aos poucos, porém, vão se acalmando.
Durante o
noviciado saem três.
Seis fazem a profissão religiosa em janeiro de
1971:
1) Maurício Brandolise.
2) Dionísio Zanumer.
3) Luiz Escudeler.
4) Vanir Ramos Barbosa.
5) Antônio Biason Gomes.
6) Francisco
Machado Salgado.
Em dezembro de l971, o Pe. José Rodrigues de Souza veio
conversar comigo para me convidar para ir para Goiás.
Parto para Goiânia. Quando acordo, já em Goiás, vejo uma placa
na BR 153: “Aparecida de Goiânia”. Tenho um sobressalto. Deixei
Aparecida cheio de saudades e chego novamente a Aparecida. Ela
me acompanha. É o manto da mãe que não me deixa.
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