Quando comecei como Diretor no Pré-SRSA e durante os anos posteriores, em todos os cargos nos quais fui investido, sempre tive
presente minhas limitações e minha inteligência mediana. Mas minha fé esteve sempre ancorada em Deus, em Jesus Cristo, o Santíssimo Redentor, no Espírito Santo, em Maria nossa Mãe. Por temperamento sempre fui otimista. Recebi excelente saúde dos meus pais. Sem dúvida, as preocupações com os cargos apressaram as safenas e troca de válvulas duas vezes. Entretanto, acima de tudo, agora quando escrevo esta crônica, devo dizer com Maria: “Minha alma engrandece o Senhor e meu espírito se alegra em Deus, meu salvador”.
Durante os anos de 62 a 64 estava ainda em pleno vigor o regulamento do SRSA, da Vice-Província germano-brasileira.
Usávamos muitas práticas devocionais do Manual do Juvenista, editado pelas Escolas Profissionais Salesianas em 1935, em São Paulo-SP. Então eu sabia que devia me guiar pelas normas do regulamento, pelas tradições de muitos anos, pelos conselhos de meus colegas formadores, do governo provincial, pelo recebido já dos meus pais, da minha família, mas acima de tudo pela luz do Espírito Santo.
O superior vice-provincial, Pe. José Francisco Wand, a 26-04-35, ao preparar o livrinho do regulamento, escrevia: “Este regulamento é o fruto da experiência de quase 40 anos no Brasil acrescida ao que a prudência ditaram aos juvenistas de outras províncias: Regras que já nos deram um bom punhado de valorosos missionários, cujo número esperamos que vá em progresso ascendente para o bem da religião na terra de Santa Cruz.”
Então, mãos à obra! Logo após o Natal fui para o SRSA para ficar perto do Pe. Oscar Brandão, diretor do SRSA. Queria aprender com
sua experiência, antes de ir para a Pedrinha.
A sete de janeiro de 1962 tivemos uma reunião, Pe. Humberto Rafael Pieroni, Pe. Amador Leardini, prefeito dos estudantes e eu. A
finalidade desse encontro foi convencer o Pe. Amador Leardini que
deixasse um grupo de estudantes redentoristas na Pedrinha para ajudar na reforma e melhoria do rego que durante muito tempo levou água para a usina elétrica e a piscina.
A 26/01/62, finalmente, num caminhão repleto de seminaristas, fomos definitivamente para a Pedrinha. A turma dos médios, que muito ajudara também no término do novo rego, voltou para Aparecida.
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