Todos os anos, eles eram cerca de 90 a 95 jovens. Como média.
Saía e entrava gente durante todo o ano escolar. O Pré-Seminário
servia, então, também muitas vezes como “Estágio Vocacional”. Eu
recebia, lá, na Pedrinha, por força das circunstâncias, meninos de 10
anos apenas e muitíssimos de 11 a 12 anos de idade. Chegavam para
fazer a Admissão ou a 1ª Série Ginasial. Eram rapazes e meninos
generosos, corajosos, sinceros. Pequenos. Sem grandes preocupações.
Sem medo e sem enxergar perigo em nada. Era sempre uma turma
irrequieta, sangue novo, que nós cercávamos de todo cuidado e carinho.
Eram como filhos “nossos”, meus e dos meus auxiliares, que enchiam
nosso dia e nossa noite.
Os estudos dos seminaristas, tanto em Aparecida, como na
Pedrinha, eram feitos dentro do próprio prédio do Seminário. Eram
os próprios sacerdotes e os não-sacerdotes redentoristas que gastavam
suas vidas dando aulas de Latim, de Português, de Geografia, de
Matemática, de Caligrafia, de Formação Religiosa etc.
E como foram bonitos e gostosos, aqueles anos de nossa vida e de
nosso querido Pré-Seminário! O ar da Pedrinha era o ar puro dos
campos, das matas. O prédio estava cercado por árvores, com
passarinhos gorjeando por toda a parte, com as seriemas cantando
bem pertinho da gente.
Nosso Pré-Seminário da Pedrinha procurava ser uma casa de
estudos, de oração, de convivência humana, de formação de jovens
“para ser padre”. Era mais do que explícito. E, todos os dias,
juntamente com meus auxiliares, eu procurava incutir e gravar no
coração dos seminaristas o ideal que a gente sonhava e que a gente
queria alcançar: “Ser padre, missionário, redentorista, santo”.
SEGUE AMANHÃ
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