Neste ano de 64, deixei de usar a batina redentorista, com licença do Pe. José Ribolla, provincial. Tentei usar o clergimann. Entretanto, não gostei desse hábito, pouco familiar aos brasileiros. Fiquei a paisana mesmo até hoje. Foi um alívio! Como era difícil entrar para o ônibus “embatinado”.Os passageiros levavam um susto. Dificilmente alguém vinha sentar-se ao meu lado, a não ser quando era conhecido ou congregado mariano, ou membro de alguma associação religiosa. De vez em quando, ouvia alguém sussurrar: “Urubu”. Isso não significa que o padre não tivesse credibilidade.Mas, que havia medo de padre, havia!
Em 1964 já começamos umas mudanças interessantes e cheias de
novidades para os juvenistas no campo da liturgia, devido ao final do Concílio Vaticano II. Em setembro de 64, começamos a Missa dialogada em latim. Depois, em outubro estreamos a Missa dialogada em português, voltada para o povo. Foram introduzidas de vez em quando paraliturgias no lugar da reza à noite.
Pe. Carlos da Silva, chanceler da Arquidiocese e professor no Seminário Santo Afonso, funda, no Seminário e com o apoio do Pe.
Diretor e da conferência dos professores, o Cineclube, a 04/10/64.
Ele introduz o costume de exibir vários e bons filmes para os seminaristas.
A 07/11/64 acontecem os Jogos Olímpicos organizados pelos padres Luís Ítalo Zômpero e Marcos Mooser, em homenagem ao Pe. Diretor, Pe. Oscar Brandão.
Na liturgia aparece o termo: “Missa explicada”.
De fez em quando, já se permite algum programa de TV. Na Pedrinha, nós não temos ainda televisão.
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